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o termo inicial para a formalização de mandado de dos afetados (atingidos) pela proteção do manda-
segurançapressupöe a ciência do impetrante, nos mus. Nesse sentido, podemos a rmar que o mes-
termosdos arts. 3° e 26 da Lei n° 9.784/99, quando mo se apresenta como: uma ação constitucional
oato impugnado surgir no âmbito de processo ad- de natureza civil e procedimento especial, que visa
ministrativo do qual seja parte.139 a proteger direito líquidoe certo da coletividade'4
8) Sobre o novo CPC de 2015, o seu art. 219 (direitos coletivos, difusosl“ e individuais homo-
estabelece,que "na cóntagem de prazo em dias, gêneos), lesionado ou ameaçado de lesão, não
estabelecidopor lei ou pelo juiz, computar-se-ão amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data,
somenteos dias úteis". A questão aqui é se este art. em virtude de ilegalidade ou abuso de poder pra-
219 do CP 2015 é aplicado para o prazo do man- ticado por autoridade pública ou agente jurídico
dadode segurança? Ou seja, se a partir dessa nor- (privado) no exercício de atribuições públicas.
mao prazo de 120 dias deverá ser contado em dias Certo é que a recente Lei no 12.016/09 deixa
úteis.Por óbvio que não, pois o art. 219 aplica-se assente, de forma expressa, que os direitos prote-
apenas aos prazos processuais, ou seja, àqueles gidos pelo mandado de segurança coletivo podem
prazos para a prática de atos dentro do processo. ser, os direitos: a) coletivos, assim entendidos,
já o prazo de impetração do Mandado de Segu- para efeito da Lei, os transindividuais, de natureza
rança, em regra, não é processual, de forma que indivisível, de que seja titular grupo ou categoria
eledeve ser contado de forma corrida (e não em de pessoas ligadas entre si ou com a parte con-
dias úteis). Porém, existe uma exceção. Essa será trária por uma relação jurídica básica; b) indivi-
nocaso de mandado de segurança contra ato ju- duais homogêneos, assim entendidos, para efeito
dicial, na qual o prazo máximo para impetração da referida Lei, os decorrentes de origem comum
será contado em dias úteis. O fundamento é do e da atividade ou situação especí ca da totalidade
queneste caso o prazo terá natureza processual já ou de parte dos associados ou membros do impe-
quecorre dentro do processo., Assim, por exem- trante. Porém, devemos salientar que, além dos,
plo, se é prolatada uma decisão judicial irrecor- ora citados, direitos coletivose individuais homo-
rível, a parte prejudicada terá 120 dias úteis para gêneos, devemos acrescentar os direitos difusos.
impetrar mandado de segurança.0 Embora a Lei tenha olvidado sobre os mesmos,
9) Por último, é mister salientar que, se o eles também devem ser objeto de mandado de se-
mandamus é impetrado de forma preventiva em gurança coletivo. Aliás, chega a ser risível (e ina-
virtude de ameaça de lesão a direito líquido e cer- dequado à luz do sistema de proteção das tutelas
to, não há que se falar em prazo decadencial de coletivas) o argumento de que pela falta de inclu-
120 (cento e vinte) dias, na medida em que, en- são no novo diploma legal, eles não poderiam ser
quanto perdurar a ameaça, há a possibilidade de objeto de MS coletivo.
interposiçãodo writ.41 Corroborando com nosso posicionamento,
temos que "andou mal o legislador, ao tentar ex-
2. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO cluir- ou deixar de incluir- os direitos difusos
dentre aqueles que podem ser protegidos através
2.1. Conceito
do mandado de segurança coletivo". (...) De qual-
A rigor, a sua conceituação é a mesma'42 do quer modo, a omissão do legislador em deixar de
mandado de segurança individual, com exceçāo
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CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL • Bernardo Gonçalves Fernandes
incluir os direitos difusos no rol do art. 21 da Lei senador da República, não havendo a exigênciade
do Mandado de Segurança mostra-se irrelevante, membros do Poder Legislativo nas duascasaspara
data vênia, pois o art. 5°, incisos LXIX e LXX, da tal.147
CF/88 exige apenas que tenha sido violado direi- 2) Desde o começo da década de 90, até os
to líquido e certo, não restringindo a categoria do dias atuais, o STJ vem entendendo que ospartidos
direito (difuso, coletivo ou individual homogê- políticos com representação no CongressoNaio-
neo).43 Assim, temos queo mandado de seguran- nal, só podem ajuizar Mandado de SegurançaCo-
ça é, atualmente, à luz da nossa atual Constituição, letivo para defesa de direitos dos seus liados eem
um gênero que se divide em duas espécies que são: questões que guardem relação com o Estatuto do
o mandado de segurança individual e o coletivo. partido político. Portanto, segundo esseposicio-
namento, não caberia a impetração de mandado
2.2. Finalidades de segurança coletivo para defesa de direitos da
sociedade, 148
Segundo abalizada doutrina, o Mandado de
Segurança Coletivo tem tríplice nalidade, quais Sem dúvida, o STJ adotou uma interpretação
sejam: 1) evitar acúmulo de demandas idênti- restritiva do instituto, pois,apesar dospartidos
cas (na medida em que, por exemplo, em vez de políticos serem pessoas jurídicas de direito pri-
centenas ou milhares de mandados de segurança vado, nos moldes das associações (sociedadesem
individuais basta um mandado de segurança co- ns lucrativos), eles são instrúmentos deinterme-
letivo); 2) facilitaro acessoà justiça; 3) fortalecer diação entre representantes e representados, na
as entidades de classe (na medida em queo man- medida em que não existe candidatura avulsaem
dado de segurança coletivo se arvora na defesa de nosso ordenamento jurídico. Certo é que oexerci-
direitos dos membros ou associados, por exemplo, cio de nossa soberania popular, passanecessaria-
das associações ou das entidades de classe).0 mente, pela escolha de candidatos (representantes
que exercem o poder em nosso nome) atrelados
2.3. Legitimidade do Mandado de Seguran- aos partidos que, mesmo com esse viés público,
só poderiam, segundo o posicionamento doSTJ,
ça Coletivo
defender seus liados. Aliás, não pode ser outra
Conforme normativa constitucional, a legiti- a nossa crítica à luz da dicção normativa do art.
midade ativa será do Partido Político com repre- 1° da Lei n° 9.096/95 (Lei Orgânica dos Partidos
sentação no Congresso Nacionale dos sindicatos, Políticos), na qual: o partido políticopessoajuri-
entidades de classe e associações em funciona- dica de direito privado, destina-se a assegurar,no
mento há pelo menos 1 ano, legalmente constituí- interesse do regime democrático, a autenticidade
das e para a defesa de seus membros ou associa- do sistema representativo e a defender os direitos
dos.l46
Sobre o tema, algumas re exões devem ser
aventadas:
1) O Partido Político para ter representação 147. Alguns doutrinadores defendem que a legitimidade dos parti-
no Congresso Nacional (e, portanto, legitimidade dos, prevista na CR/88 poderia ser ampliada (interpretação extensiva)por
simetria ao âmbito estadual (representação na AssenmbleiaLegisativa)se
ativa) necessita de um deputado federal ou de um
a questão for estadual, e municipal (representação na Câmara dosVerea-
dores) se a questão aventada for de cunho local In: Cruz,Cerqueira,Gomes
Junior, Favreto, Palharini Júnior. Comentários à nova Lei do mandadode
145. In: Cruz, Cerqueira, Gomes Junior, Favreto, Palharini Júnior. Co- segurança, p. 178, 2009. Contra esse posicionamento: Klippel, Rodigoe
mentários à nova Lei do mandado de segurança, p. 192-193, 2009. A r- Neffa Junior, José Antônio, p. 316. 2010.
mam ainda os autores, a nosso ver, de forma adequada que:"0 art. 83 do 148. Segundo o Superior Tribunal de Justiça: "Quando aConstr-
Código de Defesa do Consumidor, que integra o sistema único coletivo tuição autoriza um partido político a impetrar mandado deseguranga
de proteção dos direitos coletivos, autoriza a utilização de qualquer espé- coletivo, só pode ser no sentido de defender os seus liados e emques
cie de demanda (incluindo logicamente o atual mandado de segurança tões políticas, ainda assim, quando autorizado por lei ou peloestatuto.
coletivo) para a defesa de direitos difusos" Impossibilidade de dar ao partido político legitimidade para vir aJuizo
146. Cuidado com relação à legitimidade ativa, pois não devemos defender 50 milhões de aposentados, que não são, em suatotalidade,
confundir a mesma nos mandados de segurança individual e coletivo. O liados ao partido e que não autorizamo mesmo a impetrar dado
seguinte caso, ilustra a advertência, ora explicitada: Em um Município X, de segurança em nome deles." (RSTJ 12:215) (STJ - 1 Seção -Manda
existe uma associação que atua na defesa de interesses e direitos de seus do de Segurança n° 197/DF - Rel. Garcia Vieira acórdão publicadoem
membros ou associados que estão presentes no Município. Se o Prefeito 20/08/90). Nos mesmos moldes: STJ - 2 T. - RMS n° 1.348/MA - Re.
desse Município pratica um ato ilegal que lesa a associaçāo, o que cabe- Américo Luz DJU Seçāo I, 13 dez. 1993. Nesse mesmo sentido: (]0
rá? MS Individual ou Coletivo? Mandado de Segurança individual, pois ireit
partido político, por essa via, só tem legitimidade para postulardiren
o Prefeito feriu um direito líquido e certo da associação e não dos seus integrante de sua coletividade. (STJ -6T.-recurso ordinárioemMSr
associados. 2.423/PR - V.U - DJU, 27.04.1993)
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om zh Cap.8 ACÖES
CONSTITUCIONAIS 00ND
que a nosso ver alcança (em uma leitura constitu- extraordinária no mandamus coletivo, advind
cionalmente adequada), devido ao caráter público daí o que chamamos processualmente desubsti.
dos partidos (como instrumentos constitucionais tuição processual, na qual o impetrante irá ajuj.
de intermediação entre representantes e represen- zar a ação em nome próprio, só que para adefesa
tados no desenvolvimento da soberania popular), de direito de terceiros, quais sejam, os direitosde
os interesses da sociedade, referindo-se, sem dúvi- membrosou
assOCiados. ,isth etriut
da, de forma ampla a direitos da coletividade (di- 5) Mas, atenção, pois o STF entende, a teor
reitos e interesses de cunho coletivo e difuso). do R. Ext. n° 181.438/SP, que, se o objeto doman-
Nesses termos, corroborando com nosso en- dado de segurança coletivo é um direito dosasso-
tendimento, conforme Cássio Scarpinella Bue- ciados, não há necessidade (independe) dodireito
no, temos que à luz da nova Lei do andamus o de guardar vínculo com os ns próprios daenti-
partido político tem legitimidade para a impetra- dade e nem mesno há exigência de ser um direi.
ção do mandado de segurança coletivo tanto que to peculiar ou próprio da classe. Porém, odireito
o direito (interesse) a ser tutelado coincida com deve estar compreendido na titularidade dosasso-
as suas nalidades programáticas, amplamente ciados e existir em razão das atividadesexercidas
consideradas, independentemente de a impetra- pelos mnesmos. Is6
ção buscar a tutela jurisdicional de seus próprios a 6) Sem dúvida, a entidade deve defender
membros 153
direitos subjetivos comuns de seus membros (di-
3) O STF rmou entendimento no Informa- reitos que estejam na titularidade dosmesmos).
tivo n° 154, que o requisito em funcionamento há Mas, pode ser que o mandamus interesseapenas
pelo menos l ano é somente para asassociações54 a uma parte da categoria, o que não obstaculizaa
e não para as entidades de classe ou sindicatos.155 impetração. É o que se depreende da atualSúmula
Portanto, sindicato e entidade de Classe só pre- n° 630 do STF: "a entidade de classe temlegitima-
cisam estar legalmente constituídos e terem por ção para o mandado de segurança ainda quandoa
objetivo a defesa de interesses de seus membros pretensão veiculada interesse apenas a uma parte
ou associados.ggi t:it3723c darespectiva
categoria."l575oh)ere&t hato)
- 4) Segundoentendimentoconsolidadono 7)- Ainda sobre a legitimidade, émisterres-
Pretório Excelso, a legitimidade ativa no manda- saltar que o STF não exige a autorização expressa
do de segurança é a extraordinária. Ou seja, não dos membros da entidade para a impetração do
teríamos representação, mas sim legitimidade mandanus. Nesse sentido, a determinação deau-
torização expressa, aludida no art. 5°, XXI (hipó-
tese de representação), não se aplica no mandado
ZAVASCKI, Teori Albino. Defesa de direitos coletivos e defesa coletiva de direi- de segurança coletivo (hipótese de substituição
tos, p. 147,2007. No mesmo sentido, defendendo a impetração de manda-
do de segurança coletivo por partidos políticos para a defesa de interesses processual). Aliás, não é outra a dicção contidana
difusos, temos o clássico Celso Agricola Barbi. BARBI, Celso Agricola. Do Súmula n° 629 do STE: a impetração demandado
mandado de segurança. 8ª Ed. Rio de janeiro, Forense.p. 295, 1996.
de segurança coletivo por entidade classe em fa-
153. BUENO, Scarpinella Cássio, A nova Lei do Mandado de Segurança,
São Paulo: Ed. Saraiva, p. 124, 2009, Contra esse posicionamento, enten- vor de associados independe da autorizaçãodes-
dendo que o art. 21 da Lei n° 12.016/09 deve ser declarado inconstitucio-
tes.
nal em virtude de ter positivado de forma restritiva (e inadequada) a legi-
timidade ativa dos Partidos Políticos, temos Fernando Jayme. O professor 8) E, por digressão, não haverá a necesi-
também advoga (como nós) uma legitimaçāo mais ampliada para os Par-
tidos Politicos visando, sobretudo, a defesa de direitos fundamentais da
dade de constar na petição inicial domandamus
sociedade, porém não busca uma leitura constitucionalmente adequada coletivo os nomes de todos os associados, pois,
(e compatível) da nova Lei n° 12.016/09 com a Legislação infraconstitucio
como aqui citado, estamos diante do instituto da
nal dos partidos políticos (Lei n° 9.096/95) e coma Constituição (interpre-
tação conforme) advogando, em virtude disso, a inconstitucionalidade do
diploma normativo em comento. JAYME, Fernando G. Mandado de Segu-
rança. Belo Horizonte, Del Rey, p. 151-161, 2011. 156. STF - Tribunal Pleno - RE ne 181.438/SP - vu. - Rel.Min.Carlos
154. Embora o entendimento constitucionalmente mais adequado, Velloso, j. em 28.06.1996. Como exemplo: (..) um sindicato podeimpetrar
em nossa opinião, seja o de que, até mesmo, as associações comportariam mandado de segurança coletivo para impugnar um tributo queincidaso-
exceções, na medida em que em determinados casos poderlamos estar diante bre a renda dos associados, vez que a renda é fruto das atividades porele
de um manifesto interesse social que poderia ser evidenciado pela dimensão exercidas, não sendo este um direito peculiar da classe detrabalhadores
de um dano ou mesmo pelas características do mesmo ou ainda pelo bem a ser defendida no mandamus. In: Direito Constitucional, Holthe, LeoVan,
juridico a ser protegido. Nessestermos, a pré-constituição no lapso temporal p. 360, 2008.
determinado não deveria ser exigida, inclusive, das associações. ALMEIDA, 157. Nesse sentido, também está expresso no art. 21 da Lei n
Gregório Assagra de p. 604, 2007. 12.016/09. Nesta, foi positivado o entendimento pretoriano de que oMS
155.STF - 1T.- Rextr. n° 198.919-DF-Rel.Min. lImarGalvāo,decisão, coletivo pode ser impetrado para a defesa da totalidade ou de partedos
decisão: 15-06-1999- Informativo STF n° 154. membros ou associados de uma entidade de classe.
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Cap.8 AÇÓES CONSTITUCIONAIS
Entendemos que essa norma não coaduna Também se denegatória a decisão, mesmo que
ao mandado de segurança presente em nosso or- pretensões individuais (art. 103, parágrafo 1,do
ser eivada de insucesso por uma plêiade de mo- sentença pleiteada, bene ciando-se assimtodas
tivos e possibilidades, e diante de tal ocorrência as vítimas e sucessores, titulares dos respectivos
da desistência, acima citada. Sem dúvida, o mais denegatória a decisão não haverá prejuízo àspre-
correto e adequado seria a nova Lei ter normati- tensões individuais, salvo em relação aosinteres
zado a possibilidade de suspensão do mandado sados que tiverem intervindo comolitisconsortes
de segurança individual (e não de desistência!), no processo do mandado de segurançacoletivo
nos moldes do art. 104 do CDC (código de defe- (art. 103, parágrafo 2°, do CDC)"5
sa do consumidor).l64 Porém, infelizmente não foi A conclusāo, aqui, é a de que temos trêsposi-
essa a positivação do legislador. bilidades aventadas, que merecem nossare exac:
Por último, acreditamos que a saída mais ade- a) a legal (dogmatizada na exigência dedesistên-
individual e o Coletivo), deve ser uma leitura fontes", que advoga, com base no sistema depro-
constitucionalmente adequada do mandado de teção coletiva processual a interpretação deque
segurança, coadunando com um modelo cons- o impetrante do MS individual poderámanejara
titucional de processo coerente (e que dê ênfase suspensão do MS individual (e não adesistência),
à força normativa da Constituição). Nesses ter- nos termos do art. 104 do CDC; ) a queadvog
mos, apesar de haver divergência na doutrina, ex- (com base em um modelo constitucional dopro-
pressando apenas nossa opinião, salientamos que cesso adequado) que a decisão do MS individual,
somos adeptos da corrente que advoga (com base deve, em regra, prevalecer sobre a decisão(dene-
no diálogo das fontes e mesmo sob a égide da Lei gatória) do MS coletivo, e nesse caso, tambémde-
n° 12.016/09) a prevalência, em regra, da decisão veria haver a suspensão do MS individual e nãoa
SUMUEASDOSTESOBREMANDADO DESEGURANGASUMULASDOSIESo
STFSOBREMANDADO.DESEGURANÇA
Súmula Não cabe mandado de segurança contra deci- A existência de recurso administrativo com efeito
Súmula
n° 268 são judicial com trânsito em julgado. o n° 429
suspensivO não impede o uso do mandado de
segurança contra omissão da autoridade.
Súmula O mandado de segurança não é substitutivo de
269 ação de cobrança. Pedido de reconsideração na via administrativa
Súmula
não interrompe o prazo para o mandado de se-
n° 430
Não cabe mandado de segurança para impug- gurança.
Súmula nar enquadramento da lei 3780, de 12/7/1960,
n° 270 que envolva exame de prova ou de situação fun- É competente o tribunal regional do trabalho
cional complexa. Súmula para julgar mandado de segurança contra ato de
n° 433 seu presidente em execução de sentença traba-
Concessão de mandado de segurança não pro- Ihista.
Súmula d duz efeitos patrimoniais em relação a período
n° 271 pretérito, os quais devem ser reclamados admi- Não há direito líquido e certo, amparado pelo
nistrativamente ou pela via judicial própria.Sn mandado de segurança, quando se escuda em
Súmula
lei cujos efeitos foram anulados por outra, de-
no 474
Não se admite como ordinário recursO extraor- clarada constitucional pelo Supremo Tribunal
Sumula
n°272
dinário de decisão denegatória de mandado de Federal. 6cid D 606 S
segurança.
O agravoa que se refere o art. 4o da lei 4348, de
São inadmissiveis enbargos infringentes contra 26/6/1964, cabe, somente, do despacho do pre-
Súmula
decisão do Supremo Tribunal Federal em man- Súmula sidente do Supremo Tribunal Federal que defere
294
dado de segurança. no 506 a suspensão da liminar, em mandado de segu-
rança; não do que a 'denega. (súmula cancelada
O recurso ordinárioeo extraordinário interpos- em abril 2003)
Súmula tos no mesmo processo de mandado de segu-
299 rança, ou de "habeas corpus, serão julgados Praticado o ato por autoridade, no exercício de
Súmula
conjuntamente pelo tribunal pleno. competência delegada, contra ela cabe o man-
n°510
dado de segurança ou a medida judicial.
Decisão denegatória de mandado de segurança,
Súmula
no304
não fazendo coisa julgada contra o impetrante,
não impede o uso da ação própria.
o3 Compete à justiça federal, em ambas as instân-
cias, processar e julgar as causas entre autarquias
Súmula federais e entidades públicas locais, inclusive
Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou n° 511 mandados de segurança, ressalvada a ação scal,
a publicação com efeito de intimação for feita nos termos da constituição federal de 1967, art.
Súmula nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda- 119,§ 3°.(CR/88, art. 109, )
n°310 -feira imediata, salvo se não houver expediente,
caso em que começará no primeiro dia útil que Súmula Não cabe condenação em honorários de advo-
203 se seguir. no 512 gado na ação de mandado de segurança.
O prazo do recurso ordinário para o SupremoTri- Não cabem embargos infringentes de acórdão
Súmula Súmula
bunalFederal, em"habeas corpus' ou mandado que, em mandado de segurança decidiu, por
n°319 no 597
de segurança, é de cinco dias. (súmula superada) maioria de votos, a apelação.
O Supremo Tribunal Federal não é competente Não cabe agravo regimental contra decisão
Súmula Súmula
n° 330 para conhecer de mandado de segurança contra do relator que concede ou indefere liminar em
o622
atos dos tribunais de justiça dos estados. mandado de segurança.
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CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL Bernardo Gonçalves Fernandes
nutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde no 169 processo de mandado desegurança.
que o objeto da liminar deferida coincida, total
ou parcialmente,como da impetração. O Superior Tribunal de Justiça éincompetente
Súmula para processar e julgar, originariamente, man-
No mandado de segurança contra a nomeação n° 177 dado de sequrança contra ato de órgãocole-
de magistrado da competência do presidente da giado presidido por ministro deestado.
Súmula república, este é considerado autoridade coato-
n° 627 ra, ainda que o fundamento da impetração seja A impetração de segurança por terceiro,contra
Súmula
nulidade ocorrida em fase anterior do procedi- ato judicial, não se condiciona a interposiçãode
n° 202
mento. recurso.netadec
Integrante de lista de candidatos a determinada O mandado de segurança constitui açãoade-
Súmula
Súmula vaga da composição de tribunal é parte legitima quada para a declaração do direito à compen-
n° 213
n° 628 para impugnar a validade da nomeação de con- sação tributária.
corrente.
Não cabe agravo de decisão que indefereope-
A impetração de mandado de segurança coleti- Súmula dido de suspensão da execução da liminar,ou
Súmula n° 217 da sentença em mandado desegurança.(i-
Vo por entidade de classe em favor dos associa-
n° 629 mula cancelada em outubro 2003).
dos independe da autorização destes.
A entidade de classe tem legitimação para o Cabe mandado de segurança contra atoprati-
Súmula
Súmula mandado de segurança ainda quando a preten- cado em licitação promovida porsociedadede
n° 333
n° 630 são veiculada interesse apenas a uma parte da economia mista ou empresa pública.
respectiva categoria.
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