Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nutrição e Dietética
Sumário
1. ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC)................................................................................. 3
2. METROPOLITAN LIFE................................................................................................................ 7
3. FÓRMULA DE LORENTZ........................................................................................................... 9
5. DETERMINAÇÃO DO GET........................................................................................................ 14
6. EQUAÇÕES DE PREDIÇÃo....................................................................................................... 18
PESO
Peso Teórico: definido como aquele peso adequado a um indivíduo em função de
critérios como altura, sexo, idade e biotipo.
Peso Atual: o indivíduo deverá posicionar-se em pé, no centro da balança, descalço
com roupas leves. Peso que o indivíduo apresenta no momento.
Peso Usual: é utilizado como referência na avaliação das mudanças recentes de peso e
em casos de impossibilidade de se medir o peso atual. É o peso habitual do indivíduo.
O peso corporal representa a soma da massa de tecidos (gordura, proteínas e os-
sos) e de água.
O peso também pode ser estimado a partir de dados da circunferência da pantur-
rilha, altura do joelho, circunferência do braço e outros.
A avaliação do peso corporal pode ser feita com base no IMC.
1.1 Adultos
IMC = Peso (kg)
Altura (m)2
3
Manual de Estágio
EXEMPLO:
Um indivíduo de 30 anos apresenta altura de 1,68 m e peso 68 kg. Calcule e classifique
o IMC.
IMC = Peso (kg) Logo: 68 kg = 68 kg = 24,09 kg/m2
Altura ² (m) (1,68 x 1,68) 2,8224
Classificação = Eutrófico
4
Serviço Social
Desnutrição < 22
Eutrofia 22 – 27
Obesidade > 27
Cálculo do IMC e dos pesos teóricos, baseado no IMC proposto pela WHO, 2000.
5
Manual de Estágio
Com o IMC é possível calcular a faixa de variação de peso considerada normal para
um indivíduo.
Peso teórico (mínimo, médio e máximo): peso que cada indivíduo pode ter dentro da
classificação de normalidade (eutrofia).
6
Serviço Social
2. METROPOLITAN LIFE
7
Manual de Estágio
HOMEM MULHER
Alt. (cm) Peq. Méd. Gran. Alt. (cm) Peq. Méd. Gran.
8
Serviço Social
3. FÓRMULA DE LORENTZ
EXEMPLO:
Uma mulher com 1,70 m de altura e circunferência de 14 cm para o pulso do braço não
dominante:
9
Manual de Estágio
10
Serviço Social
11
Manual de Estágio
Então, para calcular o valor energético total (VET) segundo FAO/OMS, 2004, deve-se
calcular primeiro a TMB e multiplicar pelo valor de FAF.
12
Serviço Social
4.3.3 SBAN
Tabela 6: Equações para Cálculo de GEB, segundo SBAN (1990):
P= Kg / Altura (A) = m
Mulher
10-18 7,4 P + 482 A + 217
18-30 13,3 P + 334 A + 35
30-60 8,7 P - 25 A + 865
>60 9,2 P + 637 A - 302
13
Manual de Estágio
5. DETERMINAÇÃO DO GET
Fator atividade
Atividade
Homens Mulheres
14
Serviço Social
15
Manual de Estágio
Para Harris Benedict, o GEB deve ser corrigido pelo fator atividade e pelo fator injúria.
Em que:
Quadro 5: Fatores de Atividade
Acamado 1,2
Acamado + móvel 1,25
Deambulante 1,3
Multitrauma
Jejum simples 0,85 1,5
(reabilitação)
Cirurgia menor 1,1 – 1,2 Multitrauma + sepse 1,6
Câncer 1,1 – 1,3 ITU, pneumonia 1,0 – 1,2
Infecção: leve 1,1 AVC 1,0 – 1,2
Moderada (sepse) 1,3 SIDA 1,8 - 2,1
Grave (tipo Queimaduras: SCQ
1,4 1,1 – 1,5
peritonite) (0– 20%)
Trauma: esquelético 1,4 SCQ (20 – 40% 1,5 – 1,8
fratura 1,2 SCQ (> 40%) 1,8 – 2,0
cabeça 1,4 (comatoso) Febre 1,01 + 0,13 por ºC
1,6 (terapia c/
Desnutrição grave 1,5
esteroides)
16
Serviço Social
38 ºC 1,1
39 ºC 1,2
40 ºC 1,3
41 ºC 1,4
Kcal/Kg de peso/
Situação Kcal/Kg de peso/dia Situação
dia
Indivíduo estável 20 – 22 Kcal/Kg Cirurgia eletiva 32 Kcal/kg
Nefropatas 30 – 35 Kcal/kg
17
Manual de Estágio
6. EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO
Quadro 8: Valores de referência de ingestão dietética das DRIs para indivíduos ativos.
Estágio da
Critério NEE de NAF ativo (kcal/dia)a
vida
Sexo masculino Sexo feminino
Gasto de energia + de-
0-6 m 570 520 (3 meses)
posição de energia
Gasto de energia + de-
7-12 m 743 676 (9 meses)
posição de energia
Gasto de energia + de-
1-2 a 1.046 992 (24 meses)
posição de energia
Gasto de energia + de-
3-8 a 1.742 1.642 (6 anos)
posição de energia
Gasto de energia + de-
9-13 a 2.279 2.071 (11 anos)
posição de energia
Gasto de energia + de-
14-18 a 3.152 2.368 (16 anos)
posição de energia
> 18 a Gasto de energia 3.067b 2.403 (19 anos)
18
Serviço Social
Gestantes
14 a 18 a
Primeiro
2.368 (16 anos)
trimestre NEE adolescente do
Segundo sexo feminino + altera-
2.708 (16 anos)
trimestre ção em TEE + deposição
Terceiro de energia da gravidez
2.820 (16 anos)
trimestre
19-50 a
Primeiro
2.403b (19 anos)
trimestre NEE adulta do sexo
Segundo feminino + alteração
2.743b (19 anos)
trimestre em GTE + deposição de
Terceiro energia da gravidez
2.855b (19 anos)
trimestre
Lactantes
14-18 a
Primeiro NEE adolescente do
2.698 (16 anos)
semestre sexo feminino + débito
Segundo de energia do leite –
2.768 (16 anos)
semestre perda de peso
19-50 a
Primeiro NEE adulta do sexo
2.733b (19 anos)
semestre feminino + débito de
Segundo energia do leite – perda
2.803b (19 anos)
semestre de peso
19
Manual de Estágio
20
Serviço Social
4-6 meses (89 × massa corporal do bebê [kg] – 100) + 56 (kcal para deposição energética)
7-12 meses (89 × massa corporal do bebê [kg] – 100) + 22 (kcal para deposição
energética)
13-35 meses (89 × massa corporal do bebê [kg] – 100) + 20 (kcal para deposição
energética)
21
Manual de Estágio
22
Serviço Social
NEE para homens com 19 anos ou mais (IMC entre 18,5 e 25 kg/m2)
NEE = GET
NEE = 662 – 9,53 × idade (anos) + AF × (15,91 × massa corporal [kg] + 539,6 × estatura
[m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física: AF = 1 (sedentário)
AF = 1,11 (baixa atividade)
AF = 1,25 (ativo)
AF = 1,48 (muito ativo)
GET = 1.086 – 10,1 × idade (anos) + AF × (13,7 × massa corporal [kg] + 416 × estatura
[m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física
AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,12 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)
AF = 1,29 se GAF for estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,59 se GAF for estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)
23
Manual de Estágio
GET = 448 – 7,95 × idade (anos) + AF × (11,4 × massa corporal [kg] + 619 ×
estatura [m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física
AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,16 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)
AF = 1,27 se GAF for estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,44 se GAF for estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)
NEE para mulheres com 19 anos ou mais (IMC entre 18,5 e 25 kg/m2)
NEE = GET
NEE = 354 – 6,91 × idade (anos) + AF × (9,36 × massa corporal [kg] + 726 × estatura [m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física: AF = 1 (sedentário)
AF = 1,12 (baixa atividade)
AF = 1,27 (ativo)
AF = 1,45 (muito ativo)
24
Serviço Social
14-18 anos: NEE = NEE adolescente + energia para a produção do leite – perda de massa
corporal
Primeiros 6 meses = NEE adolescente + 500 − 170 (energia para a produção do leite –
perda de massa corporal)
6 meses subsequentes = NEE adolescente + 400 − 0 (energia para a produção do leite –
perda de massa corporal)
19-50 anos: NEE = NEE adulto + energia para a produção do leite – perda de massa cor-
poral
Primeiros 6 meses = NEE adulto + 500 − 70 (energia para a produção do leite – perda de
massa corporal)
6 meses subsequentes = NEE adulto + 400 − 0 (energia para a produção do leite – perda
de massa corporal)
25
Manual de Estágio
GET = 114 – 50,9 × idade (anos) + AF × (19,5 × massa corporal [kg] + 1.161,4 ×
Estatura [m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física
AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,12 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)
AF = 1,24 se GAF for estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,45 se GAF for estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)
GET = 389 – 41,2 × idade (anos) + AF × (15 × massa corporal [kg] + 701,6 ×
estatura [m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física
AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,18 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)
AF = 1,35 se GAF for estimado em ≥ 1,6 <1,9 (ativo)
AF = 1,60 se GAF for estimado em ≥ 1,9 <2,5 (muito ativo)
26
Serviço Social
Homens eutróficos e com sobrepeso ou obesos com 19 anos ou mais (IMC ≥ 18,5
kg/m2)
GET = 864 – 9,72 × idade (anos) + AF × (14,2 × massa corporal [kg] + 503 ×
estatura [m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física
AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,12 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)
AF = 1,27 se GAF for estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,54 se GAF for estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)
Mulheres eutróficas e com sobrepeso ou obesas com 19 anos ou mais (IMC ≥ 18,5
kg/m2)
GET = 387 – 7,31 × idade (anos) + AF × (10,9 ×x massa corporal [kg] + 660,7 ×
estatura [m])
Em que:
AF = coeficiente de atividade física
AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,14 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)
AF = 1,27 se GAF for estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,45 se GAF for estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)
27
Manual de Estágio
IMC, Índice de massa corporal; NEE, necessidade energética estimada; AF, atividade física;
GAF, grau de atividade física; GET, gasto total de energia.
O NEE é a ingestão dietética média prevista para manter o equilíbrio energético em um
adulto saudável de determinada idade, sexo, massa corporal, estatura e grau de ativi-
dade física compatível com uma boa saúde. Em crianças, gestantes e lactantes, o NEE
inclui as necessidades associadas à deposição de tecidos ou à secreção de leite em taxas
compatíveis com uma boa saúde.
† GAF é o grau de atividade física que é a razão entre o gasto energético total e o gasto
energético basal.
‡ GET é a soma do gasto energético em repouso, a energia gasta em atividades físicas e o
efeito térmico do alimento.
§ IMC é determinado dividindo a massa corporal (em quilogramas) pelo quadrado da
estatura (em metros).
28
Serviço Social
Moderado (caminhadas,
pedalar, carregar peso, 1,7 1,6
jogar tênis, dançar)
Pesado (jogar basquete,
2,1 1,9
futebol)
Excepcional (subir ladeira
2,4 2,2
carregando peso
29
Manual de Estágio
30
Serviço Social
31
Manual de Estágio
32
Serviço Social
MULHERES
Manutenção 1,4
Dormindo 1,0
Sentado tranquilamente ou recostada 1,2
Costurando roupas 1,4
Tecendo 1,5
Caminhar
• Passeando 2,4
• Lentamente 3,0
• Carregando 10 kg 4,0
• Velocidade normal 3,4
Ladeira acima
• Velocidade normal 4,6
• Rapidamente 6,6
Ladeira abaixo
• Lentamente 2,3
• Velocidade normal 3,0
• Rapidamente 3,4
• Carregando 10 kg 4,6
• Limpeza leve 2,7
• Limpeza moderada 3,7
• Varrer a casa 3,0
• Varrer o pátio 3,5
• Lavar a roupa 3,0
• Passar a roupa 1,4
• Cuidar de crianças 2,2
• De pé 1,5
• Lavar a louça 1,7
• Carregar água 4,1
33
Manual de Estágio
34
Serviço Social
EXEMPLO:
Calcular o requerido número de gramas de proteínas, carboidratos e lipídios desta dieta:
VCT = 2400 Kcal
20% das Kcal = proteína
50% das Kcal = carboidrato
30% das Kcal = lipídios
Proteína
2400 Kcal x 20% = 480 Kcal de proteína
480 Kcal de proteína
= 120 g de proteína
4 Kcal/g de proteína
Carboidrato
2400 Kcal x 50% = 1200 Kcal de carboidrato
1200 Kcal de carboidrato
= 300 g de carboidrato
4 Kcal/g de carboidrato
35
Manual de Estágio
Lipídios
2400 Kcal x 30% = 720 Kcal de lipídios
720 Kcal de lipídios
= 80g de lipídios
9 Kcal/g de lipídios
EXEMPLO:
- Calcular a distribuição percentual de calorias de uma dieta que contêm 100 g de lipídio, 100
g de proteína e 300 g de carboidrato.
Proteína
100 g de proteína x 4 Kcal = 400 Kcal de proteína
36
Serviço Social
Carboidrato
300 g de carboidrato x 4 Kcal = 1200 Kcal de carboidrato
Lipídios
100 g de lipídios x 9 Kcal = 900 Kcal de lipídios
Tabela 9: Porcentagem de macronutrientes, segundo OMS, DRI, Phillip, SBAN e Guia Alimentar.
Guia Alimentar
Nutriente OMS, 2003 DRI 2001 Philippi* SBAN, 1990
(MS, 2005)
Proteína 10 a 15 % 10 a 35% 10 a 15% 10 a 12% 10 a 15%
Lipídios 15 a 30 % 20 a 35% 20 a 30 % 20 a 25% 20 a 30%
Carboidratos 55 a 75% 45 a 65% 50 a 60 % 60 a 70% 50 a 60%
37
Manual de Estágio
Tabela 10: Valores em gramas de necessidade de proteínas por faixa etária, segundo FAO
/ OMS, 1995
Proteína de boa qualidade Proteína alimentação
Idade
g/ Kg peso/ dia mista g/ Kg/ dia
Crianças
4-6 m 1,85 2,50
7-9 m 1,65 2,20
10-12 m 1,50 2,00
1,1-2 a 1,20 1,60
2,1-3 a 1,15 1,55
3,1-5 a 1,10 1,50
5,1-12 a 1,00 1,35
Homens
12,1-14 a 1,00 1,35
14,1-16 a 0,95 1,30
16,1-18 a 0,90 1,20
> 18 a 0,75 1,00
38
Serviço Social
Mulheres
12,1-14 a 0,95 1,30
14,1-16 a 0,90 1,20
16,1-18 a 0,80 1,10
> 18 a 0,75 1,00
Gravidez 6,00 8,00
Lactação
17,00 23,00
6 primeiros meses
Lactação após
12,00 16,00
6 meses
(g/dia)
Gravidez Adicional +10
Lactação, 1º Semestre +15
Lactação, 2º Semestre +12
39
Manual de Estágio
Gestantes +8
Lactantes
1° semestre + 23
2° semestre + 16
40
Serviço Social
NPU = utilização de proteína líquida, que é obtida por meio dos fatores de correção.
Deve-se multiplicar a quantidade de proteína de cada fonte pelo fator de correção
correspondente.
NPU = proteína (g) x fator correção => somar todas as proteínas líquidas do cardápio
(considerando cada fator de correção)
NDPCal – é a quantidade de calorias fornecidas pela proteína líquida do cardápio (NPU).
Para calcular o NPCAL basta multiplicar o valor proteico de cada alimento do cardápio pelo
valor calórico da proteína.
41
Manual de Estágio
EXEMPLO:
Avalie o caso a seguir: AFD 35 anos, sexo masculino, eutrófico.
a) Identifique em cada alimento desta dieta, o Fator de Utilização Proteica;
b) Calcule o NPU ;40,64 g c) Calcule o NPCal 162,56 Kcal
d) Calcule o NDPCal%: NDPCal% = NPCal x 100/ VET = 162,56 Kcal x 100/
1367,38 Kcal = 11,89%
e) Qual é a porcentagem indicada pela FAO/OMS de NDPCal%? Esta dieta está adequada?
Descreva a recomendação.
R: A dieta não tem a porcentagem de proteína líquida recomendada que é de 6 a 10.
f) qual o valor energético e de macronutrientes da dieta?
VET = 1367,38 Kcal CHO%: 56,82% Lipídios %: 24,24% Proteínas %: 18,84%
g) Está adequado segundo as recomendações das DRI de macronutrientes? Descreva a
recomendação.
R: A dieta está adequada segundo a distribuição de macronutrientes, segundo a DRI,
que é de 45-65% para CHO, 20 – 35% para Lipídios e de 10 a 35% para proteínas.
Quanto à distribuição de energia por refeição, a dieta excede em calorias no café da
manhã e necessita aumentar a densidade energética do lanche da tarde.
42
Serviço Social
Total de
Quant. Carb. Lip. Prot. NPU NPcal
Refeição Alimento Fator Energia/
(g) (g) (g) (g) (NPUx 4Kcal)
refeição
Café Café (infusão) 25 * * * - - -
Manhã Leite integral 240 12,00 7,20 7,20 0,7 5,04 20,16
Açúcar 16 15,92 0,00 0,00 05 0 0
Pão francês 50 28,70 0,10 4,65 0,5 2,32 9,28
Manteiga c/
19 0,01 8,24 0,04 0,7 0,028 0,112
sal
Subtotal CM
56,63 5,52 11,89 - - CM
(g)
Subtotal CM 413,94
226,52 139,86 47,56 - -
(Kcal) (30,27%)
Almoço Alface 30 0,87 0,06 0,39 0,5 0,195 0,78
Tomate 100 4,60 0,30 0,80 0,5 0,40 1,60
Arroz cozido 120 38,76 3,48 2,40 0,5 1,20 4,80
Feijão-preto
100 12,20 0,30 4,40 0,6 2,112 8,448
cozido
Frango assado 80 0,00 4,32 14,56 0,7 10,19 40,76
caqui 100 19,30 1,00 0,40 0,5 0,20 0,80
Subtotal ALM
75,73 9,46 23,95 - Almoço
(g)
479,86
Subtotal ALM Kcal
302,92 85,14 91,80 -
(Kcal)
(35,09%)
Lanche Iogurte 200 12,60 5,80 7,80 0,7 5,46 21,84
43
Manual de Estágio
Mamão
150 17,4 0,15 1,2 0,5 0,60 2,40
formosa
Subtotal JAN
49,29 6,18 21,75 - Jantar
(g)
339,78
Subtotal JAN Kcal
197,16 55,62 87,0 -
(Kcal)
(24,85%)
SOMA
NPU
TOTAL 194,25 36,98 64,39
40,64
Macro (g)
X4 X9 X4 X4
Energia
Macro (NDPcal)
NDPcal
----- ----- 777,0 332,82 257,56 162,56
(Kcal) 162,56 Kcal
Kcal
56,82% 24,34% 18,84%
%
DRI Reco- NDPcal%
menda- 45-65% 20-35% 10-35%
ção 11,89%
VET(Kcal) 1367,38 Kcal/dia
REFERÊNCIAS
1
Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consultation.
World Health Organ Tech Rep Ser, v. 894, p. i-xii, 1-253, 2000. ISSN 0512-3054. Disponível
em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11234459.
2
LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly. Prim Care, v. 21,
n. 1, p. 55-67, Mar 1994. ISSN 0095-4543. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/8197257.
44
Serviço Social
3
(OPAS)., O. P.-A. XXXVI Reunión del Comitê Asesor de Ivestigaciones
en Salud – Encuestra Multicêntrica – Salud Beinestar y Envejecimiento (SABE) en América
Latina e el Caribe 2002.
4
MAHAN LK, E.-S. S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro, Brasil:
Elsevier, 2002. 1227 ISBN 978-85-352-5512-6.
5
AUGUSTO ALP, A. D., MANNARINO IC, GERUDES M. Terapia Nutricional. Atheneu,
1995.
6
(WHO)/, F. A. A. O. F. W. H. O.; (UNU)., U. N. U. Human Energy Requirements. Rome,
2004.
7
HARRIS, J. A., & BENEDICT, F. G. A biometric study of basalmetabolism in man.
Washington, DC: Carnegie Institution of Washington. p. 279. 1919.
8
VANNUCCHI, H. et al. Aplicações das recomendações
nutricionais adaptadas à população brasileira. Ribeirão Preto: 1990. p. 156.
9
The application of risk communication to food standards and safety matters. Report
of a Joint FAO/WHO Expert Consultation. Rome, 2-6 February 1998. FAO Food Nutr Pap,
v. 70, p. i-iii, 1-42, 1999. ISSN 0254-4725. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/10445166.
45
Manual de Estágio
10
MEDICINE, I. O. Frontiers in the Nutrition Sciences: Proceedings of a Symposium.
Washington, DC. The National Academies Press, 1989.
11
N. R. C. U. S. O. T. T. E. O. T. R. D. A. Recommended Dietary Allowances: 10th Edition.
Washington (DC): National Academies Press (US), 1989.
12
MARTINS, C.; CARDOSO, S. P. Terapia nutricional enteral e parenteral. Manual de
rotina técnica. Curitiba: Nutroclinica, Brasil, 2000.
13
WAITZBERG, D. L. R., JOAQUIM JOSÉ. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica.
Gasto energético e cálculo de necessidade calórico-proteica. São Paulo: Atheneu, 1995.
14
FERRANNINI, E. The theoretical bases of indirect calorimetry: a review. Metabolism,
v. 37, n. 3, p. 287-301, Mar. 1988. ISSN 0026-0495. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.
nih.gov/pubmed/3278194.
15
MEDICINE, I. O. Dietary reference intakes; the essential guide to nutriente
requirements. Washington (DC): National Academy Press, 2006.
16
ACADEMIES., I. O. M. O. T. N. DRI – dietary reference intakes for energy, carbohydrate,
fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein, and amino acids. Food and Nutrition Board.
Washington: The National Academies Press, 2002.
46
Serviço Social
17
Energy and protein requirements. Report of a joint FAO/WHO/UNU Expert
Consultation. World Health Organ Tech Rep Ser, v. 724, p. 1-206, 1985. ISSN 0512-3054.
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3937340.
18
L., C. Guia de Nutrição: Nutrição Clínica no Adulto. São Paulo: Manole, 2002.
19
SAÚDE, O. O. M. D. Who Expert Consultation on Preventing Chronic
Diseases: A framework for action. Geneva, 2007.
47