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2022/23
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Índice:
Introdução 3
Ficha Técnica 4
Relação dos Conteúdos com o Filme 5
Conclusão 8
Bibliografia 9
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I. Introdução
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II. Ficha Técnica (do filme Crash)
Sinopse:
Jean Cabot é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da
Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo
culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas
e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu
irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um
imigrante iraniano e sua filha.
Prémios:
Óscar para Filme
Óscar para Roteiro Original
Óscar para Edição
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III. Relação dos conteúdos com o filme
“Crash” é um filme que expõe vários tipos de diferenças sociais e multiculturais,
dando-nos um exemplo de como a conduta humana pode afetar a nossa vivência em
sociedade.
O filme apresenta-nos conceitos como o estereótipo, o preconceito, a
discriminação, o conflito, que, para além de serem a causa de todos os problemas,
serão vividos a determinado nível pelas várias personagens que compõem o enredo.
Também temos presente os conceitos atração, agressão e intimidade.
A atração está presente
entre os dois detetives, o negro
e a branca, que se envolvem
sexualmente, ou seja, estamos
a assistir a uma cena de
atração sexual. Por sua vez,
conseguimos identificar na
relação entre o mexicano e a
filha o conceito intimidade.
Podemos perceber que estes
são extremamente próximos,
tendo uma ligação de
honestidade e confiança.
Os episódios de preconceito baseados na raça e na etnia, vão surgindo de
diversas experiências sociais, fruto de comportamentos de intolerância, agressão,
medo e defesa, numa sociedade multicultural: um conjunto de americanos e
imigrantes, a viver em Los Angeles, que se vão encontrar e relacionar em situações que
os levarão a tomar decisões que os comprometerão física e psicologicamente, a eles
próprios e aos outros, criando complexos dramas pessoais.
No filme é bem visível o
estereótipo, o preconceito e a
discriminação, por exemplo: a
discussão entre o casal branco sobre
a desconfiança das intenções do
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homem mexicano que lhes está a mudar as fechaduras de casa, só por este ter
tatuagens, cabelo rapado e calças descaídas, na sequência de terem sido assaltados
por dois afro-americanos, que por sua vez, se sentiram vítimas de preconceito,
relativamente ao mesmo casal branco. Para a mulher branca, tanto um negro como
um hispânico podem ser potenciais assaltantes e não há sequer, diferenciação de raças
entre eles, pois pertencem ao “mesmo grupo social”, um grupo de condutas amorais,
de comportamentos criminosos - um grupo diferente do dela.
Temos também presente a agressão, evidente na atitude do polícia branco mais
velho que, durante a sua investigação sobre o carro roubado ao casal branco pelos dois
afro-americanos, pede a um casal para sair do seu carro (ainda que a matrícula não
coincidisse com a do
carro roubado), só pelo
simples fato de estes
serem negros. Aqui
assiste-se a uma cena
de abuso de
autoridade, racismo e
agressão sexual: após
tratar o casal negro
como dois criminosos,
o polícia acaba por molestar a mulher à frente do seu marido que, sentindo-se
impotente perante a situação, decide não fazer nada, para não se prejudicar social e
profissionalmente, pondo em causa o relacionamento com a sua esposa.
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Uma cena de conflito é quando o iraniano tenta alvejar o mexicano por motivos
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IV. Conclusão
Crash é um filme que nos alerta para a nossa forma de pensar e de agir,
relativamente ao outro.
Não podemos esquecer-nos de que somos todos iguais: todos partilhamos de
necessidades básicas. Todos aspiramos à concretização de sonhos, à felicidade e ao
amor. E todos temos problemas, preocupações, medos. Todos experienciamos coisas
boas e coisas más, independentemente de sermos homem ou mulher, ricos ou pobres,
crentes ou descrentes, brancos ou negros. Somos todos iguais, física, mental e
emocionalmente. E por essa razão, a nossa cultura, etnia, religião e língua não fazem
nenhuma diferença e não devem ser um fator de distinção para ninguém, nem servir
de desculpa para maltratarmos ou excluirmos o outro. Deveria antes ser uma mais-
valia para o nosso enriquecimento enquanto seres humanos, pois ser-nos-ia mais fácil
colocarmo-nos no lugar do outro e tentar perceber o que ele sente, o que ele vive. Ser-
nos-ia mais fácil saber porque é o outro tão diferente de nós e, simultaneamente, tão
igual.
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V. Bibliografia
Monteiro Manuela, Ferreira Pedro, Moreno Cândido (2019), Psi para Si Parte 1-
Psicologia B, Porto, Porto Editora
http://www.filosofia.com.br/vi_filme.php?id=22
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/o-filme-crash-no-
limite-sua-abordagem-etnico-racial.htm
https://www.adorocinema.com/filmes/filme-54587/
Powerpoints fornecidos pela professora da disciplina
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