Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Organizadoras
Caroline Calloni
Nutricionista. Doutora em Biotecnologia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), RS.
Docente do Curso de Nutrição da FSG Centro Universitário, RS.
Joana Zanotti
Nutricionista. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS), RS.
Docente do Curso de Nutrição da FSG Centro Universitário, RS.
Colaboradores
Priscila Zanella
Nutricionista. Mestre em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), RS.
Docente do Curso de Nutrição da FSG Centro Universitário, RS.
SUMÁRIO
9
Quadro 2. Classificação do percentual de adequação de peso
Adequação do peso (%) Estado Nutricional
< 69 Desnutrição Grave
70 – 79 Desnutrição Moderada
80 – 90 Desnutrição Leve
90 – 110 Eutrofia
110 – 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade
LACKBURN & THORNTON, 1979.
1.6. Estatura:
É medida que expressa o processo de crescimento linear do corpo humano, utilizando
estadiômetro ou antropômetro. Para a aferição, o indivíduo deve ficar de pé, descalço, com
os calcanhares juntos, costas retas e os braços estendidos ao longo do corpo. A cabeça fica
ereta, com os olhos fixos para frente, sem adornos na cabeça, superfície lisa, sem rodapés
(Figura 1).
10
1.7. Meia Envergadura:
O braço deve estar estendido para o lado, formando um ângulo de 90° com o corpo.
Pode obter a distância entre o dedo médio e o osso esterno. Para determinar a estatura
estimada deve-se multiplicar por 2 (MITCHELL & LIPSCHITZ, 1982) (Figura 2).
Altura = Semi-envergadura x 2
1.11. REFERÊNCIAS
BLACKBURN G L, BISTRIAN B R, MAINI B S ET AL. Nutritional and metabolic assessment of
the hospitalized patient. JPEN J Parenter Enteral Nutr, v. 1, n. 1, p.11-22, 1977.
BLACKBURN, George L.; THORNTON, Paul A. Nutritional assessment of the hospitalized
patient. The Medical clinics of North America, v. 63, n. 5, p. 11103-11115, 1979.
BRASIL. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde:
Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional-SISVAN. 2011.
CHUMLEA, William Cameron; ROCHE, Alex F.; STEINBAUGH, Maria L. Estimating stature
from knee height for persons 60 to 90 years of age. Journal of the American Geriatrics
Society, v. 33, n. 2, p. 116-120, 1985.
GRAY, David S. et al. Accuracy of recumbent height measurement. Journal of Parenteral
and Enteral Nutrition, v. 9, n. 6, p. 712-715, 1985.
MITCHELL, C. O.; LIPSCHITZ, David A. Arm length measurement as an alternative to height
in nutritional assessment of the elderly. Journal of parenteral and enteral nutrition, v.
6, n. 3, p. 226-229, 1982.
WAITZBERG DL, FERRINI MT. Exame Físico e Antropometria. In: Waitzberg DL. Nutrição
oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3a ed. São Paulo: Atheneu, 2000. p. 255-
78.
12
Caroline Calloni
Joana Zanotti
Priscila Berti Zanella
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADULTO
Adulto é aquele indivíduo com idade entre 20 e 60 anos. Na avaliação nutricional deste
grupo de pacientes, utilizamos além dos dados que serão vistos neste módulo, o peso atual,
peso usual, % de perda de peso, adequação do peso, peso ajustado (se necessário) e estatura,
já estudados no módulo anterior.
IMC Médio:
Homens: 22,0kg/m²
Mulheres: 20,8kg/m² OU 21,0kg/m²
14
Quadro 3. Percentual de peso referente ao membro amputado.
Membro Amputado Proporção De Peso (%) *
Mão 0,8 %
Antebraço 2,3 %
Braço até o ombro 6,6 %
Pé 1,7 %
Perna abaixo do joelho 7,0 %
Perna acima do joelho 11,0 %
Perna inteira 18,6 %
* Para amputações bilaterais, os % dobram. OSTERKAMP, 1995.
+ Tornozelo 1 kg
++ Joelho 3 a 4 kg
+++ Panturrilha 1 a 3 kg
+++ Base da Coxa 5 a 6 kg
++++ Anasarca 10 12 kg
* Em caso de edema bilateral os valores dobram. DUARTE E CASTELLANI, 2002.
15
Quadro 6. Equações para estimativa da estatura utilizando altura
do joelho, de acordo com etnia (18 a 60 anos).
Homem branco: 71,85 + (1,88 x AJ)
Homem negro: 73,42 + (1,79 x AJ)
Mulher branca: 70,25 + [(1,87 x AJ)] – 0,06 x I
Mulher negra: 68,10 + [(1,86 x AJ)] – 0,06 x I
Onde: I = Idade (anos); AJ = Altura do joelho (cm)
CHUMLEA, 1994.
IMC = Peso
Estatura ²
2.8.1. Dobras Cutâneas: medida da espessura de uma camada dupla de pele e de tecido
adiposo subcutâneo. São úteis para estimar os níveis de gordura corporal, já que
cerca de 50% da gordura corporal total estar localizada subcutaneamente (WANG et
al., 2000).
16
Quadro 8. Pontos anatômicos de referência para medidas de dobras
cutâneas.
Local Referência Anatômica
Tríceps
Bíceps
Subescapular
Abdominal
Peitoral
Mulheres: primeiro terço da linha
entre a linha axilar anterior e o
mamilo.
Homens: ponto médio entre a linha
axilar anterior e o mamilo.
Supra ilíaca
17
Coxa
Panturrilha
18
2.8.2.1. Equação de Siri (1961): usada para determinação do %GC a partir dos valores
de densidade corporal.
Quadro 12. Protocolo de Jackson & Pollock (1985) para predição de percentual de
gordura corporal.
HOMENS (adultos): 0,29288 x (X2) – 0,00050 x (X2)² + 0,15845 x (X8) – 5,76377
MULHERES (adultas): 0,29699 x (X2) – 0,00043 x (X2)² + 0,02963 x (X8) – 1,4072
Onde: X2: DCAbdominal + DCSuprailíaca + DCTricipital + DCCoxa
X8: idade em anos
Nieman, 1995.
19
2.8.5. Tabela de Durnin e Womersley (1974) para predição do percentual de gordura
corporal: Utiliza-se a soma das 4 dobras cutâneas (tríceps, bíceps, subescapular e supra ilíaca)
(Quadro 14).
Quadro 14. Percentual de gordura corporal de acordo com a soma de quatro dobras cutâneas bíceps,
tríceps, subescapular, supra ilíaca) de homens e mulheres de diferentes idades.
Dobras Homens (idade em anos) Mulheres (idade em anos)
Cutâneas 17-29 30-39 40-49 >50 16-29 30-39 40-49 >50
15 4,8 - - - 10,5 - - -
20 8,1 12,2 12,2 12,6 14,1 17,0 19,8 21,4
25 10,5 14,2 15,0 15,6 16,8 19,4 22,2 24,0
30 12,9 16,2 17,7 18,6 19,5 21,8 24,5 26,6
35 14,7 17,7 19,6 20,8 21,5 23,7 26,4 28,5
40 16,4 19,2 21,4 22,9 23,4 25,5 28,2 30,3
45 17,7 20,4 23,0 24,7 25,0 26,9 29,6 31,9
50 19,0 21,5 24,6 26,5 26,5 28,2 31,0 33,4
55 20,1 22,5 25,9 27,9 27,8 29,4 32,1 34,6
60 21,2 23,5 27,1 29,2 29,1 30,6 33,2 35,7
65 22,2 24,3 28,2 30,4 30,2 31,6 34,1 36,7
70 23,1 25,1 29,3 31,6 31,2 32,5 35,0 37,7
75 24,0 25,9 30,3 32,7 32,2 33,4 35,9 38,7
80 24,8 26,6 31,2 33,8 33,1 34,3 36,7 39,6
85 25,5 27,2 32,1 34,8 34,0 35,1 37,5 40,4
90 26,2 27,8 33,0 35,8 35,6 35,8 38,3 41,2
95 26,9 28,4 33,7 36,6 36,4 36,5 39,0 41,9
100 27,6 29,0 34,4 37,4 37,1 37,2 39,7 42,6
105 28,2 29,6 35,1 38,2 37,8 37,9 40,4 43,3
110 28,8 30,1 35,8 39,0 38,4 38,6 41,0 43,9
115 29,4 30,6 36,4 39,7 39,0 39,1 41,5 44,5
120 30,0 31,1 37,0 40,4 39,6 39,6 42,0 45,1
125 30,5 31,5 37,6 41,1 40,2 40,1 42,5 45,7
130 31,0 31,9 38,2 41,8 40,8 40,6 43,0 46,2
135 31,5 32,3 32,7 42,4 41,3 41,1 43,5 46,7
140 32,0 32,7 39,2 43,0 41,8 41,6 44,0 47,2
145 32,5 33,1 39,7 43,6 42,3 42,1 44,5 47,7
150 32,9 33,5 40,2 44,1 42,8 42,6 45,0 48,2
155 33,3 33,9 40,7 44,6 43,3 43,1 45,4 48,7
160 33,7 34,3 41,2 45,1 43,7 43,6 45,8 49,2
165 34,1 34,6 41,6 45,6 44,1 44,0 46,2 49,6
170 34,5 34,8 42,0 46,1 - 44,4 46,6 50,0
175 34,9 - - - - 44,8 47,0 50,4
180 35,3 - - - - 45,2 47,4 50,8
185 35,6 - - - - 45,6 47,8 51,2
190 35,9 - - - - 45,9 48,2 51,6
195 - - - - - 46,2 48,5 52,0
200 - - - - - 46,5 48,8 52,4
205 - - - - - - 49,1 52,7
210 - - - - - - 49,4 53,0
DURNIN E WOMERSLEY (1974)
20
Quadro 15. Classificação do estado nutricional conforme % de gordura corporal de acordo
com idade e sexo.
Pré
Idade (anos) Desnutrição Eutrofia Obesidade
Obesidade
20 - 39 < 21% 21 – 32,9 33 – 38,9 > 39%
Mulheres 40 - 59 < 23% 23 – 33,9 34 – 39,9 > 40%
60 - 79 < 24% 24 – 35,9 36 – 41,9 > 42%
20 - 39 < 8% 8 – 19,9 20 – 24,9 > 25%
Homens 40 - 59 < 11% 11 – 21,9 22 – 27,9 > 28%
60 - 79 < 13% 13 – 24,9 25 – 29,9 > 30%
GALLAGHER et al., 2000.
Quadro 16. Percentual de gordura corporal para homens determinado pela soma de três
dobras cutâneas (peitoral, abdominal e da coxa).
Soma das Idade (anos)
dobras
< 22 23 a 27 28 a 32 33 a 37 38 a 42 43 a 47 48 a 52 53 a 57 > 57
(mm)
8 a 10 1,3 1,8 2,3 2,92 3,4 3,9 4,5 5,0 5,5
11 a 13 2,2 2,8 3,3 3,9 4,4 4,9 5,5 6,0 6,5
14 a 16 3,2 3,8 4,3 4,8 5,4 5,9 6,4 7,0 7,5
17 a 19 4,2 4,7 5,3 5,8 6,3 6,9 7,4 8,0 8,5
20 a 22 5,1 5,7 6,2 6,8 7,3 7,9 8,4 8,9 9,5
23 a 25 6,1 6,6 7,2 7,7 8,3 8,8 9,4 9,9 10,5
26 a 28 7,0 7,6 8,1 8,7 9,2 9,8 10,3 10,9 11,4
29 a 31 8,0 8,5 9,1 9,6 10,2 10,7 11,3 11,8 12,7
32 a 34 8,9 9,4 10,0 10,5 11,1 11,6 12,2 12,8 13,3
35 a 37 9,8 10,4 10,9 11,5 12,0 12,6 13,1 13,7 14,3
38 a 40 10,7 11,3 11,8 12,4 12,9 13,5 14,1 14,6 15,2
41 a 43 11,6 12,2 12,7 13,3 13,8 14,4 15,08 15,5 16,1
44 a 46 12,5 13,1 13,6 14,2 14,7 15,3 15,9 16,4 17,0
47 a 49 13,4 13,9 14,5 15,1 15,6 16,2 16,8 17,3 17,9
50 a 52 14,3 14,8 15,4 15,9 16,5 17,1 17,6 18,2 18,8
53 a 55 15,1 15,7 16,2 16,8 17,4 17,9 18,5 19,1 19,7
56 a 58 16,0 16,5 17,1 17,7 18,2 18,8 19,4 20,0 20,5
59 a 61 16,9 17,4 17,9 18,5 19,1 19,7 20,2 20,8 21,4
62 a 64 17,6 18,2 18,8 19,4 19,9 20,5 21,1 21,7 22,2
65 a 67 18,5 19,0 19,6 20,2 20,8 21,3 21,9 22,5 23,1
68 a 70 19,3 19,9 20,4 21,0 21,6 22,2 22,7 23,3 23,9
71 a 73 20,1 20,7 21,2 21,8 22,4 23,0 23,6 24,1 24,7
74 a 76 20,9 21,5 22,0 22,6 23,2 23,8 24,4 25,0 25,5
77 a 79 21,7 22,2 22,8 23,4 24,0 24,6 25,2 25,8 26,3
80 a 82 22,4 23,0 23,6 24,2 24,8 25,4 25,9 26,5 27,1
83 a85 23,2 23,8 24,4 25,0 25,5 26,1 26,7 27,3 27,9
86 a 88 24,0 24,5 25,1 25,7 26,3 26,9 27,5 28,1 28,7
89 a 91 24,7 25,3 25,9 26,5 27,1 27,6 28,2 28,8 29,4
92 a 94 25,4 26,0 26,6 27,2 27,8 28,4 29,0 29,6 30,2
95 a 97 26,1 26,7 27,3 27,9 28,5 29,1 29,7 30,3 30,9
98 a 100 26,9 27,4 28,0 28,6 29,2 29,8 30,4 31,0 31,6
101 a 103 27,5 28,1 28,7 29,3 29,9 30,5 31,1 31,7 32,3
21
104 a 106 28,2 28,8 29,4 30,0 30,6 31,2 31,8 32,4 33,0
107 a 109 28,9 29,5 30,1 30,7 31,3 31,9 32,5 33,1 33,7
110 a 112 29,6 30,2 30,8 31,4 32,0 32,6 33,2 33,8 34,4
113 a 115 30,2 30,8 31,4 32,0 32,6 33,2 33,8 34,5 35,1
116 a 118 30,9 31,5 32,1 32,7 33,3 33,9 34,5 35,1 35,7
119 a 121 31,5 32,1 32,7 33,3 33,9 34,5 35,1 35,7 36,4
122 a 124 32,1 32,7 33,3 33,9 34,5 35,1 35,8 36,4 37,0
125 a 127 32,7 33,3 33,9 34,5 35,1 35,8 36,4 37,0 37,6
22
Quadro 18. Classificação do Estado Nutricional conforme % de Gordura
Corporal
Classificação Homens Mulheres
Desnutrição < 6% < 8%
Normal 6 - 24 8 – 31
Média 15 23
Obesidade < 25% > 32%
POLLOCK et al., 1980.
Quadro 20. Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de gordura para sexo
e idade, em homens e mulheres não-atletas.
Idade
18-25 26-35 36-45 46-55 56-65 +66
Classificação
Homens
Mais magro
11-13 16-18 19-21 21-23 22-24 22-23
que a média
Mais gordo do
18-20 22-24 25-26 26-28 26-28 25-27
que a média
23
Classificação Mulheres
Mais magro
21-23 22-23 24-26 26-28 28-30 27-29
que a média
Mais gordo do
26-28 27-30 30-32 32-34 34-36 33-35
que a média
24
2.10. Circunferência do Quadril: é medida ao redor da maior proeminência do quadril,
conforme figura abaixo.
Quadro 22. Classificação de riscos para saúde de acordo com valores de RCQ para sexo e
idade.
Gênero Idade Baixo Moderado Alto Muito alto
20 a 29 <0,83 0,83-0,88 0,89-0,94 >0,94
30 a 39 <0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 >0,96
Homens
40 a 49 <0,88 0,88-0,95 0,96-1,0 >1,0
50 a 59 <0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 >1,02
20 a 29 <0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 >0,82
30 a 39 <0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 >0,84
Mulheres
40 a 49 <0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 >0,87
50 a 59 <0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 >0,88
BRAY & GRAY, 1988.
25
2.12. Circunferência Abdominal:
Deve ser aferida sobre a cicatriz umbilical. Não deve ser confundida com circunferência da
cintura (Figura 8).
A classificação dos valores de circunferência do braço pode ser feita através de tabelas
de percentis apresentadas abaixo ou através do cálculo de percentual de adequação.
26
Quadro 24. Percentis de circunferência do braço (CB) de acordo com sexo e idade.
Percentis de circunferência do braço para HOMENS
Idade (anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
18,0-24,9 26,0 27,1 27,7 28,7 30,7 33,0 34,4 35,4 37,2
25,0-29,9 27,0 28,0 28,7 29,8 31,8 34,2 35,5 36,6 38,3
30,0-34,9 27,7 28,7 29,3 30,5 32,5 34,9 35,9 36,7 38,2
35,0-39,9 27,4 28,6 29,5 30,7 32,9 35,1 36,2 36,9 38,2
40,0-44,9 27,8 28,9 29,7 31,0 32,8 34,9 36,1 36,9 38,1
45,0-49,9 27,2 28,6 29,4 30,6 32,6 34,9 36,1 36,9 38,2
50,0-54,9 27,1 28,3 29,1 30,2 32,3 34,5 35,8 36,8 38,3
55,0-59,9 26,8 28,1 29,2 30,4 32,3 34,3 35,5 36,6 37,8
60,0-64,9 26,6 27,8 28,6 29,7 32,0 34,0 35,1 36,0 37,5
65,0-69,9 25,4 26,7 27,7 29,0 31,1 33,2 34,5 35,3 36,6
70,0-74,9 25,1 26,2 27,1 28,5 30,7 32,6 33,7 34,8 36,0
Percentis de circunferência do braço para MULHERES
Idade (anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
18,0-24,9 22,4 23,3 24,0 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2
25,0-29,9 23,1 24,0 24,5 25,5 27,6 30,6 32,5 34,3 37,1
30,0-34,9 23,8 24,7 25,4 26,4 28,6 32,0 34,1 36,0 38,5
35,0-39,9 24,1 25,2 25,8 26,8 29,4 32,6 35,0 36,8 39,0
40,0-44,9 24,3 25,4 26,2 27,2 29,7 33,2 35,5 37,2 38,8
45,0-49,9 24,2 25,5 26,3 27,4 30,1 33,5 35,6 37,2 40,0
50,0-54,9 24,8 26,0 26,8 28,0 30,6 33,8 35,9 37,5 39,3
55,0-59,9 24,8 26,1 27,0 28,2 30,9 34,3 36,7 38,0 40,0
60,0-64,9 25,0 26,1 27,1 28,4 30,8 34,0 35,7 37,3 39,6
65,0-69,9 24,3 25,7 26,7 28,0 30,5 33,4 35,2 36,5 38,5
70,0-74,9 23,8 25,3 26,3 27,6 30,3 33,1 34,7 35,8 37,5
FRISANCHO, 1990.
27
2.15. Circunferência Muscular do Braço (CMB):
Reflete a reserva de tecido muscular sem correção da massa óssea. É obtida a partir dos
valores da CB e da dobra cutânea tricipital (DCT) de acordo com a fórmula abaixo:
Quadro 27. Distribuição dos percentis da circunferência muscular do braço para homens (cm).
Idade
5 10 25 50 75 90 95
(anos)
1 a 1,9 11,0 11,3 11,9 12,7 13,5 14,4 14,7
2 a 2,9 11,1 11,4 12,2 13,0 14,0 14,6 15,0
3 a 3,9 11,7 12,3 13,1 13,7 14,3 14,8 15,3
4 a 4,9 12,3 12,6 13,3 14,1 14,8 15,6 15,9
5 a 5,9 12,8 13,3 14,0 14,7 15,4 16,2 16,9
6 a 6,9 13,1 13,5 14,2 15,1 16,1 17,0 17,7
7 a 7,9 13,7 13,9 15,1 16,0 16,8 17,7 18,0
8 a 8,9 14,0 14,5 15,4 16,2 17,0 18,2 18,7
9 a 9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2
10 a 10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1
11 a 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0
12 a 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1
13 a 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5
14 a 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4
15 a 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2
16 a 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6
17 a 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2
18 a 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
19 a 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
25 a 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6
28
35 a 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
45 a 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6
55 a 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0
65 a 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6
Quadro 28. Distribuição dos percentis da circunferência muscular do braço para mulheres (cm).
Idade
5 10 25 50 75 90 95
(anos)
1 a 1,9 10,5 11,1 11,7 12,4 13,2 13,9 14,3
2 a 2,9 11,1 11,4 11,9 12,6 13,3 14,2 14,7
3 a 3,9 11,3 11,9 12,4 13,2 14,0 14,6 15,2
4 a 4,9 11,5 12,1 12,8 13,6 14,4 15,2 15,7
5 a 5,9 12,5 12,8 13,4 14,2 15,1 15,9 16,5
6 a 6,9 13,0 13,3 13,8 14,5 15,4 16,6 17,1
7 a 7,9 12,9 13,5 14,2 15,1 16,0 17,1 17,6
8 a 8,9 13,8 14,0 15,1 16,0 17,1 18,3 19,4
9 a 9,9 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8
10 a 10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7
11 a 11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3
12 a 12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0
13 a 13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0
14 a 14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7
15 a 15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4
16 a 16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9
17 a 17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7
18 a 18,9 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5
19 a 24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9
25 a 34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4
35 a 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 25,7 27,2
45 a 54,9 18,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 27,4
55 a 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0
65 a 74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9
FRISANCHO, 1981.
A partir do valor de AMB é possível calcular a Área Muscular do Braço corrigida (AMBc),
a qual é útil para determinar a área muscular do braço corrigindo o valor de área óssea. O valor
de AMBc é obtido através da equação abaixo, de acordo com sexo:
A AMBc é classificada de acordo valores das tabelas de percentil, de acordo com gênero e
idade.
Quadro 31. Distribuição dos percentis da área muscular do braço corrigida para homens (cm 2)
– sem osso
Idade
5 10 15 25 50 75 85 90 95
(anos)
1 a 1,9 9,7 10,4 10,8 11,6 13,0 14,6 15,4 16,3 17,2
2 a 2,9 10,1 10,9 11,3 12,4 13,9 15,6 16,4 16,9 18,4
3 a 3,9 11,2 12,0 12,6 13,5 15,0 16,4 17,4 18,3 19,5
4 a 4,9 12,0 12,9 13,5 14,5 16,2 17,9 18,8 19,8 20,9
5 a 5,9 13,2 14,2 14,7 15,7 17,6 19,5 20,7 21,7 23,2
6 a 6,9 14,4 15,3 15,8 16,8 18,7 21,3 22,9 23,8 25,7
7 a 7,9 15,1 16,2 17,0 18,5 20,6 22,6 24,5 25,2 28,6
8 a 8,9 16,3 17,8 18,5 19,5 21,6 24,0 25,5 26,6 29,0
9 a 9,9 18,2 19,3 20,3 21,7 23,5 26,7 28,7 30,4 32,9
10 a 10,9 19,6 20,7 21,6 23,0 25,7 29,0 32,2 34,0 37,1
11 a 11,9 21,0 22,0 23,0 24,8 27,7 31,6 33,6 36,1 40,3
12 a 12,9 22,6 24,1 25,3 26,9 30,4 35,9 39,3 40,9 44,9
13 a 13,9 24,5 26,7 28,1 30,4 35,7 41,3 45,3 48,1 52,5
14 a 14,9 28,3 31,3 33,1 36,1 41,9 47,4 51,3 54,0 57,5
15 a 15,9 31,9 34,9 36,9 40,3 46,3 53,1 56,3 57,7 63,0
30
16 a 16,9 37,0 40,9 42,4 45,9 51,9 57,8 63,3 66,2 70,5
17 a 17,9 39,6 42,6 44,8 48,0 53,4 60,4 64,3 67,9 73,1
18 a 24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65,0 72,0
25 a 29,9 36,6 39,9 42,4 46,0 53,0 61,4 66,1 68,9 74,5
30 a 34,9 37,9 40,9 43,4 47,3 54,4 63,2 67,6 70,8 76,1
35 a 39,9 38,5 42,6 44,6 47,9 55,3 64,0 69,1 72,7 77,6
40 a 44,9 38,4 42,1 45,1 48,7 56,0 64,0 68,5 71,6 77,0
45 a 49,9 37,7 41,3 43,7 47,9 55,2 63,3 68,4 72,2 76,2
50 a 54,9 36,0 40,0 42,7 46,6 54,0 62,7 67,0 70,4 77,4
55 a 59,9 36,5 40,8 42,7 46,7 54,3 61,9 66,4 69,6 75,1
60 a 64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6
65 a 69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4
70 a 74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3
FRISANCHO, 1990.
Os percentis de AMBc para o sexo FEMININO, de acordo com idade, estão apresentados
na tabela abaixo:
Quadro 32. Distribuição dos percentis da área muscular do braço corrigida para mulheres
(cm2) – sem osso
Idade
5 10 15 25 50 75 85 90 95
(anos)
1 a 1,9 8,9 9,7 10,1 10,8 12,3 13,8 14,6 15,3 16,2
2 a 2,9 10,1 10,6 10,9 11,8 13,2 14,7 15,6 16,4 17,3
3 a 3,9 10,8 11,4 11,8 12,6 14,3 15,8 16,7 17,4 18,8
4 a 4,9 11,2 12,2 12,7 13,6 15,3 17,0 18,0 18,6 19,8
5 a 5,9 12,4 13,2 13,9 14,8 16,4 18,3 19,4 20,6 22,1
6 a 6,9 13,5 14,1 14,6 15,6 17,4 19,5 21,0 22,0 24,2
7 a 7,9 14,4 15,2 15,8 16,7 18,9 21,2 22,6 23,9 25,3
8 a 8,9 15,2 16,0 16,8 18,2 20,8 23,2 24,6 26,5 28,0
9 a 9,9 17,0 17,9 18,7 19,8 21,9 25,4 27,2 28,3 31,1
10 a 10,9 17,6 18,5 19,3 20,9 23,8 27,0 29,1 31,0 33,1
11 a 11,9 19,5 21,0 21,7 23,2 26,4 30,7 33,5 35,7 39,2
12 a 12,9 20,4 21,8 23,1 25,5 29,0 33,2 36,3 37,8 40,5
13 a 13,9 22,8 24,5 25,4 27,1 30,8 35,3 38,1 39,6 43,7
14 a 14,9 24,0 26,2 27,1 29,0 32,8 36,9 39,8 42,3 47,5
15 a 15,9 24,4 25,8 27,5 29,2 33,0 37,3 40,2 41,7 45,9
16 a 16,9 25,2 26,8 28,2 30,0 33,6 38,0 40,2 43,7 48,3
17 a 17,9 25,9 27,5 28,9 30,7 34,3 39,6 43,4 46,2 50,8
18 a 24,9 19,5 21,5 22,8 24,5 28,3 33,1 36,4 39,0 44,2
25 a 29,9 20,5 21,9 23,1 25,2 29,4 34,9 38,5 41,9 47,8
30 a 34,9 21,1 23,0 24,2 26,3 30,9 36,8 41,2 44,7 51,3
35 a 39,9 21,1 23,4 24,7 27,3 31,8 38,7 43,1 46,1 54,2
40 a 44,9 21,3 23,4 25,5 27,5 32,3 39,8 45,8 49,5 55,8
45 a 49,9 21,6 23,1 24,8 27,4 32,5 39,5 44,7 48,4 46,1
50 a 54,9 22,2 24,6 25,7 28,3 33,4 40,4 46,1 49,6 55,6
55 a 59,9 22,8 24,8 26,5 28,7 34,7 42,3 47,3 52,1 58,8
60 a 64,9 22,4 24,5 26,3 29,2 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1
65 a 69,9 21,9 24,5 26,2 28,9 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5
70 a 74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6
FRISANCHO, 1990.
31
2.18. Circunferência do Pescoço:
Indicada como triagem para detecção de indivíduos adultos com excesso de peso. Existe
também associação entre essa medida e doença cardiovascular (BEN-NOUN et al., 2001;
BEN-NOUN & LAOR, 2003). Esta medida é aferida com o indivíduo sentado e ereto, com a
face voltada para frente, no Plano de Frankfurt. A fita deve ser posicionada horizontalmente,
acima da proeminência laríngea (pomo de Adão). A leitura é realizada lateralmente (Figura
10) (SAMPAIO, 2012).
2.19. REFERÊNCIAS
BAUN, William B.; BAUN, Michele R.; RAVEN, Peter B. A nomogram for the estimate of
percent body fat from generalized equations. Research Quarterly for Exercise and
Sport, v. 52, n. 3, p. 380-384, 1981.
BEN‐NOUN, Liubov; LAOR, Arie. Relationship of neck circumference to cardiovascular risk
factors. Obesity research, v. 11, n. 2, p. 226-231, 2003.
BEN‐NOUN, Liubov; SOHAR, Ezra; LAOR, Arie. Neck circumference as a simple screening
measure for identifying overweight and obese patients. Obesity research, v. 9, n. 8, p.
470-477, 2001.
BLACKBURN, George L.; THORNTON, Paul A. Nutritional assessment of the hospitalized
patient. The Medical clinics of North America, v. 63, n. 5, p. 11103-11115, 1979.
BRAY, G. A.; GRAY, David S. Obesity. Part I--Pathogenesis. Western Journal of Medicine,
v. 149, n. 4, p. 429, 1988.
BURR, Michael L.; PHILLIPS, Karin M. Anthropometric norms in the elderly. British Journal
of Nutrition, v. 51, n. 2, p. 165-169, 1984.
32
CHUMLEA, William Cameron et al. Prediction of body weight for the nonambulatory elderly
from anthropometry. Journal of the American Dietetic Association, v. 88, n. 5, p. 564-
568, 1988.
CHUMLEA, WM Cameron; GUO, Shumei S.; STEINBAUGH, Maria L. Prediction of stature
from knee height for black and white adults and children with application to mobility-
impaired or handicapped persons. Journal of the American Dietetic Association, v.
94, n. 12, p. 1385-1391, 1994.
DUARTE A. C, CASTELLANI F. R. Semiologia nutricional. 1. ed. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2002.
DURNIN, John VGA; WOMERSLEY, J. V. G. A. Body fat assessed from total body density and
its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged from
16 to 72 years. British journal of nutrition, v. 32, n. 1, p. 77-97, 1974.
FRISANCHO, A. Roberto. Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status. University of Michigan press, 1990.
FRISANCHO, A. Roberto. New norms of upper limb fat and muscle areas for assessment of
nutritional status. The American journal of clinical nutrition, v. 34, n. 11, p. 2540-2545,
1981.
GALLAGHER, Dympna et al. Healthy percentage body fat ranges: an approach for developing
guidelines based on body mass index. The American journal of clinical nutrition, v.
72, n. 3, p. 694-701, 2000.
GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete R. Pinto. Proposiçäo de equaçöes
para prediçäo da quantidade de gordura corporal em adultos jovens. Semina, p. 61-70,
1991.
JACKSON, Andrew S.; POLLOCK, Michael L. Practical assessment of body composition. The
Physician and sportsmedicine, v. 13, n. 5, p. 76-90, 1985.
JAMES, Ruth. Nutritional support in alcoholic liver disease: a review. Journal of Human
Nutrition and Dietetics, v. 2, n. 5, p. 315-323, 1989.
MORROW JR., JAMES R., JACKSON, ALLEN W., DISCH, JAMES G., MOOD, DALE P.
Medida e avaliação do desempenho humano. 2’. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
NATIONAL HEART et al. Clinical guidelines on the identification, evaluation, and
treatment of overweight and obesity in adults: the evidence report. National Heart,
Lung, and Blood Institute, 1998.
NIEMAN, David C. Fitness and sports medicine: A health-related approach. Mayfield
Publishing Company, 1995.
OSTERKAMP, Linda Kautz. Current perspective on assessment of human body proportions of
relevance to amputees. Journal of the American Dietetic Association, v. 95, n. 2, p.
215-218, 1995.
PETROSKI, Edio Luiz. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a
estimativa da densidade corporal em adultos. 1995. Tese de Doutorado.
Universidade Federal de Santa Maria.
POLLOCK, M. L. Measurement of cardiorespiratory fitness and body composition in the clinical
setting. Comp. Ther., v. 6, p. 12-27, 1980.
RABITO, Estela Iraci et al. Weight and height prediction of immobilized patients. Revista de
Nutrição, v. 19, p. 655-661, 2006.
ROSSI, LUCIANA, CARUSO, LÚCIA, GALANTE, ANDREA POLO. Avaliação nutricional:
novas perspectivas. - 2. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
33
SAMPAIO, LÍLIAN RAMOS. Avaliação nutricional. Salvador: EDUFBA, 2012.
SIRI, William E. Body composition from fluid spaces and density: analysis of methods. 1961.
WANG, J. et al. Anthropometry in body composition: an overview. Annals of the New York
Academy of Sciences, v. 904, n. 1, p. 317-326, 2000.
WELTMAN, Arthur et al. Accurate assessment of body composition in obese females. The
American journal of clinical nutrition, v. 48, n. 5, p. 1179-1183, 1988.
WELTMAN, Arthur; SEIP, Richard L.; TRAN, Zung Vu. Practical assessment of body
composition in adult obese males. Human biology, p. 523-535, 1987.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) consultation on obesity. Obesity: Preventing and
managing the global epidemic. Geneva (Switzerland): World Health Organization;
Technical Report Series no.: 894,1997.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Obesity: Preventing and managing the global
epidemic. Report of a WHO Consulation on Obesity. Genebra (Suíça), 1998.
34
Caroline Calloni
Joana Zanotti
Ana Lucia Hoefel
35
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO (> 60 anos)
Mulheres = (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,40 x DCSE) - 62,35
Onde: CP = Circunferência da panturrilha (cm); CB = Circunferência do braço
(cm); AJ = Altura do joelho (cm); DCSE = Dobra cutânea subescapular (mm).
* Equação validada com população de 65 a 104 anos.
CHUMLEA, 1988
35
3.3. Equações para Estimativa de Estatura:
Em pacientes idosos que não podem andar ou que se apresentam com em alguma
condição que limita a capacidade de ficar em pé (contraturas, artrite severa, paralisia,
amputações), a estatura pode ser estimada através de equações. A abordagem mais comum
é estimar a estatura a partir da altura do joelho, já que essa medida mostrou uma alta
correlação com a estatura (LEE E NIEMAN, 2013) (Quadro 4 e Quadro 5).
IMC = Peso
Estatura²
37
Quadro 6. Valores de referência para classificação da
circunferência do braço em idosos.
Valores de Percentil Classificação
Percentil 0 a 5 Magreza
Percentil 5 a 15 Abaixo da média
Percentil 16 a 85 Média
Percentil 86 a 95 Acima da média
Percentil > 95 Gordura excessiva
38
3.7. Circunferência Muscular do Braço (CMB):
Estima reservas proteicas, útil para avaliar a perda muscular.
A classificação do valor de CMB pode ser feita através dos quadros de percentil
apresentados abaixo (Quadro 9 e Quadro 10) ou através do cálculo de percentual de
adequação.
39
Quadro 11. Classificação do estado nutricional de acordo com o
percentual de adequação da CMB.
Classificação Percentual de Adequação
Desnutrição Grave < 70%
Desnutrição Moderada 70-80%
Desnutrição Leve 80-90%
Eutrofia > 90%
Quadro 12. Percentis de Dobra Cutânea Tricipital (DCT) para idosos, de acordo com
sexo e idade.
Valores de Referência de DCT para MULHERES
40
3.11. Dobra Cutânea Subescapular (DCSE):
É, juntamente com a dobra cutânea tricipital, um parâmetro para avaliar desnutrição
crônica em idosos.
A classificação do valor de DCSE pode ser feita através dos quadros de percentil
apresentadas abaixo (Quadro 14 e Quadro 15):
41
Figura 11. Técnica de aferição
da circunferência da panturrilha.
42
Quadro 17. Valor de referência de circunferência da cintura para
classificação de risco de complicações metabólicas.
Sexo Risco Aumentado Risco Muito Aumentado
Masculino ≥ 94 cm ≥ 102 cm
Feminino ≥ 80 cm ≥ 88 cm
OBESITY, 1998.
Quadro 19. Classificação de riscos para saúde segundo RCQ para idosos.
Gênero Idade Baixo Moderado Alto Muito alto
Homens 60 a 69 < 0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 > 1,03
Mulheres 60 a 69 < 0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 > 0,90
BRAY & GRAY, 1988
43
3.17. REFERÊNCIAS
BARBOSA‐SILVA, Thiago G. et al. Prevalence of sarcopenia among community‐dwelling
elderly of a medium‐sized South American city: results of the COMO VAI? study. Journal
of cachexia, sarcopenia and muscle, v. 7, n. 2, p. 136-143, 2016.
BRAY, G. A.; GRAY, David S. Obesity. Part I--Pathogenesis. Western Journal of Medicine,
v. 149, n. 4, p. 429, 1988.
CHUMLEA, William Cameron et al. Prediction of body weight for the nonambulatory elderly
from anthropometry. Journal of the American Dietetic Association, v. 88, n. 5, p. 564-
568, 1988.
CHUMLEA, William Cameron; ROCHE, Alex F.; STEINBAUGH, Maria L. Estimating stature
from knee height for persons 60 to 90 years of age. Journal of the American Geriatrics
Society, v. 33, n. 2, p. 116-120, 1985.
CHUMLEA, William Cameron; ROCHE, Alexander Francis; MUKHERJEE, Debabrata.
Nutritional assessment of the elderly through anthropometry. Ross Laboratories, 1984.
CHUMLEA, WM Cameron; GUO, Shumei S.; STEINBAUGH, Maria L. Prediction of stature
from knee height for black and white adults and children with application to mobility-
impaired or handicapped persons. Journal of the American Dietetic Association, v.
94, n. 12, p. 1385-1391, 1994.
CHUMLEA, Wm Cameron; GUO, Shumei. Equations for predicting stature in white and black
elderly individuals. Journal of Gerontology, v. 47, n. 6, p. M197-M203, 1992.
CRUZ-JENTOFT, Alfonso J. et al. Writing Group for the European Working Group on
Sarcopenia in Older People 2 (EWGSOP2), and the Extended Group for EWGSOP2.
Sarcopenia: revised European consensus on definition and diagnosis. Age Ageing, v.
48, n. 1, p. 16-31, 2019.
DURNIN, John VGA; WOMERSLEY, J. V. G. A. Body fat assessed from total body density and
its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged from
16 to 72 years. British journal of nutrition, v. 32, n. 1, p. 77-97, 1974.
GALLAGHER, Dympna et al. Healthy percentage body fat ranges: an approach for developing
guidelines based on body mass index. The American journal of clinical nutrition, v.
72, n. 3, p. 694-701, 2000.
GUNTER, Elaine W.; LEWIS, Brenda G.; KONCIKOWSKI, Sharon M. Laboratory procedures
used for the third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III), 1988-
1994. 1996.
KUCZMARSKI MF, KUCZMARSKI RJ, NAJJAR M. Descriptive anthropometric reference data
for older Americans. J Am Diet Assoc. 2000 Jan;100(1):59-66.
LEE, R D, and. Nieman, D C. Nutritional Assessment. 6ª ed. Boston: McGraw-Hill, 2013.
LIPSCHITZ, David A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care: Clinics in
Office Practice, v. 21, n. 1, p. 55-67, 1994.
NATIONAL CENTER FOR HEALTH STATISTICS. Plan and Operation of Third National Health
and Nutrition Examination Survey, 1988-1994. National Center for Health
Statistics, Hyattsville, Md1994 (Vital and Health Statistics No. 32).
OBESITY, Preventing. Managing the Global Epidemic. World Health Organization (WHO),
Genf, 1998.
RABITO, Estela Iraci et al. Weight and height prediction of immobilized patients. Revista de
Nutrição, v. 19, p. 655-661, 2006.
44
Caroline Calloni
Joana Zanotti
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM PEDIATRIA (< 10 anos de idade)
46
Figura 133. Curva de crescimento intrauterino
47
4.3. Comprimento:
Na faixa etária de 0 a 23 meses, a aferição do comprimento deve ser realizada com a
criança deitada e com o auxílio de régua antropométrica sobre uma superfície plana. Para
efetuar a leitura da medida, a criança deve estar completamente despida e descalça e o
procedimento deve contar com a participação de dois examinadores (mãe e profissional)
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2009) (Figura 15).
48
4.5. Perímetro Torácico:
Medido no maior diâmetro do tórax, em geral na altura dos mamilos, com a região
torácica despida (Figura 17). O perímetro torácico é utilizado em conjunto com o perímetro
cefálico, sendo útil na classificação da desnutrição. Os dois valores, perímetro torácico e
cefálico, são utilizados no cálculo da razão entre perímetro torácico e perímetro cefálico. A
classificação é feita através dos valores descritos no Quadro 5.
Perímetro Torácico
Perímetro Cefálico
50
Conforme a SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (2009) e BRASIL (2011),
recomenda-se a utilização das curvas P/I, P/E, E/I e IMC/I para crianças de 0 a 5 anos
incompletos e P/I, E/I e IMC/I para crianças de 5 a 10 anos incompletos.
Veja curvas de crescimento nos anexos.
BRASIL, 2011.
50
Quadro 10. Pontos de corte para classificação de ESTATURA-PARA-IDADE
para crianças de 0 a 10 anos.
Ponto de Corte Diagnóstico Nutricional
< Escore-z -3 Muito baixa estatura para idade
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para idade
≥ Escore-z -2 Estatura adequada para idade
BRASIL, 2011.
51
Quadro 14. Percentis de circunferência da cintura para crianças, de acordo com
sexo e idade.
Percentis
Sexo Idade
5 10 25 50 75 90 95
Meninos 5 46,8 47,7 49,3 51,3 53,5 55,6 57,0
6 47,2 48,2 50,7 52,2 54,6 57,1 58,7
7 47,9 48,9 50,9 53,3 56,1 58,8 60,7
8 48,7 49,9 52,1 54,7 57,8 60,9 62,9
9 49,7 51,0 53,4 56,4 59,7 63,2 65,4
10 50,8 52,3 55,0 58,2 61,9 65,6 67,9
Meninas 5 45,4 46,3 48,1 50,3 52,8 55,4 57,2
6 46,3 47,3 49,2 51,5 54,2 57,0 58,9
7 47,4 48,4 50,3 52,7 55,6 58,7 60,8
8 48,5 49,6 51,5 54,1 57,1 60,4 62,7
9 49,5 50,6 52,7 55,3 58,5 62,0 64,5
10 50,7 51,8 53,9 56,7 60,0 63,6 66,2
MCCARTHY, 2003
4.10. Dobra cutânea tricipital (DCT): deve ser medida no mesmo ponto anatômico de
referência de adultos.
Quadro 15. Percentis de dobra cutânea tricipital para crianças, de acordo com sexo
e idade.
Idade Meninos Meninas
P5 P15 P50 P85 P95 P5 P15 P50 P85 P95
1 6,5 7,5 10,0 13,0 16,0 6,0 7,5 10,5 12,5 16,5
2 6,0 7,0 10,0 13,0 15,5 6,0 7,5 10,5 13,5 16,0
3 6,5 7,5 9,5 12,5 15,0 6,0 7,0 10,0 13,5 16,5
4 6,0 7,0 9,0 12,0 15,0 6,0 7,5 10,0 12,5 15,5
5 5,5 6,5 8,0 11,5 15,0 6,0 7,5 10,5 13,0 16,0
6 5,0 6,0 8,0 12,0 14,5 6,0 7,5 10,0 14,0 18,5
7 5,0 6,0 8,5 12,0 17,5 6,0 7,5 10,5 14,5 20,0
8 5,5 6,0 9,0 16,5 17,5 6,0 7,0 11,0 15,0 21,0
9 5,0 6,0 9,0 16,0 22,0 7,0 8,5 13,0 16,0 27,0
10 5,0 6,5 11,0 20,0 23,0 7,0 8,0 13,5 20,0 24,5
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2009.
52
4.11. Dobra cutânea subescapular (DCSE): deve ser medida no mesmo ponto anatômico de
referência de adultos.
Quadro 17. Percentis de dobra cutânea subescapular para crianças, de acordo
com sexo e idade.
Idade Meninos Meninas
P5 P15 P50 P85 P95 P5 P15 P50 P85 P95
1 4,0 5,0 6,5 8,0 10,5 4,0 5,0 6,5 8,5 10,5
2 3,5 4,0 5,5 7,5 10,0 4,0 4,5 6,0 8,5 11,0
3 4,0 4,0 5,5 7,0 9,0 3,5 4,5 6,0 8,0 11,0
4 3,5 4,0 5,0 7,0 9,0 3,5 4,5 5,5 8,0 10,5
5 3,0 4,0 5,0 6,5 8,0 4,0 4,5 5,5 8,0 12,0
6 3,5 4,0 5,0 8,0 16,0 4,0 4,0 6,0 9,0 14,0
7 3,5 4,0 5,0 7,0 11,5 3,5 4,0 6,0 9,0 16,5
8 3,5 4,0 5,0 8,0 21,0 3,5 4,5 6,0 10,5 15,0
9 3,5 4,0 6,0 10,0 15,0 4,0 5,0 7,0 13,0 29,0
10 4,0 4,5 6,0 11,5 22,0 4,5 5,0 8,0 18,0 23,0
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2009.
4.12. REFERÊNCIAS
AGUIAR, C R, COSTA, H P F, RUGOLO, L M S et al. O recém-nascido de muito baixo peso.
2 ed. rev. ampl. São Paulo: Atheneu, 2010.
BRASIL. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de
saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional-SISVAN.
2011.
FALCÃO, MC. Avaliação e terapia nutricional do recém-nascido. In: Lopez, FA. Nutrição e
Dietética em clínica pediátrica. São Paulo: Atheneu, 2003.
FRISANCHO, A. Roberto. Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status. University of Michigan press, 1990.
LUBCHENCO, Lula O. et al. Intrauterine growth as estimated from liveborn birth-weight data
at 24 to 42 weeks of gestation. Pediatrics, v. 32, n. 5, p. 793-800, 1963.
MALINA, Robert M. et al. Head and chest circumferences in rural Guatemalan Ladino children,
birth to seven years of age. The American journal of clinical nutrition, v. 28, n. 9, p.
1061-1070, 1975.
53
MCCARTHY, H. David; ELLIS, Sandra M.; COLE, Tim J. Central overweight and obesity in
British youth aged 11–16 years: cross sectional surveys of waist circumference. Bmj, v.
326, n. 7390, p. 624, 2003.
SASANOW, Sharon R.; GEORGIEFF, Michael K.; PEREIRA, Gilberto R. Mid-arm
circumference and mid-arm/head circumference ratios: standard curves for
anthropometric assessment of neonatal nutritional status. The Journal of pediatrics, v.
109, n. 2, p. 311-315, 1986.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Avaliação Nutricional da Criança e do
Adolescente: manual de orientação. São Paulo: SBP, 2009.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Physical status: The use and interpretation of
anthropometry. Genebra: WHO, v. 854, n. 9, 1995.
54
Caroline Calloni
Joana Zanotti
Fernanda Bissigo Pereira
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADOLESCENTE
56
Figura 18. Estadiamentos de Tanner para mamas e pelos pubianos nas meninas e pelos
pubianos nos meninos. Fonte: MENESES et al., 2008.
5.2. Avaliação Antropométrica: é realizada através do peso atual, estatura e IMC, com
classificação nas curvas de crescimento.
57
5.4. Composição Corporal:
A composição corporal pode ser determinada através das equações de predição de
percentual de gordura corporal, apresentadas no Quadro 4. Para a determinação do
percentual de gordura através são necessárias as medidas das dobras cutâneas do tríceps e
subescapular.
Valores de percentual de gordura corporal acima de 25% para meninos e acima de 30%
para meninas indicam risco de doenças cardiovasculares (8 a 18 anos) (SLAUGHTER et al.,
1988).
58
5.5. Circunferência da Cintura (CC):
Deve ser medida na menor circunferência entre a crista ilíaca e a última costela. É um
bom indicador para avaliar o risco para desenvolver alterações lipídicas, cardiovasculares e
hipertensão arterial.
Valores de circunferência da cintura acima do percentil 90, de acordo com sexo e idade,
indicam RISCO para desenvolver alterações lipídicas, cardiovasculares e hipertensão arterial.
59
Quadro 8. Classificação da dobra cutânea tricipital para
adolescentes, de acordo com percentis.
Percentis Classificação
P5 e P15 risco de desnutrição
P15 e P85 eutrofia
P85 e P95 risco de obesidade
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2009.
60
Quadro 11. Percentis de circunferência do braço (cm) de adolescentes, de
acordo com idade e sexo.
Percentis
Idade Meninos Meninas
P5 P50 P95 P5 P50 P95
11-11,9 18,5 22,1 29,4 18,8 22,2 30,0
12-12,9 19,3 23,1 30,3 19,2 23,7 30,2
13-13,9 20,0 24,5 30,8 20,1 24,3 32,7
14-14,9 21,6 25,7 32,3 21,2 25,1 32,9
15-15,9 22,5 27,2 32,7 21,6 25,2 32,2
16-16,9 24,1 28,3 34,7 22,3 26,1 33,5
17-17,9 24,3 28,6 34,7 22,0 26,6 35,4
18-18,9 26,0 30,7 37,2 22,4 26,8 35,2
FRISANCHO, 1990.
61
Quadro 14. Classificação da circunferência muscular do braço para
adolescentes, de acordo com percentis.
Percentil Classificação
Risco de distúrbios relacionados à
< Percentil 5
desnutrição
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2009.
5.10. REFERENCIAS
BRASIL. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de
saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional-SISVAN.
2011.
FRISANCHO, A.R. Anthropometric standarts for the assessments of growth and
nutritional status. University of Michigan, 1990.
LOHMAN, Timothy G. Applicability of body composition techniques and constants for children
and youths. Exercise and sport sciences reviews, v. 14, p. 325-357, 1986.
MCCARTHY, H. D.; JARRETT, K. V.; CRAWLEY, H. F. The development of waist
circumference percentiles in British children aged 5.0–16.9 y. European journal of
clinical nutrition, v. 55, n. 10, p. 902-907, 2001.
MENESES, Celise; OCAMPOS, Denise Leite; DE TOLEDO, Tatiane Bertoni. Estagiamento de
Tanner: um estudo de confiabilidade entre o referido e o observado. Adolescência e
Saúde, v. 5, n. 3, p. 54-56, 2008.
SLAUGHTER, Mary H. et al. Skinfold equations for estimation of body fatness in children and
youth. Human biology, p. 709-723, 1988.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Avaliação Nutricional da Criança e do
Adolescente: manual de orientação. São Paulo: SBP, 2009.
TANNER, James Mourilyan et al. Growth at adolescence. Growth at adolescence., 1955.
62
Caroline Calloni
Joana Zanotti
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE
A classificação do IMC pré-gestacional deve ser feita através dos valores apresentados
no Quadro 1 abaixo:
65
6.3. IMC x Idade Gestacional
O acompanhamento do estado nutricional da gestante pode ser realizado tanto através
do quadro de IMC por idade gestacional quanto através da curva de IMC por idade gestacional
descritas por ATALAH et al., 1997.
Considerando-se a idade gestacional e o IMC atual da gestante, localiza-se, na primeira
coluna da tabela, a semana gestacional e identifica-se o IMC nas colunas seguintes, na linha
correspondente.
66
O gráfico ou curva de Atalah é composto por um eixo horizontal, com valores de semana
gestacional, e um eixo vertical, com valores de IMC. Para avaliação, é necessário observar a
intersecção entre a semana gestacional e o IMC gestacional, entre as três curvas que
delimitam as quatro faixas de classificação do estado nutricional (ATALAH, 1997).
67
6.4. REFERÊNCIAS
ATALAH SAMUR, Eduardo et al. Propuesta de un nuevo estándar de evaluación nutricional
en embarazadas. Rev. Med. Chile, p. 1429-36, 1997.
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). Committee on nutritional status during pregnancy and
lactation, nutrition during pregnancy. Part I: Weight gain. Washington: National Academy
Press, 1990.
LUKE, Barbara et al. Body mass index--specific weight gains associated with optimal birth
weights in twin pregnancies. The Journal of reproductive medicine, v. 48, n. 4, p. 217-
224, 2003.
RASMUSSEN, Kathleen M.; YAKTINE, A. L. Institute of Medicine. Weight gain during
pregnancy: reexamining the guidelines, 2009.
RIBEIRO, S M L, MELO, CM, TIRAPEGUI, J. Avaliação Nutricional: Teoria e Prática. 2 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) et al. Physical status: The use of and
interpretation of anthropometry, Report of a WHO Expert Committee. World Health
Organization, 1995.
68
Caroline Calloni
Joana Zanotti
Priscila Berti Zanella
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ATLETA
Quadro 3. Equação para predição de densidade corporal para atletas de alto nível
de 15 a 39 anos (badminton, basquetebol, ciclismo, hóquei de campo, lacrosse,
futebol americano, ginástica, levantamento de peso, futebol, squash, natação,
atletismo e voleibol)
DC = 1,0988 – 0,0004 x (tríceps + subescapular + bíceps + supraespinhal +
abdominal + coxa + panturrilha medial)
WITHERS et al., 1987.
Quadro 5. Equação para predição de densidade corporal para atletas de alto nível
de 11 a 41 anos (badminton, basquetebol, hóquei, squash, ginástica, levantamento
de peso, remo, atletismo, futebol, softbol e voleibol)
DC = 1,17484 – 0,07229 x log10 (tríceps + subescapular + supraespinhal +
panturrilha medial)
WITHERS et al.,1987.
71
7.1.3. Nível de adiposidade de acordo com o somatório de 6 dobras cutâneas:
Deve-se somar as 6 dobras (tríceps, subescapular, supraespinhal, abdominal, coxa e
panturrilha) e a classificação é feita através dos valores de percentis apresentados no Quadro
6. O ponto de corte para normalidade no somatório de dobras e do percentil 15 ao 75.
71
Quadro 8. Valores de referência para classificação do percentual de gordura
corporal em atletas crianças e adolescentes, de acordo com sexo.
% Meninos % Meninas
Classificação
7-17 anos 7-17 anos
Excessivamente baixa Até 6% Até 12%
Baixa 6 – 10% 12 – 15%
Adequada 10 – 20% 15 – 25%
Moderadamente alta 20 – 25% 25 – 30%
Alta 25 – 31% 30 – 36%
Excessivamente alta > 31% 36%
LOHMAN, 1987.
Massa Magra = PA – PG
72
7.7. Peso da Gordura Ideal:
Indica o peso de gordura ideal para o atleta de acordo com cada modalidade de atividade
física. É calculado multiplicando-se o percentual de gordura ideal, de acordo com a
modalidade esportiva e o sexo (ver quadro 7, acima), pelo peso atual do atleta e, após,
dividindo-se por 100. O resultado é dado em kg.
7.9. REFERÊNCIAS
73
Caroline Calloni
Joana Zanotti
74
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
74
Índice de risco II Baixo risco para homens: < 3,3 Risco para doença
de Castelli Baixo risco para mulheres: < 2,9 coronariana
Relação LDL col / Alto risco para homens: > 3,8
HDL col Alto risco para mulheres: > 3,5
Triglicerídeos ADULTOS: Risco para doença
Desejável (jejum) <150 mg/dL coronariana
Desejável (sem jejum) <175 mg/dL >150 mg/dL
Crianças e adolescentes (2 a 19a) Hipertrigliceridemia
Desejável: < 100mg/dL isolada
Limítrofe: 100 – 129mg/dL
Elevado: > 130mg/dL
GESTANTES:
Desejável: < 260mg/dL
Glicemia TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS: Glicemia jejum alterada:
Normal em jejum: 70 – 100mg/dL > 100 - < 126mg/dL
Normal após TOTG: < 140mg/dL Tolerância à glicose
diminuída após TOTG:
GESTANTES: ≥ 140 - < 200mg/dL
Normal em jejum: < 92mg/Dl DM:
(reavaliar 2° tri) ≥ 126mg/dL em jejum,
≥ 200mg/dL após TOTG
≥ 200mg/dL com
sintomas casuais
DM GESTACIONAL:
≥ 92mg/dL em jejum
≥ 180mg/dL após 1 hora
≥ 153mg/dL após 2 horas
Insulina ADULTOS: Insulinoma,
Plasmática 2,5 a 25UI/mL hipoglicemia reativa após
ingestão de glicose,
síndrome autoimune de
insulina, diabetes melito
leve não tratado em
obesos.
Diabetes melito grave
associada a cetose e
perda ponderal.
Hemoglobina ADULTOS: DM: ≥ 6,5%
glicada/ Normal: <5,7
glicosilada Pré DM: ≥ 5,7 - <6,5 Meta terapêutica DM:
7% em adultos;
7,5-8,5% em idosos.
76
Albumina ADULTOS: na desidratação
Normal: > 3,5 – 5,0 g /dL
Depleção leve: 3,0 – 3,5g /dL em edema, doença
Depleção moderada: 2,4 – 2,9g /dL hepática, má absorção,
Depleção grave: < 2,4g /dL diarreia, desnutrição,
Crianças < 5 anos: estresse metabólico,
Normal: 3,9 – 5,0g/dL gravidez
Crianças e adolescentes (5 a 19a):
Normal: 4,0 – 5,3g/dL
Transferrina ADULTOS E CRIANÇAS (avaliação Avaliação de
(proteína de desnutrição): desnutrição:
transportadora de Normal: > 200mg% 150 – 200mg%: depleção
Fe do intestino leve
para a ferritina, Avaliação de anemia: 100 – 150mg%: depleção
fígado e medula Homens: 215-365mg/dL moderada
óssea) Mulheres: 250-380mg/dL < 100mg%: depleção
grave
Avaliação de anemia:
indica anemia por
deficiência de ferro
sobrecarga de ferro
Pré albumina ADULTOS: Depleção leve: 10 - 15
Normal: 15,1 – 42,0 mg/dL mg /dL
Crianças: Depleção moderada: 5 -
Normal: 19,0 – 43,0mg/dL 9,9 mg/dL
Depleção grave: < 5 mg
/dL
Crianças: Igual adultos
Ferritina ADULTOS primeiro estágio de
Homens: 15 – 200ng/dL deficiência das reservas
Mulheres: 12 – 150ng/dL de ferro
CRIANÇAS: em situações de
Recém-nascidos: 25 – 200ng/dl inflamação (proteína de
1 mês: 200 – 600ng/dL fase aguda), excesso de
6 meses: 50 – 200ng/dL ferro.
Acima de 1 ano: 7-140ng/dL
Proteína ADULTOS: < 3 mEq/dL: desnutrição
transportadora de Normal: 3-5mEq/dL
retinol
Ureia ADULTOS: Insuficiência renal,
10 - 45mg/dL desidratação, gota,
ingestão/ catabolismo
Crianças e adolescentes (1 a 13a): proteico excessivo
11 – 36mg/dL insuf. hepática,
desnutrição, má
Adolescentes (14 a 19a): absorção, hiper-
18 – 45mg/dL hidratação.
Creatinina Adultos: 0,8 – 1,2mg/dL na LRA e DRC, dano
Gestantes: < 1,0mg/dL muscular, desidratação
Crianças: 0,3 – 1,0mg/dL na gestação, baixa
Adolescentes: 0,5 – 1,0mg/dL massa muscular
77
Taxa de filtração Adultos saudáveis: 89 – 60ml/min: TFG
glomerular (TFG) 90 – 120 ml/minute levemente diminuída
59 – 30ml/min: TFG
Fórmula: moderadamente
(140 x Idade) x peso x 0,85M ou diminuída
1,0H 15 – 29ml/min: TFG
72 x creatinina severamente diminuída
< 15ml/min: falência renal
(diálise)
Potássio (K) Adultos: 3,5 – 5,2 mEq/L (hipercalemia) na IR
Crianças: (1 a 18 anos): 3,4 – 4,7 (hipocalemia) na perda
mEq/L GI (drenagem
nasogástrica, vômitos,
diarreia), má absorção,
diurético depletor de K,
doença hepática c/ ascite.
Sódio (Na) Adultos: 136 – 148mEq/L (hipernatremia) na
Crianças (1 a 16 anos): 138 – desidratação e ingestão
145mEq/L hídrica baixa, uso de
diuréticos, Insuficiência
Renal.
(hiponatremia) em
edema, queimaduras
severas, vômito/diarréia,
diuréticos,
hipotireoidismo, privação
alimentar prolongada,
hiperglicemia, má
absorção.
Ácido Úrico ADULTOS: 2,6 – 7,2 mg/dL na IR, gota.
c/ drogas antigota,
dieta pobre purinas
Amônia ADULTOS: 40-80mg/dl na doença hepática ou
coma (cirrose ou hepatite
severa, dieta hiper
proteica.
TGO/ AST ADULTOS na injúria/ morte celular
(Encontrada em Homens: 10 – 34 U/L (IAM – TGO > TGP),
grandes Mulheres: 10 – 30 U/L cirrose aguda,
concentrações no alcoolismo, doença
fígado, coração, musculoesquelética,
músculo esteatose hepática,
esquelético) hepatite não alcoólica,
metástase hepática.
TGP/ ALT ADULTOS injúria do hepatócito.
(Localiza-se Homens: 10 – 44 U/L
principalmente no Mulheres: 10 – 30 U/L
fígado)
78
Aminotransferases:
• Dano hepático viral agudo/ drogas: níveis muito altos, mas caem rapidamente;
ambas acima de 1000 (isquemia-necrose severa);
• Hepatite crônica (C e esteato-hepatite não alcoólica): níveis altos somente com
inflamação; discreta elevação;
• Cirrose avançada: níveis próximos ao normal.
• Hepatite alcoólica: TGO >2x que TGP
• Hepatite viral aguda: TGP >2x que TGO
• TGO/TGP < 1 cirrose hepática
• TGO/TGP > ou = 1 hepatite, cirrose alcoólica
• TGO com aumento isolado: dano cardíaco/ muscular
Fosfatase Alcalina Mulheres (1 - 12 anos): < 500 U/L Lesão tecidual (óssea
(FAL) Mulheres (>15 anos): 40 – 150 U/L ou hepática), obstrução
Homens (1 - 12 anos): < 500 U/L biliar, lesão de vias
Homens (12 - 15 anos): < 750 U/L biliares; aumento isolado
Acima de 20 anos: 40 – 150 U/L investigar ossos,
intestino, rins e pulmão,
uso de alguns fármacos.
Bilirrubinas hemólise, anemia
megaloblástica, anemia
Bilirrubina total: até 1,2mg/dL ferropênica, anemia
Bilirrubina direta: até 0,4mg/dL aplásica, talassemia,
Bilirrubina indireta: até 0,8mg/dL anemia sideroblastica,
transfusão sanguínea e
hematoma
GGT ADULTOS: Hepatotoxicidade,
Homens: 12 – 64 U/L hepatite aguda e crônica,
Mulheres: 9 – 36 U/L obstrução biliar,
alcoolismo, drogas,
câncer hepático, lesão de
vias biliares.
Hematócrito Homens adultos: 40 - 54% na desidratação,
Mulheres adultas: 37 - 47% choque.
Gestantes: 33 – 44% na anemia, perda
sanguínea, leucemia,
hiper-hidratação.
Hemoglobina Homens adultos: 13,0 – 18,0 g/dL em queimaduras
Mulheres adultas: 12,0 – 16,0g/dL severas, insuf.cardíaca,
Gestantes: 11,0 – 14,0g/dL desidratação.
na anemia, doenças
sistêmicas (leucemia,
lúpus, doença de
Hodgkin).
VCM ADULTOS: Anemia macrocítica
(Volume 80 a 100fl
Corpuscular Anemia microcítica
Médio) CRIANÇAS E ADOLESCENTES: *O VCM pode apresentar-
6 meses a 2 anos: 70 a 86fL se normal, porém o nº de
6 a 12 anos: 77 a 95fL células e o conteúdo de
12 a 18 anos: Meninos:78 a 98fL hemoglobina estão
Meninas: 78 a 102fL diminuídos (anemia
normocítica).
79
HCM ADULTOS: Hipocromia nas
(Hemoglobina 27 a 32pg hemácias
Corpuscular
Média) CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
6 meses a 2 anos: 23 a 31pg
6 a 12 anos: 25 a 33pg
12 a 18 anos: 25 a 35pg
Leucócitos ADULTOS: 4.000 – 10.000 mm3 (leucocitose) na
leucemia, infecção
bacteriana.
(leucopenia) em
algumas infecções virais,
quimioterapia, radiação,
imunossupressão.
Plaquetas ADULTOS: 150.000 – 450.000 µ L
8.1. REFERÊNCIAS
CALIXTO-LIMA, Larissa; REIS, Nelzir Trindade. Interpretação de exames laboratoriais
aplicados à nutrição clínica. Editora Rubio, 2012.
CASTELLI, William P. et al. Incidence of coronary heart disease and lipoprotein cholesterol
levels: the Framingham Study. Jama, v. 256, n. 20, p. 2835-2838, 1986.
FALUDI, André Arpad et al. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da
aterosclerose–2017. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 109, p. 1-76, 2017.
FISCHBACH, Frances Talaska; DUNNING III, Marshall Barnett; ARAUJO, Claudia Lucia
Caetano. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. In: Manual
de enfermagem: exames laboratoriais e diagnosticos. 2005. p. xiii, 736-xiii, 736.
SBD-Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes:
2019-2020. São Paulo: Clannad; 2019.
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D. Tratado de alimentação, nutrição
e dietoterapia. In: Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2007. p. 1122-
1122.
Caroline Calloni
Joana Zanotti
Priscila Berti Zanella
SINAIS VITAIS
9.2. Temperatura
9.5. REFERÊNCIAS
CAREY, Robert M.; WHELTON, Paul K. Prevention, detection, evaluation, and management
of high blood pressure in adults: synopsis of the 2017 American College of
Cardiology/American Heart Association Hypertension Guideline. Annals of internal
medicine, v. 168, n. 5, p. 351-358, 2018.
MACKWAY, J., MARSDEN, K, WINDLE, J. Sistema Manchester de Classificação de Risco.
2.ed. Belo Horizonte: Folium, 2017.
MACKOWIAK, Philip A. Concepts of fever. Archives of internal medicine, v. 158, n. 17, p.
1870-1881, 1998.
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial–2020.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, p. 516-658, 2021.
POTTER, P. A.; PERRY, A.G.; STOCKERT, P.; HALL, A. Fundamentos de Enfermagem.
9ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
83
ANEXOS
84
84
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
TRADUÇÕES:
• Age: Idade
• BMI (Body mass index): IMC (Índice de Massa Corporal)
• Birth: Nascimento
• Boys: Meninos
• Girls: Meninas
• Head circumference: Circunferência da cabeça (cefálica)
• Lenght : Altura
• Months: Meses
• Stature: Estatura
• Weeks: Semanas
• Weight: Peso
• Years: Anos
107