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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS - UNIFIP


CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

ANA GABRIELLY DE OLIVEIRA AMORIM

INEFICÁCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI MARIA DA PENHA

PATOS
2023
ANA GABRIELLY DE OLIVEIRA AMORIM

INEFICÁCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI MARIA DA PENHA

Projeto de Pesquisa apresentado ao


Centro Universitário de Patos - UNIFIP,
como exigência para a elaboração da
Monografia Jurídica.

Orientador(a): Prof. Francisco Paulino da


Silva Junior

PATOS
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 PROBLEMATIZAÇÃO...........................................................................................4
3 HIPOTESES...........................................................................................................5
4 OBJETIVOS...........................................................................................................6
4.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................6
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................6
5 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................8
7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.............................................................14
8 CRONOGRAMA...................................................................................................15
REFERÊNCIAS.....................................................................................................16
SUMÁRIO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA......................................................18
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1 INTRODUÇÃO [última a ser elaborada]

Neste espaço apresenta-se a temática da pesquisa. É o momento em que


o pesquisador familiariza o leitor do tema que pesquisará. Deve ser em meia ou uma
página.
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2 PROBLEMATIZAÇÃO

A Lei Maria da Penha é um marco importante na luta contra a violência


doméstica no Brasil, porém, ainda há uma grande ineficácia das medidas protetivas
previstas por ela. Muitas mulheres ainda são vítimas de agressões mesmo após a
denúncia e a concessão de medidas como afastamento do agressor e proibição de
aproximação. Isso pode ser explicado pela falta de fiscalização adequada e pela
falta de estrutura do sistema judicial, que muitas vezes não consegue acompanhar
todas as medidas impostas.
Outro fator que contribui para a ineficácia das medidas protetivas é a
cultura machista enraizada na sociedade brasileira. Muitos agressores não levam a
sério as medidas impostas pela Lei Maria da Penha, considerando que têm o direito
de controlar a vida de suas parceiras. Essa cultura ainda perpetua a ideia de que a
violência doméstica é um problema privado e que não deve ser denunciado.
Além disso, muitas mulheres ainda encontram dificuldades em denunciar
seus agressores e buscar ajuda, seja por medo de represálias, por falta de
informação sobre seus direitos ou por falta de acesso aos serviços públicos. Isso
torna ainda mais difícil a aplicação das medidas protetivas e reforça a necessidade
de ações mais efetivas para combater a violência contra a mulher.
Como podemos melhorar a eficácia das medidas protetivas da Lei Maria
da Penha e garantir que as mulheres vítimas de violência doméstica recebam a
proteção e o suporte necessário para saírem de situações de violência e retomarem
suas vidas com segurança?
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3 HIPÓTESE(S)

Para melhorar a eficácia das medidas protetivas da Lei Maria da Penha, é


necessário garantir a fiscalização adequada das medidas impostas. Isso inclui a
criação de uma rede de apoio que possa acompanhar a vítima e garantir que as
medidas estejam sendo cumpridas. Além disso, é importante investir em treinamento
para profissionais que lidam com casos de violência doméstica, como policiais e
juízes, para que possam atuar de forma mais eficaz.
Outra medida importante é o fortalecimento da rede de atendimento às
vítimas de violência doméstica. É necessário garantir que as mulheres tenham
acesso a serviços de saúde, psicológicos e sociais, para que possam receber o
suporte necessário para saírem de situações de violência e retomarem suas vidas
com segurança. Isso inclui a ampliação do número de delegacias especializadas e
de abrigos para mulheres vítimas de violência doméstica.
Além disso, é fundamental investir em ações de prevenção à violência
doméstica, incluindo a educação e a conscientização da sociedade sobre o tema.
Isso pode ser feito por meio de campanhas publicitárias, programas de
conscientização nas escolas e ações de mobilização social.
Também é importante enfrentar a cultura machista que ainda permeia a
sociedade brasileira. Isso inclui ações para desconstruir a ideia de que a violência
doméstica é um problema privado e para incentivar a denúncia de casos de
violência. A criação de grupos de apoio e de espaços de acolhimento para mulheres
vítimas de violência doméstica também pode ser uma medida eficaz nesse sentido.
Por fim, é necessário fortalecer as políticas públicas voltadas para as
mulheres e garantir a continuidade dos investimentos nessa área. Isso inclui a
ampliação de programas de capacitação e de inserção no mercado de trabalho para
mulheres, a criação de políticas de renda mínima para mulheres em situação de
vulnerabilidade e o fortalecimento de programas de assistência social.
Por fim, acredita-se que tal pesquisa contribuirá com as discussões
acerca da importância de buscar medidas que assegurem a eficácia de tais medidas
protetivas.
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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste tema é discutir estratégias eficazes para garantir a


aplicação e o cumprimento das medidas protetivas da Lei Maria da Penha, a fim de
reduzir os índices de violência contra a mulher e garantir a proteção e a assistência
necessárias às vítimas de violência doméstica e familiar.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar as principais falhas no sistema de fiscalização das medidas protetivas


previstas pela Lei Maria da Penha;
- Discutir sobre as políticas públicas que abrange a rede de atendimento às vítimas
de violência doméstica e familiar.
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5 JUSTIFICATIVA

Deixar claro neste tópico, a contribuição que a futura pesquisa trará à


sociedade. Falar da relevância da pesquisa.
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6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Aqui o pesquisador apresentará em linhas gerais os fundamentos teóricos


que desenvolverá com a pesquisa, como no exemplo que apresenta-se a seguir.
Os direitos fundamentais nascem juntamente com a ideia de estado
democrático de direito, esses não apresentam um conceito estático, estando sujeitos
tanto a evolução quanto a estagnação histórica, uma vez que, estão intimamente
ligados ao desenvolvimento da sociedade.
De acordo com Bobbio (2004, p.09):

[...] os direitos não nascem todos de uma vez. Nascem quando


devem ou podem nascer. Nascem quando o aumento do poder do
homem sobre o homem — que acompanha inevitavelmente o
progresso técnico, isto é, o progresso da capacidade do homem de
dominar a natureza e os outros homens — ou cria novas ameaças à
liberdade do indivíduo ou permite novos remédios para as suas
indigências: ameaças que são enfrentadas através de demandas de
limitações do poder; remédios que são providenciados através da
exigência de que o mesmo poder intervenha de modo protetor.

Nesse sentido, os direitos não nasceriam todos de uma vez, mas quando os
poderes do homem sobre a natureza e sobre os outros homens crescem em
decorrência dos progressos da própria sociedade, que ocasionam ameaças as
liberdades dos indivíduos ou ensejam a necessidade da criação de medidas
capazes de proteger esses.
É certo, que a evolução de tais direitos foi estudada por Karel Vasak, sendo
esse o responsável pela criação da teoria das gerações dos direitos fundamentais,
que segundo Marmelstein (2018) se subdividia em três gerações de direitos: a 1ª
geração que tratava dos direitos civis e políticos, e se relacionava com a ideia de
liberdade, a 2ª geração que versava sobre os direitos econômicos, sociais e
culturais, e tratava da ideia de igualdade, e por fim, os direitos de 3ª geração, que
eram relativos a fraternidade, estando voltados ao desenvolvimento, a paz e ao meio
ambiente.
Ainda, quanto aos direitos de 4ª e 5ª geração não é possível trata-los com
solidez, uma vez que esses são recentes, sendo objeto de discussões e
divergências doutrinarias.
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Todavia, cabe ressaltar que a teoria das gerações dos direitos fundamentais
tornou-se conhecida no Brasil a partir dos estudos de Paulo Bonavides, que acabou
por acresce-la ao estabelecer a 4ª e 5ª gerações desses direitos.
Assim, segundo Linhares; Segundo; Neto; et.al (2016) para Paulo Bonavides
os direitos fundamentais de 4ª geração seriam aqueles relativos à democracia, à
informação e ao pluralismo, já o de 5ª geração trataria a respeito da paz, uma vez
que Paulo Bonavides defendia a ideia de que Karel Vasak haveria se equivocado,
pois a paz seria um direito especial, digno de uma geração especifica, não sendo
pertencente a 3ª geração
Superado isso, faz-se necessário tratar acerca do direito à liberdade que foi
ampliado em decorrência da evolução dos direitos fundamentais.
Para Silva (2014) o direito à liberdade não consiste na ausência de
autoridade, uma vez que essa é necessária a ordem social, assim, a autoridade
desde que não seja imoral ou ilegítima deve se manter em equilíbrio com o direito à
liberdade, tendo em vista que a harmonia entre esses possibilita que o indivíduo
possa sentir que existe campo suficiente para a expressão de sua personalidade.
Diante disso, é possível afirmar que a liberdade não é absoluta, sendo
restringida pela necessidade de imposição de uma ordem social que possibilita a
existência da vida harmônica em comunidade. Assim, a liberdade encontra limitação
nos demais direitos, uma vez que essa se manifesta na possibilidade de fazer tudo
aquilo que não prejudique os demais indivíduos da sociedade, pois esses gozam
dos mesmos direitos.
Corroborando com isso, tem-se a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão (1789 - art.4) que preceitua:

A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique


outrem: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não
tem por limites senão os que asseguram aos outros membros da
sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem
ser determinados pela Lei.

Ainda, em consonância a essa ideia, Silva (2014, p.235) dispõe acerca do


conceito de liberdade, ao dizer:

Liberdade consiste na possibilidade de coordenação consciente dos


meios necessários à realização da felicidade pessoal.
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[...] É poder de atuação sem deixar de ser resistência à opressão;


não se dirige contra, mas em busca, em perseguição de alguma
coisa, que é a felicidade pessoal, que é subjetiva e circunstancial,
pondo a liberdade, pelo seu fim, em harmonia com a consciência de
cada um, com o interesse do agente. Tudo o que impedir aquela
possibilidade de coordenação dos meios é contrário à liberdade.

Assim a liberdade se mostra como direito subjetivo, dependente do modo


como o indivíduo a percebe e, como esse, faz uso dela. Diante disso, a liberdade
consiste em verdadeira utopia, uma vez que só é possível mediante a existência de
um conjunto de fatores que coordenados possibilitariam a busca de uma felicidade
pessoal.
Em resumo a essas ideias Carvalho (2007) esclarece que a liberdade não
constitui um fazer ou um não fazer, a medida em que não consiste em fazer
somente aquilo que a lei permite, ou por conseguinte, deixar de fazer aquilo que ela
proíbe, na verdade a liberdade diz respeito a romper com os obstáculos sociais,
econômicos e políticos, e a partir disso permitir a auto realização do homem. Assim,
cabe ao estado assumir a obrigação fundamental de assegurar o exercício de
prestações positivas que proporcionem a realização de direitos sociais.
Ademais, feitas as considerações iniciais sobre a liberdade, cabe agora
analisar particularmente a liberdade de expressão. ]
O Brasil é signatário de diversos tratados e convenções internacionais que
asseguram o direito à liberdade de expressão, dentre eles estão a Declaração
Internacional dos Direitos Humanos (ONU,1969 – art.13), a Convenção Americana
sobre Direitos Humanos (OEA, 1969 – art.13) e o Pacto Internacional sobre os
Direitos Civis e Políticos (ONU, 1966 – art.19).
Ainda, a Constituição Brasileira, também dispõe, ao longo de diversos
dispositivos, acerca do direito à liberdade de expressão, primeiramente no capitulo
relativo aos direitos individuais e coletivos art.5º, IV, V e IX, bem como também no
capitulo destinado a comunicação social (art.220, §1º e 2º), onde reitera a proteção a
esse direito, demostrando a preocupação do constituinte em assegurar a liberdade
de expressão
É certo que o legislador teve bastante zelo ao tratar do direito à liberdade de
expressão, isso se deu em razão da Constituição Brasileira ter sido promulgada em
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época posterior ao fim do Regime Militar, que constituiu momento histórico marcado
pela forte repressão as liberdades individuais.
Nesse sentido, Silva (2014) corrobora com essa afirmação ao dizer que o
direito à liberdade é dotado de caráter histórico, uma vez que esse advém de
constantes conquistas da sociedade, assim quando a democracia de um país
encontra-se abalada o direito à liberdade retrocede, pois esse caminha juntamente
com o estado democrático.
Logo, pode-se dizer que as conquistas democráticas que se deram ao longo
da evolução histórica do direito brasileiro conferiram a liberdade de expressão um
extenso campo de proteção, tendo em vista que essa é de suma importância a
democracia.
Diante disso, Rothenburg; Stroppa (2015) preceituam que a proteção
constitucional conferida ao direito à liberdade de expressão compreende a
exteriorização de crenças, convicções, ideias ideologias, opiniões, sentimentos e
emoções pelos mais diversos meios de comunicação.
Assim, entende-se que o direito à liberdade de expressão transcende os
pensamentos dos indivíduos, alcançando a capacidade de divulgação das mais
variadas formas de manifestações.
Em complemento a essa ideia Sarlet; Marinoni; Mitidiero (2018) estabelecem
que a proteção constitucional aos direitos fundamentais é limitada, logo a liberdade
de expressão não é absoluta, sofrendo restrições quando ofende os direitos e
valores constitucionalmente protegidos.
Portanto, a liberdade de expressão poderá ser limitada quando essa se
mostrar conflitante com os demais direitos fundamentais, dito isso, é evidente o
conflito existente entre o direito à liberdade de expressão e as manifestações
odiosas. Para esclarecer esse conflito é necessário primeiramente compreender o
que seria o discurso de ódio.
Para Rothenburg; Stroppa (2015) o discurso de ódio é aquele que busca
estimular o racismo, a xenofobia, a homofobia, bem como outros tipos de ataques
odiosos e intolerantes, através da divulgação de mensagens que confrontam os
limites éticos de convivência e que buscam promover a restrição de direitos e a
exclusão social.
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Assim, pode-se afirmar que o discurso de ódio consiste na transmissão de


mensagens que configuram verdadeiros ataques com capacidade de instigar a
violência, a intolerância e a discriminação de pessoas, e que tem um claro objetivo
de minimizar essas, na medida em que buscar a marginalização e a exclusão de
direitos dessas.
Consoante a isso, Silva R., Silva C. (2018, p. 264) esclarecem que

O discurso de ódio baseia-se na auto afirmação de superioridade do


emissor em relação a inferioridade de um indivíduo ou grupo (que
pode ou não ser receptor), em virtude de sua raça, cor, etnia,
nacionalidade, sexo ou religião, com o objetivo de propagar, incitar,
promover ou justificar o ódio racial, a xenofobia, homofobia, e outras
formas de ódio baseadas na intolerância, que podem culminar na
violência ou discriminação de tais pessoas.

Logo, fica claro que tais discursos se baseiam em uma relação de


superioridade de um emissor que se utiliza da inferioridade de um indivíduo ou grupo
para propagar, incitar e apoiar mensagens de cunho segregacionista, assim pode-se
constatar que essas manifestações ferem a dignidade não só daquele indivíduo ou
grupo em particular, mas de todos aqueles que possuem características comuns a
esses.
Portanto, tendo em vista os pensamentos supracitados resta evidente que o
discurso de ódio constitui elemento limitador da liberdade de expressão, uma vez
que se contrapõe ao direitos fundamentais daqueles que são discriminados.
É importante destacar ainda, que embora os discursos de ódio sejam
anteriores ao surgimento da internet, aqueles que disseminam tais manifestações
encontraram nessa um campo fértil para incitar e promover suas ideias intolerantes
e odiosas, logo, a internet estendeu o efeito desses discursos, tornando-os ainda
mais lesivos.
Confirmando essa ideia, Farah (2018) afirma que a internet propiciou o
encontro de pessoas que pensam de maneira semelhante, diante disso, acabou por
permitir a união de pessoas mal intencionada com o objetivo de ampliar ataques a
determinados indivíduos ou grupos, logo, a internet tornou o debate acerca dos
discursos de ódio ainda mais relevante, ampliando a necessidade desses discursos
serem contidos, seja por meio do debate político, seja por meio da proteção judicial.
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Logo, resta claro, que com o surgimento da internet os discursos odiosos


ganharam novo fôlego, visto que qualquer pessoa ao navegar nela facilmente se
depara com tais manifestações, nota-se que os extremistas encontraram no
ciberespaço voz e seguidores, diante disso surge a necessidade de buscar coibir
tais manifestações, nesse ponto a criminalização se mostra uma saída.
Portanto, em suma, as manifestações odiosas afetam direitos
fundamentais, e a própria dignidade humana, no entanto, até que ponto coibir essas
manifestações, e por conseguinte partir para uma criminalização estaria ferindo o
direito à liberdade de expressão, e implicando em verdadeira censura, por outro
lado, podem os indivíduos ou grupos continuarem tendo seus direitos individuais
atacados.

7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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Neste espaço o pesquisador traçará o caminho que fará para o alcance


dos objetivos propostos à pesquisa, indicando, sobretudo, os métodos e as técnicas
de pesquisa que utilizará.
Quanto ao método(s) de abordagem a pesquisa utilizará [...]
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xxxxxxxxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
No tocante aos métodos de procedimento o estudo lançará mão dos
[...]xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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xxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Já com relação às técnicas empregar-se-á a bibliográfica e documental,
pois a primeira[...], enquanto a segunda [...].
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8 CRONOGRAMA
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fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov.
ATIVIDADES 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023

Levantamento
bibliográfico
Leitura,
fichamento e
análise do
material
Elaboração do
Projeto de
Pesquisa
Redação da
Seção 2 da
Monografia
Redação da
Seção 3 da
Monografia
Redação da
Seção 4 da
Monografia
Revisão Geral
da Monografia
e Depósito
Defesa
Pública de
Trabalho de
Conclusão de
Curso
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REFERÊNCIAS

BOBBIO, Norberto. A era do direito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.Disponível em:


https://direitoufma2010.files.wordpress.com/2010/05/norberto-bobbio-a-era-dos-
direitos.pdf. Acesso em 10 maio 2019

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional: Teoria do Estado e da


Constituição. 13. ed. Belo Horizonte: Delrey, 2007.

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO, 1789.


http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria
%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/
declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html. Acesso em: 14 maio
2019

FARAH, André. Hate Speech Digital: em busca de respostas. Acta Cientifica


Ciências Humanas, Engenheiro Coelho. São Paulo, v. 27, n. 2, p. 177-130, 2º sem.,
2018. Disponível em:
https://revistas.unasp.edu.br/acch/article/download/1169/1100/.Acesso em: 14 mai.
2019. Acesso em: 13 maio 2019

LINHARES, Emanuel Andrade; SEGUNDO, Hugo de Brito Machado; NETO, Alcimar


Rocha, et. al. Democracia de direitos fundamentais: uma homenagem aos 90
anos do professor Paulo Bonavides. São Paulo: atlas, 2016.

MARMELSTEIN, George. Curso de direitos fundamentais. 7.ed. São Paulo: Atlas,


2018.

ROTHENBURG, Walter Claudius. Direitos fundamentais. São Paulo: Método,


2014.

SARLET, Ingo Wolfgang; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de


direito constitucional. 7. ed. São Paulo: Saraiva Educação,2018.

STROPPA; Tatiana. Liberdade de expressão e discurso do ódio: o conflito


discursivo nas redes sociais. In: 3º Congresso Internacional de direto e
contemporaneidade. Santa Maria- RS. 2015. Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/19463. Acesso em: 13 maio.
2019

SILVA, Isabel Germano Rodrigues; SILVA, Josiane da Costa. Liberdade de


expressão e seus limites: o discurso de ódio é tolerável? VirtuaJus. Belo
Horizonte, v. 3, n. 5, p. 255-273, 2º sem. 2018. Disponível em:
periodicos.pucminas.br/index.php/virtuajus/article/view/19519. Acesso em: 12 maio
2019
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SUMÁRIO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................
2 OS DIREITOS FUNDAMENTAIS E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO..................
2.1 O DIREITO FUNDAMENTAL À LIBERDADE DE EXPRESSÃO.............................
18

2.2 O CARÁTER NÃO ABSOLUTO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO.......................


2.3 LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO ORDENAMENTO INTERNACIONAL..............
3 DISCURSO DE ÓDIO: CONCEITO E ELEMENTOS DEFINIDORES.....................
3.1 DISCURSO DE ÓDIO E VALORES DEMOCRÁTICOS
3.2 DISCURSO DE ÓDIO NA INTERNET......................................................................
3.3 O CONFLITO ENTRE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O DISCURSO DE
ÓDIO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO............................................
4 DA (IM) POSSIBILIDADE DE CRIMINALIZAR O DISCURSO DE ÓDIO:
CONSIDERAÇÕES DOUTRINÁRIAS E JURISPRUDENCIAIS.............................
4.1 DISCURSO DE ÓDIO NO ORDENAMENTO BRASILEIRO...................................
4.2 ANÁLISE DOS PROJETOS DE LEI E ENTENDIMENTOS JURISPRUDENCIAIS
4.3 TIPIFICAÇÃO DO DISCURSO DE ODIO NA INTERNET........................................
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................
REFERÊNCIAS.........................................................................................................

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