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Qualificação X Capacitação
Álvaro Takei
Brasiliano & Associados – Diretor de Ensino Digital
A velha crença de que os cursos regulares, em outras palavras, o que as escolas ensinam,
seriam suficientes para preparar indivíduos para o exercício profissional pleno, está há muito
tempo esquecida, logo, aqueles que ainda acreditam nisso estão superados.
Dessa forma, a visão corrente é a de que devemos adotar a educação continuada, o que
significa que, escolhida a área em que se deseja atuar, devemos buscar constantemente a
atualização profissional. Simplificando, podemos dizer que a educação continuada é a
constante procura por qualificação e capacitação. A esta altura, o leitor pode estar se
perguntando: se eu estou qualificado, eu não estou capacitado, ou vice-versa? Torna-se
necessário, então, determinar a diferença entre um e outro vocábulo.
Qualificação
Podemos dizer que a busca da qualificação traz como resultado uma formação, que torna o
profissional habilitado para o exercício de alguma atividade, quer dizer, dota a pessoa de um
conjunto de conhecimentos que atestam a possibilidade do exercício profissional. Neste
conjunto de conhecimentos incluímos a escolaridade, a experiência profissional, cursos
realizados etc.
Pelo que está incluído na qualificação, verificamos que são conhecimentos importantes, mas
generalizados, ou seja, sem especificidades, melhor colocando, indicam que o profissional
reúne as condições necessárias, porém não garantem que ele está pronto para
desempenhar suas funções. Por outro lado, fica clara a continuidade da obtenção deste
quesito, uma vez que a aquisição de experiência e a realização de cursos são necessidades
contínuas.
Entretanto, a qualificação não é uma formação completa, sua finalidade é a aquisição de
conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais relacionados à produção de bens e
serviços, por meio de processos educativos desenvolvidos em diversas instituições (escolas,
sindicatos, empresas, associações). Atuamos em um mercado de trabalho que está cada
vez mais exigente, e a qualificação supre uma dessas exigências.
Capacitação
Capacitação traduz-se por preparar a pessoa para enfrentar as situações referentes à sua
atividade, por meio da aplicação de conhecimentos, mas, com possibilidade de criar, resolver
problemas, oferecer alternativas de melhorias e criar ambiente adequado. Capacitar quer
dizer fornecer autonomia, criar autoconfiança e promover o desenvolvimento. Capacitar vai
além de treinar, pois, treinamento, por meio de repetições mecânicas, desenvolve uma
habilidade específica, com pouca liberdade para expressão da personalidade própria do
indivíduo.
Conclusão
Pelo exposto, adquirir e renovar qualificação e capacitação, por mais difíceis e custosos que
venham a ser, são prioridades, portanto, inevitáveis.
Infelizmente, o que percebemos é que as pessoas estão sim se qualificando cada vez
menos, levando muitas empresas a praticarem o headhunter, ou seja, caçam talentos
prontos em outras organizações para que possam ocupar essas vagas em aberto,
oferecendo benefícios e vantagens para que essa migração seja feita. Prática essa que vem
sendo cada vez mais comum entre as empresas que necessitam de mão de obra qualificada,
sendo esta, cada vez mais escassa no mercado.
E uma desculpa muito comum quando o assunto é qualificação, é a falta de tempo para
estudar. Contudo, essa justificativa tem caído por terra há algum tempo, uma vez que com
a facilidade da internet, é possível realizar diversos cursos, sem sair de casa, estudando na
hora e quando você quiser, ou seja, se você administrar e gerenciar melhor seu tempo é
possível fazer com que sobre, digamos, 30 minutos por dia para se dedicar a um curso
online.
Hoje estamos vivendo em uma sociedade que nos faz pensar o tempo todo e o mercado de
trabalho também estar nos cobrando isso - raciocínio. Estamos em uma era que precisamos
exercitar além dos músculos, também o cérebro. Estude, atualize-se, busque novos
conhecimentos, aprenda um novo idioma. Leia mais, pois ler é descobrir novos horizontes,
é dar permissão à imaginação para criar, viajar sem sair do lugar. Ler é conhecer novas
culturas, novas formas de ter opiniões sobre qualquer assunto. É agregar conhecimentos,
sabedoria. A leitura nos transforma em pessoas mais interessantes cheias de conteúdos
incessantes.
Ter conteúdo intelectual, não é ser careta, fora de moda. Nos dias de hoje, conteúdo, e
conhecimento são fatores que nos ajudam a ganhar o pão de cada dia.
Cabe assim, aos profissionais de forma geral buscarem se qualificar e terem seu diferencial
competitivo, ficando ainda de olho nas novas tendências do mercado e se antecipando para
que possam, desta forma, terem chances reais de conquistarem o tão almejado emprego
dos sonhos e ainda mais importante poderem continuar no emprego, isto porque o processo
de qualificação e o desenvolvimento devem ser contínuos.
Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/8587/a-importancia-da-
qualificacao-para-o-mercado-de-trabalho.html
Rua José Basílio Caetano, s/nº - 12 de março – Itabira – MG
Telefones 38341282 / 38349227
CURSO: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS - TURNO: NOTURNO
Pesquisa
Para muitos de nós o novo é um elemento que motiva. Saber o que não se sabe é intrigante,
nos inspira lidar com o inesperado pois no novo surgem situações complexas, vivências e
experiências que agregam.
E qual é a nossa reação quando damos de cara com o que já conhecemos? Com aquela
rotina massacrante, o dia a dia que tem por lei o “de novo” e não o “novo”?
O ponto crítico da rotina é a repetição, é o retornar ao que já foi feito para se fazer
novamente, a estar no mesmo lugar, rodeado das mesmas pessoas, desempenhando a
mesma função.
Esse “voltar e voltar” para alguns pode ser enlouquecedor, outros tem uma habilidade natural
para lidar com a repetição, pois para esses ela gera conforto e segurança. Em uma situação
onde tudo está garantido ou sob controle, basta fazer o que sempre foi feito, reagir da mesma
maneira e pronto.
Diante desses dois caminhos, onde para uns a rotina representa segurança e para outros o
novo desafia, como as organizações podem atuar para manter os dois grupos engajados?
Logo que retornamos ao Brasil após a volta ao mundo fizemos em parceria com as empresas
Cristina Panella Planejamento e Pesquisa e LeadPix Survey uma pesquisa nacional sobre a
motivação dos Brasileiros, uma das perguntas nos trouxe respostas que merecem ser
observadas:
36% das pessoas consideram “Experiências aprendidas” como o maior fator de motivação
no trabalho, ou seja, o ser humano gosta de ser positivamente desafiado.
Isso não quer dizer que quem não muda de emprego há anos se enquadra no modelo
acomodado, mas existem pessoas que tem plena consciência de onde estão e onde devem
ficar. Inclusive ter em “Atividades que executa” a segunda maior fonte de motivação diz
respeito às pessoas que encontraram o que realmente gostam de fazer, estão envolvidas e
comprometidas com suas funções do dia a dia.
Já “Novas oportunidades” como terceira posição, traz à tona mais uma vez o elemento
“novo”. Se somarmos a porcentagem de “Experiências aprendidas” com “Novas
oportunidades”, teremos um grande número de respostas em que o novo é o principal
elemento para a motivação, chegando a 62% dos entrevistados.
Sentir que estamos evoluindo nos move e inspira. Até mesmo quem não assume que o novo
é motivador consegue enxergar na rotina uma forma de evolução e reinvenção. A frase do
empresário Andrew Carnegie, “O preço da perfeição é a prática constante”, comprova esse
pensamento. Por isso vale considerar que nossa evolução pode acontecer através das
experiências aprendidas e também através da repetição. Saber que hoje somos melhores
do que ontem e que amanhã seremos melhores que hoje realmente nos move adiante.
Evoluir em todos os casos é o que nos engaja e a bússola mais confiável para nossa
evolução é ter um propósito naquilo que fazemos.
Fonte:http://exame.abril.com.br/blog/o-que-te-motiva/pesquisa-brasil-aponta-experiencias-
aprendidas-sao-a-maior-fonte-de-motivacao-no-trabalho/