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Aula 4
A religião e Freud

Agora vejamos a questão da religião nas obras de Sigmund


Freud. Em 1927, já reconhecido como o médico que introduzira
a psicanálise para tratar de algumas doenças de fundo psíquico,
escreveu um pequeno livro intitulado “O Futuro de uma Ilusão”,
trazendo reflexões sobre a questão religiosa, e submetendo-a a
uma análise até então simplesmente inimaginável.

O tema religião e ciência foram objetos de crítica sobre


os quais os intelectuais, pensadores e pesquisadores mais
refletiram e falavam ao longo da história.

E ele, Freud não ficou para traz em se posicionar sobre


o assunto, ele se harmoniza a toda uma tradição que não fugiu
de falar e escrever sobre este tema de maneira explícita, e
mais do que polêmico se torna em torno da questão, o autor
de o “Futuro de uma Ilusão (escrito em 1927)” se enveredou pelo
subsolo da mente humana com vistas a tornar o tema da religião
objeto de vasta pesquisa.

É conhecida e notável a posição de Freud frente ao


pensamento religioso e a sua postura pessoal herdeira do
Iluminismo clássico.

O Iluminismo, ao prezar tanto pela razão, depositou nos


ideais culturais a imagem de um sujeito que pudesse se
desvencilhar da voz da autoridade (político-religiosa), e assim
servir-se do próprio entendimento.

Todavia, longe de ser como pensavam os intelectuais do


século XVII ao século XIX e Freud, no século XX, a religião
assume novamente um papel dominante na civilização enquanto
instituição.
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Freud, sendo ele um discípulo de ideais culturais cingidos de


Iluminismo, não foi capaz de notar o que estaria por vir ao atribuir
à religião, unicamente, o lugar e o estado da menoridade
kantiana.

Você pode estar se perguntando o que é isso? Kantiana?

Veja: Immanuel Kant foi um filósofo prussiano. Amplamente


considerado como o principal filósofo da era moderna, Kant
operou, na epistemologia, uma síntese entre o racionalismo
continental, e a tradição empírica inglesa. E sobre o que é
empírico a melhor definição é “o conhecimento na prática”.
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Então, Freud ao deduzir em seu tempo, “que a humanidade


superará essa fase neurótica, assim como muitas crianças
deixam para trás a neurose à medida que crescem” (FREUD,
1927/2014, p. 296).

A NEUROSE é conhecida como um distúrbio neurótico. E


refere-se aos desequilíbrios mentais de angústia e
ansiedade, mas que não afetam o pensamento racional.

Ela se torna um problema quando ela fica obsessiva.


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Continuando a nossa reflexão ao que tudo indica, Freud foi


impossibilitado de notar outro lugar para a religião além de uma
expressão coletiva de uma ilusão; essa compreensão ela já havia
deixado claro em sua conhecida frase no texto extraído do ensaio
de 1907a, “Atos Obsessivos e Práticas Religiosas” quando sugere
ser a neurose obsessiva a contrapartida patológica ( doentia ) da
formação da religião, a neurose como uma religiosidade individual
e a religião como uma neurose obsessiva universal” (FREUD,
1907a/2015, p. 312).

Entendemos aqui que a religiosidade mata! É claro que sim!


Mata a emoção, a liberdade e por aí vai.

Freud ao não teve tempo de experimentar uma “intimidade, uma


amizade com Deus”.

Muitos ateus tiveram esse privilégio de estudar um pouco mais


profundo e descobrirem a grandeza desse relacionamento, um dos
depoimentos mais fantásticos entre nós na atualidade é a vida de
Augusto Cury, médico psiquiatra, cientista da alma, outrora ateu hoje
cristão, leia em seu livro “O homem mais inteligente da história”.
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Outro história maravilhosa é a de um famoso detetive de


Torrance, Califórnia, Jim Warner Wallace, foi ateu por um bom
tempo de sua vida. Após, sentir-se desafiado por um pastor amigo
da família, decidiu investigar a fundo o que de fato havia de tão
importante nolivro.
Ao pesquisar por muito tempo os relatos presentes nas escrituras
sagradas, o ex-ateu e atual apologista cristão reparou que eles
representavam aquilo que seu trabalho mais exigia para chegar a
conclusões importantes sobre algum caso não solucionado: relatos de
testemunhas oculares.
Muitos dos casos solucionados por ele foram transmitidos,
inclusive, emum famoso programa da NBC chamado Dateline.

Acompanhe os motivos que levaram Jim em sua jornada até


a aceitação dos Evangelhos como fatos reais incontestáveis.

J. Warner Wallace é um detetive de casos de homicídio


arquivados, defensor do Cristianismo, pesquisador sênior do Colson
Center for Christian Worldview, professor associado de apologética
na Universidade de Biola e autor de Cristianismo Cold-Case , Cena
do crime de Deus, e Fé Forense.

Vídeo: https://youtu.be/Vsz7xnZn2JM

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