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PATOS
2023
ANA GABRIELLY DE OLIVEIRA AMORIM
PATOS
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 PROBLEMATIZAÇÃO...........................................................................................4
3 HIPOTESES...........................................................................................................5
4 OBJETIVOS...........................................................................................................6
4.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................6
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................6
5 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................8
7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.............................................................14
8 CRONOGRAMA...................................................................................................15
REFERÊNCIAS.....................................................................................................16
SUMÁRIO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA......................................................18
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2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 HIPÓTESE(S)
4 OBJETIVOS
5 JUSTIFICATIVA
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nesse sentido, os direitos não nasceriam todos de uma vez, mas quando os
poderes do homem sobre a natureza e sobre os outros homens crescem em
decorrência dos progressos da própria sociedade, que ocasionam ameaças as
liberdades dos indivíduos ou ensejam a necessidade da criação de medidas
capazes de proteger esses.
É certo, que a evolução de tais direitos foi estudada por Karel Vasak, sendo
esse o responsável pela criação da teoria das gerações dos direitos fundamentais,
que segundo Marmelstein (2018) se subdividia em três gerações de direitos: a 1ª
geração que tratava dos direitos civis e políticos, e se relacionava com a ideia de
liberdade, a 2ª geração que versava sobre os direitos econômicos, sociais e
culturais, e tratava da ideia de igualdade, e por fim, os direitos de 3ª geração, que
eram relativos a fraternidade, estando voltados ao desenvolvimento, a paz e ao meio
ambiente.
Ainda, quanto aos direitos de 4ª e 5ª geração não é possível trata-los com
solidez, uma vez que esses são recentes, sendo objeto de discussões e
divergências doutrinarias.
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Todavia, cabe ressaltar que a teoria das gerações dos direitos fundamentais
tornou-se conhecida no Brasil a partir dos estudos de Paulo Bonavides, que acabou
por acresce-la ao estabelecer a 4ª e 5ª gerações desses direitos.
Assim, segundo Linhares; Segundo; Neto; et.al (2016) para Paulo Bonavides
os direitos fundamentais de 4ª geração seriam aqueles relativos à democracia, à
informação e ao pluralismo, já o de 5ª geração trataria a respeito da paz, uma vez
que Paulo Bonavides defendia a ideia de que Karel Vasak haveria se equivocado,
pois a paz seria um direito especial, digno de uma geração especifica, não sendo
pertencente a 3ª geração
Superado isso, faz-se necessário tratar acerca do direito à liberdade que foi
ampliado em decorrência da evolução dos direitos fundamentais.
Para Silva (2014) o direito à liberdade não consiste na ausência de
autoridade, uma vez que essa é necessária a ordem social, assim, a autoridade
desde que não seja imoral ou ilegítima deve se manter em equilíbrio com o direito à
liberdade, tendo em vista que a harmonia entre esses possibilita que o indivíduo
possa sentir que existe campo suficiente para a expressão de sua personalidade.
Diante disso, é possível afirmar que a liberdade não é absoluta, sendo
restringida pela necessidade de imposição de uma ordem social que possibilita a
existência da vida harmônica em comunidade. Assim, a liberdade encontra limitação
nos demais direitos, uma vez que essa se manifesta na possibilidade de fazer tudo
aquilo que não prejudique os demais indivíduos da sociedade, pois esses gozam
dos mesmos direitos.
Corroborando com isso, tem-se a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão (1789 - art.4) que preceitua:
época posterior ao fim do Regime Militar, que constituiu momento histórico marcado
pela forte repressão as liberdades individuais.
Nesse sentido, Silva (2014) corrobora com essa afirmação ao dizer que o
direito à liberdade é dotado de caráter histórico, uma vez que esse advém de
constantes conquistas da sociedade, assim quando a democracia de um país
encontra-se abalada o direito à liberdade retrocede, pois esse caminha juntamente
com o estado democrático.
Logo, pode-se dizer que as conquistas democráticas que se deram ao longo
da evolução histórica do direito brasileiro conferiram a liberdade de expressão um
extenso campo de proteção, tendo em vista que essa é de suma importância a
democracia.
Diante disso, Rothenburg; Stroppa (2015) preceituam que a proteção
constitucional conferida ao direito à liberdade de expressão compreende a
exteriorização de crenças, convicções, ideias ideologias, opiniões, sentimentos e
emoções pelos mais diversos meios de comunicação.
Assim, entende-se que o direito à liberdade de expressão transcende os
pensamentos dos indivíduos, alcançando a capacidade de divulgação das mais
variadas formas de manifestações.
Em complemento a essa ideia Sarlet; Marinoni; Mitidiero (2018) estabelecem
que a proteção constitucional aos direitos fundamentais é limitada, logo a liberdade
de expressão não é absoluta, sofrendo restrições quando ofende os direitos e
valores constitucionalmente protegidos.
Portanto, a liberdade de expressão poderá ser limitada quando essa se
mostrar conflitante com os demais direitos fundamentais, dito isso, é evidente o
conflito existente entre o direito à liberdade de expressão e as manifestações
odiosas. Para esclarecer esse conflito é necessário primeiramente compreender o
que seria o discurso de ódio.
Para Rothenburg; Stroppa (2015) o discurso de ódio é aquele que busca
estimular o racismo, a xenofobia, a homofobia, bem como outros tipos de ataques
odiosos e intolerantes, através da divulgação de mensagens que confrontam os
limites éticos de convivência e que buscam promover a restrição de direitos e a
exclusão social.
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7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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8 CRONOGRAMA
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fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov.
ATIVIDADES 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023
Levantamento
bibliográfico
Leitura,
fichamento e
análise do
material
Elaboração do
Projeto de
Pesquisa
Redação da
Seção 2 da
Monografia
Redação da
Seção 3 da
Monografia
Redação da
Seção 4 da
Monografia
Revisão Geral
da Monografia
e Depósito
Defesa
Pública de
Trabalho de
Conclusão de
Curso
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REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................
2 OS DIREITOS FUNDAMENTAIS E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO..................
2.1 O DIREITO FUNDAMENTAL À LIBERDADE DE EXPRESSÃO.............................
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