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Termo inicial

Para o STJ, o termo inicial da isenção e da restituição dos valores


recolhidos a título de IR sobre proventos de aposentadoria de
portadores de moléstias graves deve ser a data em que foi comprovada
a doença, ou seja, a data do diagnóstico médico, e não a da emissão
do laudo oficial.
O entendimento foi reafirmado pela Segunda Turma em 2018, no
julgamento do AREsp 1.156.742. Segundo a relatora, ministra Assusete
Magalhães, é desnecessária, conforme precedentes do STJ, a
realização de outras inspeções médicas periódicas, como condição
para manter a isenção do IR já reconhecida para os portadores das
moléstias graves.
Em outro caso analisado também pela Segunda Turma, referente a
pleito de isenção do IR formulado por portador de doença caracterizada
como cardiopatia grave, o colegiado afirmou que o benefício independe
da contemporaneidade dos sintomas, sendo dispensada a exigência de
reavaliação pericial periódica.
"A jurisprudência desta casa compreende que essa situação se
enquadra naquela que permite o gozo da isenção pretendida do
Imposto de Renda, tendo em vista o seu objetivo de amenizar os gastos
do paciente aposentado com a continuidade de seu tratamento,
facilitando-a, ainda que se o considere clinicamente 'curado' ou com a
doença sob controle", disse o relator, ministro Mauro Campbell
Marques, no RMS 57.058.
Fonte:
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/
11042021-STJ-define-alcance-da-isencao-tributaria-para-portadores-de-
doencas-graves.aspx

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