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ÁREA HOSPITALAR
ANTROPOMETRIA
1. PESO
Homens = altura 2 x 22
Mulheres = altura 2 x 21
OBS: Altura em metros.
Onde:
Compleição (ossatura) Pequena Média Grande
Homens > 10.4 10.5 – 9.5 < 9.6
Mulheres > 10.9 10.8 - 9.8 < 9.9
OBS.: Para cálculo do peso ideal utilizar a tabela Metropolitan Life Insurance Company – 1959 em
anexo.
PI = (A – 100) – (A – 150) = +5 ou –5
4
Utilizada quando não se consegue pesar o paciente. É possível estimar o peso por meio das
seguintes equações:
Homem = [ (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69 ]
Mulher = [ (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35 ]
CP – Circunferência da Panturrilha
AJ – Altura do joelho
CB – Circunferência do braço
PCSE – Prega cutânea subescapular
Para corrigir o peso corpóreo ideal para amputados, deve-se subtrair o peso da
extremidade amputada do peso ideal calculado.
2. ESTATURA / ALTURA
O termo estatura significa tanto comprimento como altura, porém comprimento é a medida
do indivíduo deitado e altura é a medida do indivíduo em pé.
2.1.2 Extensão dos braços ou envergadura: Os braços devem ficar estendidos formando um
ângulo de 90º com o corpo. Pode-se medir de um dedo médio ao outro dedo médio ou do dedo
médio ao osso esterno e multiplicar por 2.
2.1.3 Estatura recumbente: O indivíduo deverá estar deitado com o leito horizontal por completo.
Marcar a altura da extremidade da cabeça e a base do pé. Medir com fita métrica.
2.2 ESTIMATIVA DA ESTATURA: é possível estimar a estatura por meio das seguintes
equações de Chumlea (1985):
IMC(Kg/m2) CLASSIFICAÇÃO
< 16 Magreza grau III
16 a 16,9 Magreza grau II
17 a 18.4 Magreza grau I
18.5 a 24.9 Eutrofia
25 a 29.9 Pré-obeso
30 a 34.9 Obesidade grau I
35 a 39.9 Obesidade grau II
≥ 40 Obesidade grau III
Fonte: OMS, 1995 e 1997.
3.2.1 Percentis de IMC para idoso (FONTE: BURR & PHILLIPS, 1984).
HOMENS
Idade P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
65-69 18,1 19,4 21,8 24,3 26,9 29,2 30,5
70-74 18,9 20,2 22,6 25,1 27,7 30,0 31,3
75-79 17,5 18,9 21,3 23,9 26,5 28,9 30,3
80-84 18,1 19,4 21,4 23,7 26,0 28,1 29,3
> 85 17,9 19,0 21,0 23,1 25,2 27,2 28,4
MULHERES
Idade P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
65-69 17,2 19,2 22,7 26,5 30,3 33,8 35,9
70-74 18,4 20,2 23,1 26,3 29,5 32,4 34,2
75-79 18,1 19,8 22,8 26,1 29,4 32,4 34,1
80-84 17,1 19,0 22,1 25,5 28,9 32,0 33,9
> 85 16,7 18,2 20,8 23,6 26,4 29,0 30,5
Classificação:
Percentil Classificação
<5 Desnutrição
5 – 10 Risco de desnutrição
10 – 90 Eutrofia
90 – 95 Sobrepeso
> 95 Obesidade
HOMENS
Idade P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
65-69 20,6 21,8 23,8 26,0 28,2 30,2 31,4
70-74 20,9 21,9 23,6 25,5 27,4 29,1 30,1
75-79 19,7 20,8 22,6 24,5 26,4 28,2 29,3
80-84 19,3 20,2 21,9 23,7 25,5 27,2 28,1
> 85 18,9 19,8 21,3 23,0 24,7 26,2 27,1
MULHERES
Idade P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
65-69 21,2 22,3 24,3 26,4 28,5 30,5 31,7
70-74 20,1 21,3 23,3 25,5 27,7 29,7 30,9
75-79 19,3 20,6 22,6 24,9 27,2 29,3 30,5
80-84 17,9 19,2 21,2 23,5 25,8 27,9 29,1
> 85 16,4 17,6 19,8 22,1 24,5 26,6 27,8
Retiraldo de Heymsfield SB, Baumgartner RN, Pan SF. Nutritional assessment of mal nutrition
by antropometric methods. In: Shils. Modern Nutrition in Health and Disease, 1999.
≥ P10 Eutrofia
Classificação:
Percentil Classificação
< 10 Desnutrição
> 10 Eutrofia
Classificação:
Percentil Classificação
< 10 Desnutrição
> 10 Eutrofia
5. DOBRAS CUTÂNEAS
5.1 DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT)
PREGAS CUTÂNEAS
1. Acesse o local anatômico como descrito na tabela 4
2. Levante a pele e o tecido gorduroso do tecido subjacente segurando os tecidos entre o polegar e o
indicador.
3. Aplique o paquímetro aproximadamente a 1 cm distalmente do polegar e do indicador, a meio
caminho entre o ápice e a base da prega.
4. Continue a segurar a prega com o polegar e o indicador durante a medida
5. Depois de aplicar o paquímetro por 2 a 3 segundos, leia a medida da prega com precisão de 0,5 mm.
6. As medidas são então feitas em triplicata até que as leituras se estabilizem com precisão de ± 1,0
mm.
CIRCUNFERÊNCIAS
1. A fita deve ser mantida em posição horizontal tocando a pele e seguindo os contornos do membro,
mas sem comprimir os tecidos subjacentes.
2. As medidas devem ser realizadas com aproximação de 1 mm, em triplicata, como previamente
descrito para as pregas cutâneas.
Prega cutânea do Bíceps – levante a prega cutânea da face anterior do braço, no mesmo nível da prega
cutânea do tríceps e da circunferência central do braço. O braço pende relaxadamente ao lado do corpo
do paciente, e a crista da prega deve estar paralela ao eixo longo do braço.
Prega cutânea do Tríceps – Segure a pele e o tecido subcutâneo 1cm acima do ponto médio entre a
ponta do processo acromial da escápula e o olecrano da ulna. A prega deve estar paralela ao maior eixo
do braço. Deve-se ter cuidado para assegurar que a medida seja feita na linha mediana da face posterior
e que o braço esteja relaxado e na vertical.
Prega cutânea Subescapular – A pele é levantada 1cm abaixo do ângulo inferior da escápula, com o
braço e o ombro do paciente relaxados. A prega deve estar paralela às linhas naturais da pele;
usualmente, é uma linha a 45° da horizontal que se estende medial e cranialmente.
Prega cutânea da Supra-ilíaca – Pegue esta prega 2 cm acima da crista ilíaca na linha axilar média. A
crista desta prega deve se situar horizontalmente.
Prega cutânea da Coxa – A pele é segurada na face posterior, no mesmo nível da circunferência da
coxa. A crista da prega deve estar paralela à perna.
Prega cutânea da Panturrilha – A pele é segurada na face posterior, no mesmo nível da circunferência
da panturrilha. A crista da prega deve estar paralela à perna
Conforme Heymsfield SB, Baumgartner RN, Pan SF. Nutritional assessment of mal nutrition by
antropometric methods. In: Shils. Modern Nutrition in Health and Disease, 1999.
CLASSIFICAÇÃO:
Percentil Classificação
< 10 Desnutrição
10 – 90 Eutrofia
> 90 Obesidade
¾ MENINAS
¾ MENINOS
Escapula Procurar por ossos proeminentes; o paciente Ossos proeminentes, visíveis; depressão Depressões leves ou ossos Ossos não proeminentes, sem
deve estar com o braço esticado para frente e entre escapula, costelas, ombro e coluna levemente proeminentes depressões significativas.
a mão encostada numa superfície sólida. vertebral.
Músculo interosseo Observar no dorso da mão o músculo entre o Área entre o dedo indicador e o polegar Com pequena depressão ou Músculo proeminente, pode estar
polegar e o indicador quando esses dedos achatada ou com depressão levemente achatado levemente achatado (sobretudo nas
estão unidos. mulheres)
Joelho (A parte inferior do O paciente deve estar sentado com os pés Ossos proeminentes Músculos proeminentes, ossos não
corpo é menos sensível as apoiados em uma superfície sólida. protuberantes.
alterações nutricionais)
Quadríceps Pinçar e sentir o volume do músculo Parte interna da coxa com depressão Parte interna da coxa com Sem depressão
leve depressão
Edema / Ascite
Tentar identificar outras Em pacientes com mobilidade, observar o Edema aparente significativo Edema leve a moderado Sem sinais de retenção de líquidos.
causas não relacionadas com tornozelo, naqueles com atividade muito leve,
a desnutrição observar o sacro
Fonte: Destky,1987.
7.1 Cálculo das necessidades energéticas totais pelo método de HARRIS BENEDICT
Esta fórmula é utilizada habitualmente para pacientes internados ou em acompanhamento ambulatorial que
apresentam doenças crônicas.
Onde: P: Peso em Kg
A: Altura em cm
I: Idade em anos
GET = TMB X FA X FI X FT
FATOR ATIVIDADE:
Paciente confinado ao leito: 1,2
Paciente acamado, porém móvel: 1,25
Paciente que deambula: 1,3
FATOR INJÚRIA:
• Câncer: 1.1 – 1.45 • Pancreatite: 1.3 – 1.8
• Cirurgia eletiva: 1.0 a 1.1 • Pequena cirurgia: 1.2
• Desnutrição grave: 1.5 • Pequena cirurgia: 1.2
• Doença cardiopulmonar com cirurgia: 1.3 – 1.55 • Pequeno trauma de tecido: 1.14 – 1.37
• Doença cardiopulmonar: 0.8 – 1.0 • Peritonite: 1.2 – 1.5
• DM; 1.1 • PO de cirurgia cardíaca: 1.2 –1.5
• DPOC: 1.2 • PO de cirurgia geral: 1.0 – 1.5
• Fraturas múltiplas: 1.2 – 1.35 • Politraumatizados: 1.9
• Infecção grave: 1.3 – 1.35 • Queimadura: ( até 20%): 1.0 - 1.5
• Insuficiência cardíaca: 1.3 – 1.5 • Queimadura: (20 – 40%): 1.5 – 1.85
• Insuficiência hepática: 1.3 – 1.55 • Queimadura: (40 – 100%): 1.85 – 2.05
• Insuficiência renal aguda: 1.3 • Septicemia: 1.4 – 1.8
• Jejum ou Inanição: 0.8 – 1.0 • SIDA: 1.45
• Manutenção de peso: 1.2 - 1.5 • Transplante de fígado: 1.2 – 1.5
• Neurologia / coma: 1.15 – 1.2 • Transplante de medula óssea: 1.2 – 1.3
• Operação eletiva: 1.0 - 1,05 • Trauma esquelético: 1.35
• Paciente não complicado: 1.0 • TCE: 1.4
Fonte: - Elaborado por LONG & col., 1979; EWAL, G & MACKENZIE, C.R. 1995
FATOR TÉRMICO
Sem febre: 1,0 39º C 1,2
38º C: 1,1 40º C: 1,3
Classificação
Eutrófico E/I superior a 95%
P/E superior a 90%
Desnutrido atual ou agudo E/I superior a 95%
P/E inferior ou igual a 90%
Desnutrido crônico E/I inferior ou igual a 95%
P/E inferior ou igual a 90%
Desnutrido pregresso E/I inferior ou igual a 95%
P/E superior a 90%
AVALIAÇÃO DO PT/PC
A relação PT/PC segue o seguinte valor:
Até o 6º mês = PT/PC < 1 em criança normal
Após o 6º mês = PT/PC > 1 (gradativamente)
Valor diagnóstico de 6 meses a 3 anos
Até 6 meses de idade → praticamente iguais
Após → tórax cresce + rápido
Entre 6 meses e 5 anos de idade, se PT for menor que PC (PT/PC < 1) → falha no crescimento cerebral ou gasto
muscular e de gorduras → DEP
IMC DO ADOLESCENTE
CLASSIFICAÇÃO DO IMC
Adolescentes (OMS, 1995) (≥ 10 anos e < 20 anos de idade)
Rapazes
G2: Inicio do crescimento
G3: Crescimento
G3: Estirão
G5: Declínio na velocidade de crescimento
Garotas
M1: Inicio de crescimento
M2:Crescimento
M3-M4: Menarca
M4:Declínio na velocidade de crescimento
M5: Fase adulta
Pré-púbere:
Meninos: Genitais e pelos púbicos I e Volume testicular 1-3 ml.
Meninas: Mamas e pelos púbicos I
Púbere:
Meninos: Genitais e pelos púbicos II,III e IV, volume 4-12 ml
Meninas: Mamas e pelos púbicos II, III, IV.
Pós-pubere
Meninos : Genitais e pelos púbicos IV e volume 15-25 ml.
Meninas: Mamas e pelos púbicos V
NOTA: As fases G3 e G4 para meninos e M2 e M3 para meninas são as melhores para uma intervenção
dietoterápica, tanto para ganho como para perda de peso.
PACIENTE ESTÁVEL
RDA para idade
EQUAÇÃO DE SEASCHORE:
GER (Kcal/Kg/dia) = (55 – (2 x idade em anos)) x 1,2
- Comparar com os dados da própria criança (P/E), embora não se espere que tenha 100% de adequações devido
às distrofias musculares.
- PCT como o ponto de corte mínimo para avaliar eutrofia é de P10.
FONTE: Arch. Pediatr. Adolesc. Med., 149: 658 – 62, 1995, Steverson, RD
Os parâmetros bioquímicos auxiliam no diagnóstico nutricional, mas também sofrem com a influência de
fatores não nutricionais. São importantes para auxiliar na identificação precoce de alterações nutricionais em
conjunto com outros parâmetros e não isolados.
O pedido de exames laboratoriais está aprovado na regulamentação da profissão, lei nº 8234, artigo 3, item
VIII: solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico.
Fator importante também é a precisão da coleta de urina nas 24 horas: a coleta com erro de 15 min em 24 horas,
antes ou depois do tempo marcado, é responsável por um erro no valor final de 1%. É preferível efetuar 3
períodos consecutivos de coleta da urina de 24 horas e fazer a média da excreção de creatinina urinária.. a
dosagem de creatinina urinária é efetuada com o método de picrato alcalino. Cefalosporina, ácido ascórbico e
levodopa aumentam os níveis de creatinina.
A combinação da excreção urinária de creatinina foi combinada com a altura do indivíduo, categorizado por sexo
e idade, formando o índice de creatinina altura (ICA). O ICA é a maneira laboratorial de exprimir um índice
antropométrico.
Um ICA de 60-80% é indicativo de uma depleção moderada da massa muscular, valore menores de 60% são
indicativos de depleção grave. Encontra-se uma correlação significativa em o ICA e a área muscular do braço e a
massa corpórea magra. Dados estes não confirmados em obesos.
A massa magra pode ser calculada pelos valores de creatinina urinária (expressos em mg/dia) através das
seguintes fórmulas:
Mulheres
Altura (cm) 20-29anos 30-39anos 40-49anos 50-59anos 60-69anos 70-79anos > 80anos
140 858 804 754 700 651 597 548
142 877 822 771 716 666 610 560
144 898 841 790 733 682 625 573
146 917 859 806 749 696 638 586
148 940 881 827 768 713 654 600
150 964 903 848 787 732 671 615
152 984 922 865 803 747 685 628
154 1003 940 882 819 761 698 640
156 1026 961 902 838 779 714 655
158 1049 983 922 856 796 730 670
160 1073 1006 944 877 815 747 686
162 1100 1031 968 899 835 766 703
164 1125 1054 990 919 854 783 719
166 1148 1076 1010 938 871 799 733
168 1173 1099 1032 958 890 817 746
170 1199 1124 1055 980 911 835 766
172 1224 1147 1077 1000 929 853 782
174 1253 1174 1102 1023 951 872 800
176 1280 1199 1126 1045 972 891 817
178 1304 1223 1147 1065 990 908 833
180 1331 1248 1171 1087 1011 927 850
ALBUMINA
- A albumina é a mais abundante proteína circulante do plasma e dos líquidos extracelulares e tem
importância na determinação da pressão colóido-osmótica do plasma. Exerce também a função de proteína
de transporte (cálcio, cobre, ácidos graxos de cadeia longa, esteróides, remédios, etc.). a massa de
albumina circulante é de 120g e a cada dia são sintetizadas 10-12g nas células hepáticas.
- A hipoalbuminemia depende de vários fatores. No trauma e sepse a síntese de albumina está reduzida, seu
catabolismo aumentado. Valores baixos de albumina sérica, na ausência de estresse, podem sugerir uma
carência nutricional. Existem outras causas de hipoalbuminemia, além da baixa ingestão protéica: má
absorção intestinal, perda profusas (síndrome nefrótica, queimaduras, etc.), síntese inadequada
(insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, etc.), eclampsia, hiper-hidratação, carência de zinco, traumas,
enterites tropicais, infecções. Foi verificada queda de concentração sérica de albumina em indivíduos idosos,
sendo atribuída à queda da síntese hepática. A longa vida média da albumina é de 18-20 dias.
- Apesar das numerosas limitações, a albumina constitui bom índice de avaliação nutricional em todas as
idades, capaz de discriminar entre os grupos normais e mal nutridos. Numerosos estudos encontraram uma
correlação entre a hipoalbuminemia e complicações nos pacientes hospitalizados. Em pacientes agudos, o
prognóstico melhora se os níveis de albumina aumentarem durante a terapia nutricional. Pacientes com
desnutrição hipoalbuminêmica apresentam maior incidência de mortalidade. Valore de referência conforme
Blackburn e col.
PRÉ-ALBUMINA
- Pré-albumina ou transtirretina é uma proteína de síntese hepática de rápido turnover, com vida média de dois
dias. A pré-albumina se reduz em condições de desnutrição protéico-energética, mas também nas doenças
hepáticas, em conseqüência de terapêutica de ferro, na restrição calórica e nas situações em que aumentam as
proteínas de fase aguda.
- Apenas 10% da pré-albumina transporta os hormônios da tireóide, enquanto é geralmente saturada com a
proteína carreadora do retinol e com a vitamina. Valor de referência, conforme ASPEN:
Normal: 20mg/dL
Depleção leve: 10-15mg/dL
Depleção moderada: 5-10mg/dL
Depleção grave: < 5mg/dL
TRANSFERRINA
- A vida média da transferrina é de 7-8 dias. Apenas 30-40% é empregada no transporte de ferro. A transferrinemia
aumenta na carência de ferro na gravidez, na fase precoce das hepatites agudas e por perdas hemáticas
crônicas: reduz-se em várias anemias, nas infecções crônicas, neoplasias e na sobrecarga de ferro. Ela não é um
índice específico do estado de nutrição protéica. Valor de referência:
Depleção leve: 150-200mg%
Depleção moderada: 100-150mg%
Depleção grave: < 100mg%
3 – Avaliação da imunidade
- Medição da competência imunológica
- A relação entre imunidade e nutrição é complexa, pelos múltiplos efeitos dos nutrientes no sistema imunitário e,
em geral, nos mecanismos de defesa do organismo. A carência de nutrientes específicos como aminoácidos,
vitaminas, zinco, ferro, outros minerais e ácidos graxos são acompanhados por numerosas alterações do sistema
imunológico refletindo na morfologia dos órgãos linfóides, nas respostas imunitárias celulares e humorais, nas
funções das células fagocitárias e de vários mediadores.
- Um estado de imunodepressão reduz a resistência às infecções e incide na morbidade e mortalidade dos
pacientes.
- Os testes imunológicos mais freqüentemente utilizados na avaliação do estado nutricional são a contagem de
linfócitos totais e os testes de hipersensibilidade cutânea retardada em resposta a vários antígenos. Outros
métodos de avaliação compreendem as medições dos linfócitos T, e eventualmente das subpopulações T, a
blastogênese em resposta a vários mitógenos tanto in vitro quanto in vivo, as culturas celulares mistas, dosagem
de imunoglobulinas e dos fatores de complemente e os testes de funcionalidade dos neutrófilos.
TESTES CUTÂNEOS
Permitem avaliar a imunidade celular através da hipersensibilidade cutânea tardia a antígenos específicos.os
antígenos mais utilizados são: candidina, tricofitina, estreptoquinase, estreptodoquinase, varidase e tuberculina.
A administração destas substâncias é intradérmica (braço, antebraço ou coxa), e após 24 a 72 horas, avalia-se o
diâmetro da induração (pápula) formada. Interpretação dos resultados:
BALANÇO NITROGENADO
BN = N introduzido – N eliminado
Permite avaliar o grau de equilibro nitrogenado, mas não pode ser considerado um índice do estado nutricional no
sentido estrito. Em indivíduos normais, com adequada introdução de proteínas e de energia, as perdas de N
dependem do N total consumido através da dieta e das relações recíprocas dos aminoácidos. Quando a introdução
é suficiente para substituir as perdas, temos um BN positivo (exemplo: indivíduos em fase de crescimento,
mulheres grávidas, atletas em fase de treinamento, fase anabólica sucessiva a um evento catabólico). Se, ao
contrário, as perdas superarem as introduções, temos um BN negativo (introdução inadequada de nutrientes ou de
energia, desequilíbrio entre os aminoácidos essenciais e não essenciais, catabolismo aumentado em seguida a
trauma, sepse, queimaduras, perdas de nutrientes, aumentadas pelo trato gastrintestinal, por fístulas,
queimaduras, drenagens, etc.).
O N introduzido é avaliado dividindo-se por 6,25 as proteínas consumidas pelo paciente, já que 16% das proteínas
são N (100:16 = 6,25). Nos indivíduos em nutrição artificial, o N infundido é calculado pela quantidade de
aminoácidos infundidos e pelo fator de conversão em N próprio da fórmula de aminoácidos empregada.
As perdas de N se calculam somando N urinário, N fecal e as perdas de N por outras vias. Se forem consideradas
apenas perdas urinárias e fecais, denomina-se Balanço Aparente do N.
O N uréico urinário obtido por meio da multiplicação da uréia urinária por 0,46 representa normalmente 70-90% do
N excretado pelo organismo e 80-90% do N eliminado com a urina. O N não uréico da urina compreende ácido
úrico, creatinina, amônia, aminoácidos, peptídeos e microproteínas. A excreção urinária da uréia é influenciada
pela dieta, pelo estado de hidratação, pelas variações da função renal e pela situação de anabolismo ou
catabolismo do indivíduo. A excreção urinária dos produtos do catabolismo protéico e da excreção de N fecal são
pouco correlacionadas com o N introduzido através da dieta. O N urinário não uréico atinge em média cerca de
2g/dia. Com as fezes, elimina-se cerca de 1g de N/dia. Outro N é perdido através do aparelho tegumentário (cútis,
pés, unhas), e atinge cerca de 0,2-0,4g/dia. Na mulher existe perdas variáveis com o sangue menstrual. Mais N
pode ser perdido em condições mórbidas através do vômito, drenagens, fístulas, superfícies queimadas, etc. na
prática clínica, o N total excretado pode ser extrapolado pelas perdas urinárias de uréia, onde é adicionado um
fator f de 2-4g de N.
BN = g de proteínas introduzidas
6,25
Testes bioquímicos e laboratoriais são relevantes na avaliação nutricional, desde que associados a outros
parâmetros, o que torna o diagnóstico do estado nutricional mais preciso.
Profa Me Adriana Cruz Lopes & Profa Me Claudia Regina Felicetti 40
Manual Nutrição Hospitalar
Considera-se reativo o indivíduo que apresenta 2 ou mais respostas positivas, relativamente anérgico o que
apresenta uma resposta positiva e anérgico o que não apresenta positiva. Este resultado é comum em pacientes
portadores de desnutrição grave, devido à redução do substrato para a produção de imunoglobulinas e células
de defesa orgânica.
Índice prognóstico nutricional (Prognostic Nutritional Index, PNI)
PNI (%) 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 TST) – (0,2 X TRS) – (5,8 X DCH)
Este índice deriva dos estudos de Mullen e col., sobre um grupo de pacientes cirúrgicos não agudos, cujo estado
nutricional fora avaliado no momento da hospitalização e durante o período de internação hospitalar por meio
dos índices nutricionais múltiplos. São considerados de baixo risco os pacientes com PNI < 40%, de risco
intermediário PNI entre 40 e 50% e de alto Risco PNI > 50%. Método muito criticado pois contém dois
parâmetros (albumina e transferrina) que não são independentes um do outro.
Adotada por Seltzer e col., para pacientes com terapia intensiva. Utiliza para definir os pacientes com risco de
complicações a albumina (< 3,5 g/dL) e o número dos linfócitos (< 1.500/mm3).
Transferrina Hepatócito DEP leve: 150-200 mg/dl 7-8 dias Transportar o ferro Está aumentada na O intervalo de tempo
DEP moderada:100-150mg/dl do plasma gravidez e hepatites para repetir a
DEP grave: < 100 mg/dl aguda. Está reduzida dosagem é semanal.
nas anemias, hepatites
crônicas, neoplasias,
sobrecarga de ferro e
por ser uma proteína de
fase aguda, na presença
de inflamação e infecção
Doença renal, hidratação
também alteram a
resultado
Proteína Hepatócito Normal: 3-5 mg/dl 10-12 Transporta a Está elevada na A vida média curta a
transportadora do horas vitamina A na forma Insuficiência renal. Está torna um índice
retinol retinol. Está ligada reduzida nas doenças muito sensível para
em quantidade hepáticas, na carência a identificação da
equimolar à pré- de Vitamina A e zinco e restrição protéica ou
albumina por ser uma proteína de energética
fase aguda, na presença
de inflamação e infecção
A. MODIFICADAS NA CONSISTÊNCIA:
1. Dieta normal/ livre/ geral/padrão
2. Dieta leve/ branda
3. Dieta pastosa
4. Dieta semi-líquida/líquida -pastosa
5. Dieta líquida
6. Dieta líquida restrita
B. MODIFICADAS EM NUTRIENTES:
1. Dieta assódica ou hipossódica (2gr de sal)
2. Dieta hipo ou hiperprotéica
3. Dieta hipo ou hiperglicídica
4. Dieta hipo ou hiperlipidica
5. Dieta hipo ou hipercalórica
6. Dieta isenta de glúten
7. Dieta isenta de lactose
ALIMENTOS PERMITIDOS:Todos.
OBJETIVO:Facilitar a digestão e diminuir o tempo em que é realizada. É uma dieta de transição entre as dietas geral
e pastosa. A consistência é atenuada através de cocção e/ou divisão e é restrita em resíduos fermentáveis. Possui o
mesmo teor calórico da dieta normal e a mesma composição.
INDICAÇÃO:pós-operatório, absorção diminuída e problema de mastigação, ou seja, todas as patologias que
necessitam de trabalho digestivo diminuído.
ALIMENTOS PERMITIDOS
•Hortaliças bem cozidas e sem casca, carnes bem cozidas (moída, desfiada, bem picada) ovo cozido,frutas em
compota, assadas, ou bem maduras sem casca e sem bagaço amassadas ou picadas bem pequeno.,torradas
bolachas,pão de leite, bolo ,leite, iogurte, requeijão, suflês,gelatina, pudim, flam.,sopas,arroz branco bem
cozido,purê, batata cozida.,caldo de feijão,café, chás.,sucos, vitaminas, bebidas sem gás.
ALIMENTOS EVITADOS
•Hortaliças folhosas cruas, brócolis, abóbora, couve-flor, pepino, pimentão, e outras formadoras de gases, pães
duros e sem sementes, biscoitos amanteigados, pastelarias.,frutas cruas e as cítricas , queijos muito gordurosos.
carnes duras, crocantes, empanadas e ovos fritos.
DIETA PASTOSA
OBJETIVO: Facilitar a deglutição, digestão e absorção dos nutrientes. É de consistência menos sólida que a dieta
branda, modificada pela cocção.
INDICAÇÃO: situações que comprometem as fases mecânicas do processo digestivo, como falta de dentes,
dificuldade de deglutição e em fases críticas de doenças crônicas como insuficiência cardíaca e respiratória.
ALIMENTOS PERMITIDOS
•Leite, iogurte sem polpa de fruta,requeijão,margarina, geléia, carne liquidificada,ovo cozido,frutas em forma de
purê ou sucos, sopa amassada,arroz papa,creme de leite,caldo de feijão,sorvete,doce em pasta,pudim,flam,
sagu,arroz doce,suflês,legumes em forma de purê,vitaminas,mingau
ALIMENTOS EVITADOS
•Pães duros e com sementes, biscoitos amanteigados,hortaliças folhosas cruas,hortaliças com sementes e/ou
cascas, frutas com polpas que são difíceis de transformar em purê; iogurte com pedaços de frutas; carnes duras e
crocantes, empanadas; ovos fritos; bacon, azeitonas e coco;
DIETA SEMI-LÍQUIDA
OBJETIVO: propiciar repouso digestivo ou atender às necessidades do paciente quando os alimentos sólidos não
são bem tolerados. Exclui a mastigação e requer o mínimo de trabalho digestivo.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Chás, café, sucos (carne, verduras e frutas) caldo de carne e vegetais,Sopas liquidificadas,Leite, Gelatina,
Vitaminas, Sorvete derretido, Pode-se acrescentar:
• Dextrina a 10%,Farinhas a 15%
• Clara e gema de avos
• Hidrolizado protéico comercial (caseinato)
• Óleo vegetal, creme de leite
ALIMENTOS EVITADOS
•Frituras, Hortaliças cruas, Frutas duras, Cereais integrais (arroz, pão bolacha), Condimentos fortes, Alimentos
flatulentos como: repolho, brócolis, couve-flor, rabanete, pepino, pimentão, cebola crua, feijão (grão), melão,
melancia, doces muito concentrados, bebidas com gás, carnes gordas e mal passadas.
DIETA LÍQUIDA
OBJETIVO:Reduzir o trabalho digestivo, facilitando a digestão e absorção de nutrientes. Promove repouso intestinal
maior que as anteriores.
INDICAÇÃO: pré e pós-operatórios, preparo de exames, casos graves de infecção, transtornos gastrintestinais. Se
utilizada em períodos prolongados , torna-se necessário suplementar para evitar desnutrição.
Composta de preparações liquidas na temperatura corporal.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
•Leite, iogurte líquido, bebidas lácteas, gelatina , chá, café, bebidas sem gás, suco de frutas o/ou vegetais cozidos,
caldos de carnes e de feijão, margarina, creme de leite, sopas liquidificadas e coadas.
ALIMENTOS EVITADOS:
•Alimentos integrais/ farelos/sementes ,hortaliças cruas e inteiras ,frutas inteiras, queijos ricos em gorduras,
carnes ricas em gorduras, embutidos.
ALIMENTOS PERMITIDOS
•Água, líquidos claros, chá, café, açúcar, dextrosol, suco de fruta coado, caldo de legumes e carne coados, gelatina .
ALIMENTOS EVITADOS:
Leite e todos os não citados
QUADRO COMPARATIVO:
ALIMENTOS NORMAL BRANDA PASTOSA
Arroz Preparo comum Preparo comum Forma de papa
Feijão Preparo comum Preparo comum Liquidificado
Carne bovina Bife Ensopada Moída
Cenoura Crua, (salada) Cozida Purê
Batata Frita Cozida Purê
Alface Salada - -
Banana Crua Cozida Creme
Tipos de Dietas
- Artesanal: é a dieta que contém alimentos na sua forma natural (ex.: leite, mel, açúcar, ovo, maisena, óleo de
vegetais, caldo de carne, etc.) que deve ser liquidificada e coada. É necessária uma boa combinação dos alimentos
para que a dieta esteja completa e equilibrada.
- Industrializada: é a dieta que está em forma de pó ou líquida e pronta para ser liquidificada com água ou já
está na forma líquida pronta para ser administrada. Estas dietas possuem todos os nutrientes necessários.
- A sopa pode ser feita de manhã, guardada na geladeira e ir tirando a quantidade a ser utilizada. Amornar em
banho-maria. Servir à temperatura ambiente. NUNCA UTILIZAR SOPA DO DIA ANTERIOR. A sopa pode ficar
na geladeira por no máximo 24 horas
- A dieta deve ser servida sempre à temperatura ambiente
- Os frascos deverão ser separados: um para água, outro para sopa e outro para preparações doces com leite.
- Os exclusivos para água poderão ser utilizados por 10 dias, os outros no máximo 3 dias, depois desprezar;
- Passar 50ml (copo de cafezinho) de água logo após ter terminado de passar a dieta.
- Serve tanto para limpar a sonda quanto para ajudar a hidratar o paciente. Essa água deve ser fervida por 5
minutos e ser passada à temperatura ambiente.
- NÃO usar alimentos fortes e irritantes como: refrigerantes, temperos fortes, alimentos ácidos, hortelã, café,
chocolates, etc.
• Elevar a cabeça do paciente (30º) com dois travesseiros para alimentar e permanecer nesta posição ate 1 hora
após a refeição ter sido administrada.
• Observar perdas e ganhos de peso. Se isso ocorrer de maneira rápida ou inesperada, procure a nutricionista
para readaptar a dieta.
• Observe as fezes: cor, consistência (diarréia ou intestino preso), presença de sangue (nesse caso, entre em
contato com seu médico).
• É importante receber todas as dietas. No entanto, quando acontecer de perder ou atrasar o horário, não tentar
compensar uma dieta perdida, dobrando o volume da próxima dieta. Isto poderá causar mal estar gástrico ou
diarréia.
• Em caso de intestino preso: passar suco de mamão com ameixa preta e 1 colher (chá) de óleo.
• Em casos de vômito: suspender os horários seguintes ate cessar o vômito. Reiniciar com 100ml de chá. No
horário seguinte 200ml de suco de fruta (não ácida) e no 3º horário voltar à dieta prescrita.
1. Identificação do paciente
- Nome (iniciais)
- Idade
- Sexo
- Profissão
- Numero do prontuário
- Atual residência (cidade e bairro)
- Estado civil
- Grau de instrução
- Doença (s) do paciente (motivo da internação hospitalar)
- Data da internação e da alta.
- Período de acompanhamento
- Condições gerais de saúde antes do internamento ( atividade física, tabagismo, etilismo, apetite,
dentição, funcionamento do TGI).
4. Diagnostico clínico
- Colocar as patologias existentes e a fisiopatologia (LITERATURA)
7. Avaliação nutricional
- Dados antropométricos (Colocar os cálculos necessários para a recomendação nutricional (TMB, NET , Peso
Ideal...)
Profa Me Adriana Cruz Lopes & Profa Me Claudia Regina Felicetti 50
Manual Nutrição Hospitalar
- Exame físico
- Exames laboratoriais - Interpretação
- Diagnostico nutricional.
8. Comentar, se for pertinente, a historia de ganho e perda de peso.
9. Conduta nutricional do hospital
10. Conduta nutricional do acadëmico
INTRODUÇÂO
- Nome do hospital
- Período de realização de estagio
- Clinica (s) em que realizou o estagio
- Nome do responsável pela supervisão
- Relato suscinto sobre os casos estudados
- Informar o nº de pacientes visitados.
- Explicar o objetivo do acompanhamento nutricional hospitalar:
DESENVOLVIMENTO
- Anexar todos os estudos de casos.
CONCLUSÃO
Finalizar com criticas e sugestões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Todas as utilizadas nos estudos de casos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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World Health Organization Expert Committee. Am. J. Clin.Nutr. 1996; 64: 650-8.
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Aprospective study. Jama. 1999;281: 2013-9.
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geriátrico. Rio de Janeiro: Revinter. 2002: 121-56.
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• Nome_________________________________________________________________________
2) DIAGNÓSTICO CLÍNICO___________________________________________________________
3) MEDICAMENTOS ATUAIS
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
5) TRATO GASTRINTESTINAL
• Disfagia ________ odinofagia________ condição cavidade oral _________________
• Regurgitação ______dentição____________________________________
• Dor abdominal_____________________refluxo_________________náuseas__________________
• Diarréia____________hematêmese________________ melena___________estase______________
• Constipação_________laxantes______________flatulência_________
7) ALTERAÇÕES DE PESO
• Peso ao nascer________________________________
8) AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
• Peso medido_____________Relatado_______________estimado_____________________
9) EXAMES LABORATORIAIS
Hemoglobina 14 a 18.0
Hematócrito 42 a 54
VCM 83 a 93
HCM 27 a 32
CHCM 32 a 36
RDW 7 a 12%
Leucócitos
Global 4mil a 10mil
Bastonetes 3 a 5%
Segmentados 55 a 66
Linfócitos 20 a 35%
Monócitos 3 a 8%
Eosinofilos 2 a 4%
Glicose 60 a 110
Uréia 10 a 40
TGO Até 40
TGP Até 50
Proteína C
Reativa 6a8
Amilase 125
• Diagnóstico nutricional______________________________________________________________
9) AVALIAÇÃO METABÓLICA
• Peso ideal___________TMB_____________VET________________________________________
• Via de administração______________ Volume (se enteral ou parenteral) _______________ Frequencia / horários _________
2) IDENTIFICAÇÃO
• LEITO___________NÚMERO DO PRONTUÁRIO___________
• NOME___________________________________________________________________________
• DATA DE NASCIMENTO__________IDADE_________PROFISSÃO______________________
2) DIAGNÓSTICO MÉDICO
________________________________________________________________________________________
3) MEDICAMENTOS ATUAIS
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
5) TRATO GASTROINTESTINAL
• Disfagia ( ) Odinofagia ( ) Regurgitação ( ) Dor Abdominal ( ) náuseas ( ) vômitos ( ) pirose ( ) distensão abdominal ( ) diarréia ( )
hematêmese ( ) melena( ) estase ( ) constipação ( ) hemorróida ( ) laxantes ( ) flatulência ( )
6) TRATO URINÁRIO
MICÇÃO:
• Cor _________ odor _________volume_________
8) AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
• Peso medido____________relatado_______________estimado___________________
• PCT_____ Interpretação ____________ PCB _____ PCSE _____ PCSI ____ SOMA DAS 4 = ______ Interpretação ____________
• CPANT _______ CPULSO _______ CINTURA _____ Interpretação _______________ Peso Ideal __________________________
Profa Me Adriana Cruz Lopes & Profa Me Claudia Regina Felicetti 59
Manual Nutrição Hospitalar
9) EXAME FÍSICO: Assinale com X o estado nutricional de cada área corporal avaliada
EXAME FÍSICO DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO EUTROFIA OBESIDAD
Gordura GRAVE LEVE A MODERADA E
Subcutânea
Abaixo dos olhos Círculos escuros, ( ) Deposito de gordura
pele solta ( ), olhos ( ) Visível ( ) , tecido adiposo ( )
fundos ( ) abundante ( )
Regiões do tríceps e Os dedos praticamente ( ) ( ) ( )
do bíceps se tocam ( )
Massa muscular ( ) ( ) ( )
Depressão ( ) Depressão leve É possível ver o ( )
( ) músculo bem definido (
Têmporas )
Ossos protuberante ( ) Levemente Sem sinal de perda ( ) ( )
Clavicula protuberante ( )
Ossos da escápula, ( ) Ossos levemente Sem depressão ( )
costela e coluna visíveis ( ) significativa ( )
vertebral bem visíveis (
Escapula )
Área entre o dedo Pequena depressão ( ( ) ( )
polegar e o indicador )
Músculo interósseo achatada ( )
Joelho (a parte Ossos proeminentes ( ) ( ) ( )
inferior do corpo é ( )
menos sensível as
alterações
nutricionais)
Quadríceps Depressão grave ( ) Leve ( ) Sem depresão ( ) ( )
10 - EXAMES LABORATORIAIS
Hemoglobina 14 a 18.0
Hematócrito 42 a 54
VCM 83 a 93
HCM 27 a 32
CHCM 32 a 36
RDW 7 a 12%
Leucócitos
Global 4mil a 10mil
Bastonetes 3 a 5%
Segmentados 55 a 66
Linfócitos 20 a 35%
Monócitos 3 a 8%
Eosinofilos 2 a 4%
Glicose 60 a 110
Uréia 10 a 40
TGO Até 40
TGP Até 50
Proteína C
Reativa 6a8
Amilase 125
• VIA DE ADMINISTRAÇÃO________________________________________________________________________
• FREQUENCIA/HORÁRIOS/ESQUEMA_______________________________________________________________
1. TRATO GASTRINTESTINAL:
Mastigação: ( )S ( )N ( )Dificuldade Deglutição: ( )S ( )N ( )Dificuldade
Dor abdominal: ( )S ( )N Distensão abdominal: ( )S ( )N
Estase gástrica: ( )S ( )N Drenagem gástrica: ( )S ( )N Volume: _____
Náuseas: ( )S ( )N Vômito: ( )S ( )N Episódios: ____ Refluxo: ( )S ( )N
Função intestinal: ( )Presente ( )Ausente Diarréia ( )S ( )N Episódios: ____ _____________
Constipação: ( )S ( )N
2. TRATO URINÁRIO
Anúria ( ) Oligúria ( ) Poliúria ( ) Volume/dia____________
Edema: MID ( ) MIE ( ) MSD ( ) MSE ( ) Extremidades ( ) Raiz ( ) Anasarca ( )
4. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso: ____ ( )Aferido ( )Relatado ( )Estimado
Altura: ____ ( )Aferido ( )Relatado ( )Estimado
IMC: ( )Obesidade Grau III ( ) Obesidade Grau II ( ) Obesidade Grau I ( ) Sobrepeso
( ) Desnutrição Grau III ( ) Desnutrição Grau II ( ) Desnutrição Grau I ( ) Eutrofia
Prega Cut. Supra – Ilíaca:____ Prega Cut. Sub-Escapular: ____ Prega Cut. Bicipital: ____
Prega Cut. Tricipital: ____
( )Desnutrição ( )Risco de Desnutrição ( )Eutrofia ( )Sobrepeso ( )Obeso
Circ. de Braço :____ ( )Desnutrição ( )Risco de Desnutrição ( )Eutrofia ( )Sobrepeso ( )Obeso
Circ. Musc. do Braço:___ ( )Desn. ( )Risco de Desn. ( )Eutrofia ( )Sobrepeso ( )Obeso
Somatório das 4 Pregas: ____ ( ) % de gordura acima do ideal ( ) % de gordura abaixo do ideal
Exame físico:
Massa Magreza: ( )Perda aparente superior 50% do corpo ( )Perda aparente inferior 50% do
corpo ( )Sem perda aparente
5. ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________
6. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
( )Obesidade Grau III ( ) Obesidade Grau II ( ) Obesidade Grau I ( ) Sobrepeso
( ) Desnutrição Grau III ( ) Desnutrição Grau II ( ) Desnutrição Grau I ( ) Eutrofia
7. AVALIAÇÃO METABÓLICA
8. CONDUTA NUTRICIONAL
Observações:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
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