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Efeitos da pandemia
A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) do Paraná explica que, dentre os
diferentes impactos, a pandemia do coronavírus prejudicou a colocação de adolescentes e
jovens no primeiro emprego em 2020.
Conforme os dados da Sejuf, em 2020, o estado teve saldo negativo nos postos de
trabalho na faixa etária de 14 a 24 anos.
O levantamento leva em consideração os registros da secretaria, pela Intermediação de
Mão de Obra (IMO), e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com a chefe do Departamento do Trabalho, Suelen Glinski, com início da
retomada da economia em 2021, o mercado voltou a empregar os mais novos. Veja a tabela
abaixo.
"Durante a pandemia muitas empresas deixaram de contratar aprendizes ou não
renovaram os contratos pela questão do teletrabalho, principalmente dos menores de 18 anos,
que tiveram de desempenhar suas funções em home office. Foram os últimos a vacinarem
também em função da faixa etária. Agora, com a liberação das medidas restritivas da
pandemia e avanço da vacinação, as empresas voltaram a contratar aprendizes, em especial
os menores de 18 anos."
Segundo Suelen, o programa Jovem Aprendiz tem também o atrativo de formar esse
novo funcionário.
"Para o empregador é ótimo, pois ele forma este profissional de acordo com sua
necessidade. Nesses contratos, os jovens fazem um curso de aprendizagem em uma
instituição formadora na área ou atividade de atuação da empresa contratante."
Oportunidades
De acordo com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), o programa de aprendiz
busca adolescentes e jovens, entre 14 e 22 anos, matriculados nos anos finais do ensino
fundamental, ensino médio ou que concluíram o ensino médio.
Pesquise a empresa
Atualmente, muitas entrevistas têm sido feitas de forma remota e, por isso, algumas
pessoas não levam o processo seletivo tão a sério, segundo Mariana.
"Muita gente chega no momento da entrevista e, pasmem, ela não sabe nem para qual
processo está participando. É importante a pessoa pesquisar a vaga que está concorrendo, o
que vai fazer, para não acontecer isso no momento da entrevista", contou.
Outro erro comum é o candidato não conhecer a empresa para a qual concorre a uma
vaga.
Quando isso acontece, alerta a especialista, o recrutador entende que não houve
preparação para a entrevista, pois a pessoa não pesquisou sobre o lugar onde quer trabalhar.
"Mesmo que seja de forma remota, a pessoa também deve se preparar. Quando falo de
aparência, não é questão de beleza, mas é questão do preparo em vestir uma roupa adequada,
até estudar o dress code da empresa, pontos que indicam que ele está preparado."
Nervosismo na entrevista
Ficar nervoso ou ansioso antes é uma entrevista é algo normal, segundo a especialista.
Por isso, o que pode ser feito para amenizar isso é o candidato se preparar, por exemplo,
estudando sobre a empresa.
No caso das entrevistas remotas, a orientação é se antecipar e deixar tudo pronto com
pelo menos 10 minutos de antecedência. Assim, é possível fazer tudo com calma e garantir
que tudo funcionará.
Seja verdadeiro
Uma das recomendações mais importantes, segundo Mariana, é ser verdadeiro do início
ao fim do processo de seleção.
Ela explica que, às vezes, o nervosismo faz com que pessoas imaginem o que recrutador
pode perguntar. Nesse caso, se o candidato acha que não vai atender as expectativas, pode
acabar inventando alguma informação, mas isso não deve ser feito.
"Seja simplesmente você, estude a empresa que está se candidatando, entenda a vaga
para você ter conteúdo e demonstrar isso para o recrutador no momento da entrevista."
*Com colaboração de Mariah Colombo, assistente de produtos digitais do g1 Paraná