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Universidade Estadual da Paraíba

Campus VI – Poeta Pinto do Monteiro


Centro de Ciências Humanas e Exatas
Coordenação do Curso de Ciências Contábeis
Prof. Me. Pedro Ivo Silva da Nóbrega
Alunos: Alexandre Antônio dos Anjos Silva
Allyson Matheus Andrade Xavier
Ana Letícia de Morais Araújo
Janaina Sinesio da Silva

ESCOLAS DAS ESTRATÉGIAS

Monteiro PB
2023
Linha do tempo das escolas das estratégias de acordo com seu surgimento:
1- Escola do Design;
2- Escola do Planejamento;
3- Escola do Posicionamento;
4- Escola Empreendedora;
5- Escola Cognitiva;
6- Escola do Aprendizado;
7- Escola do Poder;
8- Escola Cultural;
9- Escola Ambiental;
10- Escola da Configuração.

As escolas PRESCRITIVAS são as que focam no modo como as estratégias


devem ser geradas, privilegiando a forma ou um roteiro, são elas:
Escola do design - nos anos 60 apresentou a estrutura básica sobre a qual as duas outras
foram construídas, focaliza a formulação de estratégia como um processo de desenho
informal, essencialmente de concepção.
Escola do planejamento - desenvolvida paralelamente nos anos 60 e que teve seu auge
em uma onda de publicações e práticas nos anos 70, formalizou essa perspectiva, vendo
a formulação de estratégias como um processo de planejamento formal separado e
sistemático. A mesma perdeu espaço nos anos 80 para a terceira escola prescritiva,
menos preocupada com o processo de formulação de estratégias do que com o conteúdo
real das mesmas.
Escola do posicionamento – focalizada na seleção de posições estratégicas no
mercado.

As escolas DESCRITIVAS focam o modo como as estratégias foram de fato


geradas, buscando entender os elementos que foram levados em conta em
sua criação, são elas:
Escola cognitiva - busca usar as mensagens da psicologia cognitiva para entrar na
mente do estrategista.
Escola do aprendizado - o mundo é demasiado complexo para que as estratégias sejam
desenvolvidas de uma só vez como planos ou Visões claros. Portanto, a estratégia deve
emergir em passos curtos, à medida que a organização se adapta, ou "aprende".
Escola do empreendedora
Escola do poder - trata a formulação de estratégia como um processo de negociação,
seja por grupos conflitantes dentro de uma organização ou pelas próprias organizações,
enquanto confrontam seus ambientes externos.
Escola cultural - considera a formulação de estratégia como estando enraizada na
cultura da organização. Vê o processo como sendo fundamentalmente coletivo e
cooperativo.
Escola ambiental - teóricos de organizações que acreditam que a formulação de
estratégias é um processo reativo no qual a iniciativa não está dentro da organização,
mas em seu contexto externo.

O grupo final contém apenas uma escola, embora possa-se argumentar que
esta escola, na realidade, combina as outras.
Escola da configuração - as pessoas desta escola, em busca da integração, agrupam os
vários elementos do nosso animal - o processo de formulação de estratégias, o conteúdo
das mesmas, estruturas organizacionais e seus contextos- em estágios ou episódios
distintos, por exemplo, de crescimento empreendedor ou maturidade estável, às vezes
sequenciada ao longo do tempo para descrever os ciclos de vida das organizações. Mas,
se as organizações se acomodam em quadros estáveis, então a formulação de estratégias
deve descrever o salto de um quadro para outro. E assim, um outro lado desta escola
descreve o processo como sendo de transformação, incorporando grande parte da
enorme literatura e da prática prescritiva sobre "mudanças estratégicas".

Referência
MINTZBERG, Henry; AHLTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safari de Estratégia:
um roteiro pela selva do planejamento. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

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