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Seminário de

Literatura
Professor Thales.
Grupo: Eduardo, Erick, Leonardo,
Julia Pazos, Victor e Yudi
Romantismo
Movimento criado na Europa como uma reação e oposição aos valores racionalistas e
surgiu como uma arte dramática que passava a valorizar o folclore e o nacionalismo.
Alguns de seus valores eram:
Sentimentalismo: supervalorização das emoções pessoais.
Subjetivismo: foco na liberdade do pensamento.
Egocentrismo: foco no indivíduo.
Escapismo: fuga da realidade.
Nacionalismo e o retorno dos valores
da Idade Média.
Contexto Histórico do Romantismo
Ele teve suas origens na Alemanha e na Inglaterra, foi na
França que o Romantismo teve impulso e se espalhou pela
Europa. Esse impulso deveu-se ao campo fértil gerado pela
Revolução Francesa,com seus ideais de igualdade, liberdade e
fraternidade, com a promessa de uma nova sociedade, livre do
absolutismo e sensível às necessidades do povo, e que levou
ao poder a burguesia. O liberalismo e a Revolução Industrial
também caracterizam o contexto da época.
Romantismo em Portugal
O romantismo surgiu em Portugal no contexto de instabilidade política
do país, após as invasões francesas, dominações inglesas e a
ausência de um monarca. Sua poesia é marcada pelo pessimismo,
pela rebeldia contra as convenções morais e religiosas e pelo cinismo.
Podemos apontar também:
O individualismo e o egocentrismo;
Uso intenso de exclamações, interrogações e reticências;
Subjetividade e originalidade;
Idealização do amor e da mulher;
Sentimentos exagerados.
Divisões do Romantismo: Primeira fase
A primeira geração romântica (1836 a 1852) está pautada no
nacionalismo-indianismo, visto como a fase inicial para a busca
de uma identidade nacional.
O nacionalismo-indianismo remete às obras que começaram a
valorizar mais o passado histórico do país, assim como a cultura
popular e a própria natureza. Além disso, o índio se torna um
símbolo de inocência e pureza.
Segunda fase
Passaram, em vez de valorizar a cultura e as tradições históricas do país, a
valorizar as emoções negativas e o pessimismo. Devido a isso, a segunda
fase do Romantismo foi nomeada de “Ultrarromântica”, ou também,
“Byroniana”, por causa do famoso escritor inglês.
As obras dessa fase são uma forma de protesto contra o mundo e a
realidade social, mostrando desinteresse pela vida. Portanto, os temas
explorados nessa segunda fase são:
A frustração; Minha desgraça, não, não é ser poeta, Não é andar de cotovelos rotos,

A desilusão; Nem na terra de amor não ter um eco, Ter duro como pedra o
travesseiro....
O tédio; E meu anjo de Deus, o meu planeta
O negativismo; Eu sei.... O mundo é um lodaçal
Tratar-me como trata-se um boneco.... perdido
A fuga da realidade;
A morte. Cujo sol (quem mo dera!) é o
dinheiro....
Álvares de Azevedo.

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