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BOA VISTA
2014
FACULDADE CATHEDRAL
CURSO DE PSICOLOGIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS EM PSICOLOGIA
ACADÊMICA ESTAGIÁRIA:
VALDIRENE SOARES DE SOUZA
PROFESSORA ORIENTADORA:
JOSEILDA DO NASCIMENTO BEZERRA
BOA VISTA
2014
IDENTIFICAÇÃO
ESTAGIÁRIO:
Nome ______________________________________________
Registro Acadêmico: Assinatura
LOCAL DE ESTÁGIO
PROFESSOR ORIENTADOR:
Nome
____________________________________________________
CRP Assinatura
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2. DADOS DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................... 6
2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 6
2.2 ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO ........................................................ 6
2.3 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO............................................................................. 6
2.4 CARACTERIZAÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ........................ 7
2.5 FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO .................................................................... 7
2.6 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA ............................................. 8
3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 8
3.1. Objetivo Geral ............................................................................................... 8
3.2. Objetivos Específicos .................................................................................... 8
4. METODOLOGIA ..................................................................................................... 9
5. FUNDAMENTAÇÃOTEORICA................................................................................9
5.1 ASPECTOS TEÓRICOS ....................................................................................... 9
6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES...................................................... 12
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 15
8. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO
2. DADOS DA INSTITUIÇÃO
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
tem mais nenhuma relação com a psicanalise são chamadas “breves”. Um fator
muito importante contraria essa tentativa: a lentidão das modificações psíquicas
profundas e, em primeiro lugar, sem duvidas, a “atemporalidade” de nossos
processos inconscientes. Quando os pacientes constatam o grande dispêndio de
tempo exigido pela analise, ocorre-lhe amiúde sugerirem expedientes apropriados
para atenuar essas dificuldades. (GILLIÉRON, 1986).
Sabemos que Freud determinou com muita rapidez os diferentes elementos
externos que caracterizam o enquadre psicanalítico. A “passagem da hipnose ao
método das associações livres foi precoce, e os elementos que determinam o
‘método psicanalítico” de Freud quase não se alteram desde 1904 até 1939.
Observemos que, na realidade, essas cenas originariam só se tornam
traumáticas na posterioridade, no momento em que um segundo acontecimento
confere ao primeiro um sentido inaceitável para o individuo. Do ponto de vista
terapêutico, portanto, convém obter acesso á lembrança para “esvaziar o abscesso”,
permitindo a descarga emocional bloqueada no momento do acontecimento
patogênico. Ao estabelecer tal plano de terapia, o analista deve decidir, em cada
caso, se é indicado um tipo de tratamento primordialmente de apoio ou de
descobrimento, ou se a tarefa terapêutica é sobretudo uma questão de modificação
das condições exteriores da vida do doente. (GILLIÉRON, 1986).
Algumas técnicas de psicoterapias breves: a) Identificação de um problema
atual e desenvolvimento de uma hipótese, que a anamnese devera confirmar,
modificar ou refutar. B) Levantamento da anamnese, pesquisando os dados
passiveis de esclarecer a historia pessoal do paciente e de permitir um diagnostico,
se possível por ocasião da primeira sessão, facilitar a comunicação. C) estudo da
patogenia, levando em conta uma probabilidade de sobre determinação. D) uma vez
determinada a origem dos sintomas, escolha das intervenções que visarão a faze-lo
desaparecer. As intervenções podem ser somente verbais ou reforçadas por outras
medidas ativas. E) elaboração do problema, reforço do novo comportamento
aprendido e extinção dos modos de adaptação neuróticos. F) fim do tratamento,
tendo-se o cuidado de preservar no paciente uma transferência positiva e de faze-lo
saber que será bem- vindo se voltar.(GILLIÉRON, 1986).
A primeira entrevista, semiestruturadas, é essencialmente centralizada, nas
queixas atuais do paciente e depois, progressivamente, em sua historia pessoal. O
contexto e as circunstancias do aparecimento dos sintomas são examinados muito
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5.1.1. O Enquadre
Convém lembrar que entendemos por “enquadre” um conjunto de fatores que
compreendem os determinantes sócios- culturais do tratamento e certos parâmetros
mais ou menos fixos, tais como o lugar, a frequência e duração das sessões etc.
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5.1.3. A Relação
A estrutura define a relação em termos de seu objeto, de sua finalidade e dos
papéis das partes empenhadas.
Do ponto de vista do objeto e da finalidade, as relações podem variar ate o
infinito. Do ponto de vista dos papeis, elas podem se classificar em uma serie de
categorias escritas como: hierárquica, igualitária, autoritária, profissional, variável,
estável, intermitente, etc. A estrutura da relação é fundamentalmente independente
das qualidades afetivas que a acompanham. Assim, as relações existentes entre
pais e filhos, entre empregadores e empregado, entre professores e alunos, podem
acompanhar-se de sentimentos positivos ou negativos sem que a estrutura da
relação seja afetada. Por outro lado, existem relações, como as que se dão entre
amigos, cujo estabelecimento e continuação dependem inteiramente da natureza
das qualidades afetivas.
A relação entre terapeuta e cliente pertence a esta ultima categoria, pois, um
tipo de relação em que a significação e os efeitos – determinados por certas
qualidades- ou verdadeiramente terapêutica ou simplesmente sentidas como
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Identificação
Nome: Kayanni Vitoria Campos da Silva
Sexo: Feminino
Idade: 12 anos
1ª atendimento 25.02.14
Queixa principal relatada pela mãe e que ela tem compulsão alimentar.
Relato da criança, ela falou que mãe e o irmão chamam ela de gorda e ela fica muito
triste. Disse que o pai e separado da mãe e ela quando ia na casa do pai era
maltratada pela madrasta, então ela pediu para mãe não levar a levar mais na casa
do pai. Falou que sempre ver discussão do pai com a mãe.
Ela disse que sofre muito tanto em casa como na escola porque todos a
chamam de gorda baleia e por isso ela gostaria de emagrecer.
2ª Sessão
Kayanni chegou animada falando que tinha começado uma dieta, e que
estava gostando. Ela veio com o irmão aproveitei e conversei com o irmão e com
jeitinho pedir para ele no chamar mais ela de gorda, baleia que a ajudasse nessa
batalhar de emagrecer.
Identificação
Nome: Paola Kessy de Souza Belo
Sexto: Feminino
Idade: 20 anos
Prontuário: 0670/14
1º Atendimento: 25.02.14
No 1º dia de atendimento, ela chorou muito, falou muito, estava triste por
conta de um ex-namorado, que ela teve um relacionamento longo, o choro era
porque ela só agora descobriu que quando eles estavam namorando ele também
tinha outros relacionamentos. Durante toda a entrevista ela sempre falava que hoje
ela não voltaria com ele, e a dor que ela sente é porque achava que ele nunca teria
coragem de fazer isso com ela.
Ela chorou muito, mais consegui no final um sorriso de alívio, por ter
compartilhado tudo que estava guardado só para ela.
2ª Sessão
Data 11.03.14
3ª Sessão
Data 18.03.14
Começamos falando em focar algo que ela queira tratar, então ela falou que não tem
um foco, ela fala muito em seus relacionamentos e é muito preocupada no que as
outras pessoas vão achar dela como pessoa.
4ª Sessão
Data 25.03.14
Paola chegou falando do seu relacionamento com seus colegas de faculdade.
Ela disse que tem um desses colegas que ela sempre se irrita com.
Na verdade Paola precisa mesmo e só desabafar, depois ela vai embora tranqüila.
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5ª Sessão
Data 08.04.14
Paola chegou super tranqüila falou que estava bem, estava ajudando na
organização do casamento de uma amiga. E pediu para ir embora mais cedo porque
tinha um compromisso.
6ª Sessão
Data 15.04.14
Paola chegou e falamos sobre o final das sessões, mais que ainda tínhamos
algumas sessões pela frente. Então ela falou que tudo bem, que ela gosta muito da
terapia que faz comigo. Ela falou um pouco de sua vida, que ela esta mais tranqüila.
Falou também que vai embora para São Paulo, depois que terminar o curso de
Psicologia, depois encerramos a sessão.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. REFERÊNCIAS
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. Pratica da Psicoterapia. 1º edição. Editora
Pioneira. São Paulo. 1999.