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Portugal
O Palácio da Ventura
“-Tudo passa!”
Análise de O primo Basílio
Publicado em 1878, romance de tese.
Narrador: 3ª pessoa onisciente – intimidade –identificação entre
narrador e história.
Tempo: segunda metade do séc. 19.
Espaço: Lisboa – cenário da crítica, Alentejo – rouba Jorge de
Luisa, Paraíso – contraponto entre a vida doméstica e o mundo
das alcovas, Paris – devolve Basílio a Luisa.
Crítica: burguesia, monarquia e igreja, lares com bases falsas e
podres.
Personagens: protótipo da futilidade, ociosidade:
Luisa, Basílio, Jorge, Juliana, conselheiro Acácio.
Análise de O primo Basílio
Personagens
Luísa: representa a jovem romântica, inconsequente, a adúltera
ingênua e, no final, arrependida. Retrato da futilidade, da
fragilidade e da ociosidade que caracterizavam as mulheres de
sua classe e tempo. Mimada a sonhadora, precisava do amparo
masculino;
...
Eça de Queiroz
Análise de O primo Basílio
Enredo
Os encontros se sucedem, uma das cartas é interceptada por
Juliana, graças aos conselhos "sábios" de tia Vitória.
Análise de O primo Basílio
Enredo
Começam as chantagens. Luísa se transforma em escrava de
Juliana, e começa a adoecer. Com frágil constituição, os maus
tratos que sofre de Juliana lhe tiram o ânimo, minando-lhe a
saúde. Basílio foge covardemente, deixando-a sem apoio.
Análise de O primo Basílio
Enredo
Luísa encontra a ajuda desinteressada e pronta de Sebastião que
arma uma cilada para Juliana, acaba provocando-lhe um ataque
e a morte.
Luísa, cercada do carinho de Jorge, porém, tarde demais:
enfraquecida pela tirania de Juliana, adoece.
Em delírio, conta a Jorge seu adultério, fazendo-o entrar em
desespero e, no entanto, perdoar-lhe a traição.
Luísa morre e o lar antes "formalmente feliz", se desfaz.
O romance termina com a volta de Basílio e seu cinismo, ao
saber da morte da amante, quando comenta com um amigo que
se soubesse que Luísa havia morrido teria trazido Alphonsine, a
amante que tem em Paris:
- “Antes ela do que eu!”
“Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se
desumanizam na cidade.”
Eça de Queiroz