Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ALGODÃO
1 – Importância Econômica
China é o maior produtor e consumidor de algodão, seguido pelos EUA, como maior
exportador. Brasil possui 4.5% da produção mundial.
Tipos de fibra
Natural: origem animal (lã e seda) e origem vegetal ( algodão, linho, juta e sisal)
Morfologia da Planta
Raiz
Ramificação
Lateral: dormente, porém, caso haja o abortamento de uma gema axilar e prevalece
condições favoráveis, ocorre o desenvolvimento de novos ramos.
Ramos frutíferos
Ramos vegetativos
Crescimento monopodial apresenta morfologia parecida com a haste principal, não possuem
flores ou frutos, mas carregam ramos secundários. Localizam-se nos nós da base da planta. O
desenvolvimento de um ramo frutífero inibe o desenvolvimento de um ramo vegetativo.
Obs.: A proporção entre ramos vegetativos e frutíferos depende de fatores ambientais, tais
como temperatura, fotoperíodo, densidade de plantio.
Altura da planta
A altura das plantas tem sido controlada com o uso de reguladores de crescimento como o
CCC, para facilitar a colheita mecânica e evitar acamamento.
Folhas
As folhas do algodão possuem 5 lobos, são grandes e pilosas. Existem folhas sem pelos que
tem a vantagem de causar problemas menores na colheita. As folhas pilosas podem ser
repelentes para alguns tipos de pragas (Empoasca spp), porém abrigam grandes populações de
mosca branca (Bemisia tabaci) que encontram proteção nos pelos. Os estômatos estão
presentes nas duas faces das folhas. Na superfície das folhas e ao longo das nervuras
encontram-se numerosas glândulas.
Fertilização – Autógama, caso a maioria dos óvulos não for fertilizada ocorre shedding, queda
das estruturas florais jovens.
Frutos
Sementes
Condições Edafoclimáticas
Práticas Culturais
Preparo inicial do solo, rotação de cultura, cultivares, manejo de invasoras, pragas e doenças.
Cloreto de clorocicolina (CCC) – 0,5 l/ha Na aplicação recomenda-se parcelar a dose com
a primeira aplicação sendo realizada entre o aparecimento dos botões florais e as
primeiras flores e altura da planta ente 60-80cm. Não aplicar em plantas submetidas a
estresse de qualquer natureza ou com alturas superiores a 1m
Desfolhantes e maturadores :
Além dos desfolhantes existem os dessecantes que podem ser usados, podendo
apresentar como desvantagem a não ocorrência da queda das folhas resultando num
produto colhido mais sujo. Desfolhantes recomendados: glifosate e paraquat.
PRAGAS
Nos dois casos, os sintomas iniciais aparecem nas folhas que mostram perda de turgescência
seguida de coloração amarela em áreas irregulares. Manchas marrom ocorrem no interior do
caule. A Murcha de fusarium é comum no Brasil, e pode provocar a morte das plantas.
3. Ramulose (Colletotrichum gossypii) (Figura 63) Os primeiros sintomas aparecem nas folhas
mais novas localizadas no ponteiro das plantas. A seguir a planta mostra internódios mais
curtos e superbrotamento do ponteiro
4. Tombamento (Rhizoctonia solani) (Figura 67) São vários os patógenos que causam o
tombamento do algodoeiro (Colletotrichum gossipii, Rhyzoctonia solani, Fusarium sp,
Macrophomina phaseoli), provocando os mesmos sintomas, tombamento das plântulas.
As folhas das plantas infectadas apresentam coloração amarela e tem como vetor a mosca
branca Bemisia tabaci. Não foi possível identificar a transmissão pelas sementes. Mosaico
tardio A folhas mais novas das plantas afetadas apresentam um mosaico de coloração verde
claro amarelado em áreas irregulares. O vetor mais provável é o trips Frankliniella spp.
Mosaico das nervuras As folhas apresentam nervuras amareladas, rugosidade e curvatura dos
seus bordos. O pulgão Aphis gossypii é o vetor dessa doença. Vermelhão As folhas localizadas
nas partes medianas e inferior da planta apresentam áreas avermelhadas entre as nervuras. O
vetor do vermelhão do algodoeiro é o Aphis gossypii. Não confundir esta virose com outras
anormalidades que provocam avermelhamento das folhas.