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REDAÇÃO

DESAFIOS PARA O INGRESSO DO JOVEM NO MERCADO


DE TRABALHO

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REDAÇÃO DESAFIOS PARA O INGRESSO DO JOVEM NO MERCADO
DE TRABALHO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para o ingresso do jovem no mercado de
trabalho”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.

TEXTO I
Desafios e oportunidades para jovens no mercado de trabalho
Os jovens que estão concluindo o curso superior ou acabaram de sair das universidades e buscam o primeiro
emprego têm alguns desafios e, paralelamente, várias oportunidades para ingressar no mercado de trabalho.
Um dos grandes desafios é a falta de experiência, pois todos que estão formados conhecem, ou
pelo menos deveriam conhecer, muito bem a teoria de suas áreas, mas falta-lhes a prática, falta saber como
empregar a teoria no dia a dia.
Esse desafio é agravado pelo momento de crise, em que muitas empresas optam por profissionais
experientes que já começam produzindo.
Para passar por esse obstáculo, o jovem deve procurar meios de se aproximar da realidade das empresas.
Uma boa opção é participar de palestras e eventos corporativos, ingressar em comunidades e grupos de sua
área, ser ativo nesses grupos, colocar suas opiniões, interagir com os demais, dessa forma poderá ser visto
e aumentará suas chances de conseguir um emprego.
Além dos desafios, existem várias oportunidades: muitas empresas abrem semestralmente programas de
estágios e trainees, procuram jovens em formação ou recém-formados, que conhecem a teoria de suas áreas
e estão dispostos a colocá-las em prática no mundo corporativo. E mesmo nas empresas onde não exista
um programa formal de estágio ou trainee, mas exista a cultura de formar pessoas, as oportunidades para
os jovens estão sempre abertas.
Se você é jovem, está em formação ou acabou de se formar, fique atento às oportunidades que o
mercado oferece. Entre diariamente em sites de emprego, em sites de empresas onde deseja trabalhar,
em comunidades que trocam informações sobre área. Agindo assim você aumentará substancialmente as
chances de conseguir seu primeiro emprego.
Também é muito importante que o seu currículo esteja elaborado de maneira adequada, bem formatado,
bem distribuído e principalmente sem erros de português ou de gramática. Os recrutadores encaram esse
tipo de erro como um descuido do candidato e normalmente o excluem das próximas fases, pois basta aplicar
um revisor gramatical, presente em qualquer editor de textos, para corrigir possíveis falhas dessa natureza.
Além da formatação e da gramática, com o incremento cada vez mais forte da tecnologia, aliada a serviços,
alguns sites de emprego, os que são focados em servir aos candidatos, oferecem serviços exclusivos e mais
elaborados. Eles têm novidades como caçadores de vagas, que inscrevem os candidatos de forma automática
nas vagas onde eles tenham perfil. Tem também o consultor online, que compara as chances do candidato
com a vaga e com os outros candidatos, permitindo que eles façam ajustes, busquem novos conhecimentos e
potencializem seu poder de empregabilidade, além de painéis que mostram o status das vagas em que estão
inscritos, etc.. Tudo de forma automática e muito intuitiva.
Os sites de emprego contam ainda com o serviço de Concierge do Emprego, fundamental para os mais
jovens, que precisam elaborar o primeiro currículo ou participar das primeiras entrevistas.
O Concierge é formado por equipes de especialistas em RH, com vivência no segmento de empregos, que
esclarecem dúvidas e apoiam os candidatos para elaborarem ou melhorarem seus currículos, preparar cartas
de apresentação, produzirem seus vídeos currículos, como se apresentar e se comportar nas entrevistas.
(Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/blogs/opini%C3%A3o-1.363900/desafios-e-oportunidades-
para-jovens-no-mercado-de-trabalho-1.709834)

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TEXTO II
Jovens têm menos oportunidades de ingressar no mercado de trabalho

Entre 18 e 24 anos, houve retração de 1,3% na taxa de ocupação


O mercado de trabalho é mais severo com as pessoas de 18 a 24 anos. De acordo com o Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os jovens enfrentam mais dificuldades para conseguir trabalho e, quando
empregados, são os mais vulneráveis à demissão.
“A probabilidade de o jovem estando desempregado conseguir emprego é menor do que os outros
trabalhadores. E uma vez empregado, a probabilidade de ele ser demitido é muito maior do que a dos
outros trabalhadores. É uma conjuntura muito ruim para os jovens”, analisa a diretoria de Estudos e Políticas
Macroeconômicas do Ipea, Maria Andreia Parente Lameiras.
De acordo com a Carta de Conjuntura publicada pelo instituto nesta nessa quarta-feira (20), o crescimento
da população ocupada perdeu ritmo ao longo de 2018 e na passagem do ano. O estudo é feito com base nos
dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
No trimestre (móvel) formado pelos meses de novembro e dezembro do ano passado e janeiro deste ano, a
taxa de crescimento da ocupação (trabalho formal ou informal) foi de 0,9%. Entre as pessoas de 18 a 24 anos,
não houve crescimento e sim, retração de 1,3%.
Segundo Andreia Lameiras, os jovens são mais penalizados porque têm menor experiência profissional
e podem demandar mais treinamento para ingressar no trabalho. “Quando a economia está em crise, e uma
empresa vai dispensar trabalhadores, [o empresário] acaba por afastar aqueles que julga que a saída irá
impactar menos na produtividade”. Além disso, “sempre pesa o fato de que os mais jovens não são chefes de
família”, lembrou a diretora.
Lameiras ressalta que mesmo no mercado informal e no trabalho por conta própria, os mais jovens
desempregados têm mais dificuldades de ingresso. Assim, agrava-se a possibilidade de que desistam de
procurar trabalho, mantenham-se como dependentes, e ingressem no contingente de “desalentados”. Em
janeiro, a taxa de pessoas desalentadas (todas as idades) teve alta de 6,7% na comparação com o ano anterior.
Nota do Ipea acrescenta que a lenta recuperação do mercado de trabalho, com regressão da ocupação
entre os mais jovens, “vem gerando aumento no número de domicílios que declararam não possuir renda de
trabalho”.
De acordo com o Ipea, a Pnad do IBGE registrou cerca de 16 milhões de casas sem renda proveniente do
trabalho no último trimestre de 2018, “o que equivale a 22,2% das quase 72 milhões de residências no país”.
No mesmo período de 2017, a proporção era de 21,5%. Antes da recessão [final de 2013], o percentual era
de 18,6%.
(Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br/brasilmundo/jovens-tem-menos-oportunidades-de-ingressar-no-mercado-
de-trabalho/349470/)

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TEXTO III

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