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FILOSOFIA - 3º Ano

Questões Essenciais - Segundo Bimestre


1- Patrística e Escolástica
Patrística: Filoso a formulada pelos padres da igreja nos primeiros cinco séculos de nossa era, buscando
combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião, calcando-se frequentemente em
argumentos e conceitos procedentes da loso a grega. (Agostinho se destacou nesse movimento losó co)
Escolástica: Pensamento cristão da Idade Média baseado na tentativa de conciliação entre um ideal de
racionalidade, corpori cado especialmente na tradição grega do platonismo e do aristotelismo, e a experiência de
contato direto com a verdade revelada, tal qual a concede a fé cristã. (Tomás de Aquino se destacou ao estruturar esse
pensamento

2- Humanismo
Conjunto de doutrinas fundamentadas nos interesses, nas potencialidades e faculdades do ser humano,
sublinhando sua capacidade para a criação e transformação da realidade natural e social, e seu livre-arbítrio diante de
pretensos poderes transcendentes, ou de condicionamentos naturais e históricos

3- Agostinho (354-430) | Os Extremos da Fé


Agostinho julgava que os objetivos da igreja estavam acima de qualquer indivíduo que uma simples tortura
não podia-se comparada aos danos provocados pelas torpes ideias de homens considerados ignorantes, rebeldes, ou
hereges. Então incentivou a “perseguição construtiva”, onde homens in uentes não deveriam apenas ser expulsos da
igreja, mas tinham que ser castigados e destruídos. Também incentivou a “censura construtiva”, na qual não bastava a
advertência formal da igreja, mas destacava-se a necessidade de constrangimento e exposição de ideias heréticas
perante a comunidade. Os donatistas são um exemplo de “hereges"que eram obrigados a ouvir a “verdade”, além de
receber muitos açoites e ser enviados ao exílio.
(Aurélio Agostinho de Hipona (em latim: Aurelius Augustinus Hipponensis[2]), conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e lósofos
nos primeiros séculos do cristianismo,[3] cujas obras foram muito in uentes no desenvolvimento do cristianismo e loso a ocidental). Fonte: Wikipedia

4- Tomás de Aquino (1225-1274) | Os Extremos da Fé


Tentou embasar uma fé sem fronteiras, na qual os hereges não deviam ser tolerados. Ele argumentava que,
assim como é lícito ao médico amputar o membro infeccionado para salvar o corpo humano ameaçado, deve ser
permitido ao príncipe eliminar o elemento nocivo ao organismo social. E ainda, argumentava que “o pecado estava
alinhado com os ímpios, e eles deveriam ser apartados do mundo pela morte, pois é na extirpação do mal que se
reforça o bem”.
(Tomás de Aquino, em italiano Tommaso d'Aquino (Roccasecca, 1225 – Fossanova, 7 de março de 1274), foi um frade católico italiano da Ordem dos Pregadores (dominicano)[2]
[3] cujas obras tiveram enorme in uência na teologia e na loso a, principalmente na tradição conhecida como Escolástica, e que, por isso, é conhecido como "Doctor Angelicus",

"Doctor Communis" e "Doctor Universalis”.[4][a])

5- Martinho Lutero (1483-1546) | Os Extremos da Fé


Contra os Anabatistas, Lutero orientou aos príncipes a bater, ferir e até a matar sigilosa, ou publicamente, os
peçonhentos e demoníacos rebeldes.
Lutero reforçou a idéia de que a Alemanha devia se livrar dos judeus, argumentando que deveria despojá-los de
dinheiro e de todos os bens, além de ter suas casas derrubadas e sinagogas queimadas. Os rabinos deveriam ser
proibidos de ensinar e, se insistissem, deveriam pagar com a amputação de algum membro ou com a pena de morte.
Muitos historiadores a rmam que o seu discurso anti-semítico pode ter contribuído de modo signi cativo para o
surgimento da perseguição alemã contra o povo judeu.
(Martinho Lutero (em alemão: Martin Luther; Eisleben, 10 de novembro de 1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico
que tornou-se uma das guras centrais da Reforma Protestante
Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das
indulgências.

6- João Calvino (1509-1564) Os Extremos da Fé


Instalou em Genebra uma implacável ditadura de caráter teocrático. Sua fé parecia desprovida de razão
quando perseguiu duramente os anabatistas. Inúmeras pessoas foram sentenciadas a morte, inclusive o cientista
Miguel Servet, condenado a queimar na fogueira até a morte. Em sua argumentação insana, julgava estar promovendo
o ideal de honrar e servir a Deus.
(João Calvino (Noyon, 10 de julho de 1509 – Genebra, 27 de maio de 1564) foi um teólogo, líder religioso e escritor cristão francês. Considerado como um dos principais líderes da
Reforma Protestante, em particular na França, as ideias de Calvino tiveram uma grande in uência não apenas sobre a teologia cristã, mas também sobre a vida social,[1][2] a
política[3] e até mesmo o sistema econômico[4] de diversos países, sendo amplamente consideradas como tendo possuído um forte impacto na formação do mundo moderno.[5])

7- Deísmo
Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando,
para tal m, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. Deísmo foi difundido principalmente entre os
lósofos enciclopedistas e foi o precursor do ateísmo moderno.
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8- Filoso a Iluminista
Consistiu na proposição do domínio do pensamento racional sobre os ideais teocêntricos (Deus no centro). A
intenção de seus lósofos era emanar luz para dissipar as trevas, nas quais se encontrava a humanidade até o século
XVII, além de criticar o absolutismo dominante em diversas nações. Filósofos franceses e ingleses protagonizaram o
Iluminismo com ideias que supervalorizavam a razão, ao mesmo tempo que rejeitavam as tradições embasadas na fé.
A partir desse pressuposto tudo deveria ser explicado racionalmente. (Iluminismo (1685-1815) Século das luzes)

9- Entre os franceses, a supervalorização da razão culminou com a Revolução Francesa e suas


consequências. Quais foram as consequências notoriamente identi cadas?
R: Estúpida selvageria que levou a França a um estado de rebaixamento moral, corrupção, licenciosidade e ateísmo.
Um reinado de terror contra os próprios cidadãos e de ataque a Deus e às Escrituras Sagradas, as quais foram
recolhidas e publicamente queimadas em cerimônias de escárnio sem precedentes. Na França “racional”, cada décimo
dia era dedicado à orgia e à enunciação de blasfêmias. Todos os cultos religiosos foram proibidos.
No plano social, a louca exaltação da razão onerou os encargos do Estado sobre a classe baixa que vivia em labuta
insana e plena miséria; levo os juízes à prática de subornos em um sistema de total corrupção. Houve ainda a prisão
de milhares de inocentes e o morticínio de todos os suspeitos de hostilizar, de alguma forma, a revolução.

10- Francis Bacon | (1561- 1626) - Dentro da Filoso a Iluminista


Filósofo e precursor do Iluminismo. Exerceu um papel importante na defesa de um método cienti co que
revelasse os fatos verdadeiros por meio de experimentos e apuradas observações.
Idealista de Estado e combatente das crenças religiosas, Bacon, precocemente, tentou voltar-se para o futuro, para o
progresso das ciências, das invenções inteligentes e do bem-estar do homo terreno (“homem terreno”) e não para o
universo da fé.
(Francis Bacon, 1°. Visconde de Alban,[1] também referido como Bacon de Verulâmio (Londres, 22 de janeiro de 1561 — Londres, 9 de abril de 1626) foi um político, lósofo,
cientista, ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio) e visconde de Saint Alban. É considerado como um dos fundadores da Revolução Cientí ca.[ Como
lósofo, destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada como bené ca para o homem.

11- Voltaire (1694-1778) | Dentro da Filoso a Iluminista


Era um lósofo que desejava substituir o impulso religioso por ideais moderados e um espirito crítico, capazes
de levar à consciência da razão. Voltaire atacava veementemente algumas religiões mas não era ateu. Defensor da
liberdade de pensamento, crítico da religião e da monarquia, grande agitador polêmico, ele chegou a a rmar que
estava cansado da história de que doze homens estabeleceram a religião cristã, e declarou que apenas um homem era
su ciente para suprimi-la. Em sua ótica deista, a História é entendida pelo jogo das paixões humanas e não por
qualquer determinação divina. Como crítico da fé cristã, apresentava Deus como um comediante a atuar para uma
plateia tão assustada que não tem ânimo para rir. Transformou-se em um perseguidor dos dogmas cristãos, um
defensor da reforma das sociedades mediante o progresso da razão, incentivos à ciência e investimentos em
tecnologia.
(François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (Paris, 21 de novembro de 1694 – Paris, 30 de maio de 1778), foi um escritor, ensaísta, deísta e lósofo
iluminista francês.[1] Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio, é uma dentre muitas guras do
Iluminismo cujas obras e ideias in uenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana.

12- David Hume (1711-1776) | Dentro da Filoso a Iluminista


O livre-arbítrio e o ceticismo radical foram as principais bandeiras empunhadas por esse lósofo escocês.
Embora tenha sido um combatente da privilegiada posição da razão no racionalismo, Hume foi ao extremo da
valorização da experiência em detrimento da fé. Para Hume, um milagre jamais chegará perto de contrabalançar a
esmagadora experiência das imutáveis leis da natureza, portanto, a pessoa sábia deve rejeitar as fracas evidências
relacionadas a supostos milagres.
Hume defendeu sistematicamente que a posição do politeísmo original é correta e que a crença popular em um Deus
único sempre esteve embasada no medo. Sua tentativa de minar a fé em um Deus criador se embasou em três
criticas centrais: 1- O conhecimento de Deus como Criador se restringe aos efeitos vistos pelo creme em sua criação.
Assim, como o mundo é imperfeito, não se pode concluir que Deus é perfeito; 2- A justiça no Universo está restrita à
justiça imperfeita que vemos a nossa volta; 3- A natureza singular e única do Universo impede todo crente de fazer
inferências analógicas sobre o Criador.
(David Hume (Edimburgo, 7 de maio (ou 26 de abril-Antigo) de 1711 – Edimburgo, 25 de Agosto de 1776) foi um lósofo, historiador e ensaísta britânico nascido na Escócia que se tornou
célebre pelo seu empirismo radical e o seu ceticismo losó co. Ao lado de John Locke e George Berkeley, David Hume compõe a famosa tríade do empirismo britânico, sendo
considerado um dos mais importantes pensadores do chamado iluminismo escocês e da própria loso a ocidental.[1][2])

13- Denis Diderot (1713-1784) | Dentro da Filoso a Iluminista


Considerado um dos maiores lósofos do iluminísmo, Diderot é tido por muitos estudiosos como um
lósofo materialista. Sua lida intelectual se concretizou em um percurso paulatino, do deísmo ao materialismo ateu.
Sua indiferença e desprezo a fé o levaram a dizer que o homem só seria livre quando o último déspota fosse
estrangulado com as entranhas do último padre.
Considerado o precursor do anarquismo, escreveu, dentre outras obras, A religiosa, que serviu de inspiração para
inúmeras barbáries praticadas contra religiosos e freiras durante a Revolução Francesa de 1789. Em diversos textos ele
negou a fé e exaltou a razão.
O desprezo à fé é ainda mais evidente em suas obras ao classi car a Filoso a como uma disciplina superior à Teologia.
Essa categorização da fé submissa à razão originou graves protestos entre os religioso e intelectuais da época.
(Denis Diderot (francês: !"#$%&"%"'()) (Langres, 5 de outubro[1] de 1713 — Paris, 31 de julho de 1784) foi um lósofo e escritor francês. Notável durante o iluminismo, é conhecido
por ter sido o cofundador, editor chefe e contribuidor da Encyclopédie, junto com Jean le Rond d'Alembert.
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14- Auguste Comte ((1798-1857)
Na concepção losó ca de Comte, descobrimentos, invenções e tecnologias são os paradigmas do
desenvolvimento humano. Nessa perspectiva, o homem deveria caminhar para um novo tempo em que o progresso da
organização social, política e econômica seria produto da luz da razão. Comte teve diversas crises mentais. Seu
temperamento descontrolado resultou em tempestivos prejuízos nas suas relações pessoais com amigos e com seus
próprios pais. Foi Comte que criou a corrente losó ca que também foi considerada política e cientí ca. O lósofo
positivista entendia que o estádio positivo do espirito do homem demarcaria a passagem do poder espiritual para o
controle de sábios e cientistas, e do poder material para o controle dos senhores das indústrias.
(Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798 — Paris, 5 de setembro de 1857) foi um lósofo francês que formulou a doutrina do
Positivismo. Ele é considerado como o primeiro lósofo da ciência no sentido moderno do termo.[5])

15- A Razão e a Fé
Juntas podem ajudar o homem a encontrar o sentido de sua existência, iluminando os valores escuros dos
mistérios das coisas e dos seres. Por isso, uma não deve se opor à outra. A nal, ambas são obras do Criador: a razão,
para nortear o intelecto; e a fé para nortear o espírito. A razão está para as provas como fé para a con ança absoluta.
As luzes da razão nos ajudam a compreender melhor os mistérios da fé, e o clarão da fé nos orienta a uma
interpretação mais profunda do sentido da razão no universo da natureza.

16- Fideísmo
Doutrina teológica que, desprezando a razão, preconiza a existência de verdades absolutas fundamentadas
na revelação e na fé.

17- O Poder da Razão | Filósofos


Edmund Husserl (1859-1938) - sua loso a vê a razão como razão subjetiva, capaz de moldar o mundo
como nacionalidade objetiva, ou seja, para ele o sentido objetivo do mundo depende do sentido que a razão lhe dá.
John Locke (1632-1704) - Ideólogo do liberalismo, Locke a rmava que a razão dá forma signi cativa à
matéria-prima do conhecimento fornecida pela sensação.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) - para Hegel, a razão possuía força para evitar sua destruição
em meio às contradições que a perturbam, pois tem o potencial de superá-las por meio da síntese histórica de cada
uma delas.
Gottfreid Wilhelm Leibniz (1646-1716) - Leibniz classi ca a razão em uma categoria denominado verdades
da razão. Essas verdades, embora sejam inatas, não aparecem prontas no nascimento, antes representam a
potencialidade racional e essencialmente intelectual para conhecer e formular ideias, independente das experiências.

18- Grandes Saltos da Humanidade Sob o Poder da Razão


A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi proclamada em Paris, em 10 de Dezembro de 1948, pela
Assembléia Geral da ONU, como uma norma a ser respeitada e cumprida por todos os ovos e todas as nações.
Essa foi uma das maiores conquistas da razão para a humanidade. (Para saber mais, ler pág. 23 do Livro didático de
Filoso a)

19- O Poder da Fé | Filósofos


Blaise Pascal (1623-1662) - a loso a de Pascal vê o homem de forma dual, ou seja, situado na contradição
entre a miséria e a grandeza do seu próprio ser. A plenitude ontológica desse homem decaído só pode acontecer
mediante a comunhão com o Criador e pela superação do estado de autossu ciência em que se encontra.
Immanuel Kant (1724-1804) - Kant inaugurou o conceito de fé racional, explicando que o domínio do
suprassensível não pode abrir mão de nenhum dos polos questionados em sua época - Fé e a razão. Todavia dizia ele,
a certeza subjetiva da fé tem o seu próprio fundamento e não necessita recorrer ao saber, tampouco negá-lo. Essa fé,
segundo Kant, é mais do que simplesmente acreditar em algo. É, antes de tudo, uma adesão poderosa originada de
um crer em. Tal adesão não deve se abalar, nem mesmo em meio convivência com o fanatismo ou com os inúmeros
devaneios de uma fé cega e insensata.
Na teoria de Kant, somente a fé racional pode orientar a razão diante de verdade que não podem ser validades
objetivamente, e quando se almeja compreender, de forma plena, a inteligência Divina e o sentido do bem supremo. No
arcabouço dessa fé, os conceitos de tais categorias vão se ampliando à medida que a moralidade é vivenciada. (Para
saber mais, ler pág. 24 do Livro didático de Filoso a)
Soren Kierkegaard (1813-1855) - para ele o cristianismo está em uma fé prática, que se realize por meio do
amor ao próximo e que seja capaz de levar aquele que exerce a fé a testemunhar sobre aquilo em que acredita. Esse
ideal do pensador dinamarquês expressa a luta que ele travava com a cristandade de seu país, que não praticava a fé
que professava. Para ele , muitos podem crer e, no entanto, não ter vida espiritual prática. — Por não ver o poder da fé
na vida prática dos religiosos de sua época, Kierkegaard chegou a considerar que os ideais cristãos eram impossíveis
de serem vividos, mas ainda assim defendeu que tais ideais deveriam ser mantidos.

20- Edifícios Espirituais da Humanidade Erigidos Sob o Poder da Fé


R: Os Dez Mandamentos con guram um dos maiores e mais signi cativos monumentos à fé em Deus,
estabelecidos pelo Criador para o bem da humanidade
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