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APRESENTAÇÃO DA EQUIPE...................................................................................3
6. PERSONAGENS IMPORTANTES.......................................................................12
6.1. Ucrânia.........................................................................................................12
6.2. Rússia...........................................................................................................12
6.3. China..............................................................................................................13
7. REFERÊNCIAS....................................................................................................14
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1. APRESENTAÇÃO DA EQUIPE
Caros delegados, sejam bem-vindos à Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU
2022). Meu nome é Lucas Marques Almeida, e é com grande prazer que serei o Diretor
deste comitê. Tenho 22 anos e estou cursando o 7º período de Direito da PUC Minas.
Minha primeira simulação foi em 2016, coincidentemente, em uma simulação da
AGNU (2030) do MINIONU, e desde então, venho participado de outras simulações.
É uma experiência gratificante, as simulações trazem temas de grande importância
social, possibilitando uma aproximação dos participantes das problemáticas da
história recente, e esse será o nosso objetivo. Todas as simulações das quais
participei foram de grande aprendizado para mim, dito isso, espero que vocês possam
aproveitar o máximo da nossa simulação. Estou à disposição dos senhores para
qualquer questão.
Mariana Karien:
Senhores Delegados,é com que prazer dou boas-vindas ao comitê Agnu. Meu nome
é Mariana Karien, tenho 20 anos e serei diretora assistente desse comitê. Participei
da primeira edição do Simcic como diretora assistente também no comitê AGNU e
como diretora no comitê unicri em 2021. Também participei de duas edições do
Minionu na PUC Minas o que me incentivou a fazer faculdade de relações
internacionais espero que vocês possam aproveitar bem todas as experiências que
terão no simcic e que seja uma grande forma de aprendizado, assim como foi para
mim, desejo também que o comitê agnu desperte em vocês o interesse pelos assuntos
que envolvem as relações internacionais.
Desejo uma boa simulação e bons estudos, estou aqui para ajudá-los e até o evento.
Maria Rita:
Caros delegados, meu nome é Maria Rita, tenho 16 anos e estou no segundo ano do
Ensino Médio. Participar do SimCIC e do MINIONU me fez ficar apaixonada pelos
modelos de simulação. Por isso, espero que todos tenhamos uma experiência incrível
durante os dias de realização do SimCIC 2022.
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2. EFEITO DO DESMEMBRAMENTO DA URSS
Para efeitos inicias do nosso estudo, deve-se dissertar sobre União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas e todos os efeitos decorrentes do seu desmembramento. Com
a política adotada pela União Soviética, restringindo a liberdade tal como acesso à
informação, delimitando, de forma autoritária, todo o seu território, não mantendo
relações internacionais eficientes, e por fim, não sabendo aproveitar todos os recursos
disponíveis em seu território, foi o conjunto de políticas necessárias para ocasionar
sua extinção e desmembramentos de suas repúblicas. Desse desmembramento,
observa-se diversos efeitos na comunidade internacional.
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já presentes nos países agora livres. Por resultado, é visto a surgimentos de conflitos
nacionais identitários, nos quais um polo se caracteriza pela integração da influência
ocidental em seus países, e o outro polo recrimina tal atitude, prezando pelos valores
russos, sendo possível perceber esse conflito dentro da Ucrânia, nosso alvo de
estudo, onde há grupos que idealizam os conceitos ocidentais, e outros que se
identificam com os interesses russos.
É fato que com o fim da chamada Guerra Fria, e dado o Pacto de Belaveja, que
determinava a extinção da União Soviética e reconhecia a independência de suas
repúblicas, diversos países, sendo esses principalmente do leste europeu,
começaram a visualizar suas agendas de interesses políticos de maneira diferente,
aproximando-as dos interesses ocidentais, e principalmente dos Estados Unidos. É
visto claramente uma força centralizadora que objetiva o trabalho cooperativo entre
as nações, sendo essas, em sua esmagadora maioria, membros da OTAN.
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pelo fato da grande influência histórica que a Rússia exerce sob a Ucrânia. Sendo
assim, visualiza-se uma Ucrânia dividida entre sua própria população, havendo grupos
nacionalistas que defendem a independência ucraniana, que acreditam na sua
autossuficiência livre de qualquer tentativa de influência russa, bem como grupos de
viés separatista com interesses alinhados às políticas russas, ocorrendo assim uma
certa desestabilidade em certas regiões ucranianas. Importante citar a política de
mover a população entre os estados soviéticos adotada pela extinta União Soviética,
objetivando assim a eliminação da identidade do próprio povo, ou seja, certa
população de um dos estados soviéticos, era realocada para outras províncias
soviéticas, com idiomas diferente e valores culturais históricos distintos, eliminando
assim, como dito anteriormente, a própria identidade entre da população, e os efeitos
dessa política são visto até hoje, principalmente para o nosso debate em questão,
uma vez que os grupos ucranianos de caráter de separatistas, são compostos em sua
maioria por essa população que foi realocada durante o período de vigência da União
Soviética.
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3. Surgimento e importância da OTAN
Deve-se dizer que a Rússia é um dos poucos países que possuem uma forte influência
em diversos outros países, seja pela sua extensão territorial única comparada às
demais nações, bem como por todo sua história e poderio militar.
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(...) a OTAN foi reestruturada num sentido menos preventivo de um
conflito de amplas proporções e mais com objetivos de cooperação em
matéria de segurança e de medidas de confiança para o conjunto da
Europa.
Ou seja, vemos uma OTAN com uma política muito mais cooperativa, com a adoção
de medidas visando evitar um combate futuro. Em face do contexto geopolítico da
época, a OTAN começa a visualizar possíveis novos membros para a organização em
sentido estratégico, como a Polônia, Hungria, Eslováquia, dentre outros países, todos
de grande importância no espaço geográfico europeu em face dos objetivos
estabelecidos pelos membros da própria organização.
Nessa perspectiva, pode-se dizer que diversos países se encontram, de certa forma,
impossibilitadas de tomarem qualquer iniciativa direta contra a Rússia de Putin, sendo
uma ótima vantagem estratégica para o último, possibilitando que ele tome certas
atitudes de interesse próprio, e por conta da dependência de energia, os países
europeus ficam impossibilitados de tomarem medidas realmente eficazes e de caráter
repreensivas. É possível visualizar esse cenário, no cenário da Alemanha, o país
atualmente depende de 50% do gás natural da Rússia, e claramente, o país mantêm
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uma postura contrária às atitudes militares promovidas pela Rússia, contudo, a
Alemanha não pode tomar atitudes drásticas e contrárias à Putin, a fim de evitar uma
possível cessação no fornecimento do gás.
Há dois importantes tópicos nessa questão para o alvo de nosso estudo. O primeiro é
o possível impacto financeiro que a Ucrânia pode sofrer diante do conflito, uma vez
que a Rússia paga taxas na casa do bilhão ao governo ucraniano, e o uso de novos
gasodutos pelo Mar Báltico possibilitam novos trajetos para o fornecimento de gás
natural, ocorrendo a possibilidade de prejudicar essa renda obtida pela Ucrânia.
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Na perspectiva do segundo tópico, a implementação desses novos gasodutos,
fortalecem a dependência europeia com a Rússia, e como é visto, o governo Russo
utiliza essa dependência em relação ao oriente para que consiga alcançar seus
objetivos.
Ramos, bem define, os interesses pretendidos pela Rússia na sua investida militar
perante ao território da Crimeia. Há todo um contexto impositivo em relação à
proximidade da Ucrânia com a OTAN e a União Europeia, atitude essa que não era
bem vista pelo Putin, uma vez que essa aproximação colocava em risco diversos
interesses russos na região.
Deve-se levar em consideração todo o contexto histórico, uma vez que há um elo
emocional presente nos Russos quando tratamos do território em si, conhecida pelo
título de cidade herói, reconhecido pela União Soviética pós segunda guerra mundial,
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bem como e de tamanha importância, a região territorial estratégica desta região, uma
vez que a Crimeia tem uma boa localização marítima no mar negro, possibilitando
assim um certo controle do mar em questão, e dentro dessa questões levantadas, não
há dúvidas da importância da Crimeia para a Rússia.
A Economia é outro potencial risco para a população mundial, uma vez que devido a
toda crise entre Ucrânia e Rússia, e em vista de sanções econômicas, o preço de
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alimentos pode sofrer um aumento de 20% em todos os países, projetado pela própria
ONU.
7. Atores importantes
Esse tópico irá tratar dos países que possuem uma vasta influência em face do conflito
em questão, visando pautar deus laços históricos e econômicos.
a. Ucrânia
Não há dúvidas sobre o posicionamento da Ucrânia, o país é totalmente contrário e
condena as atitudes tomadas por Putin. O país acredita na sua própria autonomia, e
anseia por um futuro ingresso na União Europeia e OTAN para sua própria proteção,
visto a sua proximidade com o território russo e o interesse de Putin na Ucrânia.
Solicita a colaboração internacional, principalmente da União Europeia e OTAN, em
face da injusta agressão cometida pela Rússia.
b. Rússia
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c. China
A China é um país com posicionamento político distinto dos demais, por se tratar de
uma superpotência, com grande influência na geopolítica internacional. O país
atualmente possui relações com diversos países, que desaprovam as investidas
russas, contudo, a Rússia é uma de suas maiores parceiras comerciais.
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8. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Roberto de. OTAN e o fim da Guerra Fria. Espaço Acadêmico, Maringá, v.
1 n. 09, p. 01-05, fev. 2002. Disponível em:
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/35905. Acesso em: 4
mai. 2022.
MARTIN, Nik. Nord Stream 2 e a luta pelo poder entre Ocidente e Rússia. Deutsche Welle,
Bonn, 6, fev. 2022. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/nord-stream-2-e-a-luta-pelo-
poder-entre-ocidente-e-r%C3%BAssia/a-60662250. Acesso em: 4 mai. 2022.
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