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7[DIA: início da página 9 - SESI_DIAGRAMAÇÃO]

NOME DO EIXO
Ser Humano: O início da jornada e sua organização espacial ao longo do tempo.
COMPETÊNCIAS CADERNO
 C1 – Investigar criticamente os processos históricos, geográficos e sociais nos diversos
aspectos da vida em sociedade.
 C3 – Categorizar o ser humano como agente de transformação dos espaços e territórios
considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais.
HABILIDADES CADERNO
 (SESI.EM13CHS101.s.1) Explicar o processo de formação dos sujeitos, individuais e coletivos
(grupos sociais), levando-se em conta os seguintes aspectos e suas interações, nos
fundamentos filosóficos, ontológicos e epistemológicos: históricos, geográficos, sociológicos,
políticos, antropológicos, culturais e ambientais.
 (SESI.EM13CHS101.d.2) Pesquisar, em fontes orais, visuais, documentais, materiais,
informações sobre as dinâmicas sociais ao longo do tempo, que moldam os espaços de vivência
e forjam regras, valores, crenças e práticas das sociedades, como a brasileira.
 (SESI.EM13CHS101.d.3) Identificar os processos histórico-sociais, comparando diferentes
explicações sobre os fatos, tendo como objetivo principal uma contribuição para a
compreensão da contínua transformação dos fenômenos sociais.
 (SESI.EM13CHS101.d.4) Relacionar textos analíticos e interpretativos sobre diferentes
processos histórico-sociais.
 (SESI.EM13CHS101.d.5) Desenvolver a capacidade de interpretar, criticar e de argumentar
logicamente acerca dos fenômenos humanos e sociais alterando os comportamentos das
pessoas e seus espaços de vivência, ao longo do tempo.
 (SESI.EM13CHS102.d.6) Demonstrar o espaço geográfico em sua complexidade de redes e
fluxos, adequando-os à escala de análise e à diversidade dos fenômenos geográficos em estudo
e levando o estudante a melhor compreensão de seus espaços de vivência, em contraste com
os dos outros povos.
 (SESI.EM13CHS102.c.7) Elaborar o projeto de vida no contexto da comunidade em que está
inserido e em relação a contextos mais amplos de modo a que tal processo seja melhor
compreendido pela sociedade brasileira.
 (SESI.EM13CHS103.c.8) Experimentar hipóteses relativas aos processos de socialização do
indivíduo, considerando os princípios do pensamento, da argumentação e da lógica.
 (SESI.EM13CHS103.d.9) Demonstrar hipóteses e argumentos relacionados a questões
ambientais, sociais, econômicas, políticas e culturais.
 (SESI.EM13CHS104.a.10) Elaborar estratégias que possibilitem a construção do projeto de vida
tanto dos sujeitos quanto dos grupos sociais, com ênfase no respeito mútuo e tolerância com a
diversidade da vida em sociedade.
 (SESI.EM13CHS106.c.11) Apropriar-se da linguagem geográfica para analisar, de forma
interdisciplinar, as possíveis interpretações do mundo de modo a favorecer a inserção crítica do
sujeito em seus lugares de atuação.
 (SESI.EM13CHS301.a.18) Explicar as ações de ocupação dos diversos espaços e territórios e os
efeitos nas relações do ser humano com a natureza, considerando os princípios de localização,
distribuição, fluxos populacionais, ordem, conexão e casualidade.
 (SESI.EM13CHS301.a.19) Implementar ações de proteção ou recuperação ambiental com base
em princípios, leis e iniciativas de desenvolvimento sustentável que também promovam
equilíbrio e desenvolvimento social.
 (SESI.EM13CHS302.c.20) Explicar a realidade apresentada como uma totalidade inter-
relacionada na diversidade humana e nos aspectos integrados das variadas formas de
sustentabilidades.
 (SESI.EM13CHS302.a.21) Relacionar os significados de fronteiras, de territórios e de vazio
(espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades.
 (SESI.EM13CHS302.d.H22) Interpretar os impactos ambientais e sociais decorrentes da
utilização de tecnologias na produção e consumo de bens e serviços.
 (SESI.EM13CHS304.d.23) Experimentar ações sustentáveis e eficientes visando àa melhoria dos
processos produtivos e seus impactos positivos para a vida em sociedade.
CAPÍTULO 1 - CONSTRUÇÕES DE MUNDOS
COMPETÊNCIAS DO CAPÍTULO
 C1
 C3
HABILIDADES DO CAPÍTULO
 (SESI.EM13CHS101.d.4)
 (SESI.EM13CHS103.d.9).
 (SESI.EM13CHS302.c.20)
 (SESI.EM13CHS101.d.3)
 (SESI.EM13CHS101.d.5) )
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 Refletir sobre a relação entre teoria e prática nos espaços sociais, produzindo
significados a partir de uma íntima conexão entre o objeto de aprendizagem e a
vida. Interpretar e avaliar o impacto das transformações socioculturais e
tecnológicas no debate público e nos valores, nas atitudes e na tomada de decisões
dos sujeitos. Examinar paisagens geográficas e humanas, passadas e presentes, de
modo a ampliar as percepções de mundo dos estudantes.
 Demonstrar a ocupação dos espaços, assim como as inter-relações entre o homem
e o meio ambiente. Identificar as diferentes formas de representação dos espaços e
territórios, tendo como referência a multiculturalidade. Identificar elementos das
paisagens urbana e rural por meio da elaboração e interpretação de representações
cartográficas. Listar representações que propõem um espaço de vivência
sustentável. Relacionar causa e efeito de fenômenos sociais e ambientais.
Descrever as influências e os impactos dos fluxos migratórios nas paisagens urbanas
e rurais.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
 Teorias de formação da Terra e o Sistema Solar.
 As origens da espécie humana – perspectivas criacionista e evolucionista.
ORIENTAÇÕES E RESOLUÇÕES
Neste capítulo serão apresentadas as primeiras Teorias do Conhecimento e a distinção
entre o conhecimento mítico e o conhecimento racional – sendo, o primeiro de caráter
sobrenatural, e o segundo fundamentado na razão analítica, ou seja, pelana observação do
mundo e pelno pensamento investigativo. Promova um debate acerca do problema das fake
news, ou das técnicas deque se utilização de mentiras como estratégia política de
manipulação das massas. Evite entrar em discussões de caráter ideológico,, mas trazendo a
discussão para a questãoreforce a importância de que pessoas em cargos de poder sejamda
importância da responsabilidade tenham compromisso com a verdade para aqueles que
ocupam instâncias de poder.
Sugestão de conteúdo para aprofundamento da questão:
SANTAELLA, Lucia. A semiótica das fake news, por Lucia Santaella.
Verbum, v. 9, n. 2, p. 9-25, set 2020. Disponível em:
https://revistas.pucsp.br/index.php/verbum/article/view/50522https://
revistas.pucsp.br/index.php/verbum/article/view/50522.
aAcesso em: 15/03/ mar. 2023.
Com o objetivo de estabelecer conexões entre a realidade e o cotidiano dos
estudantes a partir com dos temas que serão estudados ao longo do capítulo, a abertura
aborda as tecnologias presentes e que impactam nosso cotidiano de todos na atualidade. A
sugestão é discutir debater as tecnologias apresentadas pelo texto autoral, pelo texto citado e
pelas imagens disponibilizadas e propor uma discussão dsobre o impacto do mundo digital na
vida dos jovens.
Para o início dainiciar a atividade, é possível a promoçãofazer de um debate sobre o
primeiro item proposto com o registro no quadro. Após essa etapa, os estudantes podem ser
organizados em equipes., sSolicitandoe que cada uma delas escolha um ou dois dos objetos ou
das plataformas indicados. A distribuição dos itens citados contribuirá para ampliar a
atividade.
Além dos objetos ou plataformas apontados, é possível estabelecer datas, gerações ou
séculos para que a pesquisa explore diferentes temporalidades. ExemplificandoPor exemplo:
na atualidadehoje, fazemos usotilizamos d o celular com para trocaraplicativos de mensagens
e, deacompanhar notícias, etc.;, meios de transporte como automóveis, aviões e, navios; e,
etc., instrumentos de escrita como aplicativos, laptopsnotebooks, etc.; para as mensagens de
texto. Mas Ccomo eram enviadas mensagens háa 20, 40 ,e 60 anos.? Desta forma,Fazendo
essa comparação, será possível observar as mudanças por um maior período maiorde tempo.

Celular/aplicativo Cartas e
E-mails
de mensagens telegramas

Celular/aplicativo Cartazes com


Jornais impressos
de notícias notícias

Carruagens e
Automóveis Cavalos
carroças

A utilização de estratégias para a apresentação dos dados coletados contribuirá para o


protagonismo dos estudantes no processo de ensino- e aprendizagem.
Ao final da atividade é possível, ainda, promover um debate sobre os impactos
benéficos e maléficos da tecnologia na vida dos jovens na atualidade.

Seção Para cConstruir – página 10

Questione os alunos sobre quais as tecnologias que eles conhecem e quais eles
utilizam,. aAproveite para levantar questões sobre as interações pessoais, presenciais e aà
distância, e sobre os perigos de contatos virtuais com desconhecidos. Professor, são várias as
possibilidades de interpretação para as imagens. Uma delas é destacar as relações
interpessoais indiretas. A comunicação indireta acontece quando há um elemento
intermediário entre quem recebe e quem envia a mensagem.
As relações indiretas, via telas, através por meio de dispositivos eletrônicos, – como
smartphones e computadores –, pode trazer dificuldade em compreenderdificultar a
compreensão dase nuances da comunicação interpessoal e em estabelecero estabelecimento
de uma relação de empatia e confiança com os outros. Uma interação virtual restrita e
limitada pode levar à sensação de solidão e isolamento social, o que pode
aumentaraumentando a ansiedade e até mesmo a depressão em algumas pessoas.
Por outro lado, a internet se constitui em um meio revolucionário que permite que aàs
pessoas desempenharem mais de um papel, seja como consumidores ou como produtores de
conteúdo. Isso permite que os jogadores quebrem barreiras geográficas e se conectem em um
ambiente virtual mais abrangente e extenso do que o meio físico. As interações pessoais são
importantes para o desenvolvimento pessoal e social, e sãosendo marcadas pela construção
da identidade e das relações com outras pessoas.
Solicite que formem pequenos grupos para que possam discutir sobre as questões
propostas.

 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno identifique técnicas, equipamentos, robôs etc.
dDos quais faça uso no dia- a dia. Provavelmente, celular, internet ou redes sociais
devem constar nessta listagem.
 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno possa trazer aspectos dae sua vida cotidiana
influenciados positivamente, ou não, pelo uso da tecnologia.
 Resposta pessoal. Espera-seÉ esperado que os alunos possam acessar seus
conhecimentos prévios, fruto da experiência vivida, percebendo que as tecnologias têm
influenciado significativamente a forma como veeêm e se relacionam com o mundo. Por
um lado, elasessas tecnologias permitem acessar informações e conhecimentos de
maneira mais raápidamente, o que pode ser útil para seusos estudos,. Além disso, as
tecnologias também tornaram mais e facilitam ofácil e prático manter contato com
amigos e familiares, mesmo aà distância. Através Por meio de aplicativos de mensagens
e redes sociais, é possívelpodem se conectar com pessoas de diferentes partes do
mundo, compartilhar experiências e aprender sobre outras culturas. No entanto, é
importante também reconhecer os efeitos negativos que as tecnologias podem ter no
cotidiano.
 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relatem que o menino está impossibilitado de
jogar bola pois seus colegas estão interessados em jogar on-line, issoo que pode causar
problemas de relacionamento pessoal, solidão e até depressão. A segunda imagem é
uma convenção de víideo game e, embora muitas pessoas estejam juntas no mesmo
ambiente, não significa uma interação pessoal, já que vão interagir por meio dos jogos.

Seção Faça vVocê Mmesmo – página 11

Converse com os alunos sobre o significado das palavras “útil” e “inútil”. Pensem
juntos emLevfante e os ajude a levantar exemplos de coisas ações que possuem têm
importante função social, mas que, para o ponto de vista político ou econômico, podem ser
consideradaos inúteis., pPor exemplo,: levar luz elétrica ema locais ermos e pouco povoados, é
útil politicamente, pois garante votos daquela população, e é útil socialmente, pois vai
melhorará a qualidade de vida das pessoas, mas é economicamente é inútil, pois o gasto é
muito grande para a pouca receita que será gerada. Após essa conversa introdutória sobre
coisas ações e áreas consideradas úteis ou inúteis sob o aspecto econômico, solicite que os
alunos formem pequenos grupos para possam discutir sobre as questões propostas e
respondê-las.
 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos penses em pesquisas para a saúde, bem-estar,
educação, cultura, artes –, todas que, sob o aspecto econômico, podem sãoer
consideradas inúteis.
 Resposta pessoal. Novamente espera-se que os alunos pensem em áreas de investigação
ou invenções que melhorem a vida das pessoas, independentemente de ganhos
econômicos.
 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno, independentemente seja qual for do
posicionamento que assuma, possa sustentá-lo por meio de argumentos coerentes.
Ambas as perspectivas apresentam argumentos válidos. Por um lado, a busca por
benefícios práticos pode resultar em descobertas significativas capazes de que podem
salvar vidas, melhorar a qualidade de vida e avançar a tecnologia. Por outro lado, a
pesquisa científica desinteressada pode permitir a expansão do conhecimento humano e,
o desenvolvimento da cultura, e pode levarlevando a descobertas inesperadas que
beneficiam a humanidade a longo prazo. No entanto, é importante ter em mente que
nem toda pesquisa científica desinteressada é inútil do ponto de vista prático, pois,
muitas vezes, as descobertas imprevistas podem levarm a soluções para problemas sociais
e ajudarm a ampliar os horizontes científicos. O equilíbrio entre as duas perspectivas é
essencial. A pesquisa científica pode e deve ser orientada para a busca por benefícios
práticos, mas também precisa permitir a busca por conhecimento desinteressado. Além
disso, é importante fornecer financiamento e suporte para pesquisas que não
necessariamente vão geraemr resultados práticos imediatos, mas que ainda são
importantes para a expansão do conhecimento humano e a preservação da cultura.

Charge – página 12

Questione os alunos sobre o conhecimento que têm sobre o termo “iInfodemia” e solicite a
leitura do livro do aluno. Algumas outras leituras podem ser sugeridas para aprofundamento
da discussão.

Solicite Peça à turma que formem pequenos grupos para que possam pesquisarem sobre um
mesmo tema, em diferentes canais de informação. Considerando que a discussão sobre o
fenômeno da iInfodemia, ganhou maior visibilidade na durante a pandemia de Covid-19,
questões relacionadas às consequências da pandemia, podem ser o tema para a pesquisa
(evasão escolar, retrocesso de aprendizagem, aumento e futuro do empreendedorismo, saúde
mental de trabalhadores e estudantes etc.). Mas outras temáticas também podem ser bem
atrativas para aos jovens, como por exemplo, pesquisar as informações a respeito da
possibilidadeda influência de os jogos eletrônicos influenciarem no aumentoem casos dae
violência ou isolamento social ou causar dependência.

– Pequenos grupos: Pequenos grupos: dDefinido o tema, proponha a criação de uma tabela
física ou on-line que ajude a organizar as informações da pesquisa e as observações dos grupos
(fonte da pesquisa, critério de escolha do grupo em relação ao motivo de escolha da fonte, ano
da publicação, especialistas envolvidos, áreas de conhecimento, dados quantitativos e
qualitativos, principal posicionamento defendido etc.).
Ferramentas on-line como DesignCap https://www.designcap.com/pt/chart/table.html
permitem a edição gratuita de tabelas. Disponível em:
https://www.designcap.com/pt/chart/table.html.

– Troca entre grupos: Os alunos devem, então, trocar as tabelas entre si e comparar as
informações. Sugira que criem um painel físico ou virtual organizando para organizar as
principais informações que sobreenvolvem o tema.
Ferramentas on-line como Infogran (disponível em: https://infogram.com/pt/criar/painel) ou
Google Data Studio (disponível em:
https://datastudio.withgoogle.com/https://datastudio.withgoogle.com/) são gratuitas e
permitem organizar informações por meio de relatórios e painéis.

– Grande grupo (plenária): Análise e partilha das informações que os grupos organizaram
conduzidas pela seguinte provocação: “O excesso de informações, trouxe mais certezas ou
incertezas? Em que medida é positivo ter certezas e incertezas?
– Pequenos grupos (síntese): Eelaborar algumas sugestões que possam qualificar a pesquisa
on-line e assegurar maior confiabilidade e qualidade na busca de informações. As ferramentas
on-line para criação de painéis podem ser novamente utilizadas para a síntese. Depois dessa
atividade, solicite que os grupos respondam àa questão do livro.

 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos possam ter comoSão estratégias possíveis:,
procurar fontes confiáveis, como sites de instituições renomadas e artigos científicos
publicados em revistas especializadas;. Além disso, verificar a data de publicação para
garantir a atualidade das informações;, além de ler outros materiais relacionados para ter
uma ampla visão mais ampla sobre o assunto;. Cconsiderar a opinião de especialistas e
profissionais da área para ajudar na avaliação daavaliar a qualidade das informações; e.
Vverificar se a informação é compartilhada em diferentes fontes, o que aumenta a
probabilidade de sua confiabilidade.

Para saber mais:

OMS. Entenda a infodemia e a desinformação na luta contra a COVID-19. Disponível em:


https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52054/Factsheet-Infodemic_por.pdfhttps://
iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52054/Factsheet-Infodemic_por.pdf. Acesso em: 11
mar.7 maio 2023.
BOTELHO, Patrick Bragança. Você sabe o que é infodemia? Disponível em:
https://www.politize.com.br/infodemia/https://www.politize.com.br/infodemia/. Acesso em:
7 maio 2023.11 mar. 2023.

Seção Faça Vvocê Mmesmo – página 13


O interesse social em torno dos jogos de videogames se deve ao fato de que eles
oferecem aos jogadores uma forma deum escapismo, permitindo-lhes experimentar mundos
virtuais imaginários e desfrutar de uma variedade de experiências de jogo diferentes. Os jogos
de videogames também oferecem são uma forma de conectar pessoas de todo o mundo,
permitindo que milhões de jogadores joguem juntos online e interajam virtualmente. Além
disso, muitos jogos de videogames têm sido amplamente utilizados como ferramentas de
aprendizagem, com jogos educacionais e de treinamentoeducacionais em diferentes áreas,
como saúde, negócios e ciências.
Por outro lado, do ponto de vista econômico, a indústria de jogos de videogamedigitais
tem um grande impacto global. Esse setor gera empregos, seja na produção de jogos ou em
áreas relacionadas, como o desenvolvimento de hardware, a distribuição de jogos e, a criação
de conteúdo, entre outros. Além dissoMais que isso, os jogos de videogames têm sido
utilizados por empresas como meio de promoção, marketing e publicidade, tornando-se uma
ferramenta essencial para a indústria de marketing digital.
 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconheça que o interesse social e econômico
em torno dos jogos de videogames está relacionado ao seu poder de influenciar no
entretenimento, na sociabilidade virtual e, na aprendizagem, eprovocando noum
crescente impacto da indústriana na economia global. Espera-se também que identifique
tendências culturais na análise das receitas geradas pela indústria de entretenimento,
assim como aspectos econômicos na análise do crescimento do setor no período
levantado pelos gráficos.

Página 14
Professor, se julgar conveniente e tiver tempo hábil, é possívelpoderá reproduzir para a
turma passar para seus alunos oum vídeo sobre como eram preparados e feitos os livros na
Idade Média, desde a preparação do velino até a confecção das iluminuras. O vídeo está
dDisponível no linkem: https://www.youtube.com/watch?v=9GotZ1M-
ug4https://www.youtube.com/watch?v=9GotZ1M-ug4. Acesso em: 26 abr. 2023.

Sugestão de atividade aà critério do professor:


Aprendizagem cooperativa Jjigsaw.
O método cooperativo de aprendizagem chamado Jjigsaw é inspirado em um quebra-
cabeça. A partir de um tema, no caso “conhecimento e poder”, os alunos são divididos em
grupos (grupos de base). Nos grupos, cada estudante fica responsável por estudar um
subtópico desseo tema. Os aAlunos dos diferentes grupos, mas que estudam o mesmo
subtópico, se juntamreúnem, então, para discutir seu tema em conjunto. Ao final, cada aluno
retorna ao seu grupo de base para compartilhar o que aprendeuram.
Grupos de base 10’: Os grupos podem ser compostos de quatro a seis estudantes.
Nesse grupo, cada aluno receberá uma frase ou pensamento, que expressem algumas
concepções em relação ao tema “cConhecimento e pPoder”. Aqui, são sugeridas algumas
possibilidades. Estas frases indicam teóricos e concepções que precisam ser aprofundadoas
pelos estudantes:.

O conhecimento é em si mesmo um poder.


BACON, Francis. Meditationes Ssacrae. Londres: J. Bill, 1597.

O poder produz saber [(...)], não há relação de poder sem constituição correlata
de um campo de saber, nem saber que não suponha e não constitua ao mesmo tempo
relações de poder.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Ppoder. Rio de Janeiro: Graal, 2010.

A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
MANDELA, Nelson. Discurso em Madison Park High School, Boston, Estados Unidos, em 23 de junho de
1990. Disponível em: <https://www.nelsonmandela.org/news/entry/address-by-nelson-mandela-at-
madison-park-high-school-at-madison-park-high-s>. Acesso em: 13 mar. 2023.

O conhecimento proporciona o poder para fazer as coisas acontecerem, e o


poder indica quais coisas precisam acontecer. Conhecimento e poder são como duas
faces da mesma moeda: o mundo seria outra coisa caso não houvesse a interação
entre eles.
DAHL, Robert A. Sobre a Ddemocracia. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.

O conhecimento serve como ferramenta do poder, que se concentra nas mãos


daqueles que têm maior acesso a ele. Seja na política, na economia ou na cultura, os
detentores do conhecimento têm vantagens sobre aqueles que não têm acesso a ele, e
por isso, exercem maior controle sobre a sociedade.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Subgrupos (grupo de especialistas) 20’: depois da discussão no grupo de base, os


estudantes agora se agrupam de acordo com o subtema que receberam, – no caso, as frases e
pensamentos comuns –, e discutem a compreensão do grupo sobre elae. Nesse momento, é
importante que cada grupo aprofunde os conhecimentos a partir do autor de referência. O
professorVocê, professor, pode pode selecionar textos dos autores e disponibilizar nos grupos
específicos, ou sugerir a pesquisa on-line.
Retorno ao grupo de base 20’: Ao final, os alunos deixam o grupo de especialistas e
retornam aos seus grupos de base para compartilharem o que aprenderam com o
aprofundamento da temática.

Seção Faça vVocê Mmesmo – página 15


 Essa reflexão de Eco mostra como a Igreja teve um importante papel importante em de
controlar o conhecimento, limitando o acesso a ideias e textos que considerava
perigosos e reprimindo emoções que poderiam minar sua autoridade e controle.

Página 16
Oriente os alunos dno sentido de que, apesar de o pensamento mítico estar na base da
religião e trazer respostas “mágicas” ou extraordinárias sobre os fenômenos do mundo, as
explicações baseadas na crença, em vez de naa lógica científica, costumam ser aceitas como
verdades. É importante que os alunos compreendam que o mito possui detém uma lógica
própria e faz parte da realidade das pessoas, dependendo do tempo e da cultura em que estão
inseridas. Utilize exemplos das sociedades antigas, como a grega, em que quando ocorria
umaque atribuía a ocorrência de catástrofes naturaisal o fenômeno era atribuído à fúria dos
deuses;, por exemplo, mas destaque reforce que, em muitas sociedades contemporâneas, a
explicação baseada na crença ainda possuié relevânciante. No Japão contemporâneo, por
exemplo, a ideia de que tudo está cheio de deuses, ou seja, de que existem espíritos da
natureza que coexistem com a humanidade é aceita como natural por muitas comunidades.
Sugestões de filmes para aprofundamento da questão:
 Filme: Princesa Mononoke
Direção: Hayao Miyazaki
Gênero: Longa-metragem de animação
Ano: 1997
País de origem: Japão
 Filme: O sabor da vida
Direção: Naomi Kawase
Gênero: Drama
Ano: 2015
País de origem: Japão/França/Alemanha

Seção Para cConstruir – página 17-18


A fim de estimular o interesse dos alunos sobre o tema, da mitologia explique como a
mitologia esta éestá presente em nosso cotidiano através por intermédio das narrativas da
cultura pop, predominantemente através dno cinema. Exemplifique a questão mencionando
os livros e filmes da série Percy Jackson – que abordam a mitologia grega –- e a presença da
cultura nórdica nos quadrinhos e filmes da Marvel com os personagens Thor e seu irmão Loki.
A saga Harry Potter também apresenta alguns elementos mitológicos da antiguidade, como o
cão de três cabeças Cérbero, os centauros, o grifo, as sereias, etc. Promova um debate e
estimule os estudantes a trazerem suas próprias referências sobre o assunto, pois muitos deles
são consumidores vorazes deconsomem narrativas de fantasia e jogadores jogos de RPG, jogo
de imaginação que tem um papel importantecomo na popular série de fantasia Stranger
tThings. Estsa associação das mitologias antigas com elementos da cultura pop é uma
excelente ferramenta para aproximar relacionar os temas que estão sendo tratados dneste
capítulo dao cotidiano e doaos interesses imediatos dos alunos.
Professor, incentive a leitura da tragédia Édipo rei, de Sófocles,. que está dDisponível
em Domínio Público: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?
select_action=&co_obra=2255http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/
DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2255.> Acesso em: 23 abr. 2023.
 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam com qual das visões (determinista
ou de livre- arbítrio) seu pensamento mais se identifica, fornecendo exemplos de sua
própria vivência.
 Resposta pessoal. A intenção é que os alunos levantem hipóteses sobre as atitudes dos
envolvidos na narrativa, buscando outro desfecho para a tragédia. Com essa tentativa,
espera-se que os alunos percebam a importância de assumir os próprios erros e a
importância de reagir de forma maneira mais racional e reflexiva frente aos problemas
do cotidiano.
 Resposta pessoal. A intenção é que os alunos percebam a importância de reagir de
forma mais racional e reflexiva frente aos problemas do cotidiano, com bem como a
importância de um pensamento menos belicosoidade, dando primazia preferência para
uma cultura da paz.
 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos possam trazer a experiência pessoal para a
interpretação da narrativa mitológica, trazendo com isso conscientizaçãondo-se sobre
as próprias atitudes e auto-conhecimento.

Seção Para cConstruir – página 19


 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno explique, com suas palavras, que os elementos
comuns que originam semelhanças entre as cosmogonias compartilhamsão o elemento
humano e a observação dos fenômenos naturais, como o céu, o dia e a noite, o Ssol, a
lLua e a tTerra, por exemplo, que são comuns àque são comuns a toda experiência
humana.

Seção Faça Você Mesmo – página 20


 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno conclua que não existe um modo de explicar os
fenômenos do mundo que possa ser considerado melhor que outro, pois trata-se de
leituras diferentes que não são conflitantes entre si, apenas distintas. Hoje, por
exemplo, há pessoas que preferem a explicação criacionista para o surgimento do
universo, e outras que preferem a Teoria do Big Bang.Resposta pessoal. espera-se que o
aluno conclua que não existe um modo de explicar os fenômenos do mundo que possa
ser considerado melhor que o outro, pois tratam-se de leituras diferentes, maneiras
diferentes de se interpretar o mundo que não são conflitantes entre si, apenas distintas.
Deste modo, em nossos dias, há pessoas que preferem a explicação criacionista do
surgimento do universo, por exemplo, e outras que preferem a Teoria do Big Bang.

Seção Faça vVocê Mmesmo – página 22


Professor, nessaNessa narrativa, Sócrates pede que imaginemos uma hipótese: em
uma caverna vivem, acorrentadoas, um grupo de pessoas. Elas estão lá desde que se
lembream, de frente para a parede do fundo da caverna, e por causa das correntes não podem
se virar para trás. Às suas costas, está a entrada da caverna, e do lado de fora passam pessoas
desenvolvendo as mais diversas atividades. A luz que vem de fora da caverna projeta sombras
na parede, e isso é tudo o que os prisioneiros conhecem. Para essas pessoas, aquelas sombras
são o único conhecimento da realidade que eles detêmpossuem. Um dia, um dos prisioneiros
consegue se libertar dos grilhões, e descobre a realidade que existe do lado de fora da
caverna. Descobre também, que as sombras, que antes ele julgara serem as coisas
verdadeiras, são apenas projeções da realidade que acontece do lado de fora da caverna.
A partir dessa alegoria e do diálogo de Sócrates com Glauco, Platão nos apresenta sua
Teoria do Conhecimento, ou sua epistemologia, conhecida como Teoria das Ideias ou Teoria
das Formas. Segundo ele, existem duas realidades,: a realidade do mundo material, esta onde
vivemos e que percebemos através peldos órgãos dos sentidos, chamada de mundo sensível;,
e o mundo das ideias, ou mundo inteligível, que é imaterial. No mundo das ideias, existe um
modelo para tudo que existe no mundo sensível. Destse modo, tudo que existe no mundo
material, este no qual vivemos, é uma cópia imperfeita do modelo perfeito que existe no
mundo das ideias. Por exemplo, todas as cadeiras que existem no mundo sensível são cópias
imperfeitas da cadeira ideal, que é perfeita e fica localizada no mundo inteligível.
 Para Platão, o verdadeiro conhecimento vem do mundo das ideias, representado pelo
exterior da caverna. As sombras projetadas na parede pela luz que vem de fora da
caverna representam o mundo material, ou mundo sensível, que é falso, por se tratar de
uma cópia do mundo das ideias.

Seção Para Cconstruir – página 23


Professor, solicite que os alunos dividam-sese dividam em quatro grupos, ou múltiplos de
4quatro. Distribua ou sorteioe uma causa para cada grupo, passe a explicação das
causasexplique as causas para cada grupo e os oriente a desenvolver explicações e exemplos.
 Causa formal é a essência das coisas, como elas são realmente., pPor exemplo, a causa
formal de uma cadeira é um assento com um encosto e quatro apoios –, é a forma que
define o objeto.
 Causa material é a matéria de que o objeto em questão é feito., pPor exemplo, se
estamos nos referindo a uma cadeira de madeira, a causa material do objeto é a
madeira.
 Causa eficiente é aquilo que cria o objeto;, no caso da cadeira de madeira, a causa
eficiente seria o carpinteiro.
 Causa final é o objetivo ou finalidade daquilo a que nos referimos;, então, a causa final
da cadeira é servir de assento para as pessoas.

Seção Para cConstruir – página 24


Inicie o conteúdo sobre os primeiros grupos humanos destacando as definições para
civilização e as mudanças que esse conceito sofreu ao longo dos séculos. É importante ainda
salientar que muitos dos elementos da definição formulada pelos filósofos iluministas estão
presentes na atualidade, relacionando-oas ao eurocentrismo.
O período denominado Pré-História, período anterior à escrita, é apresentado em
diversas obras e estudos com temporalidades diferentes para o Paleolítico e Neolítico. Aqui
foram empregadas as temporalidades que aparecem com maior frequências nas publicações
mais atuais.
Destaque para os alunos que, mesmo contemporâneos, os diversos povos que
habitavam uma mesma região apresentavam culturas diferenciadas. Para exemplificar as
diferenças culturais, é possível explorar os documentos sobre as cerâmicas chinesas e ampliar
a discussão solicitando pedindo aos estudantes que uma pesquisaem sobre as produções em
cestaria e cerâmica dos povos originários do Brasil. Solicite a coleta de imagens, vídeos e
outros documentos. É possível direcionar a pesquisa para a região na qual se localiza a
comunidade escolar. Após a pesquisa, é adequadosugere-se a apresentação das
pesquisaapresentá-la para aà turma.
Professor, auxilie seus alunos a perceberem que o termo “Pré-História” pré” História é
preconceituoso e auxilia no processo de colonização e, – e, mais tarde, de dominação
imperialista dos europeus sobre os demais continentes. Levante a informação de que a escrita
não surgiu ao mesmo tempo em todos os locais do mundo, assim como surgiu mais e que
surgiram mais de uma forma de escrita. Ressalte que a escrita chinesa é quase tão antiga
quanto a suméria; e que existem civilizações muito antigas na Ásia; e que nosso conhecimento
ainda é bastante eurocêntrico, mas que já existe um movimento de descolonização do
pensamento.
 Nessa data surgiu a escrita.
 Resposta pessoal. Esse nome foi dado para separar as sociedades que possuem haviam
desenvolvido a escrita das civilizações ágrafas (sem escrita), atendendo a interesses
eurocêntricos que colocaraem a cultura e civilização europeias como se fosse superiores
aàs de outros locais do mundo.

Seção Para cConstruir – página 26


1. (ENEM) B. Povos de diferentes culturas, ao entrar em contato, costumam observar os
outros com estranhamento. Essa situação é fruto do etnocentrismo.
2. (ENEM) C. O Renascimento foi caracterizado pela cultura humanista, ou seja, pelo resgate
e o estudo da Cultura Clássica.
3. (ENEM) A. As expressões artísticas contribuem para a compreensão das culturas e da
história dos povos que as produziram.

Seção Para cConstruir – página 28-29


Auxilie seus os alunos a perceberem que não existe “em cima” ou “embaixo” no
Uuniverso, e que os pontos cardeais, assim como a localização dos continentes no planisfério,
sãoé apenas uma questão de padronização eurocêntrica.
 Os alunos deverão apresentar suas ideias, usando colagens, esboços desenhados ou
mesmo virtualmente., mas de forma que possa ser apresentada para a turma.

Orientação para conteúdo da página 29


Povos da Antiguidade e as representações do céu
As representações do espaço e do mundo conhecido tiveram sua origem com os povos
da Antiguidade. É importante destacar com os estudantespara os alunos que o estudo dos
corpos celestes e dos elementos geográficos das diversas regiões foram impulsionados pelas
necessidades de sobrevivência sobreviver e de compreensãoder do mundo em que viviam.. A
necessidade de explicação do mundo e a necessidade de resolução. Explore as necessidadesa
forma como dos povos organizarevam o tempo para a prática da agricultura, a tosquia ou o
abate do rebanho e o controle das enchentes.
Explore Fale sobre os tabletes de argila mesopotâmicos disponibilizados no livro do
estudantealuno, destacando os mais diversos elementos que os compõem, como a escrita
cuneiforme, a representação dos deuses e dos astros celestes. Destaque o uso da argila na
Mesopotâmia por meio do texto a seguir.

Barro, o barro onipresente das planícies aluviais do sul da Mesopotâmia, foi o


material com que se construiu a primeira civilização do mundo. O barro, moldado em
blocos retangulares de tamanho uniforme, era usado na construção de casas, templos
e muralhas. Nas tabuletas de barro amassado os cidadãos registravam suas transações
comerciais, suas leis e os rituais de sua religião. Com o barro moldado e cozido
produziam utensílios para cozinhar e armazenar. Figurinhas de argila, de seres
humanos e de animais, representavam as imagens que os primeiros escultores tinham
do mundo ao redor. Mas acima de tudo, o barro oferecia a fértil camada superior do
solo, que alimentava as colheitas das quais dependiam as cidades.
PIONEIROS urbanos. In: A EVOLUÇÃO das cidades. Rio de Janeiro: Abril Coleções, 1993. p. 7. (Coleção
História em revista).

Orientação para conteúdo da página 30


Trabalhe com os estudantes os conceitos de etnocentrismo, racismo, xenofobia,
genocídio, etnocídio e eurocentrismo.
Etnocentrismo: visão de mundo fundamentada nos valores e modelos de um
determinado povo.
Eurocentrismo: a imposição da visão de mundo e dos traços culturais europeus sobre
os demais povos.
Racismo: visão preconceituosa de um grupo ou de um povo sobre os demais povos
com os quais possui tem contato.
Xenofobia: sentimento ou aversão aos povos considerados estrangeiros.
Genocídio: extermínio de todo um povo.
Etnocídio: destruição de toda uma cultura.
Esses conceitos devem ser explorados de forma modo a relacioná-los
estabelecendoestabelecer relações de causa e efeito. Caso considere pertinente, é possível
selecionar exemplos presentes na sociedade atual. Matérias jornalísticas, depoimentos e
vídeos podem ser selecionados exploradospara a exploração pelos estudantesalunos.
Outra atividade interessante é solicitar à turma aos estudantes que pesquisem traços
culturais europeus presentes em nossa cultura na atualidade, ou como. Oo conhecimento das
ciências humanas e sociais e como contribuemcontribui para na nossa percepção de mundo.

Seção Faça vVocê Mmesmo – página 31


Professor, os alunos estudaram esses conceitos no Ensino Fundamental. Porém,, aqui
vai seré necessário que eles relembrem o que estudaram e se aprofuendem com mais senso
crítico e maturidade. Incentive a ter uma visão descolonizante, promovendo um debate sobre
o ponto de vista também dos povos dominados.
Os conceitos a serem apresentados são: Colonialismo,; Neocolonialismo
(Imperialismo),; Darwinismo Social; e, Missão Civilizadora. CAada equipe deverá dizer em que
época ocorreu, onde ocorreu, quais povos foram privilegiados e quais foram prejudicados,
abordeando também as implicações políticas, econômicas, sociais e culturais do conceito.
O colonialismo europeu, exercido a partir de 1415, estabeleceu possessões territoriais
em regiões anteriormente ocupadaos por diversos povos que, por serem considerados
“inferiores” e “subdesenvolvidos”, foram ignorados e submetidos aos dominadores. Isso
Oocorreu sobretudo na América e África, mas e também na Ásia, dentro do contexto político e
econômico do mercantilismo e absolutismo monárquico. Aos povos dominados foi imposta aA
cultura europeia foi imposta aos povos dominados,; as estruturas políticas e econômicas
anteriores à conquista foram ignoradas e destruídas; e, as organizações sociais locais foram
subvertidas. No lugarNesses locais, os europeus impuseram os seus traços culturais e,
religiosos, bem como e suas organizações políticas e econômicas, com aa finalidadem de
explorar as riquezas locais.
O processo de ocupação e de dominação dos povos de outros continentes pelos
europeus foi ampliado pela Revolução Industrial, iniciada a partir da segunda metade do
século XVIII –, deuando origem ao Neocolonialismo, também chamado de Imperialismo,
ocorrido que se desenvolveu ossobretudo dnos séculos XVIII, XIX e ao XX, em especial na África
e Ásia. A busca pelo acesso a matérias- primas e pelo domínio de rotas terrestres e marítimas,
que até aquele momento eram dominadas pelo tráfico de escravizados, gerou uma nova
ocupação europeia;, mas não mais focada no continente americano, e sim na África e na Ásia.
E, como forma de justificativa para as atrocidades cometidas contra as populações locais, os
europeus forjaram uma teoria denominada Darwinismo Social. Essa teoria – fortemente
amparada na ciência da época (eugenia) e voltada aos interesses de conquista – reforçava a
superioridade racial dos de seus criadores e estabelecia a “missão civilizadora” de levar aos
povos “inferiores” o desenvolvimento e o progresso, a “verdadeira religião”, “línguas
civilizadas” e costumes educados, ou seja, a civilização. Aplicação:
Pequenos

Seção Para cConstruir – página 32 -33


A sugestão é reunir os alunos e propor uma análise coletiva de alguns acontecimentos
da história da América, com o objetivo de elaborar uma divisão da históriahistórica com base
nos acontecimentos da história deo nosso continente.
1. E. Os persas elaboraram um calendário que origem nacom origem em uma religião
dualista. Os calendários eram baseados nas fases da lLua e no movimento de rotação do
Ssol.

2.
a) As balizas temporais foram escolhidas pelos europeus e remontam à história do
continente. Essa divisão foi imposta a todos os povos conquistados. Essa é uma prova
do eurocentrismo.

b) A sugestão é reunir os alunos e propor uma análise coletiva da história da América, com
o objetivo de elaborar uma divisão histórica com base nos acontecimentos de nosso
continente.

Na companhia de um colega, proponha uma nova divisão da história com base nos
acontecimentos da história da América.

3. (ENEM – 2017) C. O artigo constitucional tem o objetivo de garantir os direitos dos


povos originários que foram duramente atacados pelo eurocentrismo.

4. (UECE-CEV) D. O Neolítico foi marcado pelo uso dos metais.

5. (VUNESP) D. As primeiras sociedades humanas registraram manifestações culturais em


cavernas e outras superfícies. Essas pinturas nos apresentam traços culturais dessas
sociedades.

Sugestão de atividade para conteúdo da página 34


Geralmente nos referimos a tipos, formas ou categorias de conhecimento (empírico,
científico, filosófico, religioso). Nesta proposta, os alunos irão explorar os diferentes saberes e
suas linguagens, como o conhecimento filosófico, sociológico, artístico, espacial etc.
Nessa metodologia, os alunos (ou viajantes) são divididos em pequenos grupos, em
lugares demarcados, geralmente em volta de uma mesa ou ambientes diferentes.
Estabelecem É feita então uma trocas de ideias em rodadas de 20 minutos a partir de uma
pergunta mobilizadora, que pode mudar ou permanecer ao mesmoa nas diferentes rodadas.
As rodadas podem ter tempo duração progressivoa, – a primeira 05com cinco minutos, a
segunda 10 com dez e a terceira decom 20 min. A pergunta precisa estar mais focada em
“como” do que em “por quêe”. Ao fim de cada rodada de conversa no grupo, os alunos
(viajantes) mudam de mesa ou ambiente, sendo que um de cada grupo permanece (anfitrião)
para contar sobre o que já foi discutido até então. Nessa metodologia são deixados papéeis
para anotação sobre as mesas, chamados de toalhas de mesa. A ideia é que sejam usados para
fazer registrar desenhos, ícones, e palavras, ou seja, ideias- chaves, mas de formamodo que o
registro seja criativo e lúdico. Na última rodada é feita a síntese da discussão a partir da análise
dos registros.
Pergunta
Como (a (filosofia, a religião, a sociologia, geografia, arte, política, matemática, história
etc.) responderia a esta questão: Qual é a origem do conhecimento? O tema da pergunta pode
deve serestar de acordo com a realidade dos estudantes, pois o objetivo é discutir a
linguagem, e não, necessariamente a resposta. Registrar uma pergunta em cada folha, que
serãoá dispostas nas mesas. A pergunta será a mesma, mas os saberes serão diferentes em
cada uma delas. Caso queira se concentrar mais em alguns saberes, como os das ciências
humanas, por exemplo, eleseles podem ser repetidos nas diferentes mesas.
Rodadas
Após completar a rodada inicial de diálogo, peça para que uma pessoa permaneça na
mesa como a “anfitriã”, enquanto os demais alunos atuam como viajantes ou “embaixadores
do significado”. Os viajantes levam ideias-chave, temas e provocações da primeira rodada para
as suas novas conversas. Os alunos podem consultar seus aparelhos celulares, se necessário.
Síntese
Depois de até três rodadas de diálogo, se inicia-se o período de compartilhamento de
ideias em uma conversação com todo o grupo. Nesste momento, os padrões (sobre a
linguagem de cada saber) podem ser identificados.
Desafie -os alunos a identificarem listar quais os elementos centrais que caracterizam
cada conhecimento.

Seção Para cConstruir – página 34


Design tThinking
Descoberta ou imersão
Nesta etapa, convide os alunos a investigarem e identificarem estereótipos
relacionados à ciência e aos cientistas. O objetivo é levantar informações para entender qual é
a raiz dessas concepções e por que elas persistem.
Divida a turma em grupos e oriente para que cada um equipe elabore uma lista de
estereótipos relacionados à ciência e ao cientista. Para estsa lista, podem consultar as
representações no cinema, quadrinhos, desenhos infantis ou realizar entrevistas. Em seguida,
cada grupo deve pesquisar a história por trás desses estereótipos e coletar referências
bibliográficas e audiovisuais que possam ser que possam ampliar seus
conhecimentosrelevantes para ampliação do saber sobre o tema. O resultado pode ser
apresentado em forma de infográficos ou pôsteres, para serem expostos em sala de aula e
discutidos em grupo.
Ideação
Nesta etapa, estimule os alunos a organizarem ideias e buscarem soluções para
desfazer estereótipos relacionados à ciência e ao cientista. Aqui, a proposta é estimular a
criatividade e o “pensamento “fora da caixa”.
A turma deve se organizar em grupos e elaborar uma campanha publicitária ou uma
peça de comunicação que desfaça estereótipos relacionados à ciência e ao cientista. Os alunos
devem considerar diferentes plataformas de divulgação, como redes sociais, vídeos para
webvídeos on-line e, cartazes para serem fixados nas escolas e em outros locais públicos. Por
fim, cada grupo deve apresentar a sua proposta para a turma e debater sobre as diferentes
estratégias pensadas.

Prototipação
Nesta etapa, os alunos construirão uma solução viável para desfazer estereótipos
relacionados à ciência e ao cientista. O objetivo é criar protótipos de ideias que serão validados
e testados pelos por outros alunos antes da implementação.
Em grupos, oriente-os a desenvolverem um plano de ação para implementar a sua
proposta de campanha publicitária ou peça de comunicação. Nesta etapa, os alunos devem
trabalhar na elaboração de roteiros, textos, desenhos e outras partes do projeto. Em seguida,
cada grupo deve apresentar o seu protótipo para os outros gruposas demais equipes, que
farão críticas construtivas para melhorar o resultado finalresultado.
Implementação
Nesta etapa, os alunos testarão os seus protótipos na prática e avaliarão os resultados
obtidos. O objetivo é identificar pontos positivos, negativos e oportunidades de melhoria.
Cada grupo implementará a sua campanha publicitária ou peça de comunicação em
diferentes plataformas selecionadas. Depois de um período determinado de teste, os alunos
devem avaliar o resultado, identificar o retorno obtido e fazer uma análise crítica das
estratégias empregadas. O resultado deve ser apresentado em forma de relatório final para
compartilhar as aprendizagens construídas.
 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reflita sobre a importância da veiculação de
diferentes imagens de cientistas para romper com os estereótipos, que restringem a ideia
de quem pode se tornar um cientista e limitam a diversidade na ciência. Ao veicular
imagens de cientistas de diferentes gêneros, raças, etnias e origens geográficas, é possível
valorizar a contribuição de grupos historicamente sub-representados na ciência e inspirar
novas gerações de estudantes a considerarem a possibilidade de seguir carreiras
científicas. Além disso, essa diversidade pode trazer perspectivas únicas para a resolução
de problemáticas complexas, promovendo a pluralidade de ideias e abordagens na
ciência. Ao romper com os estereótipos, também é possível desafiar a noção equivocada
de que a ciência é um campo neutro e isento de preconceitos, e conscientizarndo a
sociedade sobre a necessidade importância de promover a igualdade de oportunidades
igualitárias na formação de cientistas e na produção do conhecimento científico.

Seção Para cConstruir – página 35


Resposta pessoal. Espera-se que o aluno compreenda que sim, as ciências humanas
são capazes de produzir conhecimento confiável, embora suas metodologias e objetivos
possam ser diferentes daquelas daqueles encontrados nasdas ciências naturais. Por exemplo, a
antropologia é uma ciência humana que busca entender as sociedades e culturas humanas. Ela
utiliza métodos como a observação participante, entrevistas e análise de documentos para
coletar dados. Embora a antropologia não possa produzir leis universais, como as ciências
naturais, ela é capaz de produzir conhecimentos sobre culturas e sociedades específicas,
oferecendo insights valiosos sobre como os seres humanos vivem e o que valorizam. Outro
exemplo é a psicologia, que busca entender o comportamento humano e seus processos
mentais. A psicologia utiliza métodos como a observação, experimentação e questionários
para coletar dados. Através Por meio desses métodos, os psicólogos podem identificar e
explicar padrões e tendências em sobre como os seres humanos pensam e se comportam, e a
partir desse conhecimento desenvolver formas de melhoraroferecendo insights sobre como a
melhorar a saúde mental e o bem-estar.
Seção Para cConstruir – página 36-37
1. a) A fragmentação do conhecimento é caracterizada pela divisão de áreas de estudo
em disciplinas específicas e estanques, o que pode prejudicar a integração de
diferentes perspectivas e a compreensão de problemas complexos. São alguns
exemplos de como a fragmentação dos saberes se apresenta, e que podem ser
identificados pelos alunos:
Na escola: as disciplinas são ensinadas de forma isolada, sem uma conexão clara entre elas,
sem um entendimento de como se relacionam na vida real. Por exemplo, o ensino da história
pode não levar em conta a influência da geografia ou da economia em determinados
acontecimentos. Isso pode conduzir a uma visão fragmentada e superficial do mundo, sem
relação com a realidade social e política.
Na cultura: a fragmentação pode ser vista na forma como as expressões culturais são
classificadas e categorizadas em diferentes gêneros e estilos, muitas vezes estereotipando
grupos sociais e culturais. Além disso, o acesso limitado a alguns tipos de saberes e a exclusão
de certas vozes podem reforçar a fragmentação do conhecimento e perpetuar desigualdades
sociais e culturais.
No trabalho: a fragmentação pode ser vista na pulverização das tarefas e na separação
rígida das funções, o que leva a uma perda de sentido para o trabalho e a uma visão parcial da
cadeia produtiva. Por exemplo, um trabalhador pode não ter conhecimento claro do processo
produtivo como um todo, nem entender a importância de seu trabalho para a empresa e para
a sociedade. Isso pode levar a um distanciamento e a uma falta de visão estratégica para a
organização como um todo.A fragmentação do conhecimento é caracterizada pela divisão de
áreas de estudo em disciplinas específicas e estanques, o que pode prejudicar a integração de
diferentes perspectivas e a compreensão de problemas complexos. Alguns exemplos de como
a fragmentação dos saberes se apresenta e que podem ser identificadas pelos alunos:

2. Na escola: as disciplinas são ensinadas de forma isolada, sem uma conexão clara entre
elas e sem um entendimento de como se relacionam na vida real. Por exemplo, o
ensino da história pode não levar em conta a influência da geografia ou da economia
em determinados acontecimentos. Isso pode levar a uma visão fragmentada e
superficial do mundo, sem relação com a realidade social e política.
3. b) Na cultura: a fragmentação pode ser vista em como as expressões culturais são
classificadas e categorizadas em diferentes gêneros e estilos, muitas vezes
estereotipando grupos sociais e culturais. Além disso, o acesso limitado a alguns tipos
de saberes e a exclusão de algumas vozes podem reforçar a fragmentação do
conhecimento e perpetuar desigualdades sociais e culturais.
4. No trabalho: a fragmentação pode ser vista na pulverização das tarefas e na separação
rígida das funções, o que leva a uma perda de sentido para o trabalho e a uma visão
parcial da cadeia produtiva. Por exemplo, um trabalhador pode não ter conhecimento
claro do processo produtivo como um todo e nem entender a importância do seu
trabalho para a empresa e para a sociedade. Isso pode levar a um distanciamento e a
uma falta de visão estratégica para a organização como um todo.
5. A proposta da questão é que os alunos reflitam sobre a complexidade dos problemas
reais, despertando para a importância do convite que Morin nos faz – de conectar
saberes para entender as complexas relações entre os diferentes fatores que afetam a
qualidade de vida das pessoas e encontrar soluções complexas para problemas
também complexos. São alguns fatores de influência para a queda na cobertura
vacinal no Brasil e que podem ser citados pelos alunos:
 1. Desinformação sobre a importância e segurança das vacinas, disseminada
por meio de fake news.
 2. Dificuldade de acesso às vacinas, como a falta de estrutura e logística
adequadas para imunização.
 3. Crescimento de grupos antivacina e negacionistas da ciência, que difundem
informações equivocadas e colocam em risco a saúde coletiva.
 4. Perda de confiança da população em relação às políticas públicas e ao
sistema de saúde.

 5. Desigualdades socioeconômicas e falta de informação em diferentes regiões
do país, que dificultam a adesão à vacinação.A proposta da questão é que os
alunos reflitam sobre a complexidade dos problemas reais. Despertando para a
importância do convite que Morin nos faz, de conectar saberes para entender
as complexas relações entre os diferentes fatores que afetam a qualidade de
vida das pessoas e encontrar soluções complexas para os problemas também
complexos. Alguns dos fatores que podem estar influenciando a queda na
cobertura vacinal no Brasil e que podem ser citados pelos alunos são:

1. Desinformação sobre a importância e segurança das vacinas, disseminada por meio
de fake News;
2. Dificuldades de acesso às vacinas, como a falta de estrutura e logística adequadas
para imunização;
3. Crescimento de grupos antivacina e negacionistas da ciência, que difundem
informações equivocadas e colocam em risco a saúde coletiva;
4. Perda de confiança da população em relação às políticas públicas e ao sistema de
saúde;
5. Desigualdades socioeconômicas e falta de informação em diferentes regiões do país,
que dificultam a adesão à vacinação.
6. c) A proposta da atividade é provocar os alunos para que reflitam sobre os diversos
fatores que podem contribuir para um determinado problema. A partir de uma análise
integrada (fatores socioeconômicos, de saúde pública e ambientais), seria possível
identificar as áreas geográficas com menores taxas de vacinação, caracterizá-las
quanto aos níveis socioeconômicos, aos problemas de acesso e à presença de grupos
antivacina, avaliando também as condições ambientais que favorecem a transmissão
de doenças. Com base nessas informações, poderiam ser definidas estratégias eficazes
de vacinação, com parceria entre os setores da saúde, educação, comunicação,
segurança pública e meio ambiente, visando ampliar o conhecimento da população
sobre a importância da vacinação, qualificando o acesso às vacinas e monitorando a
segurança e efetividade das campanhas. Ao mesmo tempo, uma análise assim
contribuiria para aprimorar as políticas públicas em outras áreas, como saneamento
básico, moradia, planejamento urbano e rural, e outros determinantes sociais da
saúde, promovendo bem-estar coletivo e prevenindo doenças infectocontagiosas.A
proposta da atividade é provocar os alunos para que reflitam sobre o fato de que, ao
considerar os diversos fatores, que podem contribuir para um determinado problema,
em uma análise integrada (fatores socioeconômicos, de saúde pública e ambientais)
pode contribuir para a elaboração de medidas mais eficazes para se reduzir os
problemas em evidência, no caso, atingir a meta de vacinação e evitar o risco de
retorno de surtos de doenças que já foram erradicadas do país. Desta forma, seria
possível identificar as áreas geográficas com menores taxas de vacinação, caracterizá-
las quanto aos níveis socioeconômicos, aos problemas de acesso e à presença de
grupos antivacina, avaliando também as condições ambientais que favorecem a
transmissão de doenças. A partir dessas informações, seria possível definir estratégias
mais eficazes e inclusivas de vacinação, com parceria entre os setores da saúde,
educação, comunicação, segurança pública e meio ambiente, visando ampliar o
conhecimento da população sobre a importância da vacinação, qualificando o acesso
às vacinas, e monitorando a segurança e efetividade das campanhas. Ao mesmo
tempo, uma análise assim contribuiria para aprimorar as políticas públicas em outras
áreas, como saneamento básico, moradia, planejamento urbano e rural, e outros
determinantes sociais da saúde, promovendo um bem estar coletivo, além de prevenir
as doenças infectocontagiosas.

Sugestão de atividade com conteúdo – página 37


Storytelling
Formação de grupos e temas de pesquisa
Organizar os grupos e propor que a cada grupo um que escolha um subtema
relacionado à importância do conhecimento, da pesquisa e da educação, tais como:
O uso da inteligência artificial (IA) ajuda ou atrapalha nos estudos e produções
escolares, ajuda ou atrapalha?
A Ttarefa de casa, faz diferença? As possíveis contribuições das lições de casa para a
aprendizagem escolar.
Educação e tecnologia: o qQuanto a tecnologia teêm modificado os métodos de ensino
e aprendizagem?
A era da informação: Como filtrar informações e identificar fake nNews na internet.
O que queremos e precisamos saber? A importância da educação financeira e de
outras temáticas atuais na formação crítica do estudante.
Empreendedorismo e inovação: Aa contribuição de iniciativas educacionais na
formação de empreendedores no Brasil.
Autoconhecimento, habilidades socioemocionais e aprendizagem: Aa influência da
inteligência emocional no aprendizado e nas relações na escola.
A pesquisa precisa ter como objetivo responder especificamente àa uma
problematização em relação ao tema pesquisado. Assim, os alunos se concentrarão mais
especificamente em um aspecto da problemática que estudam.

Resposta à problematização
Para síntese em relação àsintetizar a resposta para aà problematização investigada,
proponha aos alunos a técnica de storytelling. Com essa técnica, poderão contar, desenvolver
ou adaptar uma história tendo como enredo o tema de pesquisa que investigaram. Para isso,
precisam pensar em um personagem, ambiente, conflito e em eventos com começo, meio e
fim.

Apresentação
Cada grupo deve pensar em um recurso para por meio do qual então apresentar sua
história,: desde contagem oral, produção de um livro ou história em quadrinhos, podcast,
desenhos, vídeos animados, fantoches, teatro –, ou podem, ainda, podem utilizar ferramentas
digitais ou aplicativos como:
– Sway: https://sway.office.com/myhttps://sway.office.com/my
– Prezi: https://prezi.com/pt/https://prezi.com/pt/
– Steller: https://steller.co/https://steller.co/

TCT: Tema Transversal sobre a Covid-19 – página 37


Seção Para cConstruir – página 37
Professor: a sugestão é que a atividade dure entre 20 e 30 minutos.
Uma das estações poderá contar com a fotografia conhecida como “aA menina e o
abutre”, tirada em 1993 no Sudão, que impactou o mundo e levantou questionamentos sobre
a ética na aquisição das de informações e na construção do conhecimento. A foto, de Kevin
Carter, fotojornalista sul-africano, de fácil acesso na internet, lhe rendeu-lhe o Pulitzer Prize de
fotografia. A foto repercutiu muito e gerou uma grande polêmica. O trabalho de jornalistas e
fotojornalistas de guerra foi muito questionado:, as pessoas perguntavam se os repórteres
deveriam prestar assistência ou apenas observar os fenômenos humanos e denunciá-los ao
mundo. No caso do repórter Kevin Carter, as pessoas questionavam perguntavam o que
tinhahavia acontecido à criança, o que ele havia feito por ela. Um grande debate se ergueu em
volta dessa questão. A discussão nessa estação deve se dar em relação aenvolver essaa
seguinte problemática: “oOs repórteres deveriam prestar assistência ou apenas observar os
fenômenos humanos e denunciá-los ao mundo?”
Em outra estação, pode ser disponibilizada a fotografia de Kyochi Sawada, de 1965,
que mostra uma mãe e seus filhos, vietnamitas do sul, durante a Guerra do Vietnã tentando
atravessar o rio a nado para escapar de um ataque dos Estados Unidos à aldeia em que eles
moravam. Assim que a foto venceu o Prêmio Pulitzer naquele ano, o fotógrafo procurou as
famílias na foto real e deu a elas metade do prêmio em dinheiro que recebeu. Nessa estação,
os estudantes podem discutir a respeito da ação do fotógrafo e a imparcialidade nas pesquisas
e investigações científicas ou no trabalho jornalístico.
A proposta deve ser a mesma nNas demais estações, (pois, a depender do número de
alunos, é importante um número maior de que haja várias estações), a proposta deve ser a
mesma. O professor pode selecionar fotografias que promovam debates a respeito da
importância da ética da pesquisa e do estudo em profissões inerentemente sensíveis. É
possível gerar QR Code de acesso às imagens e reportagens que tragam o contexto das
fotografias, e os alunos podem acessá-las de seus celulares. Há vários sites de geração de QR
Code gratuitos., Assim comobem como o número de sites páginas que disponibilizamndo as
imagens também é grande.
Ao final da atividade, proponha uma roda de reflexão para que os estudantealunos
compartilharem as observações e reflexões sobre as questões éticas trazidas à
tonainvestigadas durante a atividade, com especial atenção dada ao uso ético de imagens que
retratam o sofrimento, inspirados como na pela icônica fotografia "A Ggarota e o Aabutre," e
ao papel de quem está por trás das lentes ou à frente de uma pesquisa, inspirados ncomo na
fotografia de Kyochi Sawada.

Debate: “Há limites para o conhecimento?” "Se tratando de conhecimento, há limites


para ele, ou tudo vale?
Passo 2: Divisão dos grupos
Os alunos devem se dividir em grupos, e cada grupo deve ter um moderador. É
necessário que procurem ter entre três e cinco pessoas em cada grupo para garantir que todos
possam se expressar. Os grupos, então, fazem o sorteio para definir o posicionamento que
cada um assumirá no debate – se favorável à defesa da ética ou em defesa da liberdade de se
produzir conhecimento.
Vocês devem se dividir em grupos, cada grupo com um moderador. Procurem ter
entre 3 e 5 pessoas em cada grupo para garantir que todos possam se expressar. Façam o
sorteio para definir o posicionamento que cada grupo assumirá no debate, se para se
posicionar favoravelmente na defesa da ética ou se na defesa da liberdade em se conhecer e
produzir conhecimento.

Passo 3: Pesquisa
Os alunos devem pesquisar sobre o tema e buscar embasamento teórico em livros,
artigos, entrevistas e exemplos práticos que ilustrem a discussão. Também é importante
buscar opiniões diferentes sobre o assunto para ampliar o debate – durante o qual é
importante não apenas defender ideias, mas contra-argumentar e buscar invalidar as posições
do oponente. Por isso, oriente os alunos a pesquisarem também sobre ideias que o grupo
oponente poderá levar para o debate, a fim de argumentar contra elas.
Pesquisem sobre o tema e busquem embasamento teórico em livros, artigos,
entrevistas e exemplos práticos que ilustrem a discussão. Também é importante buscar
opiniões diferentes sobre o assunto para ampliar o debate. Em um debate é importante não
somente defender ideias, mas contra-argumentar e buscar invalidar as posições do grupo
oponente. Por isso, pesquisem também a respeito de argumentos que invalidem possíveis
ideias que o grupo que debaterá com vocês, poderá trazer.

Passo 4: Apresentação de argumentos


No dia do debate, cada grupo apresentará seus argumentos, e o moderador garantirá
que todos tenham espaço para se expressar. Os alunos devem fazer perguntas e contra-
argumentar para estimular o pensamento crítico.
No dia do debate, cada grupo apresentará seus argumentos e o moderador garantirá
que todos tenham espaço para se expressar. Façam perguntas e contra-argumentem para
estimular o pensamento crítico.

Passo 5: Conclusão
Ao final do debate, vocês os alunos devem chegar a uma conclusão, baseada nos
argumentos apresentados por cada grupo. Também é importante destacar a importância de se
manter um diálogo respeitoso, mesmo diante de posicionamentos diferentes.

Seção conexão – TCT – Ciências da Natureza – Ciência e Sono –- página 38

A partir da seção “Conexão”, do livro do aluno, apresente a situação- problema:


Sabendo que o sono é uma necessidade humana básica e que a qualidade de vida também
depende de boas horas de sonodescanso, como é possível melhorar a qualidade de sono dos
estudantes do Eensino mMédio, de forma que possa terpara impactosar positivosamente em
sua vida acadêmica, social e familiar, considerando os diversos fatores: (biológicos,
econômicos, culturais e sociais) que influenciam a qualidade do sono?

Leitura da Ssituação- Pproblema


Nessa primeira, etapa os estudantes devem fazer a leitura do problema, identificar termos,
conceitos e sentidos desconhecidos e, trocar ideias sobre eles. Nesse momento, é importante
fomentar a curiosidade dos alunos e desafiá-los a relacionarem conteúdos, temas, fatos,
situações e áreas do conhecimento que podem auxiliá-los durante o projeto.

Identificação do problema
Com base na etapa anterior, os alunos devem identificar os principais fatores que
influenciam a qualidade do sono, sendo que é preciso pensarpensando como o contexto social
e cultural pode impactar as necessidades fisiológicas. Se necessário, possibilite que se
informem mais sobre o livro 24/7: Ccapitalismo tardio e os fins do sono, referência para o
texto da seção.
Peça para aos alunos que levantem o maior número possível de variáveis, temas, e
conteúdos relacionados ao sono e ao hábito de dormir. Esstas variáveis podem ser organizadas
por meio da técnica Bbrainstorming, ou tempestade de ideias. São exemplos de Vvariáveis:
como o processamento do sono;, os hábitos de sono na contemporaneidade; e, as diversas
expressões culturais de diferentes tempos e espaços, ligadas ao hábito de sono e a diversidade
nestas práticas (desde a roupa paque usamos para dormir, , as redes e ou camaso local em que
dormimos, os rituais que precedem o hábito de dormirsono etc.);. Ddistúrbios do sono; e
medicação para dormir e para ficar acordado;o sono e para manter-se acordado. Aa influência
das telas na hora do sono;, alimentos estimulantes,; práticas de higiene do sono,; o cérebro
adolescente,; os hormônios do sono etc.
Oriente os alunos para que classifiquem as variáveis, temáticas e conteúdos ainda
seguindo as etapas da técnica Bbrainstorming, separando aquilo que já sabem daquilo que
precisam saber, agrupando temas que se sobrepõem, assim, a fim de delinear o foco dea
pesquisa irá se delineando.

Pesquisa e Aanálise
Finalizadas as etapas anteriores, os temas de pesquisa poderão ser escolhidos pelos
grupos. As pesquisas podem ser bibliográficas ou em forma de, entrevistas com professores de
outras áreas e, especialistas, como médicos e neurocientistas, antropólogos e farmacêuticos.
Cada grupo deve elaborar um relatório com as informações coletadas e apresentá-lo para o
restante da turma.

Solução do problema
Nesta etapa, os alunos pensam possibilidades em formas desobre como promover ou
melhorar a qualidade do sono dos adolescentes considerando os resultados de pesquisa que
os grupos apresentaram. Cada grupo deve elaborar uma resposta possível, uma resolução para
o problema. Cada grupo deve e apresentar suas ideias para a turma. Também é possível que
essa apresentação seja feita para uma banca de professores e especialistas deas diferentes
áreas, podendo para que avaliarem a coerência das respostas e sugerindoram qualificações.
Então oOs grupos voltam, então, àsa suas pesquisas e soluções, e desenvolvemndo ideias de
melhoria.
Finalmente, os grupos apresentam suas ideias finaisseus resultados. Os alunos devem
compartilhar as aprendizagens construídas. e, Jjuntos, eles devem ddiscutir as semelhanças e
diferenças entre cada solução pensada, identificarndo pontos positivos e oportunidades para
de melhorias.

 Resposta pessoal. Um exemplo que pode ser citado pelos alunos se relaciona à jornada
excessiva de trabalho. Nesse caso, trabalhadores são privados de sono, o que pode ser
prejudicial para a produtividade a longo prazo. Outras profissões que frequentemente
exigem longas horas de trabalho e rotinas exaustivas incluem médicos residentes,
oficiais de polícia, bombeiros e trabalhadores em fábricas com turnos ininterruptos.
Além disso, trabalhadores de empresas start-ups são conhecidos por trabalharem longas
horas e fazer hora extra com frequência. Recentemente, com o aumento do trabalho
remoto durante a pandemia de Covid-19, muitos trabalhadores relataram dificuldades
em separar sua vida pessoal e profissional, levando a horas extras não remuneradas e
privação de sono. Em muitos casos, esses trabalhadores estão dispostos a sacrificar a
qualidade de seu sono e bem-estar em troca de um senso de realização profissional e
sucesso financeiro, reforçando a narrativa de que o sono é uma fraqueza e que devemos
estar sempre ativos e produtivos para ter sucesso. Um exemplo que poderia ser citado
pelos alunos se relaciona à jornada excessiva de trabalho. Nesse caso, trabalhadores são
privados de sono, o que pode ser prejudicial para a produtividade a longo prazo. Outras
profissões que frequentemente exigem longas horas de trabalho e rotinas exaustivas
incluem médicos residentes, oficiais de polícia, bombeiros e trabalhadores em fábricas
com turnos ininterruptos. Além disso, muitos trabalhadores de empresas startups
também são conhecidos por trabalharem longas horas e fazerem horas extras
frequentemente. Recentemente, com o aumento do trabalho remoto durante a
pandemia de COVID-19, muitos trabalhadores relataram dificuldades em separar sua
vida pessoal e profissional, levando a horas extras não remuneradas e privação de sono.
Em muitos casos, esses trabalhadores estão dispostos a sacrificar a qualidade de seu
sono e bem-estar em troca de um senso de realização profissional e sucesso financeiro,
reforçando a narrativa de que o sono é uma fraqueza e que devemos estar sempre
ativos e produtivos para ter sucesso.

Renascimento e todos os conhecimentos valorizados no período –- página 39


Explore as informações presentes no livro do aluno que abordam a conjuntura da
Europa no início da Idade Moderna, destacando o Humanismo e o Renascimento como
movimentos que se estabeleceram em uma mesma temporalidade e que se relacionam. A
sugestão é a promoçãoSugere-se da analálisear de todos os documentos disponibilizados,
destacando a relação entre eles. Destaque Ressalte as principais características do Humanismo
e do Renascimento, destacando o antropocentrismo, apoio da burguesia, racionalismo,
hedonismo e individualismo.
Para aprofundar as informações sobre a Cultura Clássica, a sugestão ésugere-se a
leitura daeste citação.excerto:

[...] as mudanças vieram lentamente, e derivaram de muitas e variadas fontes.


A principal dessas transformações, que deu origem à base do pensamento
renascentista, diz respeito a uma nova consciência do próprio homem como “"centro e
medida de todas as coisas"”. Essa nova consciência desenvolveu-se em lentos e
contínuos estágios ao longo do século XIV, através da redescoberta da literatura do
mundo antigo por poetas, filósofos e humanistas.
Os homens e mulheres do Renascimento estudaram particularmente a literatura
da Grécia e de Roma, e nela encontraram uma valorização da natureza, do corpo
humano e do mérito pessoal, Isso levou a um novo respeito pelo homem pela
natureza, que, como cristãos, consideravam uma criação de Deus.
LETTS, Rosa Maria. O Renascimento. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Círculo do Livro, 1981. p.
7. História da arte da Universidade de Cambridge.

Seção Foco no dDocumento – páginas 40-41


A seção apresenta informações e obras produzidas durante o Renascimento. A obra de
Ghirlandaio retrata uma jovem esposa de Florença falecida durante o parto. Trabalhe os
elementos destacados que apresentam informações sobre o cotidiano da época. A obra de
Cosimo di Piero retrata personagens bíblicos em um contexto terreno.

1. O humanismo provocou a valorização da vida terrena em oposição ao teocentrismo da


Idade Média. Nas pinturas, percebemos elementos da cultura presente na Itália e também
a representação dos temas religiosos com uma visão antropocentrista.

2. Os estudantes devem identificar traços da cultura atual por meio das imagens. A sugestão
é solicitar pedir aos estudantes a seleçãoque selecionem de imagens para a
análiseanalisar em equipes ou de forma coletivamente.
O conhecimento e a escola– página 41
Ao demonstrar o surgimento da sofística na poólis na grega, explique que estse foi o
período de desenvolvimento da democracia na Grécia. Explique que a Grécia desste período
ainda não era um território unificadoa, como o país que conhecemos hoje, mas um território
formado por diversas cidades, as pólis gregas, ou cidades-estado. Cidade-estado – polis -
éeram uma cidades que teminham seus próprios governantes, costumes e leis, como se
fossem um pequenos países,. dDestse modo, Atenas era uma poólis, Tebas era outra;, Corinto,
Esparta, Creta, etc.,, todas eram independentes entre si, mas que mantinham alianças políticas
e intercâmbio comercial.
Relacione a democracia grega com a democracia moderna e explique que, na
antiguidade, a democracia funcionava de maneira diferente doa que conhecemos hoje. No
Estado de Direito das modernas democracias, teoricamente, todos são iguais perante e lei e
devem ter acesso aos direitos fundamentais (alimentação, moradia, educação, liberdade, etc.).
Entretanto, na Grécia dos sofistas, só era considerado cidadão quem fosse homem – (mulheres
não faziam parte da democracia grega) -, livre – (escravizados não possuítinham direitos civis)
– e nascido na póolis – – estrangeiros também não possuíamtinha cidadania;, por isso,
Aristóteles, que não era ateniense, não pôde assumir a escola de Platão. Portanto, cidadãos
gregos eram apenas os homens livres nascidos na póolis. Explique que os escravizados eram
povos de outras regiões que eram tomados como espólio de guerra.
Aproveitando a menção do Estado de Direito moderno, promova uma
discussão sobre os direitos fundamentais e o acesso a eles. Formule a seguinte pergunta para a
turma: Éé possível afirmar que todos os cidadãos brasileiros são iguais perante a lei quando
muitos não frequentam a escola ou não possuem têm acesso aà moradia? Como é possível
falar em garantia de acesso a direitos fundamentais, no papel, quando a realidade material nos
mostra que boa parcela da população não usufrui desses direitos? Oriente a discussão de
modo que os alunos reflitam sobre a lei e sobre as questões éticas implicadas na problemática
da falta de acesso aos direitos básicos, sempre evitando o viés ideológico.

Seção Para Construir – página 43-44


1. Resposta pessoal: espera-se que o aluno reflita sobre o determinismo tecnológico e ao
refletir sobre o determinismo, precisará mobilizar as aprendizagens a respeito de como o
conhecimento é fruto de uma construção social e se dá em relação ao tempo-espaço em
que se insere. O conceito de determinismo tecnológico é criticado por alguns estudiosos
por sugerir que a tecnologia é o principal agente de mudança na sociedade, ignorando
outros fatores importantes como a cultura, a política e a economia. Além disso, esse
conceito pode levar a uma visão simplista e reducionista da tecnologia, como se fosse algo
inevitável e autônomo, desconsiderando a influência das pessoas e suas decisões no
desenvolvimento tecnológico. Esta é uma provocação importante para que os alunos
possam compreender o conhecimento como uma construção social relacionada às
condições do tempo e espaço onde é produzidoResposta pessoal: Espera-se que o aluno
reflita sobre o determinismo tecnológico, mobilizando as aprendizagens para concluir que
o conhecimento é fruto de uma construção social e ocorre em um determinado tempo e
espaço. O conceito de determinismo tecnológico é criticado por alguns estudiosos por
sugerir que a tecnologia é o principal agente de mudança na sociedade, ignorando outros
fatores importantes, como a cultura, a política e a economia. Além disso, esse conceito
pode levar a uma visão reducionista da tecnologia, como se fosse algo inevitável e
autônomo, desconsiderando a influência das pessoas e suas decisões no desenvolvimento
tecnológico. Essa é uma provocação importante para que os alunos possam compreender
o conhecimento como uma construção social relacionada às condições do tempo e espaço
em que é produzido.
2. Embora seja uma questão aberta, de posicionamento pessoal, a expectativa é que o
estudante se baseie nas referências de estudo qualitativas desenvolvidas até o momento,
ou traga outras referências que dialoguem com a temática apresentada, considerando a
influência da tecnologia na vida humanaEmbora seja uma questão aberta, de
posicionamento pessoal, a expectativa é que o estudante apoio seus posicionamentos nas
referências de estudo qualitativas desenvolvidas até o momento ou trazendo outras
referências que dialoguem com a temática apresentada, considerando a influência da
tecnologia na vida humana.
3. A sociedade da informação e do conhecimento trouxe diversas mudanças em termos de
trabalho, educação e cultura. Espera-se que o aluno possa identificar algumas delas, por
exemplo:
No contexto do trabalho, as tecnologias digitais e a conectividade transformaram a
maneira como as pessoas se comunicam e colaboram, tornando possível trabalhar de
forma remota e flexível.
Na educação, houve uma mudança significativa nos métodos de ensino e aprendizagem,
bem como no acesso a informações e recursos educacionais por meio da internet e outras
tecnologias.
Em relação à cultura, as tecnologias digitais possibilitaram novas formas de expressão
artística e cultural, bem como mudanças na maneira como as pessoas consomem e
compartilham cultura. Essas transformações afetam diariamente o modo como as pessoas
se relacionam, trabalham e aprendem, e têm um forte impacto sobre o futuro da
sociedade como um todo. É importante entender essas mudanças e se adaptar a elas para
garantir uma transição suave para essa nova era.A sociedade da informação e do
conhecimento trouxe diversas mudanças em termos de trabalho, educação e cultura. É
esperado que o aluno possa identificar algumas delas, como por exemplo: No contexto do
trabalho, as tecnologias digitais e a conectividade que transformaram a forma como as
pessoas se comunicam e colaboram, tornando possível trabalhar de forma remota e
flexível. Na educação, houve uma mudança significativa nos métodos de ensino e
aprendizagem, bem como no acesso a informações e recursos educacionais através da
internet e outras tecnologias. Em relação à cultura, as tecnologias digitais possibilitaram
novas formas de expressão artística e cultural, bem como mudanças na maneira como as
pessoas consomem e compartilham cultura. Essas transformações afetam diariamente a
forma como as pessoas se relacionam, trabalham e aprendem, e têm um forte impacto
sobre o futuro da sociedade como um todo. É importante entender essas mudanças e se
adaptar a elas para garantir uma transição suave para essa nova era.

Sugestão para conteúdo –- página 44

PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL /PRINCÍPIO DA COMPLEXIDADE

Estudo de caso
Nessa metodologia, os alunos têm a oportunidade de explorar conhecimentos em
situações relativamente semelhantes às reais, ou em simulações de situações reais. A partir da
temática apresentada no livro do aluno, apresente um breve histórico sobre o surgimento do
princípio da cooperação internacional, seus objetivos e sua evolução ao longo dos anos,. Oou
proponha que os estudantes pesquisem , previamente, tais essas informações.

Apresentação do caso
Discutir a preservação do patrimônio cultural e a importância da proteçãode se
proteger do conhecimento produzido pela humanidade a partir de casos reais que
envolvamendo os tesouros históricos roubados.
VEGA, Miguel Ángel García. de De quem devem ser os tesouros históricos roubados? El
País, 4 dez. 2017.
Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/02/cultura/1512237457_760260.htmlhttps://
brasil.elpais.com/brasil/2017/12/02/cultura/1512237457_760260.html. Acesso em: 13 mar.
2023.
LIME, Ashley. Oos tesouros 'roubados' da África que foram parar em museus da Europa
e dos EUA. BBC, Nairóbi, 25 nov. 2018. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46335947https://www.bbc.com/
portuguese/geral-46335947. Acesso em: 13 mar. 2023.

A partir das reportagens sugeridas, (ou outras que os alunos acessem), a turma deve
irão começar a sse apropriar da problemática. A divisão do grupo, pPara a proposta, poderá
pode-se dividirser em os estudantes em grupos que representem os países envolvidos no caso
de cooperação. Cada grupo deve tratar a problemática a partir do contexto de um dos países
envolvidos no caso, contemplando suas particularidades históricas, culturais, políticas,
econômicas e sociais.

Levantamento de hipóteses
Cada grupo deve levantar hipóteses para discutir sobre a problemática que envolve os
países, qual identificando a ação de cooperação necessária, possibilidades e limitações em
relação a ela, considerando, levando em consideração as perspectivas econômicas, sociais,
políticas, geográficas e culturais do país que representa.

Análise crítica
Após o levantamento de hipóteses, os grupos devem se reunir para que possam
descartar e validar hipóteses prováveis, definindo qual será o foco de pesquisa de cada grupo a
partir de uma possível cooperação a ser estabelecida. Nesse caso, os alunos podem pensar
em restauração, conservação, guarda compartilhada e, repatriação, entre outras
possibilidades. Os alunos poderão discutir as implicações políticas, socioeconômicas e culturais
de cada uma dessas possibilidades e refletir sobre os desafios e benefícios para o patrimônio
cultural desses dos países envolvidos, e e como a solução pensada pode impactar casos
futuros.

Conclusão
Por fim, cada grupo apresentará uma conclusão a partir da análise crítica realizada em
conjunto, destacando a importância da cooperação internacional para a preservação dos
patrimônios e conhecimentos produzidos pela humanidade. OIsso que significa que, dada a
complexidade da situação, será preciso negociar depara forma que a cooperação entre os
países envolvidos possa serseja, preferencialmente, equilibrada, entre os países envolvidos.

Sugestão para o gráfico -– página 44

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS


Aprendizagem baseada em Pprojeto

Identificação do problema
Nesta etapa, os alunos serão convidados a identificar os principais fatores que
influenciam a qualidade de vida nas áreas urbanas, a fim e de entender a complexidade dessas
interações.
Organizadose os alunos em grupos, e oriente os alunos para que realizem uma
pesquisa bibliográfica sobre os principais fatores que afetam a qualidade de vida nas áreas
urbanas, incluindo habitação, infraestrutura, saúde, educação e cultura. Em seguida, cada
grupo deve elaborar um fluxograma que represente as interações entre esses fatores e os
impactos na qualidade de vida das pessoas. Os resultados devem ser apresentados em sala de
aula e discutidos em grupo.

Exploração de causas e soluções


Nesta etapa, os alunos serão convidados a explorar soluções para os problemas
identificados na etapa anterior, utilizando a perspectiva multidisciplinar do pensamento
complexo.
Em grupos, orienteOriente que os para que os alunos, ainda organizados em grupos,
selecionem um problema identificado na etapa anterior, como por exemplo a falta de
saneamento básico. Em seguida, os grupos devem realizar uma pesquisa multidisciplinar sobre
como a falta de saneamento básico impacta a qualidade de vida das pessoas e quais são as
soluções são possíveis. Cada grupo deve apresentar as suas soluções em forma de um plano de
ação integrado, considerando diferentes aspectos, como a infraestrutura, a saúde, a educação
e a cultura.
Plano ou projeto
Nesta etapa, os alunos serão convidados a implementar as soluções desenvolvidas na
etapa anterior e avaliar os resultados.
Cada grupo deve implementar o seu plano de ação, com o objetivo de melhorar a
qualidade de vida nas áreas urbanas. Após a implementaçãoimplementar das soluções, os
grupos devem realizar uma avaliação dos resultados obtidos, identificando pontos positivos,
oportunidades de melhoria e possíveis impactos futuros. Os resultados devem ser
apresentados em um relatório final para compartilhar as lições aprendidas.

Seção Você é o Aautor – página 45

COMO SERIA UM MÊS SEM INTERNET NO MUNDO CONTEMPORÂNEO?


Aprendizagem baseada em projeto
Leitura da sSituação -Pproblema
A partir da seção “Você é o autor”, do livro do aluno, apresente a situação- problema:
Como seria viver um mês sem internet no mundo contemporâneo?
Nessa primeira etapa, os estudantes devem fazer a leitura do problema, identificar
termos, conceitos e sentidos desconhecidos e, trocar ideias sobre eles. Nesse momento, é
importante fomentar a curiosidade dos alunos e desafiá-los a relacionarem conteúdos, temas,
fatos, situações e áreas do conhecimento que podem auxiliá-los durante o projeto.
Proponha uma roda de conversa mediada para que os estudantes possam refletir e
compartilhar suas opiniões sobre o problema.

Identificação do problema
Qual seria o impacto de ficar por um longo período prolongado sem o acesso à
internet em cada um dos aspectos: na comunicação, no entretenimento, no transporte, no
trabalho, no acesso à saúde e nas demais relações em sociedade?
Cada grupo deve escolher um dos aspectos e investigar sua relação com a internet,
identificandor os principais impactos da ausência da rede nesse aspecto específico e
discutirndo as possíveis alternativas para suprir as necessidades tecnológicas durante o
período de um mês sem internet.

Formulação de hipóteses
Como suprir as necessidades tecnológicas durante o período de um mês sem internet?
Com base nas informações apresentadas pelos grupos na etapa anterior, os alunos
devem formular hipóteses de como suprir as necessidades tecnológicas durante o período de
um mês sem internet., mas éÉ importante que estejam atentos ao fato de que devem
pensarpensem na sociedade contemporânea, e não se remeter simplesmentenão em aouma
época tempo em na qual a internet ainda não existia. Eles devem discutir em grupo e propor
suas hipóteses.

Pesquisa e investigação: dDesenvolvimento do plano de intervenção.


Cada grupo deve selecionar uma hipótese formulada na etapa anterior e elaborar um
plano de intervenção para suprir as necessidades tecnológicas durante o período de um mês
sem internet,. Cada grupo deve apresentarndo seu plano de intervenção para a turma.

Implementação e avaliação do plano de intervenção.


Cada grupo deve implementar seu plano de intervenção e avaliar seus os resultados.
Eles devem compartilhar as lições aprendidas e os resultados obtidos com o resto da turma.
Juntos, eles devem discutir as semelhanças e diferenças entre cada plano de intervenção,
identificar pontos positivos e oportunidades para melhorias, e refletir sobre as possíveis
implicações dessas intervenções em diferentes aspectos da vida em sociedade. Por fim, devem
elaborar uma apresentação criativa que comunique a ideia do grupo e que dispense o uso da
internet.
Também é possível que essa apresentação seja feita para uma banca de professores e
especialistas das de diferentes áreas, podendo que podem avaliar possibilidades reais de
concretização dos projetos e sugerindor qualificaçõesmodificações. Então, os grupos voltam ao
projeto e desenvolvem as ideias de melhoria.

Implementação e avaliação do plano de intervenção.


Finalmente, os grupos apresentam o produto final de suas pesquisas:. Oo projeto
pensado e as formas de implementação. Os grupos podem criar cronogramas de
implementação e avaliação de resultados de todos os projetos, ou podem selecionar apenas
alguns para quee todos, então,a turma passarem ase dediquecar-se a eleseles. Os alunos
devem compartilhar as aprendizagens construídas,. Juntos, eles devem discutirndo as
semelhanças e diferenças entre cada plano de intervenção, identificandor pontos positivos e
oportunidades para melhorias, e refletirndo sobre as possíveis implicações dessas
intervenções em diferentes contextos socioeconômicos e culturais.

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