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Tais Fabiola Gonçalves

13-04-2023

PROCEDIMENTO DE DÚvIDA: o TABELIÃO DENOTAS COMO TERCEIRO


INTERESSADO

O texto apresenta uma breve explicação sobre o procedimento de dúvida, que é utilizado
quando um Oficial de Registro recusa a prática de um ato de registro, alegando que o título
apresentado não preenche os requisitos legais. Esse procedimento é de natureza
administrativa e é instaurado a pedido da parte interessada, com o objetivo de que o juízo
competente decida se as exigências do registrador são pertinentes.
O autor ressalta que o procedimento de dúvida difere do processo civil ordinário, uma vez
que não envolve a atuação do Poder Judiciário no exercício da jurisdição. É um
procedimento atípico do Poder Judiciário e é utilizado em áreas específicas, como os
registros públicos.
O texto apresenta os passos que devem ser seguidos no procedimento de dúvida, desde a
qualificação do título pelo Oficial de Registro até a decisão final do juízo competente.
Destaca-se que o interessado pode concordar em satisfazer as exigências formuladas pelo
registrador ou, caso discorde ou não possa atendê-las, requerer a suscitação da dúvida.
Em síntese, o texto apresenta de forma clara e objetiva o procedimento de dúvida no
contexto dos registros públicos, destacando suas características e etapas. É um tema
relevante para os estudantes de Direito que se interessam pela área de Direito Registral e
Imobiliário.

O autor destaca que este procedimento tem natureza administrativa, o que é comprovado
pela ausência de lide e de coisa julgada material. Ou seja, não há conflito de interesses
típico da função jurisdicional do Estado, tampouco a observância dos princípios
processuais, como o da demanda, o do dispositivo, o da ampla defesa, a observância do
due process of law e a presença do contraditório.
O autor também faz uma análise dos participantes deste procedimento, destacando que o
suscitante é o oficial de registro, que a instaura a requerimento do interessado. O
interessado, por sua vez, pode ser o apresentante do título ou qualquer pessoa que tenha
interesse jurídico no registro. O autor chama a atenção para a relativa incongruência na lei
registral, que utiliza os termos "apresentante" e "interessado" de forma indistinta, mas
explica que o apresentante é apenas o portador do título e nem sempre possui interesse
jurídico no registro.
Em resumo, o texto apresenta uma análise detalhada do procedimento de dúvida no âmbito
dos registros públicos, destacando sua natureza administrativa e os participantes
envolvidos. É uma leitura útil para estudantes e profissionais do direito que atuam nesta
área.

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