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VALDIRENE SOARES DE SOUZA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM PSICOLOGIA


CLÍNICA DE PSICOLOGIA – CATHEDRAL

BOA VISTA
2014
FACULDADE CATHEDRAL
CURSO DE PSICOLOGIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS EM PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM PSICOLOGIA


CLÍNICA DE PSICOLOGIA - CATHEDRAL

ACADÊMICA ESTAGIÁRIA:
VALDIRENE SOARES DE SOUZA

PROFESSORA ORIENTADORA:
JOSEILDA DO NASCIMENTO BEZERRA

BOA VISTA
2014
IDENTIFICAÇÃO

ESTAGIÁRIO:

Nome ______________________________________________
Registro Acadêmico: Assinatura

LOCAL DE ESTÁGIO

Clínica de Psicologia – CATHEDRAL


Endereço: Av. Luis Canuto Chaves, 293
Bairro Caçari – Boa Vista/ Roraima.
Fone: 21213460 – ramal 218

PROFESSOR ORIENTADOR:

Nome

____________________________________________________
CRP Assinatura
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2. DADOS DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................... 6
2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 6
2.2 ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO ........................................................ 6
2.3 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO............................................................................. 6
2.4 CARACTERIZAÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ........................ 7
2.5 FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO .................................................................... 7
2.6 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA ............................................. 8
3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 8
3.1. Objetivo Geral ............................................................................................... 8
3.2. Objetivos Específicos .................................................................................... 8
4. METODOLOGIA ..................................................................................................... 9
5. FUNDAMENTAÇÃOTEORICA................................................................................9
5.1 ASPECTOS TEÓRICOS ....................................................................................... 9
6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES...................................................... 12
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 15
8. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO

O relatório aqui exposto apresenta a prática de Estágio Curricular Obrigatório,


orientada pela professora Joseilda do Nascimento Bezerra, na área da Psicologia
Clínica, na 9 período do curso de Psicologia da Faculdade Cathedral.
A finalidade do estágio é a obtenção do título de Psicólogo e tem por objetivo
proporcionar ao acadêmico experiência prática a partir do conhecimento
técnico/teórico adquirido durante o curso de Psicologia, preparando-nos para a
atuação.
O estágio foi realizado na Clínica de Psicologia da Faculdade Cathedral com
atividades de atendimento singularizado ao adulto dentro da Terapia Humanista, as
Psicoterapias Breves, as Pratica da Psicoterapia.
Apresentamos inicialmente dados da Clínica de psicologia da Faculdade
Cathedral, o projeto de estágio com justificativa, objetivos e a metodologia do
trabalho desenvolvido ao longo dos meses de Fevereiro, Marco, Abril e Maio do ano
de 2014, Em seguida expomos referencial teórico a cerca do atendimento com
adultos em Terapia Humanista.
Por fim descrevemos as atividades realizadas durante o estágio através de
prontuários.
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2. DADOS DA INSTITUIÇÃO

As informações acerca da Clínica de Psicologia foram obtidas através de


informações disponibilizadas na própria clínica.

2.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Clínica de Psicologia da Faculdade Cathedral iniciou suas atividades no


mês de agosto de 2010, sob a coordenação da Professora Cristina Parisi.
Anteriormente, estava atrelada aos serviços do Núcleo de Atendimento
Psicopedagógico da Faculdade Cathedral, onde os alunos do curso de psicologia
podiam desenvolver seus estágios nas áreas clínica e escolar.

2.2. ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO

A Clínica de Psicologia disponibiliza atendimento a população de segunda a


sexta–feira das 14h às 18h no período vespertino, e das 18:00 as 22:00 no período
noturno.
Conta com uma recepção, seis salas para atendimento em geral e uma sala
de atendimento infantil. Possui ainda uma sala para estudos e uma sala para
orientação de estágio, que também são utilizadas para os atendimentos grupais,
banheiros masculinos e femininos. Nas dependências da Clínica localizam-se ainda
a sala da Coordenação de Estágio em Psicologia e a sala do Núcleo de
Acessibilidade da Faculdade Cathedral.

2.3. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

A Clínica de Psicologia objetiva prestar serviços de atendimento psicológico


gratuito a comunidade de Boa Vista e regiões, proporcionando, em contrapartida,
experiência prática aos estagiários de Psicologia no seu exercício profissional.

2.4. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Atualmente a Clínica de Psicologia da Faculdade Cathedral conta com uma


bolsista no período matutino e outra no vespertino para a realização de
agendamento dos atendimentos e controle dos acadêmico-estagiários, auxiliando a
coordenação de estágio.
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2.5. FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO


Os acadêmicos estagiários, no início de cada semestre, agendam
pessoalmente seus horários de estágio na Clínica de Psicologia com a coordenação
de estágios, a partir disto as acadêmicas da Clínica fazem os agendamentos de
pacientes (que estão na lista de espera, que vem solicitar agendamento, ou que são
encaminhados por profissionais ou pelos próprios acadêmicos) e informa aos
estagiários os horários e salas de atendimento, disponibilizando os prontuários para
que os estagiários possam realizar todos os procedimentos necessários, de acordo
com o Manual de orientação dos procedimentos para a realização de estágio na
Clínica.
Cada acadêmico estagiário de Psicologia atende em média três pacientes
(podendo variar de 1 a 6, dependendo dos casos e das orientações fornecidas pelo
professor que o orienta). Se o atendimento for grupal, os grupos podem variar de 3 a
8 pacientes em média, sendo que neste caso o acadêmico atende ao grupo e mais
um paciente individual.
No momento em que não estão realizando atendimento os acadêmicos
estagiários aguardam na sala de estudos, enquanto preparam-se para atender,
preenchem prontuários e estudam acerca dos temas necessários a prática clínica.
Os atendimentos individuais e/ou grupais são agendados pela bolsista da
Clínica de hora em hora, nos horários de funcionamento da Clínica. Sendo que estes
podem ser agendados nas salas 02, 03, 04, 05, 06 e 08 para atendimentos em geral
e na sala 07 para atendimento infantil, pois esta sala possui brinquedos, jogos,
materiais didáticos e lúdicos, histórias e outros materiais técnicos, que auxiliam no
atendimento com crianças, já as salas 09 e 10 são utilizadas para os atendimentos
de grupo, orientação e estudos.

2.6. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA

A população atendida pela Clínica de Psicologia é advinda de toda a cidade


de Boa Vista, pessoas dos diversos bairros são encaminhadas por profissionais da
área da saúde, ou vem solicitar atendimento por iniciativa própria, de diferentes
classes sociais e níveis econômicos. Algumas pessoas do interior também são
atendidas aqui, porém devido a distância estes atendimentos podem ser
diferenciados, com maior espaço de tempo quando o paciente não tem condições de
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estar em Boa Vista semanalmente. São atendidos também acadêmicos e


servidores da Faculdade Cathedral.
Apesar de recente, a Clínica da Faculdade já vem sendo reconhecida pela
sociedade como referência na prestação gratuita e eficiente de serviços de
Psicologia.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Conhecer o paciente em seus aspectos globais, conhecendo e


avaliando seu comportamento no ambiente familiar e escolar, dispensando a esta
apoio emocional.

3.2. Objetivos Específicos

Conhecer e avaliar o desenvolvimento cognitivo e emocional do individuo;


Intervir proporcionando a reestruturação cognitiva desta de forma que a auxilie em
seus contextos familiar e escolar.

4. METODOLOGIA

Damos inicio ao atendimento do paciente com a realização do Contrato


Terapêutico e através do prontuário de anamnese do paciente, esse prontuário
contem 16 perguntas, para melhor conhecimento a respeito do paciente. A entrevista
em que é feita a anamnese tem por objetivo primordial o levantamento detalhado da
historia de desenvolvimento da pessoa. Onde e mostrado a abordagem utilizada,
nesses casos específicos foi utilizado a Humanista.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 ASPECTOS TEÓRICOS

As psicoterapias breves são tratamentos de natureza psicológica cuja


duração é largamente inferior á de uma psicanalise clássica. Assim, é em
comparação com esta ultima que determinamos sua brevidade. Esse não é um dado
sem importância, na medida em que numerosas formas de psicoterapias que não
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tem mais nenhuma relação com a psicanalise são chamadas “breves”. Um fator
muito importante contraria essa tentativa: a lentidão das modificações psíquicas
profundas e, em primeiro lugar, sem duvidas, a “atemporalidade” de nossos
processos inconscientes. Quando os pacientes constatam o grande dispêndio de
tempo exigido pela analise, ocorre-lhe amiúde sugerirem expedientes apropriados
para atenuar essas dificuldades. (GILLIÉRON, 1986).
Sabemos que Freud determinou com muita rapidez os diferentes elementos
externos que caracterizam o enquadre psicanalítico. A “passagem da hipnose ao
método das associações livres foi precoce, e os elementos que determinam o
‘método psicanalítico” de Freud quase não se alteram desde 1904 até 1939.
Observemos que, na realidade, essas cenas originariam só se tornam
traumáticas na posterioridade, no momento em que um segundo acontecimento
confere ao primeiro um sentido inaceitável para o individuo. Do ponto de vista
terapêutico, portanto, convém obter acesso á lembrança para “esvaziar o abscesso”,
permitindo a descarga emocional bloqueada no momento do acontecimento
patogênico. Ao estabelecer tal plano de terapia, o analista deve decidir, em cada
caso, se é indicado um tipo de tratamento primordialmente de apoio ou de
descobrimento, ou se a tarefa terapêutica é sobretudo uma questão de modificação
das condições exteriores da vida do doente. (GILLIÉRON, 1986).
Algumas técnicas de psicoterapias breves: a) Identificação de um problema
atual e desenvolvimento de uma hipótese, que a anamnese devera confirmar,
modificar ou refutar. B) Levantamento da anamnese, pesquisando os dados
passiveis de esclarecer a historia pessoal do paciente e de permitir um diagnostico,
se possível por ocasião da primeira sessão, facilitar a comunicação. C) estudo da
patogenia, levando em conta uma probabilidade de sobre determinação. D) uma vez
determinada a origem dos sintomas, escolha das intervenções que visarão a faze-lo
desaparecer. As intervenções podem ser somente verbais ou reforçadas por outras
medidas ativas. E) elaboração do problema, reforço do novo comportamento
aprendido e extinção dos modos de adaptação neuróticos. F) fim do tratamento,
tendo-se o cuidado de preservar no paciente uma transferência positiva e de faze-lo
saber que será bem- vindo se voltar.(GILLIÉRON, 1986).
A primeira entrevista, semiestruturadas, é essencialmente centralizada, nas
queixas atuais do paciente e depois, progressivamente, em sua historia pessoal. O
contexto e as circunstancias do aparecimento dos sintomas são examinados muito
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de perto, assim como o modo de chegada á consulta; em seguida, a anamnese é


esmiuçada o mais profundamente possível, tendo o terapeuta em mente as
circunstancias do aparecimento da de compensação atual, com vistas a
compreender as características fundamentais das relações objetais estabelecidas
pelo paciente no passado e no presente.
A segunda entrevista tem por objetivo firmar a referida hipótese e, se
possível, estabelecer as bases do tratamento futuro através de ensaios
interpretativos. Ao formular sua hipótese, o terapeuta deve basear-se na natureza da
relação que o paciente procura estabelecer e dar-lhe uma interpretação
psicodinâmica que “explique” a atitude atual do paciente, ligando-o com o passado
deste ultimo. É na terceira entrevista que a decisão deve ser tomada, fixando-se as
modalidades do tratamento (horário, frequência das sessões, honorários).
(GILLIÉRON, 1986).
Para captar a dinâmica das psicoterapias breves, parece indispensável
compreender o impacto da disposição que é proposta ao paciente, antes de nos
formularmos outras indagações sobre outros pontos, tais como a técnica ou as
indicações. Como já vimos, nosso trabalho baseia-se nas seguintes hipóteses:
1. Que as variações do enquadre são suficientes para modificar o
funcionamento psíquico e intensificam as trocas relacionais.
2. Que a técnica de interpretação deve ser estudada e adaptada a essas
modificações do funcionamento psíquico.
3. Que é possível, em diversas formas de psicoterapia, tais como a
psicoterapia breve, respeitar estritamente as regras básicas da
psicanalise, de que se compreenda a especificidade das resistências que
ai surgem.
4. Que a função do enquadre e criar uma situação psíquica apropriada para
favorecer a eficácia da interpretação.
5. Que o enquadre apoia-se na cultura ambiental.

5.1.1. O Enquadre
Convém lembrar que entendemos por “enquadre” um conjunto de fatores que
compreendem os determinantes sócios- culturais do tratamento e certos parâmetros
mais ou menos fixos, tais como o lugar, a frequência e duração das sessões etc.
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O enquadre psicoterápico compreende os dados fundamentais que delimitam


o campo psicoterápico do campo cultural. Ele tem, por conseguinte, uma função
tópica, e modifica as condições da interação dinâmica. Certos parâmetros podem
variar de uma psicoterapia para outra e são essas variações que determinam a
diferença entre as diversas formas de psicoterapia (GILLIERON, Edmond. As
Psicoterapia Breves. ed. Jorge Zahar. Rio de Janeiro 1986)

5.1.2. Funções do Enquadre Psicoterápico


Função dinâmica é indissociável da função tópica, na medida em que, em
nossa opinião, é em relação ao campo cultural que se delimita o campo
psicoterápico. O enquadre determina um “dentro” e um ‘fora’. O dentro é o campo
psicoterápico, e o fora é o campo sócio- cultural.
Função tópica qualificaremos de “tópico” o conjunto de parâmetros espaço-
temporais fixos do tratamento: neutralidade e constância dos locais, frequência das
sessões, horários, duração, posição divã- poltrona etc. .(GILLIERON, Edmond. As
Psicoterapias Breves. ed. Jorge Zahar. Rio de Janeiro 1986).

5.1.3. A Relação
A estrutura define a relação em termos de seu objeto, de sua finalidade e dos
papéis das partes empenhadas.
Do ponto de vista do objeto e da finalidade, as relações podem variar ate o
infinito. Do ponto de vista dos papeis, elas podem se classificar em uma serie de
categorias escritas como: hierárquica, igualitária, autoritária, profissional, variável,
estável, intermitente, etc. A estrutura da relação é fundamentalmente independente
das qualidades afetivas que a acompanham. Assim, as relações existentes entre
pais e filhos, entre empregadores e empregado, entre professores e alunos, podem
acompanhar-se de sentimentos positivos ou negativos sem que a estrutura da
relação seja afetada. Por outro lado, existem relações, como as que se dão entre
amigos, cujo estabelecimento e continuação dependem inteiramente da natureza
das qualidades afetivas.
A relação entre terapeuta e cliente pertence a esta ultima categoria, pois, um
tipo de relação em que a significação e os efeitos – determinados por certas
qualidades- ou verdadeiramente terapêutica ou simplesmente sentidas como
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agradáveis e estimulantes (CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnostico - v. Editora


Artmed. Porto Alegre. 5 edição. 2003).

6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES

Identificação
Nome: Kayanni Vitoria Campos da Silva
Sexo: Feminino
Idade: 12 anos

1ª atendimento 25.02.14

Queixa principal relatada pela mãe e que ela tem compulsão alimentar.
Relato da criança, ela falou que mãe e o irmão chamam ela de gorda e ela fica muito
triste. Disse que o pai e separado da mãe e ela quando ia na casa do pai era
maltratada pela madrasta, então ela pediu para mãe não levar a levar mais na casa
do pai. Falou que sempre ver discussão do pai com a mãe.
Ela disse que sofre muito tanto em casa como na escola porque todos a
chamam de gorda baleia e por isso ela gostaria de emagrecer.

2ª Sessão

Kayanni chegou animada falando que tinha começado uma dieta, e que
estava gostando. Ela veio com o irmão aproveitei e conversei com o irmão e com
jeitinho pedir para ele no chamar mais ela de gorda, baleia que a ajudasse nessa
batalhar de emagrecer.

Depois da segunda sessão ela sumiu e nunca mais veio.

Identificação
Nome: Paola Kessy de Souza Belo
Sexto: Feminino
Idade: 20 anos
Prontuário: 0670/14

1º Atendimento: 25.02.14

Paola já era minha paciente do semestre passado e pediu para retornar


comigo. Mesmo assim comecei explicando sobre o contrato, falei que aqui era uma
clínica escola, que era acadêmica do 9º semestre.
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No 1º dia de atendimento, ela chorou muito, falou muito, estava triste por
conta de um ex-namorado, que ela teve um relacionamento longo, o choro era
porque ela só agora descobriu que quando eles estavam namorando ele também
tinha outros relacionamentos. Durante toda a entrevista ela sempre falava que hoje
ela não voltaria com ele, e a dor que ela sente é porque achava que ele nunca teria
coragem de fazer isso com ela.
Ela chorou muito, mais consegui no final um sorriso de alívio, por ter
compartilhado tudo que estava guardado só para ela.

2ª Sessão
Data 11.03.14

Paola desta vez chegou falando do seu relacionamento com a irma, da


rivalidade que existe entre as duas, uma competindo com a outra.
Na verdade Paola não tem um foco que ela queira tratar, ela simplesmente precisa
conversar com alguém para desabafar.

3ª Sessão
Data 18.03.14

Começamos falando em focar algo que ela queira tratar, então ela falou que não tem
um foco, ela fala muito em seus relacionamentos e é muito preocupada no que as
outras pessoas vão achar dela como pessoa.

4ª Sessão
Data 25.03.14
Paola chegou falando do seu relacionamento com seus colegas de faculdade.
Ela disse que tem um desses colegas que ela sempre se irrita com.
Na verdade Paola precisa mesmo e só desabafar, depois ela vai embora tranqüila.
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5ª Sessão
Data 08.04.14

Paola chegou super tranqüila falou que estava bem, estava ajudando na
organização do casamento de uma amiga. E pediu para ir embora mais cedo porque
tinha um compromisso.

6ª Sessão
Data 15.04.14

Paola chegou e falamos sobre o final das sessões, mais que ainda tínhamos
algumas sessões pela frente. Então ela falou que tudo bem, que ela gosta muito da
terapia que faz comigo. Ela falou um pouco de sua vida, que ela esta mais tranqüila.
Falou também que vai embora para São Paulo, depois que terminar o curso de
Psicologia, depois encerramos a sessão.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência que vivenciei ao longo do estágio permitiu que além de


desenvolver contexto de clinica, foi muito satisfatório e enriquecedor. Senti-me a
aprender por mim própria e ser capaz de lidar com as mais variadas situações.
Agora um pouco mais calma, por ser o segundo estágio. Sentir mais confiança no
que foi a mim depositado. Apesar do grande volume de trabalho que faz parte do
meu dia a dia, tive ainda tempo para fazer meus questionamentos, minhas leituras,
as minhas reflexões e integrações pessoais acerca do trabalho que vinha realizando,
aspectos que deve ser inerente á pratica profissional do psicólogo é o que me
permitiu evoluir com a experiência desse estágio. Gradualmente fui ultrapassando a
ansiedade e os obstáculos foram tornando-se menores. A cada sessão eu sentia a
importância do meu trabalho diante daquela pessoa que ali estava a frente, expondo
os seus problemas, para mim, uma pessoa desconhecida na qual eu fui criando um
vinculo profissional, onde ao olhar nos seus olhos quando começava a falar, eu via
que tudo que eu falava era visto com muita atenção, respeito e responsabilidade e
isso me deixava confiante. Tornando esse estágio prazeroso.
Esse estágio foi realizado na escola clinica da Faculdade Cathedral, com a
supervisão de Cristina Parisi e orientação de Joseilda do Nascimento Bezerra.
Diante da supervisão de Cristina Parisi, onde sempre esta a disposição dos
acadêmicos estagiários, sempre tirando duvidas e se mostrando uma pessoa
competente e responsável com seu trabalho, onde nunca negou ajuda, sempre
presente com os estagiários, eu so tenho a agradecer.
Com relação a minha orientadora Joseilda do Nascimento Bezerra que desde
do primeiro estágio fez com que esse trabalho tão esperado por mim acadêmica,
finalmente por em prática ao anos de estudo, eu quero dizer que sempre nos passou
seriedade e responsabilidade, confiança, sempre nos tranquilizou e por isso sentir
que fiz um bom trabalho a ela só tenho a agradecer, por me fazer crescer nessa
profissão que logo, logo vai se tornar realidade.
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8. REFERÊNCIAS

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico - V. Editora Artmed. Porto Alegre. 5º


edição. 2003

FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. Pratica da Psicoterapia. 1º edição. Editora
Pioneira. São Paulo. 1999.

BERG, J.H.Van Den. O Paciente Psiquiátrico. Esboço de Psicopatologia


Fenomenológica. 1º ed. São Paulo: Editora: Livro Pleno, 2000.

GILLIÉRON, Edmond. As Psicoterapias Breves [tradução Vera Ribeiro]. Rio de


Janeiro. Editoria: Vozes. 1986.

ROGERS, C.Ranson. Psicoterapia e Relações Humanas. Teoria e Pratica da


Terapia Não- Diretiva. Inter livros. 1977.

9. LEITURA E ARTIGOS UTILIZADOS

BERG, J.H.Van Den. O Paciente Psiquiátrico. Esboço de Psicopatologia


Fenomenológica. 1º ed. São Paulo: Editora: Livro Pleno, 2000.

GILLIÉRON, Edmond. As Psicoterapias Breves [tradução Vera Ribeiro]. Rio de


Janeiro. Editoria: Vozes. 1986.

ROGERS, C.Ranson. Psicoterapia e Relações Humanas. Teoria e Pratica da


Terapia Não- Diretiva. Inter livros. 1977.

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