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Experiência

do candidato
Estou atraindo ou afastando talentos?
Sumário
Introdução
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Introdução

Você já deve ter escutado que o processo seletivo de uma


empresa é o espelho que reflete o sucesso – ou não – da mar-
ca empregadora. É no primeiro contato que se inicia o relacio-
namento entre os dois lados interessados e, obviamente, a
primeira impressão é a que ficará marcada no candidato.

Nesta relação inicial é que se perpetua a cultura da empresa, mos-


trando como ela trata seus funcionários e os valorizam em suas
práticas. Essa deve ser a primeira e mais relevante preocupação
das organizações.

Com isso, deixamos alguns questionamos para refletir durante a


leitura deste ebook: será que não existe um caminho melhor e
mais eficaz para o processo seletivo da sua empresa? Como está
a sua taxa de engajamento nas vagas? Existem mais desistências
do que interessados nas entrevistas? E não menos importante, a
sua empresa já recebeu algum feedback negativo com relação aos
retornos dos processos seletivos?

O que você tem feito sobre tudo isso?

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O que pode
acontecer
de errado?
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O que pode
acontecer
de errado?
De acordo com o LinkedIn, 83% dos candidatos dizem que
uma experiência de entrevista negativa pode mudar a sua
percepção sobre um cargo ou a empresa, principalmente se
eles eram admiradores da marca.

Por isso, uma boa experiência do candidato pode garantir um rela-


cionamento mais próximo com os talentos que passam pelo pro-
cesso, mantendo-os engajados e diminuindo as chances de desis-
tirem entre as etapas.

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60% dos profissionais em busca de emprego desistem
enquanto preenchem inscrições de emprego online por causa
do tamanho e complexidade, de acordo com CareerBuilder.

Se o seu formulário acaba sendo mais uma barreira para estes


funcionários, sendo complexo ou até extenso demais, as chances
de perder esse talento são grandes. Por isso, é importante pensar:
o que é essencial saber sobre estas pessoas neste primeiro mo-
mento?

Apenas 36% dos candidatos afirmam que o job description


das vagas são claros. Sendo que esta é uma afirmação de 72%
dos gerentes de contratação, segundo Allegris Group.

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Se a descrição da vaga não estiver clara, a sua empresa terá alguns
problemas como candidatos desalinhados com a vaga, desistência
de bons candidatos por não entendem os desafios das vagas e
mais tempo gasto do RH com candidatos que não tem a ver com
a proposta.

Software Advice destacou que 63% dos profissionais em busca


de emprego provavelmente irão rejeitar uma oferta de empre-
go por causa de uma experiência do candidato ruim.

Imagina se, depois de todo o processo, o candidato perfeito recu-


sar. Isso pode acontecer porque o processo seletivo é a porta de
entrada e, em alguns casos, não é tão atraente ao profissional.

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81% dos candidatos dizem que a principal coisa que aumen-
taria bastante a qualidade da experiência do profissional
seria que os empregadores sempre comunicassem sobre o
status do processo.

Se o talento não sabe o andamento, ele pode sentir que a empre-


sa não está dedicando atenção para o processo e se candidatar a
outras oportunidades.

É notável que estes pontos são as dores de muitas empresas e


pessoas, por isso, se atente aos retornos dos candidatos durante
todos os processos. Nos piores cenários, isto pode até mesmo re-
percutir na marca e levar a prejuízos maiores nas futuras vagas.

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Marca
empregadora
Marca
empregadora
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Por que será que muitos sonham trabalhar em determinadas em-
presas? Em alguns casos não é porque é um “ótimo lugar”, mas,
sim, porque os colaboradores vivem uma experiência positiva e
impactam outras pessoas das suas redes com isso.

Nos últimos anos, com todo Para construir uma empresa de-
esse impacto, surgiu o conceito sejada, é necessário expor tudo
de Employer Branding, ou mar- o que acontece, seja via redes
ca empregadora.Ele está dire- sociais oficiais ou até a de co-
tamente relacionamento com laboradores. Entretanto, se as
o Employee Experience, pois os ações realizadas não refletirem
seus principais porta-vozes se- genuinamente os valores e os
rão seus empregados e eles só funcionários, a marca emprega-
terão coisas positivas para falar, dora ficará frágil e não sustenta-
se suas experiências forem as rá qualquer tipo de questiona-
melhores. mento ou crise.

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Outro ponto importante e que reflete nisso são os comentários
em plataformas como o Glassdoor. Hoje, o site é considerado um
direcionador para quem busca recolocação, então, é fundamental
que a proposta oferecida aos seus funcionários seja a mesma ar-
gumentada nas redes.

Você sabia que menos de 40% das empresas mostram para


os candidatos seu progresso dentro da vaga?

Porém, por essa ser uma das principais dores que eles apre-
sentam, você deve definir estrategicamente as etapas do
processo seletivo, apresentá-las no momento da aplicação e
informar a todo momento ao candidato o seu status ao longo
do processo.

Pode parecer algo simples, mas como a menor parte das em-
presas fazem isso, esse pode ser um grande diferencial para
sua marca empregadora.

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Existe uma receita de
bolo pronta para
os processos seletivos?
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Existe uma receita de
bolo pronta para
os processos seletivos?

NÃO! Não existe uma receita de bolo.

Um processo de recrutamento e seleção não se trata apenas de


encontrar mais uma pessoa para contratar para sua empresa.
Toda experiência do candidato durante este processo impactará
a sua percepção da marca, por isso, é imprescindível pensar no
profissional como se fosse um cliente e garantir sua satisfação.

Pesquisas apontam que 41% atitude da Nestlé que, em 2016,


das pessoas impactadas nega- fez uma parceria com a Escape
tivamente levam sua lealdade 60, empresa de jogos, para de-
para outro lugar. Isso significa senvolver etapas do seu proces-
que seus candidatos detratores so para escolha de trainees. Os
irão consumir produtos dos seus candidatos, que já haviam pas-
concorrentes. Sendo assim, fica sado por uma seleção online, ti-
claro como é estratégico inves- veram que participar de um jogo
tir tempo e esforço em construir de fuga montado em um merca-
um processo inovador e incrível. do que funciona dentro da sede
Um exemplo claro disso foi a da empresa, em São Paulo.
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Em grupos, eles tinham de abrir uma porta resolvendo três enig-
mas em até 45 minutos. Durante a situação, gestores e profissio-
nais de RH avaliaram o desempenho dos candidatos.

Um dos fatos que motivou a marca a buscar essa novidade foi o


efeito surpresa, já que os jovens estão muito mais preparados e
acostumados com processos seletivos tradicionais. A situação foi
tão inspiradora que, além de admiração dos candidatos, gerou di-
vulgação na mídia e repercutiu em outras empresas, que também
seguiram o modelo.

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Processo
pós pandemia
Processo
pós pandemia 05
Atualmente, o grande problema é que, em função da pandemia,
o mundo mudou e os processos também tiveram que mudar – e
muito. Como uma parte significativa dos processos ocorriam de
forma presencial, as organizações tiveram que se ajustar ao novo
momento e transformar o recrutamento, colocando todas as eta-
pas de forma remota.

Em tempos tão incertos, o que esperar


sobre o futuro do recrutamento?

Segundo a China, algo que irá crescer daqui para frente serão as
feiras de recrutamentos virtuais. Esta tendência tem diversas van-
tagens e acelera o processo, pois:

• É acessível e possibilita reunir muitas pessoas online;

• Permite o uso de vídeos pré-gravados para que a


empresa apresente sua cultura e valores, engajando
os perfis que estão realmente interessados;

• Consegue direcionar os candidatos diretamente à


plataforma de testes e etapas do processo seletivo;

• Possibilita o uso de chamadas ao vivo e entrevistas


virtuais in loco, além de interações 1:1 em um único evento.

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Fora isso, será preciso maior flexibilidade. Assim, o crescimento
do uso do Agile - metodologia de gerenciamento de projetos - no
contexto do recrutamento, irá trazer a eficiência que o RH precisa
para uma contratação muito mais assertiva e rápida.

Um dia, voltaremos ao modo Para isso, entrevistas unidirecio-


presencial, mas, com certeza, o nais, em grupo ou pré-gravadas
que antes era opcional no recru- (onde o recrutador deixa pronto
tamento, será imprescindível, algumas perguntas para que o
como a entrevista em vídeo, que candidato assista e responda-as
deverá ser planejada de forma posteriormente) serão habituais
mais estruturada e coordenada. no cotidiano do RH.

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O candidato
perfeito
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O candidato
perfeito
Vamos combinar que o que você quer é contratar a pessoa que
vai performar melhor na função, certo? Portanto, é preciso tomar
cuidado com o falso negativo e o falso positivo.

Pontos de atenção sobre esses dois tipos:

Falso Positivo Falso Negativo


A pessoa que vai melhor A pessoa vai mal na entre-
na entrevista é contratada, vista e você prefere não
mas não é ela que fará contratar. Porém, ela tem
melhor o trabalho. Em as competências e a mo-
muitos casos, nos primei- tivação para fazer o tra-
ros dias você já percebe balho muito bem. Deixar
que cometeu um erro. Não de contratar essa pessoa
é preciso muitos exemplos é um problema. O falso
aqui, pois todos que já negativo parece acarretar
contrataram já passaram menos impacto, mas, na
por isso. Há que se evitar verdade, é um pouco com-
o falso positivo a todo cus- plicado, pois, além de não
to, são raras as pessoas e ter contratado a pessoa
empresas que conseguem correta, você pode acabar
tomar uma rápida decisão contratando alguém que
de demitir. te encantou, mas que vai
te gerar futuros contra-
tempos e prejuízos.

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Feedbacks
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Feedbacks
Enquanto o candidato avança no
processo seletivo, sua empresa
deve oferecer uma comunica-
indivíduo. Porém, conforme o
processo evoluir, a expectativa e
tempo oferecido pelo candidato
ção cada vez mais personaliza- aumentam. Dessa forma, uma
da. O que isso significa? Que na personalização maior e respos-
primeira triagem de 200 pesso- tas menos genéricas se tornam
as, por exemplo, você dificilmen- fundamentais, por exemplo,
te conseguirá dar um feedback após uma entrevista final.
negativo específico para cada

Como na etapa anterior, continue dando feedbacks ao candidato de


forma personalizada, mostrando a importância que ele tem para
a empresa. Mesmo se for um feedback negativo, ele precisa sentir
que saiu do processo seletivo melhor do que entrou, ou seja, tiran-
do algum aprendizado de toda a experiência. Pense sempre como
você pode fazer esse candidato ter clareza que se desenvol-
veu em seu processo.

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Escolhi o
candidato,
e agora?
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Escolhi o
candidato,
e agora?
A etapa de admissão do funcionário é a última etapa. Por isso, va-
lorizar o candidato e mostrar sua importância para a empresa leva
os futuros funcionários se sentirem parte da equipe.

Informe o candidato de sua contratação o quanto antes após a en-


trevista, pois isso impacta diretamente na sua percepção de toda
a experiência durante o processo. A pessoa se sente valorizada e
isso aumenta o seu comprometimento com a vaga e a empresa.
Prepare o onboarding.

Ofereça tudo o que essa pessoa precisa para já começar a contri-


buir com as atividades e metas da empresa. Demande tarefas para
que ela se habitue ao trabalho e aos equipamentos utilizados - ce-
lular corporativo, computador, crachá, telas de trabalho, acesso à
intranet, entre outras funcionalidades. Tudo isso, se bem planeja-
do, reduz a fricção para que ele coloque a mão na massa logo
no início e se sinta bem cuidado.

• Mantenha essa pessoa informada da cultura da


empresa e ajude na sua socialização para garantir uma
adoção rápida dessa pessoa ao time.

• Mostre que a vinda dessa pessoa para o time é muito


importante. Impressione-a com um kit de integração.

• Apresente o novo colaborador à gerência e à direção, para


que as boas-vindas tenham impacto e fiquem marcadas como
um momento memorável.
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Conclusão
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Conclusão
Ao desenvolver um processo seletivo e suas etapas, é ideal que
o próprio RH viva esta experiência, ou seja, que ele faça testes e
se inscreva na vaga, preencha os formulários criados, pois, assim,
terá uma boa noção. Se o próprio recrutador se cansar ao longo
de toda essa jornada, imagine quem está buscando desesperada-
mente por um job.

A seleção é o processo mais an-


gustiante para os concorren-
tes ao emprego. Não saber
como se dará o andamen-
to e o que será pedido e
considerado pode deses-
tabilizar o desempenho
dos candidatos. Por isso,
respeite esse momento
se esforçando para en-
tregar pontos de conta-
to amigáveis, rápidos e
transparentes.
É importante analisar o que exa-
tamente mudou e o que está por
trás da transição para o modelo
de trabalho remoto. O que se mo-
dificou agora em relação a essas
vagas é que novas possibilidades
de contratação aumentam a ofer-
ta de candidatos. Isso porque o
modelo de trabalho remoto per-
mite a contratação de profissio-
nais de qualquer parte do Brasil,
aumentando o rol de talentos que
podem ter fit com as empresas.

Antes de pensar em tudo isso e


promover essa transformação di-
gital no recrutamento, faz-se ne-
cessária uma mudança de men-
talidade interna. Existem diversos
benefícios em proporcionar uma
boa experiência para o candidato,
que vão muito além de uma per-
cepção ou feedbacks positivos. Por
outro lado, uma jornada negativa
pode trazer diversos malefícios.
Pense nisso.

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Quem somos?
O Grupo H - antes denominado H3R Soluções FInanceiras - nas-
ceu em 2005, com a missão de oferecer soluções financeiras para
profissionais de empresas privadas.

Somos grandes parceiros da área de Recursos Humanos de diver-


sas empresas, pouis criamos um cenário positivo sobre as finanças
dos colaboradores, aumentando a saúde e impactando diretamen-
te em sua produtividade. Buscamos que o colaborador entenda
sobre educação financeira e faça desse conhecimento uma nova
forma de se relacionar com o dinheiro.

A companhia atua de forma ampla em busca da utilização do cré-


dito consciente e produtivo, possibilitando um suporte especializa-
do a trabalhadores de diversas empresas, permitindo uma saúde
financeira melhor.

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