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Cristiane Celli
Universidade de Ribeirão Preto
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All content following this page was uploaded by Cristiane Celli on 20 May 2014.
* Mestre em Ortodontia pela FOB-USP. Professora da Disciplina de Ortodontia da Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP.
** Mestre em Ortodontia pela FOB-USP. Doutorando em Ortodontia na Faculdade de Odontologia de Araraquara–UNESP. Professor da Disciplina de Ortodontia da Fundação Educacional de Barretos e da Universidade Paulista.
*** Mestre em Reabilitação Oral pela USP- Ribeirão Preto. Doutor em Ortodontia pela UNICAMP-Piracicaba. Professor da Disciplina de Ortodontia da Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP.
**** Professor Adjunto do Departamento de Clínica Infantil, Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP.
6M 2A 7A
9A 13,6 A
25 A
Quadro 1 - Traçados cefalométricos evidenciando as alterações da amídala Figura 1- Identificação do istmo (A) que corresponde ao menor espaço exis-
faringeana da infância à fase adulta. Fonte: Subtelny26. tente entre a superfície dorsal do palato mole e a parede posterior da nasofa-
ringe ou adenóide.
tecido duro. Quando a análise radiográfica sugere a presença de MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO ESPAÇO NASOFARINGEANO
uma adenóide obstrutiva, capaz de reduzir significantemente o Neste trabalho serão apresentadas imagens de telerradiografias
istmo ou obstruí-lo totalmente, Poole, Egel e Chaconas18 recomen- em norma lateral com a identificação do espaço nasofaringeano e
dam que exames rinométricos complementares sejam realizados da Linha de McNamara, nos diferentes graus de adenóide, desde
para um correto diagnóstico. sua ausência à sua presença obstrutiva.
Holmberg e Linder-Aronson6 destacaram que durante o diag- Algumas regiões do trato respiratório podem ser observadas na
nóstico e planejamento do tratamento ortodôntico a avaliação da figura 2 como o espaço respiratório nasal representado pela letra A,
obstrução respiratória representa um fator relevante, sendo impor- o espaço nasofaringeano representado pela letra B e o espaço bu-
tante a utilização de um método simples para a análise do espaço cofaringeano identificado pela letra C. O contorno da parede pos-
nasofaringeano. Destacaram que a telerradiografia, em norma la- terior da nasofaringe está demonstrado pela letra D, evidenciando
teral, possibilita a medição e a avaliação do tamanho da adenóide, uma suave hipertrofia da amídala faringeana. A letra E representa
demonstrando valores semelhantes aos obtidos com exames com- o dorso do palato mole e Mc, a Linha de McNamara que quantifica
plementares como a rinoscopia. Ianni7 destacou que houve concor- o istmo resultante, em milímetros.
dância diagnóstica entre a telerradiografia cefalométrica lateral e a Na figura 3 o espaço nasofaringeano, apresentado na imagem
videoendoscopia nasofaringeana para o diagnóstico da hipertrofia radiográfica, é amplo com um istmo equivalente a 11mm, eviden-
adenoideana. ciando ausência de adenóide.
Jean, Fernando e Maw8 salientaram que a mensuração do istmo, O espaço nasofaringeano, apresentado na imagem radiográfi-
por meio da telerradiografia em norma lateral, constitui um método ca da figura 4, apresenta-se suavemente reduzido com um istmo
simples e eficaz para a avaliação da obstrução nasofaringeana. equivalente a 6mm. Nesses casos observa-se a presença da adenói-
Com o objetivo de estabelecer uma linha de referência para de, todavia, com espaço nasofaringeano satisfatório.
aferição do espaço nasofaringeano na telerradiografia em norma Na figura 5 observa-se uma redução do espaço nasofaringeano
lateral, McNamara13 definiu como “Linha de McNamara” a me- com o istmo correspondente a 4mm, evidenciando uma maior obs-
nor distância entre a superfície convexa da adenóide (ou parede trução do espaço nasofaringeano.
posterior da nasofaringe) e a superfície dorsal do palato mole, re-
presentada na figura 2 por “Mc”. Em seu estudo observou que os
pacientes que apresentavam valores iguais ou menores a 5mm de-
monstraram resultados positivos nos testes rinométricos, eviden-
ciando uma deficiência respiratória nasal, enquanto os pacientes
com valores superiores a 5mm apresentaram resultados negativos
nos testes rinométricos. Destacou portanto, haver uma correlação
positiva entre os resultados obtidos entre as duas avaliações.
Santos-Pinto22 realizou um estudo analisando as várias situa-
ções radiográficas da amídala faringeana, desde sua ausência até
sua presença obstrutiva, com o intuito de verificar a ocorrência
de alterações dentofaciais resultantes da redução do espaço na-
sofaringeano. Demonstrou que um espaço nasofaringeano menor
ou igual a 4mm resultava em alterações dentoesqueléticas impor-
tantes que comprometiam o desenvolvimento morfofuncional da
criança.
O reconhecimento precoce da adenóide como fator etiológi-
co das más oclusões, bem como as indicações e contra-indicações
para intervenções cirúrgicas, deveriam ser de grande interesse tanto
para o ortodontista quanto para o otorrinolaringologista. Quando
o fator etiológico da má oclusão não é identificado corretamente
e, conseqüentemente eliminado, a estabilidade do tratamento or-
todôntico fica comprometida. Portanto, fatores etiológicos devem
Figura 2 - Telerradiografia em norma lateral: A) espaço respiratório nasal;
ser diagnosticados e tratados precocemente, para que possa haver
B) espaço nasofaringeano; C) espaço bucofaringeano; D) contorno da parede
maior estabilidade dos casos tratados ortodonticamente16. posterior da nasofaringe; E) dorso do palato mole, Mc) Linha de McNamara.
Figura 3 - A) Espaço nasofaringeano favorável com um istmo de 11mm. Figura 4 - A) Espaço nasofaringeano suavemente reduzido com um istmo de
B) Destaque da região nasofaringeana. 6mm. B) Destaque da região nasofaringeana.
Figura 5 - A) Espaço nasofaringeano reduzido com um istmo de 4mm. Figura 6 - A) Espaço nasofaringeano inadequado ou deficiente com um
B) Destaque da região nasofaringeana. istmo de 2mm. B) Destaque da região nasofaringeana.
As figuras 6 e 7 apresentam imagens de adenóides obstruti- Associada à contração do arco dentário superior, referida por
vas com istmos equivalentes a 2mm e 1mm, respectivamente. esses autores, Hannuksela e Vaananen5 observaram a ocorrência
Esses graus acentuados de hipertrofia da adenóide resultam em altamente significante de mordida cruzada posterior em pacientes
importante obstrução do espaço nasofaringeano. respiradores bucais quando comparados aos pacientes respirado-
Torna-se importante ressaltar que quando o istmo apresenta-se res nasais.
reduzido, com valores iguais ou menores que 4mm, o paciente deve Corroborando com esses resultados, Santos-Pinto21,22 salien-
ser encaminhado ao otorrinolaringologista para uma avaliação en- tou que a redução acentuada do espaço nasofaringeano influi, de
doscópica complementar de modo a determinar, precisamente, modo significante, na forma e nas dimensões transversais do arco
o grau de obstrução respiratória nasal. dentário superior, podendo ocasionar a mordida cruzada posterior.
Um fator importante durante o diagnóstico do espaço naso- Wertz30 afirmou que, nos casos onde disjunções palatinas eram
faringeano, por meio da telerradiografia é o posicionamento do realizadas, sinais evidentes de melhora da capacidade respiratória
palato mole. Na figura 8, encontramos aparentemente um istmo nasal eram observados apenas nos pacientes que apresentavam o
reduzido, todavia, observa-se uma elevação do palato mole evi- fator etiológico da obstrução respiratória localizado na porção ân-
denciando que o paciente deglutiu no momento da tomada radio- tero-inferior da cavidade nasal. Enfatizou que nos casos onde o fa-
gráfica e não há uma obstrução nasorespiratória real. Portanto é tor responsável pela obstrução se localizasse mais posteriormente,
imprescindível que durante a execução da telerradiografia em nor- como nos casos de adenóides hipertróficas, a disjunção da sutura
ma lateral que o paciente encontre-se em posição de repouso, com palatina mediana não traria benefício significativo no sentido do
os dentes ocluidos e com os côndilos em relação cêntrica. Caso o aumento da capacidade respiratória nasal.
mesmo degluta durante o procedimento, a imagem do espaço na- Quanto ao padrão de crescimento facial, alguns autores10,21,22,23
sofaringeano ficará comprometida pela elevação do palato mole. destacaram que a altura facial ântero-inferior está diretamente
relacionada à direção de crescimento mandibular e conseqüen-
DISCUSSÃO temente aos fatores neuromusculares que influenciam a postura
Para um correto diagnóstico das más oclusões e elaboração de
um adequado plano de tratamento, é de suma importância que os
fatores etiológicos sejam identificados e sempre que possível elimi-
nados, para que as deformidades dentofaciais possam ser corrigi-
das e uma oclusão estável e satisfatória se estabeleça. Os achados
científicos dos autores descritos neste trabalho possibilitam o co-
nhecimento das alterações dentofaciais relacionadas às obstruções
nasofaringeanas.
Linder-Aronson9 afirmou que pacientes respiradores bucais
apresentavam face estreita, nariz com base alar pequena e pou-
co desenvolvida e, principalmente, expressão facial vaga e inerte,
características que conferem à criança um tipo facial específico ao
qual denominou de “Face Adenoideana”.
Crianças com adenóides volumosas geralmente apresen-
tam o arco superior atrésico e em forma de ‘V’. O estreitamento
do arco superior resulta de um desequilíbrio muscular decorrente
de uma posição mais inferior e anterior da língua, pois esses pa-
cientes permanecem por longo período com a boca entreaberta
e com a língua posicionada ântero-inferiormente para possibili-
tar a respiração bucal14,28. Este desequilíbrio entre a musculatura
peribucal e a musculatura intrabucal ocasiona uma maior com-
pressão da musculatura externa sobre a porção lateral da maxi-
la, levando a uma atresia do arco dentário superior. Esses dados
encontram apoio em muitos trabalhos que destacam a ocorrência
da atresia do arco dentário superior em indivíduos com espaço
Figura 8 - Observa-se a elevação do palato mole evidenciando que o pacien-
nasofaringeano reduzido1,2,3,24,25. te deglutiu durante a tomada radiográfica.
da mandíbula. A rotação do plano mandibular representa uma das lateral, por ortodontistas e odontopediatras, de modo a favorecer
conseqüências mais preocupantes da obstrução respiratória nasal. a identificação precoce das obstruções respiratórias nasais que
Crianças com uma redução evidente do espaço nasofaringeano, possam comprometer o equilíbrio das funções bio-psico-sociais da
apresentaram uma rotação mandibular em sentido horário durante criança.
o período de crescimento, evidenciando um padrão de crescimento Embora o diagnóstico e o tratamento das obstruções respirató-
vertical. rias, devam ser realizados por otorrinolaringologistas, que detém o
Quanto ao posicionamento ântero-posterior da maxila em re- conhecimento aprofundado da anatomia, fisiologia e patologia da
lação à base do crânio, Trask, G. Shapiro e P. Shapiro27 não encon- região nasofaringeana11, o ortodontista deve se preocupar com es-
traram diferenças estatisticamente significantes, quando compa- tas questões, pois é responsável pelo tratamento das deformidades
raram pacientes respiradores bucais com pacientes respiradores dentofaciais resultantes das obstruções respiratórias nasais. Por ser
nasais. Corroborando com estes autores, Santos-Pinto21 não obser- o profissional melhor qualificado para o monitoramento do cresci-
vou alterações significantes que demonstrassem modificações no mento da face, deve atuar juntamente com os otorrinolaringologis-
posicionamento da maxila, no sentido ântero-posterior, nos vários tas e pediatras para o controle das alterações respiratórias nasais20.
graus de redução do espaço nasofaringeano.
Massler e Zwemer12 salientaram, porém, que devido ao pala- Conclusões
to atrésico, profundo e ogival, a porção anterior do arco dentário A telerradiografia cefalométrica em norma lateral possibilita a
superior tende a se deslocar para frente. Essa alteração pode, se- avaliação dos vários graus de hipertrofia da amídala faringeana,
gundo os autores, favorecer a ocorrência de má oclusão de Classe desde a sua ausência à sua presença obstrutiva por meio da medi-
II, divisão 1, caso haja uma predisposição genética. Mocellin14 des- ção do espaço nasofaringeano resultante. Quando o istmo se apre-
tacou que a obstrução respiratória nasal representa um fator que sentar igual ou inferior a 4mm, indicará que existe uma obstrução
pode acentuar e agravar, mas não ocasionar as más oclusões de nasofaringeana importante e, nesses casos, o paciente deve ser
Classe II, divisão 1. encaminhado para o otorrinolaringologista, para um diagnóstico
Além das alterações dentofaciais, a respiração bucal pode pre- preciso do grau de obstrução respiratória nasal.
dispor a criança às infecções respiratórias, às gengivites hiperplási- O diagnóstico da obstrução respiratória nasofaringeana é de
cas e a uma maior predisponência às cáries12. suma importância para o ortodontista, pois a presença da adenóide
Santos-Pinto22 salientou que o espaço nasofaringeano deveria obstrutiva pode interferir tanto nos resultados do tratamento orto-
ser avaliado por meio da telerradiografia cefalométrica em norma dôntico como na estabilidade da oclusão pós-tratamento.
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