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Continuação do Fechamento

e Considerações nais
Psicanálise Clinica

Ciência e fé
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Ana Maria Rizzuto

informativa. Vou usar

Resenha dos livros


A aula será bem

muita leitura .

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O conhecido pai da Psicanálise, Freud quando era ainda jovem no


inicio da jornada de seus estudos universitários já se comunicava em
correspondência com um amigo chamado "Eduard Silberstein", muito
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identi cado a uma visão de mundo voltada aos ideais Iluministas de


ciência, impregnado pelo materialismo losó co e, aparentemente,
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distante de qualquer visão positiva sobre o tema da religião.


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Ele Escreve em inglês a Eduard (Silberstein) em 1880 com um pensamento tão


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importante relacionado ao tema. Contudo, uma vinculação inesperada com o


seu professor de loso a (Franz Brentano) fez manifestar no jovem Freud uma
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condição de ambivalência , ou seja dois componentes tão diferentes com


relação ao tema.
Apesar do manifesto apelo ao ceticismo ( aquele que duvida de tudo) e a
estima pela loso a materialista desde cedo, na leitura das cartas de Freud a
esse amigo (Silberstein) encontramos um breve momento de dúvida por
parte de Freud para com a questão da necessidade da existência de Deus.

Dúvida essa, implicada a partir de seu professor de loso a Franz Brentano (1838-1917)9; “sobre
este homem notável (ele crê em Deus, é teólogo (!) e darwiniano, e um cara genial!) (...)”

“Esse homem “NOTÁVEL” freud se referia ao amigo Teólogo” ( Eduard).

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A essa contradição encontrada capaz de digerir Ciência e Deus, de fato era algo que inquietava a Freud,
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considerando as futuras ligações que viria a ter com Jung e outros ( lembrando que Jung era lho de
pastor ) . Nesse sentido, Peter Gay (1992, p. 88) denota, “a habilidade com que as pessoas cultas
combinavam a fé em Deus e a con ança na ciência era algo que Freud achava um tanto espantoso e
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muito engraçado”.

Um dos manuscritos entre esse amigo Teólogo e Freud,


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ele lhe disse de uma forma mais coloquial: “espero que


você mantenha sua mente cética e lembre-se de que
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magní co é uma exclamação da ignorância e não o


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reconhecimento de um milagre” .

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Por outro lado, Freud teve o impacto em sua trajetória


de ter sido aluno de um determinado professor que
segundo o próprio Freud, teria sido esse professor “a
maior autoridade que que trouxe in uência sobre ele ;
esse professor ( Ernst Brücke ), era um in exível
materialista e, contrário a “qualquer explicação
misteriosa extraída da linha romântica ou, pior ainda
da teologia”.
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Com efeito, Freud contrasta ao longo da sua


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formação o con ito de ideias de uma cultura agitada


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e inclinada a ideais positivistas de ciência


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conformados ao materialismo losó co, seus


pensamentos con itavam porque ele tinha as
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inclinações em torno do judaísmo, pela sua inserção


a um ambiente cultural fundado em bases judaico-
cristãs, no entanto, cingidos de conceitos laicos e
perspectivas seculares, imagina como era a
assimilação de tudo isso somado a sua vivencia na
cultura europeia.
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Nesse sentido, Freud não teria sido incutido à


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ortodoxia, como provavelmente fora o seu pai


Jacob.
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Eu nalizo aqui uma re exão acerca do amor. Sobre o


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amor que cura… Esse sentimento que é sempre a


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melhor de todas as escolhas. Falar do amor é sempre


a melhor entre todas as temáticas em qualquer lugar
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com qualquer pessoa.

Vamos tentar olhar o “amor usando a base


psicanalítica idealizada em Freud e reformada
com pensamentos de tantas outras mentes
brilhantes que foram grandes pensadores na
linha psicanalítica” .
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E sendo amor o nosso foco


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“agora” quero olhar pela ótica


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Psicanalítica, ouso dizer que


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1 Co 16:14
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cremos que esse amor em ação:


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- Que ouve o sujeito sem julgar,


- Que ajuda a ressigni car,
- Que é capaz de ser um
instrumento poderoso que cura
não apenas pelas palavras, mais
pelo respeito a história do outro,
pela inclusão e o não julgamento!
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Esse amor ágape, que nós faz olhar para


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o outro sem julgar é superior a qualquer


ideologia ou técnica, que pode ser vivido
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e sentido de uma maneira singular


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através de uma experiência intima entre


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criatura e criador e que transcende a


qualquer outra experiência que alguém
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possa viver.

É metafísica e empírico. É indescritível e


pessoal. Criador e criatura , exalando
através de qualquer pessoa que dEle
experimentam, esse é um amor que
cura !
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Esse é o amor Ágape, puro com um toque


vindo do Espirito Santo de Deus, “que nem
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mesmo saber amar direito é necessário


para vive-lo”, mesmo que distante ele
continua crescente e de tão genuíno nos
constrange.
Jo 13:34

Esse amor tem feito muitos enxergar além do que já foi estudado e validado até aqui,
tem feito com que os olhos da alma e do intelecto se abram e posso mandar a maneira
de olhar o tema “ciência e fé”, sim, olhar mais de perto. Eu trouxe essa idéia
aprofundada na psicanalise, por isso enquanto instituto de ensino ousamos avançar e
ensinar psicanálise “COM BASES CRISTÃS”.
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Observemos que frequentemente


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se discute a importância do
mandamento do amor cristão
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expresso em destaque sobre como


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“amar ao próximo como a ti


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mesmo” e “cuida (ajuda - ama)


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também do teu inimigo”.

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Na ciência ( ou pseudociência) isso de fato é


fundamental para saúde emocional e para a
vida, além de ser um excelente exercício da
liderança do Ego.
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Observemos o quanto é destacado no conceito


Psicanalítico em diversas nuanças a força da
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vivência desse amor que cura!

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Para entender isso basta observarmos os textos e


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frases vistos em artigos que se zeram destaque a


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prática do verbo amar na vivência terapêutica,


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amar e aceitar a si mesmo, amar e aceitar os


outros, amar e aceitar sua história para
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conseguir seguir adiante!

Olhando nesta ótica isso nos faz observar que a posição equilibrada
diante ao amor verdadeiro é ensinado pelo “cristianismo”, entretanto
alguns colocam arranjos no meio da vivência e mudam o discurso do que
deveria ser realmente o verdadeiro amor.

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As origens do amor encontram suas raízes
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no vocábulo grego “Ágape”, uma das


quatro interpretações do amor na língua
grega;
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Eros (amor da paixão romântica,


Philio (a) o amor que faz o bem,
associado à sensualidade e ao sexo). Storge (geralmente
altruísta, para todos, que se doa pelo
próximo - Amizades - comunidade. associado à familia)

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Essa ideia concebida de amor distinta do habitual está


ligada muito mais ao campo da ação , da pratica do que
ao campo do afeto.

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Vemos o amor muitas vezes como uma fantasia, uma


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paixão, um apego, uma expressão de afeto até mesmo a


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coisas, confundimos uma dependência emocional como


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amor , não vemos de fato as singularidades de um


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amor maior ainda que muitas vezes até mesmo no


manejo terapêutico fazemos uso dele.
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Sim , no exercício de nossa função como terapeutas psicanalíticos fazemos o


"uso do amor ágape ainda que não o conheçamos completamente”.

E por isso que é difícil para muitos compreender o mandamento de Jesus de amar
também aos inimigos, pois está além dos limites do ser humano não sentir ódio de
quem lhe maltrata, lhe faz mal.

No exercício da nossa função precisamos ajudar nosso cliente inclusive nisso, em


perdoar aquele inimigo que manchou sua história.
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Perdoar os inimigos, ama-los talvez a distância, fazer as pazes com as dores da sua história que
"geralmente envolvem outras pessoas”, deixar as emoções tóxicas causadas por “relacionamentos”,
isso está no plano do que é “ na terapia necessário para a saúde emocional e física”.
Maravilhosamente Jesus sabia disso, pois também se fez humano e passou por todas as dores
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experimentadas pelos humanos, descendentes de Adão.


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O que Cristo , o maior exemplo de amor


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nos propõe que apesar de termos


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vivenciado intensamente emoções que nós


remeteram ao o ódio, a mágoa , ao rancor
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e ao desejo de vingança , “amemos”, e


isso só é possível se no consciente ou no
inconsciente experimentarmos essa
dimensão de amor (ágape).

Amor esse que é independe de “placa denominacional”, amor esse que não é capaz de se
nivelar ao ódio, não está na dimensão do sentimento tóxico originado pelo agressor ou pela
reação compreensível da vítima, e nem do amor que é resposta a quem nos ama. É um amor
que transcende a todo entendimento humano. Amor de Deus .

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Por m, parece tão complexo e ao mesmo tempo tão simples que Cristo nos propõe com o
objetivo que tenhamos uma vida ambulante.
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No sentido cristão, validado


pela palavra grega ágape é
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uma ação cujo modelo


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maior é o “acolhimento”,
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essa palavra fantástica que


no manejo terapêutico tem
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o sinônimo de: atendimento,


receptividade, atenção,

, aceitação, consideração,
respeito…

Como faz sentido não é.


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Somente o amor ágape é capaz de gerar no ser


humano uma atitude de total aceitação do outro
como ele é, incluindo a aceitação de toda a sua
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índole, mesmo quando seus comportamentos


provocam ódio e nos levam a não gostar do
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outro, é a partir dessa “aceitação a pessoa e


não ao comportamento errado que ela
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apresenta”, somente assim entra o uir do amor


ágape, traduzindo cabe bem aqui as palavras de
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Paulo: “o amor tudo tolera, tudo crê, tudo


espera, tudo suporta” (1Co 13).

Amor é mais que achar belo .


Amor é mais que admiração.
Amor é mais que companheirismo
e só que aceitação .
Amor é total renúncia .
Amor é rendição.
Amor é sacrifício.
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Sendo assim podemos observar por essa


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ótica que Freud e tantas outras mentes


brilhantes que participaram na
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construção da teoria psicanalítica, que


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eles conseguiram vislumbrar somente a


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primeira singularidade do amor, ou seja


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o sentimento do amor como afeto, a


partir dai muitos deles em particular
tiveram o amor focado somente na ótica
de episódios amorosos e sua ênfase
eros (amor da paixão romântica,
associado à sensualidade e ao sexo).

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Conclusão e Fechamento do módulo.


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E para fecharmos aqui


esse assunto gostaria
A G SILVA

de compartilhar um
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texto com vocês de


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“RIZZUTO, Ana-Maria”
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cujo o tema é : Porque


Freud rejeitou Deus.
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A seguir uma sinopse


com uma interpretação
psicodinâmica desse
material .
* Editora Loyola, 2002,
por Edênio Valle.
Segue o texto “na
íntegra”.

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E para fecharmos aqui esse assunto gostaria de compartilhar um texto com vocês de “RIZZUTO, Ana-Maria” cujo o tema é : Porque
Freud rejeitou Deus. Uma interpretação psicodinâmica São Paulo, Editora Loyola, 2002, por Edênio Valle.
Segue o texto “na íntegra”.

Após essa reorientação de fundo, ele procurou trilhar seu novo


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caminho de maneira conseqüente e honesta. O que chama a atenção,


já desde muitos decênios, é a quase obsessão com que ele retorna
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ao assunto tanto em seus escritos teóricos quanto em suas agudas


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análises de casos clínicos, “não excluída sua própria auto-análise”


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É de ato extensa a sua obra no que toca o tema religião. Este


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tema marca o início e o fecho de um pensamento que não recuou


ante reformulações. Pode-se dizer que a religião é um dos fios
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condutores deste pensamento poderoso. Foi sobrepujado em


ênfase apenas pelo da sexualidade, o seu outro grande objeto de
preocupação. Por essa razão, muitos autores já tentaram explicar
em termos da própria psicanálise a postura religiosa de Freud.
Poder-se-ia até pensar que é difícil dizer algo novo a tal respeito.
Tanto maior a surpresa do leitor brasileiro que tomar em mãos o
livro de Ana-Maria Rizzuto - Porque Freud rejeitou a Deus -
recentemente traduzido ao português pela editora Loyola.
A minuciosa interpretação feita por Rizzuto a respeito das raízes psicodinâmicas do ateísmo de Freud retoma não só as indicações
anteriores, mas as integra e supera de modo magistral e elegante. Este livro é de fato uma obra de mestra. Rizzuto é conhecida nos
meios psicanalíticos estadounidenses e europeus pela seriedade de seu trabalho científico e pela contribuição específica que trouxe
ao estudo “psicanalítico da religiosidade”.

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Ela assume teoricamente as hipóteses das teorias das relações objetais, apoiando-se mais especificamente
em Winnicott. Usa com liberdade e originalidade alguns dos conceitos seminais deste psicanalista inglês que
também no Brasil começa a ser objeto de atenção por parte dos que se interessam por uma compreensão
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psicológica bem fundamentada da “religiosidade humana”.


Mas, o que caracteriza sua pesquisa sobre o percurso que levou
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Freud a rejeitar tão radicalmente a idéia de Deus não é a discussão


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teórica dos conceitos da psicanálise. A atenção de Rizzuto se volta,


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em um trabalho de detalhada garimpagem analítica, é para os


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vínculos inconscientes e conscientes que Freud estabelece com as


pessoas significativas que marcam sua infância, já na fase pré-
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edipiana.
“Cumulando uma lacuna que se deve ao próprio Freud – sempre mais
preocupado em vincular a atitude religiosa aos laços estabelecidos
na fase edipiana com o pai – Rizzuto traz dados interessantíssimos
sobre suas vinculações com a mãe e com a famosa ama que o levava à
Igreja Católica, para grande alegria do menino então de tenra
idade”.

Há outros detalhes preciosos, do ponto de vista interpretativo, no material levantado por Rizzuto, no intuito
de mostrar como “o mundo de Freud estava marcado, em seus detalhes, por antigas experiências removidas
no nível do inconsciente”.

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O raciocínio de Freud em favor de suas teses anti-religiosas, como sabemos


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é cerrado e complexo. Enfatizo que, para Rizzuto, a consideração em torno


da formação da imagem de Deus de Freud não invalida a força de seus
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argumentos e teses científicas sobre a religião”. Essa é uma questão que a


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Rizzuto prefere não afrontar, dizendo, porém, que diverge tão somente da
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abordagem simplificada racionalista de Freud e não da psicanálise que ela


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cultiva há decênios na cidade de Boston, cidade que a adotou desde o dia


em que teve de deixar sua pátria, a Argentina.
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Para Rizzuto é indispensável que olhemos com mais objetividade


para a origem autobiográfica de alguns dos elementos
constitutivos de algumas das hipóteses de Freud sobre a religião
e a formação da imagem de Deus, como ela mesma demonstrou em
seu famoso livro : "O nascimento da idéia do Deus vivo", de 1979.

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Não há como resumir aqui a análise feita por Ana-Maria Rizzuto do percurso, que eu
chamaria tranqüilamente de "espiritual", do ateu Freud. Contento-me em apresentá-
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lo em breves pinceladas, advertindo o leitor para o caráter quase policial da


investigação de Ana-Maria Rizzuto ao ir atrás “das experiências infantis e juvenis
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que levaram Freud a desconectar-se de qualquer simpatia pelo mundo religioso”.


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Ela parte de uma visita que fez à exposição dos objetos pessoais de Freud que
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percorreu o mundo – passando, inclusive pelo MASP, de São Paulo – tornando


conhecida a fantástica coleção de objetos de arte que Freud acumulou
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pacientemente durante toda a sua vida. São centenas de objetos preciosos, a


maioria de origem oriental. Eles fizeram silenciosa companhia a Freud,
especialmente em seu famoso consultório de Viena. Tornando-se objeto de sua
contemplação cotidiana. Na exposição sobre Freud estava também um
exemplar da mesma “Bíblia Philipson que Freud recebeu de seu pai, no dia de
seu 35º aniversário”. Rizzuto surpreendeu-se pela flagrante semelhança
existente entre os objetos de arte da exposição e as gravuras estampadas na
Bíblia recebida de seu pai. Acaso? Não, seguramente, para alguém acostumado
a ver o cotidiano desde seu significado mais profundo e seus moventes
inconscientes.
Rizzuto decidiu-se a investigar mais a fundo aquela interessante coincidência.

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Rizzuto decidiu-se a investigar mais a fundo aquela


interessante coincidência. Ela examinou com atenção
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cada detalhe da vida do fundador da psicanálise,


procurando aí as raízes de seu ateísmo militante. Ela
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demonstra que as experiências familiares vividas por ele


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no seio de sua família, com a mãe, o pai, a ama de leite


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etc tornaram psicologicamente impossível nele a


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formação de um Self capaz de "acreditar em" - como


diria Winnicott -, e de aceitar relacionar com um Deus
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providente, por ele nunca vivenciado como


"suficientemente bom".

Ao criticar, em sua auto-análise as ilusões infantis e juvenis que foi reconhecendo em suas representações de
Deus, Freud teria optado, segundo Rizzuto, por recusar em bloco a possibilidade de reconhecer a existência
de Deus.
Preferiu firmar-se em uma posição racional que para ele superava aquela "ilusão", tornando-a desnecessária. Da
crítica daquelas ilusões ele, ao que parece, nunca logrou passar à sublimação e transformação dos desejos e medos
infantis nelas expressos. Os vínculos mais profundos de "não acreditar em" permaneceram por baixo de sua
cerrada argumentação teórica.

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Rizzuto resolveu ir além. Não aceitou a tese racional de que "a religião perpetua a
ilusão infantil de estar protegido por um pai bondoso" e de que "adultos maduros
devem se libertar do anseio da infância por esse pai" (Rizzuto, 2002, 14 ). Ela
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"bisbilhotou" cada detalhe da biografia de Freud, buscando indícios que


mostrassem que, por baixo de sua densa argumentação racional existiam vínculos
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inconscientes cuja raiz guardava ambigüidades ditados pelo inconsciente


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( confusões guardadas em seu inconsciente).


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Um ponto pouco conhecido e amplamente trabalhado por ela é dos laços de Freud
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com sua mãe, que propiciam uma visão nova de seus relacionamentos com o pai.
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Nesta pesquisa, a mesma que ela, como psicanalista, está acostumada a fazer
com seus clientes no divã, ela diz que sua busca foi guiada por "Freud
mesmo...com suas teorias sobre a formação e a transformação das
representações de Deus e as emoções ligadas a elas"[...] E conclui: "Suas FONTE do ARTIGO ( que é
teorias sobre a religião podem ser lidas como uma psicobiografia não fantástico).
Página pertencente ao site http://
propositada da sua transformação particular e impremeditada em um www.pucsp.br/rever
"judeu sem Deus". (p. 255). Revista Eletrônica Rever - ISSN
Penso que no futuro a discussão psicanalítica em torno do dilema ateísmo x fé 1677-1222 .
religiosa não poderá se fazer sem tomar a sério os dados trazidos neste livro. Vale a pena ler o livro - segue
abaixo.
Que o confira o leitor mesmo.

Fim
OUTRAS INDICAÇÕES de LITERATURA
( Opcional ).

A Sinop dele - Resenha já foi


descrita aqui neste modulo

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