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Unidade2n
Arranjos Produtivos
Unidade 2
Caro (a) estudante:
Por fim, para consolidar estes novos saberes, você realizará algu-
mas situações de aprendizagem.
Arranjos produtivos
Você já deve ter escutado o jargão que diz “a união faz a força”, certo? As-
sim, os arranjos produtivos, neste estudo, representam, de forma resumida,
a cooperação, como ilustrado na Figura 2.1, entre empresários ou agentes
de um ou mais setores disseminando ou compartilhando suas tecnologias,
competências e conhecimentos para promover o desenvolvimento coletivo
dos negócios. Ou seja, todos podem sair ganhando.
Com a crescente demanda por mais produtos e serviços que tenham seu
valor agregado pela qualidade, satisfação e atendimento ao cliente, os em-
preendedores ou empresariado de várias atividades econômicas perceberam
que havia chegado o momento de, em vez de apenas disputarem agressi-
vamente fatias do mercado usando muitas vezes de métodos desleais para
desbancar a concorrência, unirem suas competências de modo que todos
pudessem sair ganhando.
Você se lembra daquela frase bastante conhecida que diz: onde come um,
comem dois, comem três? Pois é, o conceito básico para arranjos produtivos
tem essa ideia, ou seja, onde uma empresa ganha, outra também pode ga-
Pode-se atestar, por meio de outros estudos, que os APLs, no Brasil, foram
consolidados a partir de três fatos relevantes: a descontinuidade do modo
de produção fordista, as inovações tecnológicas, o processo de globalização
e a valorização das pequenas e médias empresas.
Outro exemplo do que vem a ser APLs é o famoso e conhecido Vale do Si-
lício, nos Estados Unidos. La reúnem-se empresas de tecnologias em que o
seu foco não é, como está ocorrendo no Brasil, a cooperação multilateral.
O entendimento de APLs, no Vale, está na concentração de mão de obra
altamente qualificada, na presença maciça de estudantes, pesquisadores e
empreendedores em inovação tecnológica.
Cadeias produtivas
As imagens das Figuras 2.4 e 2.5 visam facilitar sua compreensão sobre o que
é cadeia produtiva. Imagine-a como uma ou várias sequências de passos para Assista ao vídeo que trata de
Arranjo Produtivo Local (APL)
se fabricar, produzir ou desenvolver alguma coisa e distribuí-la para clientes. ou Sistema Local de Produção
(SLP), com João Amato Neto
(22min 25s), disponível em
https://www.youtube.com/
watch?v=2d7S9AtY4QU
Para compreender melhor, vamos citar Coelho (2010, grifo do autor), o qual
informa que a cadeia produtiva envolve todas as etapas da produção de um
Bem bem, desde o planejamento e design do mesmo até que ele esteja entregue
Considerado como um bem
econômico, bem material ou
ao consumidor. Além disso, podemos dizer que cadeia produtiva sustentável
recurso, representa objeto ou é aquela que faz tudo isso se preocupando com o meio ambiente, tentando
coisa que são adquiridos em
estabelecimentos comerciais reduzir o impacto de cada ação.
diversos, como em mercearias,
shoppings ou supermercado, ou
são recebidos como herança ou Ou seja, você pode entender a cadeia produtiva com um exemplo bem sim-
doação, por exemplo. Exemplos:
carro, casa, computador, joias,
ples: você vai a uma lanchonete e solicita um sanduíche daqueles bem su-
obras de arte, vestuário e outros. culentos. Cada ingrediente que entra para constituir esse sanduíche passou
por várias etapas até chegar à sua mesa, certo? Vamos começar apenas com
o ingrediente pão?
Para facilitar a sua decisão, existem vários estudos, inclusive estatísticos, in-
dicando as áreas ou setores mais propícios em se obter sucesso empresarial.
Pois, caro (a) estudante, não basta apenas gostar do que faz. Há de se con-
siderar as possibilidades para emplacar seu produto ou serviço na comunida-
de-alvo. Afinal, dinheiro e tempo não nascem em árvores, concorda?
Então, pense comigo, caro (a) estudante, sobre ideias e oportunidades. Uma
das maneiras de potencializar o sucesso é alinhar seus conhecimentos com
as oportunidades que surgirem. Mas não adianta aparecer oportunidades se
você não estiver preparado (a) para elas. Não adianta, também, ter acesso a
um mundo de informações se não souber transformá-las em conhecimento.
Nesse caso, assemelha-se ao ato de se lançar sementes em solo infértil.
As grandes invenções e as que estão por surgir nascem de uma ideia. Sendo
assim, daqui para frente, toda vez que lhe surgir uma ideia sobre algo que
gostaria que existisse, pare uns instantes e pense sobre ela buscando identi-
ficar possibilidades de torná-la realidade.
Quero deixar claro, no entanto, que sua ideia não precisa ser singular ou ino-
vadora. Isso também é um mito, lembra-se? Dornelas (2012) defende que:
O fato de uma ideia ser ou não única não importa. O que importa é como o
empreendedor utiliza essa ideia, inédita ou não, de maneira a transformá-la
em um produto ou serviço que faça a empresa crescer. As oportunidades é
que geralmente são únicas, pois o empreendedor pode ficar vários anos sem
observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver um novo produto,
Realizado esse levantamento que terá continuidade a seguir, você irá fechar
esta unidade com a compreensão do que vem a ser o Atlas Nacional de Co-
mércio e Serviços, no próximo tópico.