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A expressão Paralisia Cerebral (PC) surgiu na fase neuro lógica de Freud, ao se estudar a

síndrome de Little, o qual descreveu, entre as décadas de 40 e 50, uma enfermidade


caracterizada por rigidez muscular, predominando nos membros inferiores, e ocasionada
por diferentes transtornos provocados por asfi xia do recém-nascido (RN) durante o
nascimento. Phelps generalizou o uso do termo PC para diferenciá-lo do termo paralisia
infantil, causado pelo vírus da poliomielite e que causava paralisias fl ácidas 1.

Em termos conceituais, Paralisia Cerebral é a lesão ou agressão encefálica, de caráter


irreversível e progressivo, decorrente no período de maturação do sistema nervoso
central, promovendo alterações qualitativas de movimento e de tônus. Tem-se ainda que
esta pode vir a gerar desordens sensoriais, intelectuais, afetivas e emocionais.

Paralisia cerebral designa um grande grupo de desordens motores e sensoriais causados


por uma lesão progressiva do cérebro que ocorreu no início da vida 2. Estas desordens
são permanentes, mas elas podem exibir alguma plasticitdade. Alterações cognitivas,
retardatamento mental, epilepsia e perda auditiva são freqüentemente associados com
PC 3.

Distúrbios oftalmológicos como anormalidades oculomotoras e perda da acuidade visual


são freqüentemente observadas 4-7. Finalmente, o prejuízo do córtex visual, causado por
função da via visual retroquiasmática é também frequentemente encontrada em crianças
com PC 2,7-11.

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