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LICENCIATURA | CIÊNCIAS DO DESPORTO

2ºANO | 1º SEMESTRE | ANO LETIVO 2021-2022

UNIDADE CURRICULAR

CINEANTROPOMETRIA
RELATÓRIO DAS AULAS DE PRÁTICA LABORATORIAL

DOCENTE: Prof. Doutor Armando Raimundo e prof. Paulo Pereira

Margarida Simplício | 49268

Rúben Pinto | 48046

Alexandre Martinho | 49298

Tomás Brites | 49307

ÉVORA, 2021
Índice

1. Introdução ........................................................................................................ 2

2. Resultados ....................................................................................................... 3

2.1. Médias comparativas dos sexos ............................................................... 3

2.2. Calculo do IMC ........................................................................................ 4

3. Discussão ........................................................................................................ 5

3.1. Dados comparativos antropométricos entre nadadores .............................. 5

3.2. Dados comparativos antropométricos entre alunas universitárias ............. 6

4. Conclusão ........................................................................................................ 7

5. Referências bibliográficas ................................................................................ 8

Índice de Tabelas

Tabela 1. Dados antropométricos dos alunos ............................................................... 3

Tabela 2. Médias comparativas dos sexos ................................................................... 3

Tabela 3. IMC dos alunos ............................................................................................ 4

Tabela 4. Dados antropométricos de diversos nadadores em diferentes regiões ........ 5

Tabela 5. Média dos dados antropométricos alunas universitárias do Brasil ................ 6

Tabela 6. Média da alunas inerentes ao estudo ........................................................... 6

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1. Introdução

Este relatório surgiu no âmbito da unidade curricular Cineantropometria,

lecionada no 2º ano do curso de Ciências do Desporto da Universidade de Évora,

foi-nos proposto pelos docentes Armando Raimundo e Paulo Pereira, onde foi

proposto analisar os dados antropométricos – Peso; Altura; Envergadura; IMC e

Altura Sentado - dos discentes, em comparação com outros estudos realizados

dentro do mesmo estudo.

Para a realização deste trabalho propusemo-nos a uma recolha de dados

de três rapazes e duas raparigas da turma, de forma a realizar uma análise

precisa e mais detalhada, de seguida fizemos uma pesquisa sobre artigos que

abordassem os mesmos parâmetros. Com o intuito de observarmos as

diferenças e semelhanças que ocorrem em outros países e em diferentes idades.

Em suma, fizemos uma conclusão relativamente aos dados

recolhidos/comparados e podemos chegar a algumas conclusões.

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2. Resultados

Aluno Peso Altura Altura sentado


Envergadura
Rúben Pinto
72 Kg 1.77 cm 90 cm
25 anos 174.6 cm
Alexandre
Martinho 60.3 kg 1.74 cm 94.4 cm
167.4 cm
19 anos
Tomás Brites
72.3 kg 1.77 cm 91.2
20 anos 172.5 cm
Margarida
Simplício 50.2 kg 1.55 cm 82.5 cm
154.1 cm
19 anos
Madalena
Jerónimo 42 kg 152.4 cm 81.7 cm
145.3 cm
19 anos
Tabela 1. Dados antropométricos aos alunos

2.1. Médias comparativas dos sexos

Aluno Peso Altura Altura sentado Envergadura


Idade
Rúben Pinto
Alexandre 171.5 cm
68.2 kg 1.76 cm 91.8 cm 21.3 anos
Martinho
Tomás Brites
Margarida
Simplício
46.1 kg 153.7 cm 82.1 cm 149.7 cm 19 anos
Madalena
Jerónimo

Tabela 2. Médias comparativas dos sexos

Após a obtenção dos resultados e a análise dos mesmos é visível uma maior
ascendência dos valores antropométricos do sexo masculino. O equilíbrio entre os
valores dos indivíduos com o mesmo sexo é notório, existindo ligeiras variações em
alguns parâmetros, mas dentro dos valores normais para as composições físicas e
corporais dos alunos.

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2.2. Calculo do IMC

O índice de massa corporal (IMC) ou índice de massa corpórea é calculado dividindo


o peso (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Este é o índice recomendado
pela Organização Mundial da Saúde para avaliar o estado nutricional do indivíduo.

Aluno Peso Altura


IMC Peso Ideal

23 kg/m2
Rúben Pinto 72 Kg 1.77 cm 57,96 Kg - 78,32 Kg
(normal)

19.92 kg/m2
Alexandre Martinho 60.3 kg 1.74 cm
(normal) 56,01 Kg - 75,69 Kg

23.1 kg/m2.
Tomás Brites 72.3 kg 1.77 cm 57,96 Kg - 78,32 Kg
(normal)

20.89 kg/m2
Margarida Simplício 50.2 kg 1.55 cm
(normal) 44,45 Kg - 60,06 Kg

15.37 kg/m2
Madalena Jerónimo 46.1 kg 153.7 cm
(normal) 44,45 Kg - 60,06 Kg

Tabela 3. IMC dos alunos

No calculo do IMC nota-se os valores dentro dos padrões normais dos indivíduos quando
relacionamos a idade, altura e peso dos mesmos. Todos dentro do seu peso ideal consoante a
suas características o que equivale num IMC equilibrado e saudável para os atributos físicos e
corporais de cada um.

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3. Discussão

3.1. Dados comparativos antropométricos entre nadadores

De acordo com Fernandes, R., Barbosa, T., & Vilas-Boas, J. (2002), o estudo sobre os
fatores cineantropométricos na modalidade de natação pura, retira-se a enorme aposta na
juventude e nas características ideais para atletas da modalidade. Para estes investigadores
os fatores cineantropométricos têm, unanimemente, um papel de inegável importância no
complexo conjunto de fatores influenciadores do rendimento desportivo. No plano
internacional a aposta recai para atletas já acima dos 21 anos de idade, com as
características corporais já desenvolvidas. A nível europeu destaca-se a aposta em idades
mais novas, desenvolvendo as suas capacidades motoras de forma a que o atleta consiga
atingir um patamar competitivo alto. Fora da europa os números são semelhantes, notando
um padrão de desenvolvimento dos atletas desde a sua tenra idade, sendo a media total de
17.5 anos de idade. Sendo curioso cada região ter uma composição própria e ideal.

Relacionando com os dados obtidos pelos próprios alunos do sexo masculino, nota-
se, características ótimas para a prática da modalidade, idade, altura e peso nos número
ideais para atletas de alta competição. As medidas antropométricas são muito semelhantes,
confirmando assim, medidas adequadas para a pratica ao mais alto nível da natação pura.

Nivel desportivo Idade (anos) Peso (kg) Altura (cm)

Universitário 20.6 78.9 182.9


Internacional 21.8 79.1 182.3
Junior Olimpico 17.3 72.7 180.7
Olimpico 18.4 70 179.3
Inglaterra 15.7 62.8 173.6
Brasil 18.6 71.7 178.3
EUA 19.5 77.3 183.6
Venezuela 17.2 68 175.6
Portugal 15.2 57.6 168.2
China 18.9 71.4 178.2
Cuba 12.5 40.7 149.1
Austrália 16.8 66.2 177.8
França 15 66 176.9

Média 17.5 anos 67.8 kg 175.6 cm

Tabela 4. Dados antropométricos de diversos nadadores em diferentes regiões

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3.2. Dados comparativos antropométricos entre alunas universitárias

A amostra do estudo foi composta por 20 universitárias brasileiras, de uma


universidade Santa Cruz, Brasil. Mostrando a médias de idades, peso corporal e IMC
de todas as alunas presentes no estudo

Peso Corporal
Idade (anos) IMC (kg/m²)
Média (kg)
21,95 ± 1,85 76,88 ± 9,24 30,05 ± 3,28
Tabela 5. Média dos dados antropométricos alunas universitárias do Brasil

Peso
Idade (anos) IMC (kg/m²)
Média Corporal (kg)
19 48,15 18,13
Tabela 6. Média das alunas inerentes aos estudo

Comparando o nosso estudo com o de Duarte A., 2018, observamos que a média
de idade sexo feminino é inferior ao das universitárias brasileiras de Santa Cruz, pois
assistimos também, a uma grande diferença a nível de peso corporal. Nota-se que a
média de idade dos elementos do sexo feminino que compõem o estudo é de 19 anos
e da universitárias brasileira quase de 22 anos. A

No que diz respeito a classificação do IMC, comparando os nossos valores com os


valores das 20 universitárias brasileiras podemos concluir que é visível uma
discrepância entre os do IMC devendo-se ao facto de a diferença de idades e peso ser
um acentuada.

Conclui-se que derivado da pouca amostra por parte as alunas do sexo feminino
(duas) do estudo em causa e que comparando com as vinte alunas do sexo feminino
brasileiras, os valores não são rigorosos, pois a falta de equilíbrio nos parâmetros é
notória, por isso a dificuldade de ter números e valores finais concretos de ambas as
médias. Contudo e com os valores apresentados é possível ter uma ideia pequena, mas
clara, das medições e aspetos relacionados com o IMC de todas as alunas da
Universidade de Santa Cruz no Brasil comparativamente às discentes deste estudo,
pois os valores e diferenças foram deveras interessantes e mostram algumas diferenças
de desenvolvimento corporal de região para região.

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4. Conclusão

É cada vez mais essencial o estudo da Cineantropometria no desporto e fora


dele, ter a ideia dos valores e medidas de cada um, pode significar para um atleta
um melhor conhecimento do seu corpo, adaptando o treino às suas características
coporais, como para um individuo sedentário um maior controlo do seu nível de IMC,
ajudando-o a perceber e a melhorar a sua composição corporal, mas mais
importante a monotorização da sua saúde.

Comparando os valores recolhidos no nosso trabalho com os valores de outros


estudos concluímos que no caso do sexo feminino existe uma diferença acentuada
dos valores do IMC e peso corporal, esta diferença deve-se ao facto das idades ser
maior (media de 19 anos das raparigas do estudo em causa e 22 anos das raparigas
da Universidade de Santa Cruz, Brasil).

Nos indivíduos do sexo masculino as discrepâncias foram menores visto a


aproximação dos valores e medidas corporais sendo, mesmo assim, nadadores
mais jovens. Os valores de cada região variam consoante os seus ideais corporais,
pois as adaptações técnicas são minuciosas e precisas para o desenvolvimento,
neste caso, da natação pura para os atletas do sexo masculino.

Em suma, as medidas podem variar conforme a atividade física praticada e também


conforme a idade de cada individuo, mas acima de tudo a noção que cada um tem
as suas características, podendo ou não, serem ainda desenvolvidas no decorrer
no tempo, possibilitando assim à Cineantropometria desmistificar certos parâmetros
fundamentais das estruturas e desenvolvimentos no âmbito físico e corporal do ser
humano.

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5. Referências bibliográficas

Duarte, A. (2018). Avaliação antropométrica e do comportamento alimentar de jovens


universitárias (Bachelor's thesis/, Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

Fernandes, R., Barbosa, T., & Vilas-Boas, J. (2002). Fatores cineantropométricos


determinantes em natação pura desportiva.

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