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Políticas e práticas de formação nas

empresas: principais constrangimentos


Atualmente, a Gestão de Recursos Humanos refere necessidades distintas face à prática
de formação profissional contínua em meio empresarial. Se por um lado existe a
necessidade de assegurar um aumento significativo de indivíduos com acesso à formação
nas várias fases da vida, também menciona a necessidade de assegurar a relevância e a
qualidade do investimento na formação, concentrando os recursos nas formações mais
críticas à adaptabilidade dos trabalhadores e à competitividade e necessidades das
empresas. Neste sentido, na tentativa de melhor compreender as práticas vigentes de
formação profissional contínua em contexto organizacional, foram efetuados dois estudos
de caso que permitem descrever essas práticas, desde o momento da sua conceção até à
avaliação da sua eficácia, tendo em conta os constrangimentos existentes no meio
empresarial, determinantes na definição e execução das políticas de formação em
articulação com a manutenção de outros projetos existentes na empresa (como a
certificação da qualidade, por exemplo). Os principais resultados apontam para um
interesse particular em responder às exigências específicas deste meio, principalmente no
que diz respeito ao cumprimento das políticas e dos procedimentos de formação
instituídos, verificando-se que nos Departamentos de Recursos Humanos as
preocupações com a formação acabavam por se centrar mais na necessidade de cumprir
as normas/requisitos que garantem os projetos valorizados pela empresa e não tanto a
reflexão sobre a correspondência entre as necessidades formativas e o impacto que uma
determinada ação de formação acabou por ter.

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