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16/08/2018 Fenômenos da Engenharia: Bombas Submersíveis

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Fenômenos da Engenharia
Blog de Fenômenos de Transportes I (Mecânica dos Fluidos), referente ao curso de Engenharia Civil, da Universidade do Sul de
Santa Catarina – UNISUL, criado pela turma do semestre letivo 2012/2, com ênfase na divulgação dos trabalhos criados e formatado
pelas equipes orientadas pela Professora Maria Lúcia Cochlar. Nosso objetivo principal é evoluir nossos conhecimentos e divulgar
como a mecânica dos fluidos é importante, mostrando os vários campos de atuação de maneira simples e prática.

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Fernanda Jéssica de Oliveira Tavares


Julia Wappler
Igor Cardoso Garcia

BOMBAS SUBMERSÍVEIS

As bombas submersíveis são um tipo de bomba com um dispositivo fechado


hermeticamente, que opera pressionando ao invés de puxar, a água durante o processo de
bombeamento. É capaz de funcionar dessa maneira, porque, como o nome sugere, a bomba
está totalmente submersa no líquido a ser bombeado. Isso permite que a bomba seja baixada
em um buraco fundo para o bombeamento necessário sem que ocorram problemas como a
cavitação da bomba, que pode danificar as partes móveis através do desenvolvimento de
bolhas de vapor.

As bombas submersíveis são usadas em uma ampla variedade de aplicações de uso


comercial e industrial.

FUNDAMENTOS DE PERDA DE CARGA

A perda de carga no escoamento em uma tubulação ocorre devido ao atrito entre as


partículas fluidas com as paredes do tubo emesmo devido ao atrito entre estas partículas. Em
outras palavras, é uma perda de energia ou de pressão entre dois pontos de uma tubulação.

Imagem 01

Fonte: Google Imagens, 2015.

Perda de Carga Total

É a soma das perdas de carga distribuídas em todos os trechos retos da tubulação e as


perdas de carga localizadas em todas as curvas, válvulas, junções, entre outras. Mais o
desnível geométrico.

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Fórmula de Darcy –Weisback

Hp = perda de carga distribuída (m)


L = comprimento do trecho reto do tubo (m)
D = diâmetro interno da tubulação (m)
f = coeficiente de atrito (adimensional)
g = aceleração da gravidade (m/s² )
v = velocidade média do escoamento (m/s)

Cálculo das Perdas de Carga LocalizadaExpressão Geral

Hp=perda de carga localizada (m)


K =coeficiente obtido experimentalmente
g = aceleração da gravidade (m/s² )
v =velocidade média na entrada da singularidade (m/s)

Método do Comprimento Equivalente


Uma canalização que possui ao longo de sua extensão diversas singularidades
equivale, sob oponto de vista de perda de carga, a um encanamento retilíneo de comprimento
maior, sem singularidades.
O método consiste em adicionar à extensão dacanalização, para efeito de cálculo,
comprimentostais que correspondam à mesma perda de cargaque causariam as
singularidades existentes na canalização.

Imagem 2

Fonte: ABS,2015.

CAVITAÇÃO

Pressão de Vapor

Pressão de vapor de um líquido a uma dada temperatura é aquela à qual o líquido


coexiste em sua fase líquida. Numa mesma temperatura, quando tivermos uma pressão maior
que a pressão de vapor, haverá somente a fase líquida e quando tivermos uma pressão menor
que a pressão de vapor, haverá somente a fase vapor.
A pressão de vapor de um líquido cresce com o aumento da temperatura, assim, caso
a temperatura seja elevada até um ponto que a pressão de vapor iguale, por exemplo, a
pressão atmosférica, resultará na evaporação do líquido, ocorrendo o fenômeno da ebulição.

O Fenômeno

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No deslocamento constituídas por pás, como sucede em bombas centrífugas, ocorrem
rarefações no líquido, isto é, pressões reduzidas devido a própria natureza do escoamento ou
ao movimento impresso pelas peças móveis ao fluido.
Se a pressão absoluta baixar até atingir a pressão de vapor ou tensão de vapor do
líquido na temperatura em que este se encontra, inicia-se um processo de vaporização do
mesmo.
Inicialmente, nas regiões mais rarefeitas, formam-se pequenas bolsas, bolhas ou
cavidades (dai o nome cavitação), no interior dos quais o líquido se vaporiza. Em seguida,
conduzido pelo fluxo líquido provocado pelo propulsor e com grande velocidade, atingem
regiões de elevada pressão, onde se processa o seu colapso, com a condensação do vapor e o
retorno aoestado líquido.
Cada bolha de vapor assim formada tem um ciclo entre crescimento e colapso, da
ordem de poucos milésimos de segundo e induz a altíssimas pressões que atingem
concentradamente a zona afetada. Para se ter ideia desse processo, alguns pesquisadores
mencionam que este ciclo é repetido numa frequência que pode atingir a ordem de 25.000
bolhas por segundo e que a pressão provavelmente transmitida às superfícies metálicas
adjacentes ao centro de colapso das bolhas pode atingir a pressão de 1000 atm.

NPSH

Um dos mais polêmicos termos associados com bombas é o NPSH. A compreensão


deste conceito é essencial para a correta seleção de uma bomba. A fim de caracterizar as
condições para que ocorra boa "aspiração", foi introduzida na terminologia de instalações de
bombeamento a noção de NPSH. Esta grandeza representa a disponibilidade de energia com
que o líquido penetra na boca de entrada da bomba.
O termo NPSH é um termo encontrado em publicações na língua inglesa. Em
publicações em vários idiomas, conservou-se adesignação NPSH, embora alguns autores
utilizem otermo APLS "Altura Positiva Líquida de Sucção" ou" Altura de Sucção Absoluta".
Para efeito de estudo e definição, o NPSH pode ser dividido em NPSH requerido e
disponível.

Pa = Pressão no tanque em PA (Pascal)


ρ = densidade kg/m3
hs = altura estática na sucção em m
hsf = Perda na sucção
pv = Pressão de vapor do líquido numa dada temperatura

PRINCIPAIS COMPONENTES

Imagem 03

Fonte: ABS, 2015.

MANUTENÇÃO CORRETIVA DE BOMBAS SUBMERSÍVEIS

· • A saída do tanque deverá ser em forma de funil. Saída reta e paralela causará
estrangulamento do fluxo.
· • Agitadores deverão estar instalados entre 30º e 90º.
· • As reduções na sucção devem ser excêntricas para evitar os bolsão de ar.

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· • Quando o tanque de sucção for abaixo do nível da bomba, a tubulação deve ser levemente
inclinada em direção ao tanque.
· • Quando o tanque de sucção for acima do nível da bomba, a tubulação deve ser levemente
inclinada em direção a bomba.
· • Configuração da conexão de bombas à mesma linha de sucção.
· • Não conecte curvas diretamente à sucção da bomba.
· • As válvulas colocadas na sucção da bomba devem ser do tipo livre, o fluxo na sucção não
deve sofrer qualquer tipo de estrangulamento.
· • As tubulações não poderão impor nenhuma carga sobre a bomba. Para isto deverão estar
devidamente alinhadas e suportadas.

CORRELAÇÃO CAUSAS X EFEITOS

Armazenamento

• Local seco e protegido


• Posição vertical
• A cada 15 (quinze) dias girar o conjunto.
• A bomba nunca deve ser armazenada dentro de um poço úmido ainda em obras.
• A bomba só deve ser colocada no poço quando toda instalação dos equipamentos
periféricos esteja completa e pronta para instalar e operar a bomba.

Preventiva

• Uma vez por ano


• Verificar entrada de líquido no interior da bomba
• Verificar condição do óleo
• Verificação da hidráulica (desgaste)
• Em poços com acúmulo de gordura é recomendado a limpeza da bomba a cada seis meses,
a fim de não ocorrer interferência na troca de calor da bomba com o fluído, evitando sobre
aquecimento.

Diante do exposto acima, a presente equipe escolheu a bomba submersível para


drenagem e esgotamento para tratar com maior especialidade, conforme a seguir:

BOMBAS SUBMERSÍVEIS PARA DRENAGEM E ESGOTAMENTO

As bombas submersíveis para drenagem e esgotamento são as bombas DS-9 e


geralmente utilizadas em diversas situações, como: drenagens de pequenos poços ou caixas
de coletas de água pluvial, em infiltrações, pequenas irrigações de hortas, drenagens de
emergência em locais inundados como garagens ou casas de máquinas e transferências de
reservatórios, depósitos e piscinas. Essas bombas são muito versáteis, resistentes à corrosão e
compactas e são disponibilizadas na potência ½ CV.

Imagem 04

Fonte: DANCOR, 2015.

CARCTERÍSTICAS

Essas bombas possuem algumas características que precisam ser conhecidas antes de
serem utilizadas, pois é necessário alguns cuidados, como:

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· É preciso certificar-se que a temperatura máxima do líquido com a bomba


parcialmente submersa seja de 40°C;
· Certificar-se que seu motor seja refrigerado a óleo atóxico;
· Saber antes sobre a profundida do local a qual a bomba vai ser submersa,
pois sua profundida de imersão é de aproximadamente 5 metros;
· Capacitor integrado
· Saber manusear o protetor térmico para desligar a bomba em caso de
sobrecarga;
· Possui nas Versões: 127V ou 220V, 60Hz, 2 polos (3450rpm)
· Possui vazão de até 9 metros, altura manométrica de até 10 m.c.a e passagem
livre de sólidos em suspensão de 10 mm.

A imagem abaixo demonstra o dimensionamento da bomba:

Imagem 06

Já a imagem abaixo trata-se da curva:

Imagem 07

Através desta pesquisa passamos a conhecer as bombas submersíveis, apresentando


suas características e manuseio geral. Além disto estudou-se também uma bomba específica,
nesse caso, a bomba de drenagem e esgotamento mostrada acima. Conclui-se, assim que as
bombas submersíveis constitui-se em bons instrumentos para auxiliar em diversos processos,
como a drenagem e o esgotamento apresentado na pesquisa.

Neste vídeo, é possivel vizualizar a instalação e funcionamento de uma bomba


submersível:

REFERÊNCIAS

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16/08/2018 Fenômenos da Engenharia: Bombas Submersíveis

REVISTA TAE. As versatilidades das bombas submersas. 2015. Disponível em:


<http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=5220>. Acesso em: 26 out. 2015.

MANUTEBÇÃO&SUPRIMENTOS. Bombas submersíveis e suas aplicações. 2015.


Disponível em: <http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/3768-bombas-
submersiveis-e-suas-aplicacoes/ >. Acesso em: 26 out. 2015.

DANCOR. Bombas DS-9. 2015. Disponível em:


<http://www.dancor.com.br/folder/Lamina_DS9.pdf>. Acesso em: 26 out. 2015.

SULZER.Tipos de bombas Submersíveis. Disponível em: <https://www.sulzer.com/>.


Acesso em: 26 out. 2015.

SLIDE ABS.Bombas Submersíveis. Acesso em: 26 out. 2015.

Postagem: Fernanda Jéssica de Oliveira Tavares, Igor Cardoso Garcia e Julia


Wappler
Turma: 3328
Engenharia Civil - Fenômenos de Transporte

Postado por ECV_2010B às 23:34

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