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5 IV Livro Testes e Exame ASA II 1
5 IV Livro Testes e Exame ASA II 1
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4.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à molécula de DNA.
(A) Na maioria dos organismos, o total de purinas (A+G) deverá ser semelhante ao
total de pirimidinas (T+C).
(B) O total de nucleótidos de timina é igual ao de adenina e os nucleótidos de
citosina igualam os de guanina.
(C) A soma A+T é sempre próxima da soma G+C.
(D) A adenina é complementar à timina e a citosina é complementar à guanina.
4.4.1. Se o conteúdo CG do DNA é 56%, a percentagem de cada um dos nucleótidos A,
T, C e G é, respetivamente,...
(A) ... 22, 22, 28e 28. (C) ... 28, 28, 22 e 22.
(B) ... 22, 28, 22 e 28. (D) ... 28, 22, 22 e 28.
4.4.2. Se uma molécula de DNA tem 30% de nucleótidos de timina, então a percentagem
de bases de guanina é de...
(A) ... 70. (C) ... 40.
(B) ... 20. (D) ... 30.
1
2. A dupla cadeia de DNA que pode ser produzida por replicação é...
(A) ... 5' AGTCUT 3' (C) ... 5' AGTCAT 3'
3' TCUGTA 5' 3' CTGACG 5'
(B) ... 5' AGTCAT 3' (D) ... 5' AGTCAT 3'
3' TCAGTA 5' 3' UCAGUA 5'
pesado, e que se encontravam todas no mesmo estádio do ciclo celular, foram então
transferidas para um meio onde a única fonte
de azoto continha o isótopo leve. Aí se desenvolveram, até que a população
duplicou. O DNA isolado, obtido a partir desta primeira
geração de bactérias, foi submetido a uma técnica de centrifugação. Numa segunda
etapa da experiência, permitiu-se que as
bactérias da primeira geração, cultivadas no meio com azoto leve, crescessem neste
mesmo meio até que a população duplicasse
novamente. Isolou-se o DNA desta segunda geração de bactérias e procedeu-se
novamente à centrifugação. Os resultados obtidos
na segunda etapa da experiência descrita foram apresentados sob a forma de gráfico.
3.1. Selecione a opção que formula corretamente o problema que esteve na base deste
procedimento experimental.
(A) E. coli reproduz-se em meios não radioativos? (C) E. coli só sobrevive em
meios com azoto leve?
(B) Como se replica, em E. coli, a molécula de DNA? (D) As características do
meio afetam o tempo de geração de E. coli?
3.3. Pode ser utilizado como argumento a favor do modelo de estrutura da molécula
de DNA, o facto de esta molécula...
(A) ... ser um polímero de nucleótidos. (C) ...
intervir na síntese de proteínas.
(B) ... apresentar a relação (A + T) / (C + G) ≈ 1. (D) ...
apresentar a relação (A + C) / (T + G) ≈ 1.
3.4. Explique, de que modo, o cultivo de células de E. coli num meio com azoto
pesado, durante várias gerações, contribuiu para
que os resultados das experiências de Meselson e Stahl fossem fiáveis.
1.3. Com base no código genético (consulte uma tabela), determine a sequência
polipeptídica que resulta da tradução da sequência
de mRNA determinada na questão anterior.
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2.1. As afirmações seguintes dizem respeito à síntese proteica. Selecione a
alternativa que a avalia corretamente.
1. O processo N pode corresponder à transcrição.
2. A estrutura P corresponde ao tRNA enquanto que a molécula Q é o mRNA.
3. A estrutura R é responsável pela síntese proteica.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são
verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2
e 3 são falsas.
VI. Nucleótido
VII. DNA
VIII. Ribossoma
3. Um cientista colocou uma cadeia nucleotídica de UUUUUU num tubo de ensaio com
condições que permitiam a síntese proteica.
Foi possível identificar rapidamente a formação de um polipéptido composto
unicamente pelo aminoácido fenilalanina.
3.1. Explique, apresentando dois argumentos, por que razão a cadeia nucleotídica
corresponde a uma cadeia de mRNA.
3.3. Indique quantos tipos diferentes de RNA foram estudados pelo cientista.
Identifique-os.
3.6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à síntese proteica.
(A) A variedade ao nível das proteínas é devida à sequência e número de
aminoácidos.
(B) As proteínas são sintetizadas a partir da leitura do tRNA.
(C) A tradução nos eucariontes ocorre no citoplasma e ao nível do retículo
endoplasmático rugoso.
(D) O código genético é redundante pois um dado codão pode codificar mais do que um
aminoácido.
3
4.2. Com base na sequência do mRNA, determine a sequência de DNA que foi
transcrita.
Fig. 3
1.1.1. Os dados indicam que o comprimento de onda de raios UV associado a taxas de
mutagénese mais elevadas é...
(A) ... 240 nm. (C) ... 270 nm.
(B) ... 260 nm. (D) ... 290 nm.
1.1.3. Uma doença humana é causada pela alteração de um codão, de GAA para GUA.
Esta doença é o resultado de...
(A) ... um erro na meiose. (C) ... uma mutação génica.
(B) ... crossing-over. (D) ... uma mutação cromossómica.
2.1.1. Com base no código genético, é possível concluir que durante a transcrição
da hemoglobina normal, o codão do mRNA poderá
ser...
(A) … GTU para o aminoácido na posição 1. (C) ... CTT
para o aminoácido na posição 3.
(B) … AGU para o aminoácido na posição 4. (D) … CAC
para o aminoácido na posição 2.
2.3. As mutações nas sequências de DNA podem ser processos naturais associados ao
aumento da diversidade genética, podendo
originar novos fenótipos. Discuta a validade da afirmação.
4
3. A nutrição é uma condição essencial para a sobrevivência do indivíduo. Quando a
alimentação é insuficiente, surge uma forma
de desnutrição designada como deficiência calórico-proteica. Para sintetizar as
suas proteínas, o ser humano necessita de vinte
aminoácidos distintos. Destes vinte, oito são considerados essenciais, visto que
não é possível sintetizá-los, sendo obtidos através
da alimentação. A redução da síntese proteica em situação de malnutrição leva à
diminuição da quantidade de proteínas do plasma
sanguíneo, baixando a sua pressão osmótica. A doença de Kwashiorkor, que vitima
essencialmente crianças após o desmame, é
um caso de deficiência calórico-proteica severa em que ocorre edema (retenção de
líquidos) essencialmente na zona abdominal,
vulgarmente designada como "barriga de água".
Considere o fragmento do gene que codifica uma proteína humana (proteína X):
3' ...CGACG TACCCCT... 5'
Fig. 4
Foi assumido que a deficiência do fungo em crescer em meio sem aminoácidos seria
resultado de uma mutação no material genético
que codifica as enzimas envolvidas na produção de um dos vinte aminoácidos. Uma
segunda experiência foi implementada para
determinar qual dos aminoácidos não estava a ser corretamente sintetizado pelo
fungo. A montagem experimental encontra-se
representada na figura seguinte (fig. 5).
Fig. 5
4.4. Beadle e Tatum obtiveram três mutantes incapazes de sobreviver em meio sem
arginina, designando-os por: arg-1, arg-2, arg-
3. Procuraram determinar a relação entre estes genes mutados e a via metabólica
para a síntese da arginina (tab. II). Esta via
metabólica inclui os compostos intermédios e as enzimas que atuam sob estes
compostos e que os convertem de forma sequencial
até obter o produto final. As enzimas envolvidas na via metabólica já tinham sido
isoladas, mas não se conhecia o gene que
codificava cada uma delas.
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TABELA II -
Resultados
obtidos por
Beadle e
Tatum
Nota: o sinal (+) significa crescimento, e o sinal (-) indica que
o fungo não foi capaz de crescer.
Suplemento Ornitina
Citrulina Arginina
arg-1 + +
+
arg-2 - +
+
arg-3 - -
+
4.4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações relativas à experiência de Beadle e Tatum.
(A) A enzima X é codificada pelo gene ARG-1, pois o mutante arg-1 cresce na
presença dos três suplementos, o que indica que a
enzima se encontra no início da via metabólica representada.
(B) A enzima Y é codificada pelo gene ARG-3, pois o mutante arg-3 produz arginina.
(C) A enzima Z é codificada pelo gene ARG-3, dado que quando o gene é mutado, os
fungos apenas crescem na presença de
arginina, indicando que o gene codifica uma enzima que atua no final da via.
(D) As enzimas X, Y e Z são codificadas pelo mesmo gene.
(E) O mutante arg-1 é capaz de sintetizar arginina na presença de ornitina e
citrulina.
(F) É inequívoco que o gene ARG-2 codifica a enzima Y.
(G) O gene ARG-1 codifica as três enzimas envolvidas na via metabólica.
(H) Os fungos não são capazes de sobreviver apenas com o fornecimento do precursor.
3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas ao ciclo celular.
(A) Durante a telófase o invólucro nuclear forma-se novamente e separa os
cromossomas divididos.
(B) Os cromatídios de um cromossoma, após a replicação, ligam-se pelos telómeros,
enquanto que os microtúbulos se ligam na
região do centrómero
(C) Durante a interfase a célula prepara-se para a divisão celular.
(D) Na metáfase a cromatina condensa-se numa estrutura altamente organizada.
(E) Durante a metáfase os centrómeros alinham-se no plano equatorial.
(F) Os cromossomas são duplicados durante a fase G1.
(G) Os cromossomas dos organismos eucariontes começam a ser visíveis ao microscópio
durante a prófase.
(H) Um organismo diploide com 18 pares de cromossomas terá 36 cromatídios numa
célula na fase G1 da interfase e 72 cromatídios
no final da telófase.
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4. Observe a figura 6A, que ilustra o processo de divisão numa célula animal, e o
gráfico 6B respeitante à variação do teor de DNA ao longo do ciclo celular.
Fig. 6
5. Alguns tipos de células podem ser removidos do organismo e cultivados em meios
nutritivos artificiais. Células epiteliais de coelho,
em diferentes fases do ciclo celular, foram expostas durante alguns minutos a
timidina radioativa (nucleótido de timina). A sua
posterior observação, destinada a avaliar a incorporação do nucleótido, feita pela
técnica de autorradiografia (impressão em película
fotográfica), mostrou que o padrão de radioatividade permaneceu difuso em todos os
estádios do ciclo celular, exceto nas células
que se encontravam no período S. Nestas, a radioatividade concentrou-se no núcleo.
A figura 7 representa esquematicamente os
resultados obtidos na experiência.
Fig. 7
Fig. 8
1. As células totipotentes, como por exemplo o zigoto, possuem potencialidade para
originar todas as células de um organismo.
2. Após a divisão celular, todas as células-filhas sofrem uma redução de tamanho e
aumento da sua especialização.
3. A diferenciação e especialização celular que ocorre ao longo do desenvolvimento
dos organismos resultam da diminuição do
número de células e do aumento do seu tamanho.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
3.2. Explique em que medida a adição do inibidor do fuso acromático afeta a mitose
e interfere com o resultado final do processo de
divisão.
3.3. Infira por que motivo a adição de compostos que inibem a replicação do DNA
também bloqueia o processo mitótico.
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4.2. Das seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser validadas com
base nos resultados descritos anteriormente.
(A) A diferenciação consiste na aquisição de especializações celulares que definem
a estrutura e a função de uma célula.
(B) Nas plantas, a diferenciação celular é um processo reversível.
(C) A partir de uma célula diferenciada de um órgão de uma planta madura é possível
obter um organismo geneticamente diferente
do original.
(D) As células, independentemente do grau de especialização, conservam o seu
genoma.
4.3. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente,
os espaços, de modo a obter uma afirmação
correta.
Quando um _______ se divide para formar um organismo multicelular, as novas células
são formadas por um processo de divisão
designado por ______.
(A) zigoto (...) ciclo celular
(B) embrião (...) ciclo celular
(C) embrião (…) divisão mitótica
(D) zigoto (...) divisão mitótica
4.4. Destas experiências foi possível concluir que a capacidade que uma célula tem
em originar outros tipos de células
especializadas é tanto maior quanto menor for o seu grau de diferenciação.
Justifique a afirmação.
TABELA I
1.1. Das seguintes afirmações selecione aquelas que podem ser confirmadas com os
dados apresentados na tabela I.
(A) A maioria das células encontram-se em interfase.
(B) A prófase é a fase mitótica mais longa, o que justifica o elevado número de
células que se encontram nesta fase.
(C) A metáfase, a anáfase e a telófase são fases rápidas comparativamente à
prófase.
(D) Na anáfase, os cromatídios de um mesmo cromossoma migram para os pólos opostos
da célula em divisão.
1.5. Faça corresponder a cada um dos pontos da coluna A uma letra da coluna B
respeitante aos três pontos de controlo da divisão
celular durante o processo de divisão mitótica representado na figura 1.
Coluna A
Coluna B
Ponto I — Verificação de que todos os cromossomas se encontram corretamente
alinhados no plano A. Final da fase G1
equatorial.
B. Fase S
Ponto II — Verificação de que o DNA se encontra replicado, a célula cresceu o
suficiente, encontra-se pronta C. Final da fase G2
e o ambiente é favorável à divisão.
D. Metáfase
Ponto III — Verificação de que a célula cresceu o suficiente para iniciar a
replicação do DNA.
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2. A seguinte sequência de DNA corresponde ao início de um gene que codifica uma
enzima envolvida na fotossíntese que ocorre
nas folhas da ervilheira. 3' TACTTTAAGAGCTTATCG 5'
2.4. Compare a situação anterior com a mutação que provoca a ausência do nucleótido
na posição 11.
GRUPO II
A fibrose quística é uma doença hereditária que afeta todo o organismo, provocando
uma falência de vários órgãos, principalmente
do coração, dos pulmões e dos órgãos do sistema digestivo, levando a uma morte
prematura. A designação da doença deriva da
formação de massas fibrosas no pâncreas que foram identificadas pela primeira vez
na década de 30 do século XX. Esta doença
resulta de mutações no gene que codifica o transportador transmembranar de iões
cloreto (Cl-) — CFTR (fig. 2A). A mutação mais
comum designa-se por AF508, afetando a estrutura da proteína transportadora, que
deixa de ser encaminhada ao longo da via
secretora para a membrana plasmática (fig. 2B).
O transportador CFTR é importante para regular a composição do suor, dos sucos
digestivos e dos mucos respiratórios. A
acumulação de um muco espesso e seco nas vias respiratórias dificulta o transporte
dos mucos pelos cílios do epitélio, bloqueando
a remoção de partículas, bactérias e esporos de fungos inalados (fig. 2A).
Fig. 2
1. Indique qual é o resultado da mutação do transportador ao nível do transporte do
ião cloreto.
2.1. A mutação do gene CFTR resulta numa maior absorção de sódio para o citoplasma
das células e...
(A) ... numa acumulação de iões cloreto nas vias respiratórias.
(B) ... numa acumulação de água nas vias respiratórias.
(C) ... num menor transporte de água para as vias respiratórias.
(D) ... num bloqueio da síntese de muco.
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3. A mutação é transmitida por ambos os progenitores através dos seus gâmetas, que
se formam por ______, enquanto que a
presença do gene mutado em todas as células de um descendente resulta de _______ do
zigoto.
(A) meiose (...) meiose (C) mitose (...)
meiose
(B) meiose (...) mitose (D) mitose (...)
meiose
4.1. A mutação ΔF508 resulta numa ______ que se encontra na posição 508, ______ na
posição 507.
(A) manutenção da fenilalanina (...) substituindo a isoleucina
(B) remoção da fenilalanina (...) substituindo a isoleucina
(C) manutenção da fenilalanina (...) mantendo a isoleucina
(D) remoção da fenilalanina (...) mantendo a isoleucina
7. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas ao sistema respiratório humano.
(A) A superfície respiratória humana é composta pelas traqueias.
(B) Nos humanos, a hematose é indireta, pois ocorre por intermédio de um fluido
circulante.
(C) A difusão de gases nos mamíferos é altamente eficiente, pois as pressões
parciais dos gases ao nível dos tecidos, dos alvéolos
pulmonares e do sangue são iguais.
(D) A ventilação pulmonar inclui a inspiração e a respiração.
8. Para além das vias respiratórias e pulmões, a fibrose quística também provoca a
acumulação de muco espesso no pâncreas,
dificultando a produção e libertação de enzimas digestivas e bicarbonato no tubo
digestivo. Os pacientes com fibrose quística sofrem
frequentemente de má nutrição e problemas de crescimento, independentemente de se
alimentarem corretamente. O fornecimento
de suplementos alimentares com enzimas digestivas pode reduzir os efeitos negativos
da fibrose quística.
8.2. O Homem obtém alimento por ______ sofrendo uma digestão do tipo ______.
(A) absorção (...) intracelular (C) ingestão (...)
extracelular
(B) ingestão (...) intracelular (D) absorção (...)
extracelular
GRUPO III
Os sistemas endócrino e nervoso controlam grande parte das funções do
organismo, nomeadamente, o crescimento, a reprodução e muitos outros
processos fisiológicos, intervindo diretamente no metabolismo celular. As
hormonas atuam apenas em células que possuem recetores específicos, que
podem localizar-se na membrana celular, no citoplasma ou no núcleo da célula-
alvo. O estrogénio é uma hormona que, em aves fêmeas, atua na regulação da
síntese da albumina, a proteína mais abundante da clara do ovo, como se
apresenta na figura seguinte.
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1. Faça corresponder a cada uma das funções envolvidas na síntese de albumina
descritas na coluna A, o interveniente molecular
responsável por essa função, expresso na coluna B. Utilize cada letra e cada número
apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
A. Contém a sequência nucleotídica resultante da transcrição do gene da albumina.
I. ATP
B. Transporta os monómeros constituintes da albumina para o ribossoma.
II. DNA
C. Catalisa a adição de nucleótidos segundo a sequência determinada pelo gene da
albumina. III. RNA ribossómico
D. Garante a preservação da informação genética necessária à síntese de albumina.
IV. RNA de transferência
E. Fornece energia química para a ligação de um aminoácido ao seu transportador.
V. RNA mensageiro
VII. Anticodão
VIII. Aminoácido
GRUPO IV
A hemoglobina é uma das proteínas humanas mais estudadas, possuindo uma estrutura
complexa. É formada por quatro
subunidades, δ, γ, α e β, que são codificadas por genes distintos. A composição e
local de síntese da hemoglobina varia ao longo
do desenvolvimento embrionário. As subunidades γ possuem maior afinidade para o
oxigénio, quando comparadas com as
subunidades β.
A presença de mutações nos genes é responsável pela formação de subunidades com
diferente composição peptídica e que pode
estar associada ao desenvolvimento de patologias, como por exemplo, a anemia
falciforme. Nesta doença, a alteração de apenas
um aminoácido modifica significativamente a estrutura da subunidade β. As
diferenças na composição peptídica de um fragmento
da hemoglobina β encontram-se representadas na figura 4.
1.1. O feto com 24 semanas possui essencialmente hemoglobina formada por duas
subunidades _______, e a de um bebé é
composta essencialmente por duas subunidades _______.
(A) α e duas β (…) α e duas β (C) α e duas γ (...) α e duas β
(B) α duas γ (...) α e duas γ (D) α e duas γ (...) α e duas γ
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2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas ao transporte de gases. (consulte o
código genético, se necessário).
(A) A síntese de hemoglobina é essencial na formação dos glóbulos vermelhos a
partir de células diferenciadas na medula óssea
dos bebés.
(B) A mudança na síntese das cadeias de hemoglobina é importante para garantir as
trocas eficientes de gases entre o feto e a
placenta da mãe.
(C) A anemia falciforme pode resultar na mutação do oitavo nucleótido da sequência
de DNA que codifica a cadeia β, substituindo
a adenina por um uracilo.
(D) Os anticodões envolvidos na tradução da hemoglobina mutada podem ser, por
ordem: UGA-GGG-CAG-CUC-UUC.
(E) A sequência mutada da proteína pode ter sido formada durante a tradução, em que
o aminoácido Val foi inserido na cadeia
polipeptídica em formação, em vez do Glu.
(F) A sequência de DNA da hemoglobina normal poderá ser: TGA-GGG-CAG-CTT-TTT.
(G) A hemoglobina é uma das principais proteínas presentes nos eritrócitos humanos,
que são transportados pelo sangue num
sistema circulatório fechado e duplo.
(H) A estrutura quaternária corresponde à configuração tridimensional, enquanto que
a estrutura secundária corresponde à
sequência de aminoácidos.
(I) A hemoglobina é considerada uma proteína com função estrutural, que é ativa na
sua conformação quaternária.
3. Explique com base nos dados fornecidos, por que motivo a diferenciação celular
resulta da expressão de diferentes genes ao
longo do desenvolvimento.
13
Grupo III
1.1. 5' GAATGTAATGAG 3'.
1.2. 5' GAAUGUAAUGAG 3'.
1.3. Ácido glutâmico — cisteína — asparagina — ácido glutâmico
2.1. Opção D.
2.2. A — V, B — II, C — VIII, D — I, E — IV.
2.3. Opção D.
3.1. A presença de uracilo indica que se trata de RNA, bem como a ocorrência de
tradução, que depende da presença de mRNA.
3.2. Opção B.
3.3. Foram identificados três tipos de RNA diferentes: RNA mensageiro (mRNA), RNA
de transferência (tRNA) e RNA ribossómico
(rRNA).
3.4. O tRNA transporta o aminoácido específico até ao local de tradução
(ribossoma), onde se liga por complementaridade ao
respetivo codão. Atua ao nível do citoplasma ou retículo endoplasmático rugoso.
3.5. Como o código genético é praticamente universal, um dado mRNA traduzido por
células humanas ou por bactérias E. coli deverá
codificar os mesmos aminoácidos, originando a síntese de proteínas com estrutura
primária igual. Este exemplo demonstra que
existe uma unidade molecular ao nível dos organismos.
3.6. Verdadeiras: A, C; Falsas: B, D.
4.1. 1— transcrição e processamento; II — tradução.
4.2. 3’TACTACGGCCTTCTGCCTGGGGGACTAACT 5'
5.1. Opção B.
5.2. Opção D.
Grupo IV
1.1.1. Opção B.
1.1.2. Opção C.
1.1.3. Opção C.
2.1.1. Opção D.
2.1.2. Opção A.
2.2. Como a mutação na Hb-S provoca uma diminuição da capacidade das hemácias
transportarem oxigénio no sangue, caso o
indivíduo possua uma cópia normal e outra mutada, irá sintetizar uma cadeia de
hemoglobina normal e uma mutada, apresentando
assim glóbulos vermelhos normais. Só em situações de baixas concentrações de
oxigénio, ou necessidade de intenso transporte
de oxigénio pelo sangue, é que o indivíduo revelará problemas no transporte deste
gás. Se o paciente possuir no seu genótipo as
duas cópias do gene mutado, apenas produz cadeias de hemoglobina mutadas,
responsáveis pela forma de foice dos glóbulos
vermelhos e pelo problema permanente no transporte de oxigénio para as suas
células.
2.3. A afirmação está correta, pois muitas das mutações ocorrem naturalmente,
contribuindo para o aumento da variabilidade
específica, e assim promover novos fenótipos. Contudo, devido à redundância do
código genético e à capacidade reparadora dos
organismos, essas mutações podem não se expressar fenotipicamente.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção C.
3.1.3. Opção D.
4.1. Os tubos 1 e 2 funcionam como controlo experimental, para garantir que os
fungos mutantes não crescem em meio sem
aminoácidos, mas são capazes de crescer em meio rico, suplementado com todos os
aminoácidos.
4.2. Realizar a experiência de modo a que a única variável em estudo fosse o tipo
de aminoácido fornecido e que outros fatores não
interferissem no crescimento dos fungos, garantindo conclusões fiáveis.
4.3. O fungo só cresce quando a arginina é adicionada ao meio (tubo 12), indicando
que os fungos não são capazes de a sintetizar.
Como o meio de crescimento que está no tubo 12 não possui os restantes 19
aminoácidos, é possível concluir que os mutantes
analisados sintetizam estes 19 aminoácidos e necessitam do fornecimento de arginina
no meio.
4.4.1. Verdadeiras: A, C, E, H; Falsas: B, D, F, G.
4.4.2.Como o meio não possui os aminoácidos, e embora o fungo possa sintetizar 19
dos aminoácidos, o facto de não sintetizar um
aminoácido essencial é suficiente para impedir o seu crescimento.
Grupo V
1.1. Opção C.
1.2. Opção B.
1.3. Opção B.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
3. Verdadeiras: A, C, D, E, G; Falsas: B, F, H.
4.1. 1 - DNA/cromossomas/material genético/cromatina; 2 — centríolos; 3 — fuso
mitótico; 4 — anel contrátil.
4.2. A — Prófase; B — Interfase (G2); C — Prófase; D — Anáfase; E — Interfase (G1);
F — Metáfase, G — Telófase.
4.3. B —A — C — F — D — G — E.
4.4. I — B, E; III — A, C, F; IV — D; V — G.
4.5. Semelhanças: em ambos os tipos de células ocorre uma interface caracterizada
por uma replicação do DNA e por síntese de
biomoléculas (G1 e G2). A mitose também é idêntica nas células vegetais e animais,
ocorrendo a formação de dois núcleos-filhos
idênticos ao núcleo da célula-mãe. A grande diferença é na citocinese, em que nas
células animais ocorre a formação de um anel
contrátil de filamentos proteicos, que provocam o estrangulamento do citoplasma na
zona equatorial, enquanto nas células vegetais
se forma uma placa equatorial devido à acumulação de vesículas golgianas. Da fusão
destas vesículas resultará uma placa que
formará a parede celular e a membrana plasmática na zona equatorial.
5.1.1. Opção A.
5.1.2. Opção C.
5.1.3. Opção D.
14
5.1.4. Opção A.
5.2. Na mitose a célula divide-se, originando duas células-filhas geneticamente
idênticas à célula inicial. Para manter a informação
genética constante/número de cromossomas igual/ igual quantidade de DNA, a célula,
no período S, tem de realizar a replicação
semiconservativa das moléculas de DNA. No processo de replicação do DNA, aquando da
formação de novas cadeias, nucleótidos
de timina, que se encontram livres no meio, são incorporados nas moléculas de DNA.
6.1. Para garantir que a radioatividade ficava limitada ao material genético,
permitindo depois obter imagens dos cromossomas e
determinar o percurso dos nucleótidos marcados radioativamente.
6.2. Prófase Telófase Prófase (divisão seguinte)
Grupo VI
1.1.1. Opção B.
1.1.2. Opção C.
1.2. Ocorreu a expressão diferenciada dos genes do mesmo genoma. No processo de
diferenciação de um neurónio foi ativada a
expressão de uns genes e reprimida a expressão de outros genes diferentes daqueles
que permitem a diferenciação de uma célula
epitelial. Deste modo, originam-se diferentes mRNA e consequentemente diferentes
proteínas, de acordo com a estrutura e função
de cada célula.
1.3. Opção C.
1.4. Através da mitose, as células-mãe originam duas células-filhas geneticamente
iguais entre si e à célula que lhes deu origem,
permitindo a transmissão e a manutenção de todo o património genético.
Posteriormente, as células-filhas sofrem processos de
diferenciação e especialização. Estes processos são importantes na formação de
novas células, o que é indispensável na
regeneração dos tecidos.
2.1. Como algumas células do sistema nervoso deixam de se dividir após o
nascimento, uma lesão que afete os tecidos do sistema
nervoso central pode ser irreversível. As lesões que afetam a pele podem ser
combatidas pelo organismo, que é capaz de regenerar
os tecidos, recorrendo à capacidade de as células da pele se dividirem ao longo de
toda a vida.
2.2. Como o processo de divisão celular consome elevadas quantidades de energia e
biomoléculas, a existência de condições
ambientais adversas pode reduzir o número de divisões mitóticas, afetando a
regeneração dos tecidos.
3.1. O inibidor do fuso acromático não afeta a condensação do material genético.
3.2. O inibidor do fuso acromático vai impedir a organização das fibras do fuso
acromático, impedindo, por isso, a ascensão polar
dos cromossomas, inviabilizando a anáfase, não ocorrendo a formação de dois núcleos
em pólos opostos, bloqueando a divisão
(resulta na morte da célula). Caso a célula C prossiga a mitose, o material
genético não é dividido, originando uma célula inviável
com o dobro do material genético da célula inicial.
3.3. A adição de compostos que inibem a replicação do material genético vai impedir
que os cromossomas passem a ser constituídos
por dois cromatídios, bloqueando a interface antes da fase S, o que inviabiliza o
processo mitótico.
4.1. Testar a capacidade de reverter a diferenciação das células animais e das
células vegetais em diferentes estádios de
diferenciação.
4.2. Opções B e D.
4.3. Opção D.
4.4. A afirmação é verdadeira, pois as células animais mais especializadas (por
exemplo do intestino de rã) revelaram ter uma
capacidade menor de reverter o processo de diferenciação celular, quando comparadas
com os oócitos II.
Grupo II
15
1. A mutação do transportador do ião cloreto provoca uma redução significativa do
transporte deste ião para as vias respiratórias,
diminuindo o transporte de água e tornando o muco mais espesso.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
3. Opção B.
4.1. Opção D.
4.2. A deleção dos três nucleótidos provoca uma alteração do codão que codifica o
aminoácido na posição 507, mas esta alteração
não afeta o aminoácido incluído na proteína (os codões AUC e AUU codificam o mesmo
aminoácido, a isoleucina).
5. A — V, B — I, C — II, D — V, E — IV.
6. C — E — B — D — F — A.
Verdadeiras: B; Falsas: A, C, D.
8.1. A não produção de algumas enzimas digestivas pelos pacientes de fibrose
quística provoca uma digestão mais demorada e
menos eficiente. A quantidade de nutrientes absorvidos será menor, acarretando
problemas nutricionais, mesmo que estes pacientes
se alimentem corretamente. O fornecimento de suplementos alimentares com enzimas
digestivas vai minimizar a carência de
enzimas digestivas características desta doença, pelo que a digestão ocorrerá mais
próxima do normal, com taxas de absorção de
nutrientes maiores e que permitirão atenuar os efeitos da fibrose quística.
8.2. Opção C.
Grupo III
1. A — V, B — IV, C — VI, D — II, E — I.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
Grupo IV
1.1. Opção C.
1.2. Opção B.
2. Verdadeiras: B, D, G, I; Falsas: A, C, E, F, H.
3. Os dados evidenciam que ao longo do desenvolvimento embrionário, e conforme as
células sofrem diferenciação e especialização,
a expressão dos genes varia.
4. F — D — C — E — H — B — G — A.
5. O sangue é constituído por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e
plasma. As células sanguíneas têm origem na
medula óssea. O sangue tem como função o transporte de oxigénio e nutrientes para
as células do corpo e remover delas as
excreções que podem ser tóxicas. A linfa é constituída por plasma e glóbulos
brancos, forma-se a partir de substâncias oriundas do
sangue e que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos para os espaços
intersticiais. A linfa tem como função mediar o
transporte entre as células e sangue (linfa intersticial), atuando ao nível
imunitário, pois transporta consigo glóbulos brancos.
6. Na divisão mitótica originam-se células-filhas geneticamente iguais à célula
original, que permitem o desenvolvimento do embrião.
Ao longo do desenvolvimento embrionário, as células dividem-se por mitose, sofrem
posteriormente diferenciação/especialização
de acordo com os genes que estão a ser transcritos, resultando em células com
estrutura e função diferentes.
16
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 6
GRUPO I
1. Observe a figura 1 respeitante a estratégias de reprodução assexuada em diversos
organismos.
Fig. 1
1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações, relativas à bipartição.
(A) É um tipo de reprodução assexuada que pode ocorrer em organismos
multicelulares.
(B) O progenitor dá origem a duas células-filhas com o mesmo número de cromossomas
de células-mãe.
(C) Durante a prófase os cromossomas homólogos alinham-se no plano equatorial.
(D) Após a divisão celular, as células-filhas têm o tamanho normal dos organismos
da espécie.
(E) As mutações são responsáveis pelo aumento da variabilidade intraespecífica das
espécies que se reproduzem por bipartição.
(F) Na fase S ocorre replicação semiconservativa do DNA da célula-mãe.
(G) É um processo de reprodução com intervenção de vários progenitores.
(H) O progenitor não perde a sua individualidade.
Fig. 2
17
2.2. O aparecimento de variações genéticas na população de ameba resulta
principalmente da...
(A) ... acumulação de mutações. (C) ... formação de
pontos de quiasma e crossing-over.
(B) ... fusão aleatória de gâmetas. (D) ... migração
aleatória dos cromossomas homólogos.
2.3. Explique a razão porque quando se corta uma ameba em duas frações no
laboratório, a fração que contém o núcleo sobreviverá
formando novo citoplasma, enquanto que a fração sem núcleo degenerará.
Fig. 3
Na primavera, verão e outono também se formam insetos com asas que emergem do solo
para depositar ovos em caules de outras
plantas. Estes ovos germinam e produzem as formas sexuais desta espécie. Após o
acasalamento, cada fêmea deposita apenas
um ovo, que é depositado no caule ou nas raízes. Os ovos formados por reprodução
sexuada permanecem dormentes durante o
inverno (fig.3).
As castas de videira americanas são menos suscetíveis à filoxera, pois coevoluíram
com esta espécie, mas são menos adequadas
à produção de uvas para vinho.
3.1. Explique por que razão se pode afirmar que a maioria do ciclo da filoxera está
dependente da ocorrência de reprodução
assexuada.
3.2. Imagine-se um vitivinicultor, cuja vinha tinha sido atacada por filoxera, e
que pretendia continuar com a sua casta de videira.
Explique por que razão a técnica da enxertia com castas de videira americana
possibilitava produzir castas resistentes aos insetos.
18
GRUPO II
Estratégias de reprodução sexuada
1.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações, relativas à interpretação do ciclo de vida da
figura anterior.
(A) Os esporos dão origem a leveduras haploides.
(B) A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
(C) A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
(D) Os esporos representados resultaram de mitoses sucessivas.
(E) A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.
(F) Os esporos de Saccharomyces cerevisae são diploides.
(G) A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
(H) As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.
1.2. Explique, em que medida, a análise da figura permite afirmar que, nestas
leveduras, a ocorrência de reprodução assexuada é
independente do facto de aquelas serem haploides ou diploides.
Fig. 5
3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas ao ciclo de vida representado na
figura.
(A) Os gâmetas formados são haploides e, quando se unem, originam um zigoto
diploide.
(B) A partir do zigoto formam-se quatro células haploides.
(C) Os gâmetas formam-se a partir da meiose que ocorre em células especializadas do
organismo.
(D) O ciclo de vida assexuado permite resistir a condições ambientais mais
adversas.
(E) Na maioria do ciclo de vida da Chlamydomonas as estruturas são haploides.
19
3.3. Para formar os gâmetas é necessário ocorrer _______, enquanto que o
desenvolvimento das Chlamydomonas a partir do zigoto
depende da ocorrência de _______.
(A) meiose (...) meiose (C) mitose (...)
meiose
(B) meiose (...) mitose (D) mitose (...)
mitose
3.4. De acordo com os dados fornecidos, explique por que razão a grande resistência
do zigósporo favorece o sucesso evolutivo
das populações desta alga.
GRUPO III
Meiose, fecundação e variabilidade
1. Observe o esquema da figura 6 respeitante aos processos de meiose e fecundação.
Fig. 6
20
2. Observe a figura 7, respeitante a células humanas em divisão meiótica.
Fig. 7
2.4.1. Uma célula que acabou de se formar por mitose possui X unidades de DNA
presentes no seu núcleo. A quantidade relativa
de DNA nesta célula durante a prófase 1 da meiose é...
(A) ... 1/2 X. (C) ... 2X.
(B) … X. (D) ... 4X.
2.4.2. Um dos primeiros fenómenos que distingue a meiose e que ocorre na prófase 1
envolve...
(A)... a condensação dos cromossomas.
(B) ... a perda da membrana nuclear.
(C) ... o movimento dos cromossomas no sentido da placa equatorial.
(D) ... o emparelhamento dos cromossomas homólogos.
2.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à divisão meiótica.
(A) Uma célula contendo 92 cromatídios no final da interface contém 23 pares de
cromossomas durante a prófase I da meiose.
(B) Na metáfase I da meiose, um par de cromossomas homólogos é formado por quatro
moléculas de DNA.
(C) A separação dos cromatídios ocorre durante a anáfase II.
(D) A divisão II da meiose é considerada reducional, pois ocorre a separação dos
cromatídios de um mesmo cromossoma.
(E) As células humanas tornam-se haploides durante a telófase II.
(F) Entre as duas divisões da meiose não ocorre síntese de DNA.
(G) Se um organismo tiver 2n=18, uma célula diploide que sofre meiose originará
células com 18 cromossomas.
(H) A divisão II da meiose é muito semelhante à mitose, exceto o facto de as
células serem haploides.
(I) O processo de meiose ocorre em todos os tecidos que requerem o processo de
regeneração.
2.6. Represente num gráfico o teor relativo em DNA de uma célula diploide que sofre
um processo de divisão meiótica. Inicie na
fase G1 e prossiga até ao final da meiose.
3. Observe a figura 8 respeitante a um fenómeno que ocorre nos cromossomas durante
um processo de divisão celular.
Fig. 8
3.2. Os genótipos que podem estar presentes em gâmetas formados a partir da divisão
de uma célula contendo apenas o par de
cromossomas representado na figura 8 são...
(A) … AaBbDd. (C) … Abd, abD, ABd ou aBD.
(B) … Abd, abD, ABd ou ABD. (D) … abd, abD, ABd ou ABD.
3.3. Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações
relativas à interpretação do esquema da figura 8.
(A) O processo representado na figura 8 também ocorre durante a mitose.
(B) Os cromossomas desenhados foram observados em células que se encontravam na
prófase II.
(C) A troca de material genético permite aumentar a variabilidade genética das
células reprodutoras.
(D) Os cromossomas representados pertencem ao mesmo par homólogo.
21
3.4. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de
alguns fenómenos que ocorrem durante o processo
de recombinação genética na meiose. Inicie pela letra D.
(A) Os cromatídios são separados para os polos opostos da célula.
(B) Troca de segmentos entre os cromossomas homólogos.
(C) Os cromossomas recombinados são segregados para polos opostos.
(D) Emparelhamento dos cromossomas homólogos.
(E) Formação de quatro células-filhas geneticamente distintas.
(F) Os cromossomas homólogos dispõem-se aleatoriamente na linha equatorial.
3.5. Explique como se pode originar uma mutação cromossómica durante a divisão
meiótica.
Fig. 9
4.1.2. Durante o processo de produção de gâmetas nos seres humanos, a meiose conduz
à formação de...
(A) ... quatro óvulos viáveis. (C) ... dois
espermatozoides viáveis.
(B) ... um espermatozoide viável. (D) ... um óvulo viável.
4.2. Nos animais a produção de gâmetas ocorre _______ e nas plantas ocorre ______.
(A) nas oosferas (...) nos anterídios (C) nas gónadas (...) nos
gametângios
(B) nas gónadas (...) nos gametófitos (D) nos anterídios (...)
nas oosferas
5. Explique por que razão a reprodução assexuada possui benefícios num curto prazo,
enquanto que a reprodução sexuada oferece
vantagens a longo prazo.
22
GRUPO IV
1. Os esquemas da figura seguinte representam dois tipos de ciclos de vida. O ciclo
A é o mais primitivo e corresponde à espirogira,
enquanto que o ciclo B é o mais avançado evolutivamente, onde se incluem as
angiospérmicas.
Fig. 10
1.3. A variabilidade fenotípica nos organismos do ciclo A pode ter como causa a...
(A) ... representatividade do gametófito. (C) ...
reprodução por fragmentação vegetativa.
(B) ... ocorrência de fecundação e mitoses. (D) ...
ocorrência de meiose e fecundação.
1.4. Quando as condições ambientais são adversas, por exemplo quando os charcos
secam, a espirogira reproduz-se
sexuadamente. Após a fecundação, o ovo segrega uma parede espessa e impermeável,
mantendo-se num estado de latência. Com
base nestes factos, explique a importância da reprodução sexuada na espirogira.
Fig. 11
2.1. Faça corresponder a cada um dos números da figura uma das estruturas de A a K.
(A) Esporângios (E) Anterozoides
(I) Esporos
(B) Células-mães dos esporos (F) Oosfera
(J) Soros
(C) Anterídios (G) Esporófito
(K) Gametófito
(D) Arquegónios (H) Protalo
2.3.1. Considerando que num zigoto de uma espécie de feto existem 10 pares de
cromossomas, indique quantos cromossomas
existem na oosfera, nos esporos e no esporófito, respetivamente:
(A) 10/10/20 (C) 10/20/20
(B) 20/10/20 (D) 10/10/10
23
2.4. Elabore um esquema representativo do ciclo de vida do feto.
3.2. Faça corresponder a cada uma das letras, um dos ciclos de vida I e II da
figura 12.
(A) Seres haplontes
(B) Leveduras
(C) Seres diplontes
(D) Animais
Fig. 12
3.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, o respetivo ciclo de
vida
indicado na coluna B.
Coluna A
Coluna B
A. O zigoto sofre meiose, finalizando a fase diploide e iniciando a fase haploide.
I. Ciclo de vida haplonte.
B. Animais e plantas superiores.
II. Ciclo de vida diplonte.
C. Ocorrência de divisões mitóticas durante a fase haploide.
III. Ciclo de vida haplodiplonte.
D. Musgos e fetos.
IV. Ciclos de vida diplonte e
E. Alternância de gerações esporófita/gametófita.
haplodiplonte.
F. O zigoto sofre mitoses sucessivas originando um organismo diplonte.
V. Ciclos de vida haplonte e
G. Dois gâmetas haploides fundem-se para originar um zigoto que se divide por
mitose. haplodiplonte.
H. Meiose pós-zigótica.
I. Fungos e algumas algas verdes.
J. Meiose pré-espórica.
K. O zigoto sofre mitoses sucessivas iniciando a fase diploide.
L. Os gâmetas correspondem às únicas células haploides.
M. Divisão dos esporos por divisões mitóticas originando células haploides.
N. Meiose pré-gamética.
Fig. 13
1.2. Uma das fontes de variabilidade dos rotíferos pode derivar da...
(A) ... acumulação de mutações génicas fatais. (C) ...
reprodução sexuada.
(B) ... reprodução por partenogénese. (D) ...
acumulação de mutações génicas não fatais.
VI. Anáfase
VII. Telófase
VIII. Citocinese
6.1. Os rotíferos possuem uma faringe musculada, que permite a ______, antecedendo
a _______.
(A) ingestão (...) digestão extracelular (C) ingestão
(...) digestão extracorporal
(B) digestão extracorporal (...) digestão intracelular (D) ingestão
(...) digestão intracelular
GRUPO II
25
Fig. 1
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à meiose.
(A) Por cada divisão meiótica de uma levedura formam-se dois esporos.
(B) Ao longo da meiose, ocorre um aumento do número de células com mais do que um
núcleo.
(C) Não existem células haploides no meio de cultura, doze horas após a indução da
meiose.
(D) Cinco horas após a indução da meiose, aproximadamente 60% das células encontra-
se no final da meiose I.
(E) No início da experiência apenas são detetadas células haploides.
3. É possível verificar que a fase que antecede a meiose é mais longa do que a
própria meiose. Justifique a afirmação recorrendo a
um dado do gráfico da figura.
4. Faça corresponder aos números romanos presentes no gráfico A, uma das letras de
A a D que identificam as seguintes figuras.
Fig. 2
5. Ordene as letras, de modo a reconstituir a sequência cronológica das fases da
meiose em leveduras. Inicie pela letra A.
(A) Replicação do DNA durante a fase S. (E)
Condensação do material genético.
(B) Formação dos esporos. (F) Ocorrência
da metáfase II.
(C) Emparelhamento dos cromossomas homólogos. (G) Ocorrência
da telófase II, formando estruturas com 4
(D) Formação de estruturas contendo dois núcleos. núcleos.
6.1. A redução do teor de glicose no meio provoca ________ das taxas respiratórias,
obrigando as células a reproduzirem-se
________.
(A) aumento (...) assexuadamente (C) diminuição (...)
assexuadamente
(B) diminuição (...) sexuadamente (D) aumento (...)
sexuadamente
6.3. O amido é um ______, formado pela ligação de diversas moléculas de glicose que
corresponde a um _______.
(A) monossacarídeo (...) monossacarídeo (C)
polissacarídeo (...) monossacarídeo
(B) monossacarídeo (...) polissacarídeo (D)
polissacarídeo (...) polissacarídeo
7. Explique por que motivo antes de ocorrer a meiose nas leveduras, é possível
detetar um aumento da concentração de RNA e
proteínas.
VI. Anáfase II
VII. Telófase I
VIII. Telófase II
26
Divisão A e C — divisão por gemulação das células haploides ou diploides.
Divisão B — Conjugação de dois tipos distintos de células haploides (a e α) à qual
se pode seguir uma divisão que permite a
formação de quatro esporos com metade do conteúdo genético.
Fig. 3
9.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas aos processos de mitose e meiose.
(A) A interfase ocorre apenas nas células que se dividem por mitose.
(B) A replicação do DNA ocorre em todas as células que sofrem divisão por mitose ou
meiose.
(C) Os cromatídios de um dado cromossoma separam-se apenas durante a mitose.
(D) Os cromossomas migram para a placa equatorial apenas na divisão por meiose.
(E) A mitose ocorre praticamente em todos os tecidos do corpo humano, enquanto que
a meiose ocorre apenas nos testículos e nos
ovários.
(F) No ser humano, a meiose resulta na formação de óvulos e espermatozoides, ambos
diploides.
(G) Na mitose ocorre a recombinação e a disjunção independente dos cromossomas
homólogos.
(H) O emparelhamento dos cromossomas homólogos ocorre apenas na meiose.
9.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras A a G
as fases G1, S, G2, e M (fase mitótica e/ou fase
meiótica).
(A) Ocorre a divisão celular.
(B) Ocorre a replicação do material genético.
(C) Período do ciclo celular em que a transcrição e a síntese proteica são muito
intensas.
(D) Ocorre a formação de organelos celulares.
(E) No final desta fase, os cromossomas são formados por dois cromatídios.
(F) Pertence à interfase.
(G) Ocorre a duplicação dos centríolos, de forma a preparar a célula para a
divisão.
GRUPO III
1. Os estudos com leveduras têm permitido identificar proteínas essenciais na
divisão mitótica.
Uma das proteínas é a CDC15 que, quando mutada, origina células formadas por várias
gemas que nunca chegam a separar-se da
célula-mãe.
1.1. Explique, recorrendo aos dados do texto, por que motivo é possível afirmar que
a proteína CDC15 atua nas fases finais de
mitose.
27
1.2.2. Em muitas células é possível observar diversos ribossomas a traduzirem uma
mesma cadeia de mRNA, pois...
(A) ... pode ser produzida uma grande variedade de polipéptidos.
(B) ... a probabilidade de ocorrência de mutações é inferior.
(C) ... permite otimizar a produção de polipéptidos.
(D) ... reduz a quantidade de ribossomas necessários na tradução.
2.3. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
As mutações génicas que afetam o genoma mitocondrial correspondem a alterações
de...
(A) ... aminoácidos. (C) ...
ligações de hidrogénio.
(B) ... nucleótidos. (D) ...
açúcares.
GRUPO IV
Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita intracelular obrigatório, cujos
hospedeiros são sempre animais endotérmicos. De entre
eles, o gato é o hospedeiro que assume particular relevância no seu ciclo de vida.
Depois da ingestão de pedaços de carne contendo
cistos, estes invadem células da parede do intestino do gato, desenquistam,
multiplicam-se e diferenciam-se em gametócitos. Estes
fundem-se, originando o ocisto, que é expulso para o ambiente no interior das
fezes. O ocisto sofre meiose, originando esporozoítos
28
— células muito resistentes e altamente infeciosas — que podem permanecer durante
muitos anos em ambientes húmidos. Após
serem ingeridos por um segundo hospedeiro, os esporozoítos diferenciam-se em
taquizoítos, que se multiplicam rapidamente e
originam uma infeção aguda. Na maioria dos hospedeiros, no entanto, a infeção
torna-se crónica, porque os taquizoítos se modificam
para outra forma, os bradizoítos, que são cistos onde as divisões celulares ocorrem
muito lentamente. Os tecidos infetados com
bradizoítos persistem durante toda a vida do hospedeiro. Se um novo hospedeiro
ingerir tecidos contendo esporozoítos ou
bradizoítos, estes diferenciam-se em taquizoítos, e a infeção propaga-se. A figura
4 representa, de forma esquemática, o ciclo de
vida de T. gondii.
Fig. 4
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes,
referentes ao ciclo de vida de T. gondii.
(A) Os ocistos são células diploides que se originam por fecundação.
(B) Os gametócitos exercem a função de gâmetas.
(C) T. gondii provoca infeção no rato, por multiplicação de células diploides.
(D) A fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infeção aguda no rato.
(E) A parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de
T. gondii.
(F) O ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré-espórica.
(G) Na ausência de gato, a propagação de T. gondii faz-se por reprodução assexuada.
(H) Esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos são células haploides.
2.2. Os animais que servem de hospedeiros a T. gondii são endotérmicos. Para tal,
contribui...
(A) ... a troca de gases efetuada por difusão direta.
(B) ... a quantidade de água e de solutos presentes no seu organismo.
(C) ... um sistema circulatório em que a circulação é dupla e completa.
(D) ... um processo de nutrição por heterotrofia e por ingestão.
GRUPO V
A meiose e a fecundação são processos regulados por diversas proteínas e hormonas.
A progesterona é uma das principais
hormonas que controla a maturação dos oócitos humanos, afetando a atividade do
complexo proteico MPF. Este complexo proteico
é essencial para estimular as divisões da meiose, induzindo a condensação dos
cromossomas, a destruição do invólucro nuclear e
a formação do fuso acromático. O complexo MPF encontra-se no citoplasma das
células. Os dados da figura 5 apresentam as
relações entre a progesterona, o complexo MPF e a maturação dos oócitos.
Fig. 5
29
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à gametogénese feminina e à
fecundação.
(A) A progesterona estimula a atividade do complexo MPF.
(B) A maturação dos oócitos fica bloqueada na prófase II pela falta do complexo
proteico MPF ativo.
(C) O tratamento com progesterona estimula as células a seguir para a meiose I,
interfase e parte da meiose II.
(D) O espermatozoide humano penetra um oócito que se encontra bloqueado na anáfase
II.
(E) O núcleo do espermatozoide funde-se com o núcleo diploide do oócito.
(F) Quando a célula entra na interfase entre a meiose I e a meiose II, a atividade
do complexo MPF diminui.
(G) A atividade do complexo MPF aumenta após a fecundação e até a célula F iniciar
a divisão celular.
3. Explique, de que modo, a divisão celular da célula F pode ser interrompida pelo
fornecimento de colquicina, uma droga que afeta
a formação dos microtúbulos.
4.2. As hormonas atuam de forma mais ____, enquanto o sistema nervoso emite
impulsos que atuam de uma forma mais _____.
(A) rápida e curta (...) lenta e prolongada (C) intensa (...)
prolongada
(B) lenta e prolongada (...) rápida e curta (D) prolongada
(...) lenta
8. Durante a gametogénese podem ocorrer mutações, que podem, por sua vez, ser
transmitidas à descendência (fig. 6).
Fig. 6
8.1. Das letras A a D da figura 6, indique qual(is) a(s) célula(s) que transportam
mutações no seu genoma.
8.3. Se ocorrer uma mutação que resulte na presença de três cópias de cada
cromossoma no núcleo de uma célula, a fase do ciclo
celular que não será completada é a...
(A) ... meiose I. (C) ... meiose II.
(B) ... S. (D) ... G2.
Fig. 7
30
9.1. As seguintes afirmações dizem respeito ao processo de maturação dos oócitos.
Selecione as que são verdadeiras.
(A) Na fase de crescimento dos oócitos ocorre replicação de DNA.
(B) Nos instantes que antecedem a divisão I da meiose, a célula sintetiza elevadas
quantidade de RNA de transferência.
(C) Durante a divisão II, a síntese proteica é significativamente reduzida.
(D) O RNA ribossómico sintetizado é essencial para produzir elevadas quantidades de
proteínas e preparar a célula para a fase S.
31
4.2. Opção C.
4.3. Vantagens: elevada taxa de propagação; não necessita de outro indivíduo para
se reproduzir. Desvantagens: reduzida
variabilidade intraespecífica (a divisão nuclear que está na base da reprodução
assexuada é a mitose, não havendo a formação de
células sexuadas nem recombinação do material genético), o que pode implicar uma
menor capacidade de adaptação face às
variações ambientais.
GRUPO II
1.1. Verdadeiras: A, B, C, E; Falsas: D, F, G, H.
1.2. As células X e Y têm ploidias diferentes, sendo a X diploide e a Y haploide.
Como é observável na figura, tanto a célula X como
a Y se reproduzem por gemulação. Sendo a gemulação um processo de reprodução
assexuada, podemos concluir que nestas
leveduras a ocorrência de reprodução assexuada ocorre independentemente do facto
das leveduras serem haploides ou diploides.
2. Opção D.
3.1. A — Meiose; B — Mitose; C — Mitose.
3.2. Verdadeiras: A, B, E; Falsas: C, D.
3.3. Opção C.
3.4. O facto do zigoto permanecer longos períodos em dormência permite à
Chlamydomonas aguardar que as condições ambientais
se tornem favoráveis ao seu desenvolvimento, podendo sobreviver em habitats secos,
entrando em divisão quando as condições
forem favoráveis.
3.5. A — I; B — III; C — II; D — I; E — III; F — II; G — I; H — I; I — 1; J — III;
K — I.
3.6. O facto de a Chlamydomonas ter uma grande capacidade de adaptação torna-a um
alvo de estudo, pois cada vez mais interessa
ao Homem conhecer os fatores potenciadores de adaptabilidade ao meio, uma vez que
tal é imprescindível na luta pela
sobrevivência das espécies. A alternância entre reprodução sexuada e assexuada ao
longo do ciclo de vida, é outro aspeto que
torna esta alga um modelo de estudo, uma vez que a estratégia reprodutiva está
diretamente ligada com as condições do meio.
Como tal, é importante conhecer as estratégias reprodutoras destes organismos. O
reduzido tempo de cada geração permite estudar
vários organismos, gerações e ciclos de vida, obtendo-se uma maior quantidade de
dados, necessários aos estudos laboratoriais
de biologia celular.
GRUPO III
1.1. 1 — Meiose; II — Fecundação.
1.2.1. Opção C.
1.2.2. Opção D.
1.3. Opções A e D.
1.4. Opção C.
1.5. Opção B.
2.1. 1 — Fuso acromático; 2 — Cromossomas; 3 — Centríolos; 4 — Placa equatorial; 5
— Anel contrátil.
2.2. A — Telófase II; B — Prófase I; C — Anáfase I; D — Metáfase II; E — Telófase
I; F — Anáfase II.
2.3. B —C — E — D — F — A
2.4.1. Opção C.
2.4.2. Opção D.
2.4.3. Opção B.
2.5. Verdadeiras: A, B, C, F, H; Falsas: D, E, G, 1.
2.6.
3.1. O fenómeno representado é o crossing-over, no qual há troca de material
genético entre cromatídios de cromossomas
homólogos, promovendo a formação de cromossomas recombinantes, com novas
combinações de informação genética. Este
fenómeno potencia a variabilidade intraespecífica.
3.2. Opção D.
3.3. Verdadeiras: C, D; Falsas: A, B.
3.4. D — B — F — C — A — E
3.5. Durante a divisão meiótica podem ocorrer mutações cromossómicas se: não houver
segregação de um ou mais cromossomas
homólogos durante a anáfase 1, ou se não houver separação dos cromatídios de um
mesmo cromossoma durante a anáfase II.
4.1.1. Opção A.
4.1.2. Opção D.
4.2. Opção C.
4.3. Opção A.
4.4.1. Na figura pode-se observar que os cromossomas homólogos estão emparelhados e
que ocorreram trocas de segmentos
cromossómicos (evidenciada pela presença simultânea das cores azul e vermelho ao
longo de um mesmo cromatídio). Estas trocas
foram responsáveis pela recombinação do material genético, com a formação de várias
combinações possíveis.
4.4.2. Quando durante a meiose ocorrem erros, como por exemplo, a não disjunção dos
cromossomas homólogos, podem resultar
gâmetas e, consequentemente zigotos, com um número de cromossomas diferente dos
progenitores. Neste caso, podem ocorrer
abortos espontâneos ou nascerem indivíduos com problemas genéticos (ex.: Trissomia
21).
5. A reprodução assexuada representa menos custos para as espécies, a curto prazo,
possibilitando a obtenção de um grande
número de descendentes geneticamente muito semelhantes entre si, bastando um único
progenitor para a continuidade da espécie.
Os seres que se reproduzem sexuadamente apresentam uma maior variabilidade genética
resultante da meiose e da fecundação.
Na meiose ocorre separação aleatória dos cromossomas homólogos e dos cromatídios,
podendo ocorrer crossing-over, promovendo
ambos os acontecimentos o aumento da variabilidade genética. Na fecundação, ocorre
a união ao acaso dos gâmetas, com
32
informação genética diferente. Quanto maior for a variabilidade genética dentro de
uma espécie mais diferentes vão ser os indivíduos
que a constituem, o que potencia a adaptação a novos ambientes.
GRUPO IV
1.1. A — Meiose pós-zigótica; B — Meiose pré-espórica.
1.2. A — A haplófase é a fase mais desenvolvida, uma vez que todas as entidades
presentes neste ciclo de vida, com exceção do
zigoto, são haploides.
B — Ambas as fases são desenvolvidas, mas a diplófase corresponde aos indivíduos
adultos e a haplófase corresponde aos
gametófitos.
1.3. Opção D.
1.4. A reprodução sexuada da espirogira é importante para a sua sobrevivência
quando as condições do meio são adversas, pois
deixa de ter necessidade imediata de água, conseguindo manter o ovo em dormência
até que as condições do meio sejam favoráveis
ao seu desenvolvimento. Para tal, é imprescindível a parede espessa e impermeável
que o ovo segrega após a fecundação.
1.5. Opção C.
2.1. 1 — I; 2 — A; 3 — G; 4 — J; 5 — H; 6 — D; 7 — K; 8 — C; 9 — F; 10 — E.
2.2. Meiose pré-espórica.
2.3.1. Opção A.
2.3.2. Opção A.
2.4.
GRUPO II
1. Verdadeiras: B, D; Falsas: A, C, E.
2. Os núcleos resultam de divisões meióticas. Assim, na divisão I da meiose formam-
se dois núcleos-filhos por cada núcleo-original
e na divisão II da meiose, por cada um dos núcleos resultantes da divisão I formam-
se dois núcleos. Apenas existem células com
um, dois ou quatro núcleos, estando ausentes células contendo três núcleos.
3. De acordo com o gráfico, a fase que antecede a meiose demora quatro horas
enquanto que a meiose demora duas horas, pois
durante a interfase a célula tem de se preparar para a divisão que irá sofrer,
ocorrendo replicação do material genético, duplicação
dos organelos e síntese de biomoléculas.
4. I — D, II — C, III — B, IV — A
5. A —E — C — D — F — G — B
6.1. Opção B.
6.2. Opção D.
33
6.3. Opção C.
7. Na interfase ocorre intensa síntese de biomoléculas, nomeadamente de RNA
necessário à síntese de proteínas. Estas, por sua
vez, irão ser necessárias à replicação do DNA e à duplicação dos organelos
citoplasmáticos.
8. A — VI, B — I, C — III, D — VII, E — VIII.
9.1. I — A e C; II — B; III — B; IV — B; V — A e C; VI — B.
9.2. A — C — E — B — D — F
9.3. Verdadeiras: B, E, H; Falsas: A, C, D, F, G.
9.4. A — M; B — S; C — G1 e G2; D — G1 e G2; E — S; F — G1, S e G2; G — G2.
GRUPO III
1.1. Como a mutação da proteína CDC15 não impediu a formação de gemas, mas sim a
sua individualização da célula-mãe, indica
que a CDC15 não atua no início da mitose (o núcleo divide-se e a gema forma-se). A
mutação da proteína CDC15 impede a
citocinese, e a separação entre a célula-mãe e as células-filhas não ocorre.
1.2.1. Opção A.
1.2.2. Opção C.
1.2.3. Opção B.
2.1. Afirmação I — A; Afirmação II — C; Afirmação III — B e C; Afirmação IV — B e
C.
2.2. Opção D.
2.3. Opção B.
2.4. A — B — G — F — C — E — D — H
2.5. Opção A.
2.6. Nos lagos eutrofizados o teor em oxigénio disponível na água é reduzido, pelo
que a D. pulex para sobreviver nestes ambientes
necessita aumentar o transporte de oxigénio para as células. Para tal, necessita de
produzir maiores quantidades de hemoglobina,
pois esta proteína transporta oxigénio nos organismos. Como a D. pulex é um pequeno
crustáceo transparente, o aumento da
concentração de hemoglobina confere cor vermelha a estes organismos.
2.7. Reprodução assexuada: vantagem — aumento rápido da população da D. pulex;
desvantagem reduzida variabilidade genética,
o que tem como consequência uma menor capacidade de adaptação às alterações do
meio.
Reprodução sexuada: vantagem — maior variabilidade genética, que potencia a
capacidade de adaptação/sobrevivência da D. pulex
face às alterações do meio; desvantagem — mais morosa, complexa e com gastos
superiores de energia, pela necessidade de
ocorrer meiose e fecundação.
GRUPO IV
1. Verdadeiras: A, B, E, G, H; Falsas: C, D, F.
2.1. Opção B.
2.2. Opção C.
2.3. Opção D.
3. Opção A.
GRUPO V
1. Verdadeiras: A, C, F; Falsas: B, D, E, G.
2. Mitose, uma vez que o zigoto humano sofre divisões mitóticas sucessivas após a
sua formação, originando duas células-filhas
geneticamente iguais.
3. A colquicina afeta a formação de microtúbulos, pelo que não se forma o fuso
mitótico, não havendo, consequentemente, migração
do material genético para os pólos da célula durante a anáfase. Como tal, o
processo de divisão do material genético e formação
de núcleos-filhos não ocorre.
4.1. Opção C.
4.2. Opção B.
5. Opção D.
6. Ao longo do desenvolvimento embrionário e nos primeiros estádios após a formação
do zigoto, já é possível verificar que ocorre
a expressão diferencial dos genes, originando a síntese de diferentes proteínas,
como os que codificam as proteínas do complexo
MPF que não se encontram sempre presentes.
7. Ciclo de vida diplonte. A meiose é pré-gamética e as únicas entidades haploides
são os gâmetas.
8.1. C e D.
8.2. A não separação dos cromossomas homólogos e a segregação aleatória para polos
opostos. A mutação pode ocorrer na
anáfase I.
8.3. Opção A.
9.1. Afirmações verdadeiras: A, C, D.
9.2. A — III; B — II; C — I; D — I; E — II; F — I; G — III; H — III; I — II; J —
IV.
9.3. A — F — H — D — C — G — E — B
9.4. Opção A.
34
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE 7 – EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
GRUPO I - Unicelularidade e multicelularidade
1. Faça corresponder a cada d2afirmação da coluna I, um dos termos da coluna II,
relativo à organização celular dos organismos.
Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna I
Coluna II
A. Possuem núcleo.
I. Eucariontes
B. Apresentam uma membrana plasmática.
II. Procariontes
C. Organismos multicelulares.
III. Eucariontes e
D. Protistas.
procariontes
E. Organismos complexos (fungos, plantas e animais).
IV. Nenhuma das opções
F. São formados por uma cápsula proteica e necessitam de outras células para se
reproduzirem. anteriores
G. Possuem um conjunto de sistemas endomembranares.
H. Organismos unicelulares.
I. O material genético encontra-se disperso no citoplasma.
J. A fotossíntese é realizada por complexos proteicos localizados nas membranas
plasmáticas.
K. A produção de energia ocorre principalmente nas mitocôndrias.
L. Os cloroplastos são responsáveis pela fotossíntese.
M. Bactérias.
2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas ao modelo autogénico.
(A) A membrana plasmática é formada por invaginações do invólucro nuclear.
(B) A individualização do núcleo permite a separação do material genético, que
deixa de se localizar no citoplasma.
(C) Alguns fragmentos de DNA poderiam ter abandonado o núcleo e migrar para o
sistema endomembranar, originando a formação
das mitocôndrias e cloroplastos.
(D) Os sistemas endomembranares são formados pela inclusão de organismos
unicelulares, com o qual estabelecem uma relação
de endossimbiose.
(E) Todo o DNA da célula possui uma origem comum.
2.2. Corrija as afirmações anteriores que considerou falsas e sem recorrer à forma
negativa.
Fig. 1
3.5. Da seguinte lista de argumentos, selecione aquele que não apoia a teoria
endossimbiótica:
(A) As mitocôndrias e os cloroplastos apresentam dimensões semelhantes a
procariontes atuais, podendo dividir-se de forma
independente e autónoma da célula.
(B) As mitocôndrias e os cloroplastos formaram-se a partir de estruturas que se
individualizaram do núcleo.
(C) Os cloroplastos e as mitocôndrias possuem material genético próprio, presente
num cromossoma circular e que possui uma
organização semelhante ao cromossoma das bactérias.
(D) A maquinaria molecular envolvida na síntese de proteínas nas mitocôndrias e nos
cloroplastos é semelhante à dos organismos
procariontes.
4. A Paramecium bursaria é uma espécie de protista ciliado que vive na água doce e
que pode estabelecer uma relação simbiótica
com a Chlorella, uma alga verde. Estas algas também pertencem aos protistas e são
capazes de realizar a fotossíntese. As algas
são englobadas pela paramécia, mantendo-se em vacúolos individuais no citoplasma,
próximo da superfície celular. As algas
fornecem maltose à paramécia, recebendo desta compostos nitrogenados.
Foi realizada uma experiência por investigadores para analisar as consequências da
fagocitose das algas fotossintéticas, tendo-se
obtido os seguintes dados:
• 50% das paramécias que não continham algas morreram após 85 segundos de exposição
a 41°C, numa solução salina,
35
• 50% das paramécias contendo algas englobadas morreram após 160 segundos de
exposição a 41°C, numa solução salina.
• A tolerância ao calor foi igual em paramécias com ou sem algas, sempre que o meio
de cultura continha maltose, glicose, frutose
ou oxigénio.
• O tratamento com DCMU (composto que inibe a fotossíntese) ou a transferência da
cultura de células para a escuridão afetam a relação endossimbiótica.
A figura 2 representa parte dos resultados experimentais.
4.3. Imagine que era um investigador e que pretendia trabalhar com paramécias
livres de algas endossimbióticas. Proponha uma
linha de investigação simples para obter estas paramécias, partindo de uma amostra
recolhida num charco com boa exposição solar.
4.4. Explique como se processa a divisão dos vacúolos contendo as algas durante a
divisão das paramécias.
4.5.2. A relação endossimbiótica pode ser _________ com a aplicação de DCMU ou com
_________.
(A) induzida (...) exposição à escuridão (C) induzida (...) exposição à
luz
(B) inibida (...) exposição à escuridão (D) inibida (...) exposição à luz
4.6. Explique em que medida se pode concluir que a associação que se estabelece
entre a paramécia e a alga não é obrigatória,
apesar da aparente vantagem.
Fig. 3
36
5.1.1. Se um investigador pretender observar ______ numa cultura laboratorial de D.
discoideum deverá ______ bactérias do meio
de cultura.
(A) células individualizadas (...) remover (C) estruturas
multicelulares (...) fornecer
(B) esporos (...) fornecer (D) esporos (...)
remover
5.2. Explique em que medida, o D. discoideum pode ser usado como modelo
experimental para verificar que o aparecimento da
multicelularidade ocorreu repetidamente ao longo da evolução.
5.3. A morte celular programada afeta 20% das células de D. discoideum presentes na
estrutura multicelular e é importante na
formação das estruturas de suporte. Em que medida este dado suporta o facto de a
multicelularidade ser vantajosa para o bem
comum?
7. Das afirmações que se seguem, selecione aquela que não representa uma vantagem
da multicelularidade.
(A) Menor taxa metabólica e maior aproveitamento energético.
(B) Maior diversidade e uma melhor adaptação ao meio.
(C) Maior independência em relação ao meio, através da homeostasia do meio interno.
(D) Maior taxa metabólica e menor aproveitamento energético.
(E) Crescimento com manutenção da relação área/volume das células.
GRUPO II
Mecanismos de evolução - evolucionismo vs fixismo
1. Faça corresponder a cada afirmação da coluna I uma das teorias constantes na
coluna II. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna I
Coluna II
A. A seleção natural permite aos organismos evoluírem ao longo do tempo.
B. A origem dos organismos resulta de uma criação divina.
C. O registo fóssil revelou uma elevada variedade de formas de vida, que podem ser
consideradas como
elementos de transição.
D. Os organismos mantiveram-se inalterados ao longo do tempo.
E. Ao longo do extenso tempo geológico, os seres mais simples evoluíram para os
mais complexos, sendo o
ambiente o agente promotor.
I. Fixismo
F. As espécies existentes originarão novas espécies.
II. Evolucionismo
G. "Contamos tantas espécies quantas formas diversas foram criadas no princípio."
H. Os organismos derivaram de um progenitor comum, que devido ao acaso e erros na
reprodução,
acumularam alterações ao longo das gerações.
I. Quando o ambiente se torna muito diferente, produz no decurso do tempo
modificações nos animais.
J. "Ninguém teria acreditado que existissem características energéticas comuns
entre a pétala de uma rosa
e a orelha de um elefante!". Grobstein.
K. A espécie humana é tão antiga como todas as outras.
2.2. A origem da variabilidade dos seres vivos era desconhecida no tempo de Darwin.
Discuta, em que medida, o desenvolvimento
do conhecimento científico permitiu ultrapassar este problema.
37
2.3. Das afirmações seguintes, selecione, justificando, a que traduz uma ideia
comum às teorias de Darwin e Lamarck.
(A) A adaptação resulta do sucesso da reprodução diferencial.
(B) A evolução conduz a um aumento de complexidade dos organismos.
(C) A adaptação evolutiva resulta de interações entre os organismos e o meio.
(D) A adaptação resulta do uso e desuso de estruturas anatómicas.
4.2.2. Numa perspetiva darwinista, a morfologia das folhas de plantas que habitam
regiões frias poderia ser explicada como
resultante...
(A) ... da necessidade de adaptação individual a alterações de temperatura.
(B) … de mutações que surgem nos organismos como resposta a verões particularmente
secos.
(C) ... da seleção determinada pela pouca disponibilidade de água no meio.
(D) ... do crescimento lento das folhas, devido às baixas temperaturas a que os
seres se desenvolvem.
38
5.2. Justifique a resposta dada na alínea 5.1.1, atendendo ao padrão anatómico e
função no ambiente.
5.3. No século XIX, Thomas Wollaston realizou um estudo pormenorizado sobre insetos
no arquipélago da Madeira, tendo
considerado que as espécies de escaravelhos insulares são variantes das espécies
existentes em zonas continentais de outras
latitudes.
Admitindo que os ambientes das ilhas e os do continente apresentavam
características distintas, é de esperar que insetos insulares
e continentais estejam relacionados por um processo de evolução ______, tendo sido
submetidos a pressões seletivas ______ ao
longo do tempo.
(A) divergente (...) semelhantes
(B) divergente (...) diferentes
(C) convergente (...) semelhantes
(D) convergente (...) diferentes
Fig. 4
5.3.2. Explique por que razão se pode considerar que o estudo dos insetos na
Madeira baseou-se em dados de anatomia comparada
e biogeografia.
6.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações, relativas aos dados fornecidos.
(A) Os catos e as eufórbias apresentam estruturas análogas.
(B) As duas famílias de plantas sofreram evolução divergente.
(C) A seleção natural favoreceu a existência de semelhanças estruturais e
anatómicas entre catos e eufórbias.
(D) As duas famílias de plantas sofreram pressões seletivas semelhantes.
(E) Os catos e as eufórbias apresentam o mesmo fundo genético.
6.2. Justifique a escolha que efetuou para a afirmação (B) da questão anterior.
6.4. Tendo por base o Darwinismo, apresente uma explicação para a existência de
espinhos em algumas plantas típicas de
ambientes húmidos.
Fig. 5
39
7.1. Com base nos dados fornecidos pelo quadro, refira qual o animal que está
filogeneticamente mais:
7.1.1. próximo da cabra.
7.1.2. afastado do gado bovino.
7.1.3. afastado do boi almiscarado.
7.3. Refira em que medida os dados fornecidos pela bioquímica e pela genética têm
contribuído para a reformulação da Teoria
Darwinista.
GRUPO III
Seleção natural, seleção artificial e variabilidade
1.1. Para uma espécie que habite um local que não sofre variações ambientais...
(A) ... não existem pressões seletivas. (C) ... a deriva genética é a
única pressão seletiva.
(B) ... a pressão seletiva mantém-se constante. (D) ... todos os indivíduos
apresentam as mesmas capacidades adaptativas.
2. Existem duas espécies de caracóis, uma com concha clara e outra com concha
escura. Ambas constituem alimento para diversas
aves, mas a espécie com cor clara é predominante. Se o habitat destas espécies se
tornar mais escuro, a espécie com concha ____
torna-se dominante, suportando a ocorrência de uma seleção ______.
(A) escura (...) natural estabilizadora (C) escura (...)
natural disruptiva
(B) clara (...) artificial (D) escura (...)
natural direcional
3.2. Numa dada população, a importância das mutações resulta do facto de...
(A) ... alterarem unicamente a frequência de genes recessivos.
(B) ... constituírem o principal fator de variabilidade.
(C) ... ocorrerem num número limitado de indivíduos.
(D) ... aumentarem normalmente a frequência de heterozigóticos.
Fig. 6
4.2.1. Os dados permitem inferir que ao longo das gerações a percentagem de machos
de olhos...
(A) ... brancos vai aumentando. (C) ... brancos
e de olhos vermelhos torna-se semelhante.
(B) ... vermelhos vai diminuindo. (D) ...
vermelhos vai aumentando.
4.2.2. A variação nas percentagens da cor dos olhos relaciona-se com a seleção
causada pelo...
(A) ... ambiente abiótico. (C) ...
comportamento das fêmeas.
(B) ... Homem. (D) ...
comportamento dos machos de olhos brancos.
ESTUDO II - Foi demonstrado que, nos canteiros urbanos, as sementes leves têm menos
55% de possibilidades de germinarem,
uma vez que caem sobre um substrato (alcatrão, cimento) que não lhes permite a
germinação. Foram cultivados em estufa,
separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas com origem nos dois
tipos de populações (urbanas e campestres)
que, no período de floração, foram polinizadas por um inseto, Bambus terrestres.
Verificou-se que as plantas dos canteiros urbanos
produziram um número de sementes pesadas significativamente maior. Estimou-se,
usando um método adequado, que as
alterações verificadas nas populações urbanas se instalaram num prazo curto, de 5 a
12 gerações de seleção. Concluiu-se que, nas
populações urbanas, o elevado custo de dispersão provocou uma adaptação no sentido
da produção de um maior número de
sementes pesadas, diminuindo a sua dispersão.
5.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada afirmação seguinte,
relativas aos estudos efetuados com Crepis sancta.
(A) A quantificação das sementes de plantas urbanas e campestres foi feita em
ambiente controlado.
(B) Em ambiente urbano, as sementes plumosas permitem maior sucesso reprodutivo.
(C) A produção de um maior número de sementes pesadas é resultado de um processo
evolutivo.
(D) Em ambiente urbano, as sementes pesadas permitem maior taxa de germinação.
(E) A variabilidade genética dentro da população de cada canteiro aumenta em poucas
gerações.
(F) A polinização cruzada é a estratégia reprodutiva predominante em ambiente
urbano.
(G) Em ambiente campestre, o substrato permite a germinação dos dois tipos de
sementes.
(H) A estratégia de sobrevivência em ambiente urbano resultou do elevado custo de
dispersão.
5.2. Nos estudos efetuados, o cultivo em estufa permitiu aproximar as condições
experimentais das condições do ambiente
campestre, porque foi...
(A) ... aumentado o custo de dispersão. (C) … estimulada a
autofecundação.
(B) ... cultivada uma população fragmentada. (D) … utilizado um
inseto polinizador.
5.3. O estudo II permite concluir, pela quantificação das sementes produzidas, que
o meio ______ selecionou plantas com _______
capacidade de dispersão.
(A) urbano (...) maior (C) urbano
(...) menor
(B) campestre (...) maior (D)
campestre (...) menor
6.1. Faça corresponder a cada um dos esquemas I, II e III, uma letra dos processos
evolutivos a seguir indicados:
(A) Evolução convergente.
(B) Evolução divergente.
(C) Radiação adaptativa.
6.2. Explique de que modo os seres vivos representados no esquema III apresentam
estruturas análogas.
41
6.4. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam as afirmações
seguintes, um dos números da chave. Utilize cada letra
apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. Enquanto as baleias com barbas são animais filtradores, as baleias com dentes
capturam I. Divergência evolutiva
ativamente as suas presas.
II. Homologia
B. Os membros anteriores dos Cetáceos e as barbatanas peitorais dos tubarões são
estruturas III. Analogia
utilizadas na locomoção.
C. As barbas das baleias e as brânquias dos bivalves são estruturas filtradoras.
D. Os membros anteriores dos Cetáceos e os membros superiores do Homem apresentam
idêntica
organização estrutural e idêntica posição relativa.
7.1. A relação entre a distribuição atual dos organismos com os movimentos das
placas tectónicas enquadra-se na...
(A) ... variação contínua. (C) ... deriva
genética.
(B) … biogeografia. (D) … biodiversidade.
7.5. Uma pequena população de chimpanzés, cujo habitat não sofre variações num
longo período de tempo, poderá ser afetada
pela deriva genética que, por sua vez, será responsável...
(A) ... pela aceleração do aparecimento de novas características na população.
(B) ... pela promoção da sobrevivência de chimpanzés com as características mais
favoráveis.
(C) ... pelo aumento de número de alelos de características específicas.
(D) ... pela redução da diversidade genética.
8.3. Explique por que motivo os antibióticos devem ser usados de forma controlada.
42
Fig. 1
1.2. Os protistas distinguem-se das bactérias por possuírem _______e por _______ um
sistema endomembranar.
(A) material genético nuclear (...) não possuírem (C) núcleo (...)
não possuírem
(B) núcleo (...) possuírem (D) material
genético disperso no citoplasma (...) não terem
8.2. Faça corresponder a cada um dos termos da seguinte lista um dos números
da figura 2.
I. Cromatóforo
II. Mitocôndrias
III. Citoplasma
IV. Compostos orgânicos e oxigénio
V. Água e dióxido de carbono
VI. ATP
VII. Energia (calor)
VIII. CO2 atmosférico Fig. 2
43
8.3.1. Os pigmentos fotossintéticos permitem...
(A) ... produzir ATP a partir do dióxido de carbono. (C) ... produzir
oxigénio, consumindo água.
(B) ... fixar o dióxido de carbono. (D) ... absorver parte
da radiação luminosa, iniciando a fotossíntese.
GRUPO II
1. As ideias evolucionistas têm sido apoiadas através de dados fornecidos por
diferentes ramos da Ciência. Na figura 3 estão
representadas três hipóteses diferentes (I, II e III), referentes ao aparecimento
das espécies atuais.
Fig. 3
Fig. 4
2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas às estruturas da figura 4.
(A) Os corações representados correspondem a estruturas homólogas.
(B) A figura evidencia corações que constituem uma série filogenética.
(C) Os corações formaram-se por evolução regressiva.
(D) Os corações originaram-se por evolução convergente.
(E) Os corações apresentados correspondem a estruturas análogas.
44
2.4. Os seres com os corações A, B, C e D possuem, respetivamente...
(A) ... circulação dupla completa, circulação dupla incompleta, circulação simples
e circulação dupla incompleta.
(B) ... circulação dupla incompleta, circulação simples, circulação dupla completa
e circulação dupla incompleta.
(C) ... circulação simples, circulação dupla completa, circulação dupla incompleta
e circulação dupla incompleta.
(D) ... circulação dupla incompleta, circulação simples, circulação simples e
circulação dupla incompleta.
3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações relativas
aos dados. O aumento da atividade da enzima
p38 está correlacionado com um aumento do crescimento cardíaco.
(A) A inativação da enzima p38 permite a entrada das células na fase S do ciclo
celular.
(B) A redução da atividade da enzima p38 está associada ao aumento da capacidade
regenerativa.
(C) A indução da atividade da enzima p38 está associada à proliferação de células
do músculo cardíaco.
(D) A diferenciação celular está associada à expressão diferencial de genes.
(E) Agentes químicos que inibam a atividade da enzima p38 podem induzir a
regeneração do tecido muscular cardíaco, reduzindo
a formação de cicatrizes.
3.4. Um investigador que pretendia estudar a meiose usou tecido vivo cardíaco de
coelho, mas não conseguiu observar nenhuma
célula em divisão meiótica. Justifique a razão desta ocorrência.
4.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações relativas
aos dados atrás fornecidos.
(A) A variação entre os chimpanzés e o Homem ocorre numa região do gene da β-
hemoglobina que não codifica para aminoácidos.
(B) As diferenças ao nível da sequência de DNA refletem-se sempre ao nível das
sequências de aminoácidos.
(C) A variação na sequência dos intrões entre os humanos e os ratos contribui
ligeiramente para as diferenças ao nível da sequência
de aminoácidos.
(D) É nos intrões que se acumulam as menores variações moleculares entre os
organismos.
(E) A comparação entre os humanos e os coelhos sugere que parte das diferenças na
sequência nucleotídica não se reflete na
sequência de aminoácidos, provavelmente devido à redundância do código genético.
(F) A acumulação de variações nucleotídicas nos intrões não afeta a estrutura
primária das proteínas, pois os intrões são excisados
do pré-mRNA.
4.5. Explique por que razão as trocas gasosas e de compostos entre os tecidos e o
sangue só podem ocorrer nos capilares.
45
Fig. 5
GRUPO III
1. A evolução da nossa espécie pode ser estudada a partir da análise de diversos
argumentos, mas a informação mais fiável é
obtida a partir de dados moleculares.
A lactase é uma enzima que nos humanos quebra a molécula de lactose, um dos
principais açúcares presentes no leite, e que se
encontra representada na figura 6. O leite é um alimento altamente nutritivo e
disponível durante todo o ano. Embora a maioria dos
adultos humanos deixe de sintetizar a enzima lactase, mais de 90% dos adultos
possui uma cópia ativa do gene que codifica a
lactase.
Os cientistas analisaram amostras de DNA recolhidas de tecido ósseo de seres
humanos que habitaram a Europa durante o Neolítico
(as amostras datavam de 5840 a 5000 anos a.C.), mas não encontraram cópias do gene
que codifica a lactase. Estes indivíduos
são os ancestrais mais diretos das atuais populações que habitam a Europa.
Fig. 6
1.1. Das seguintes afirmações, selecione aquela que corresponde à explicação mais
plausível para a ausência do gene que codifica
a lactase nas populações europeias do Neolítico.
(A) O gene que codifica a lactase e que permanece nos indivíduos adultos surgiu há
milhões de anos, nos ancestrais da nossa
população.
(B) A existência do gene que codifica a lactase confere vantagens evolutivas
significativas.
(C) O gene que codifica a lactase não surgiu nas populações que habitavam na
Europa.
(D) Os europeus modernos não são descendentes das populações do Neolítico
estudadas.
46
1.2. Estabeleça a comparação funcional e composicional entre a lactase e a lactose.
1.3. Nos humanos, a lactose é degradada num sistema digestivo ______, e com
digestão ______.
(A) completo (...) extracelular (C) completo
(...) extracorporal
(B) incompleto (...) intracelular (D) completo
(...) intracelular
Fig. 7
2.2. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente,
os espaços, de modo a obter uma afirmação
correta.
A hibridação de DNA baseia-se na complementaridade dos nucleótidos da molécula de
DNA, com o estabelecimento de _______
dentro dos pares _______.
(A) ligações de hidrogénio (...) adenina/timina e citosina/guanina
(B) ligações de hidrogénio (...) adenina/ citosina e timina /guanina
(C) ligações de hidrogénio (...) guanina/ citosina e timina /uracilo
(D) ligações fosfodiéster (...) adenina/timina e citosina/guanina
3.4.1. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta. (Nota:
poderá consultar o código genético.)
Os aminoácidos nas posições 5, 6, 7 e 8 da cadeia B humana podem ser
codificados pelo fragmento de DNA...
(A) ... 3'CACCTTTGTTAT 5'. (C) ... 3'GTAGAAACACCT 5'.
(B) ... 3'GATCTTACACCT 5'. (D) ... 3'CACCTTTGTGAT 5'.
3.4.2. Se o nucleótido da cadeia de DNA, que está na posição 56 da cadeia B
da hemoglobina humana, for substituído por uma adenina,...
(A) ... origina a substituição do aminoácido original por uma fenilalanina.
(B) ... origina a introdução de um codão STOP a meio da proteína.
(C) ... não altera a composição da proteína.
(D) ... impede a tradução do mRNA numa proteína.
Fig. 9
47
3.7. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
eventos respeitantes à síntese, secreção e
atuação da insulina. Inicie pela letra A.
(A) A modificação da proinsulina ocorre no retículo endoplasmático.
(B) A insulina liga-se a recetores membranares localizados nas células musculares
ou do tecido adiposo, estimulando o transporte
de glicose para o meio intracelular.
(C) A insulina é incorporada em vesículas que se acumulam no citoplasma.
(D) Ocorre o transporte da insulina no sistema sanguíneo.
(E) A insulina, composta pelas cadeias A e B é transportada para o Complexo de
Golgi.
(F) A glicose é usada para a síntese de outros compostos, como por exemplo, alguns
tipos de aminoácidos e lípidos.
(G) A insulina é libertada no espaço extracelular por exocitose.
GRUPO IV
1. Faça corresponder a cada um dos números romanos que identificam as afirmações
seguintes, uma letra da chave. Utilize cada
letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. As alterações climáticas desempenham um papel importante na evolução dos
organismos.
B. As cobras, pelo hábito de rastejarem e passarem através de orifícios,
aumentaram o seu
I. De acordo com a
comprimento.
Teoria Lamarckista.
C. Por possuírem ovos dotados de casca, os répteis conquistaram o ambiente
terrestre.
Teoria Darwinista.
E. A falta de luz determina a ausência de visão nos peixes das cavernas escuras.
Teoria Lamarckista e
G. O uso indiscriminado de antibióticos pode conduzir à proliferação de bactérias
resistentes por
Darwinista.
reprodução diferencial.
Teoria Fixista.
I. Por terem membrana interdigital, os patos são mais aptos num ambiente aquático
do que as aves que
a não possuem.
2. Explique, por que razão, as espécies que se reproduzem sexuadamente possuem uma
vantagem adaptativa nos ambientes que
estão em constante modificação.
Fig. 10
3.1. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações seguintes o(s)
número(s) romano(s) dos esquemas da figura.
(A) Quando a barreira geográfica desapareceu as subpopulações apresentavam fundos
genéticos diferentes, havendo isolamento
reprodutor.
(B) Após o desaparecimento da barreira geográfica ocorre um fluxo de genes entre as
duas subpopulações.
(C) Ao desaparecer a barreira geográfica verifica-se ainda um intercruzamento
temporário, mas a seleção natural favorece os seres
com isolamento reprodutor.
(D) O isolamento geográfico não conduziu à especiação.
3.2. Explique a razão pela qual no processo evolutivo representado no esquema III
da figura não se devam observar estruturas
análogas.
Fig. 11
4.1. Utilizando os números da figura, indique as estruturas consideradas:
(A) homólogas. (B) análogas.
4.2. Utilizando os números da figura, indique as estruturas que podem ter sido
formadas por evolução convergente.
5.1.2. Giardia é um ser ____ que se alimenta por ____ dos produtos secretados pelos
tecidos intestinais do Homem.
(A) autotrófico (...) pinocitose (C)
heterotrófico (...) endocitose
(B) heterotrófico (...) exocitose (D) autotrófico
(...) fagocitose
5.1.3. Uma das medidas tomadas durante um surto de giardíase foi a administração de
medicamentos que interferem com a síntese
de DNA, em Giardia. Esta medida atua ao nível dos ______, inibindo diretamente a
______.
(A) quistos (...) tradução (C) quistos
(...) replicação
(B) trofozoítos (...) tradução (D) trofozoítos
(...) replicação
5.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à bipartição.
(A) O material genético é duplicado antes da fase mitótica.
(B) As células-filhas resultantes da bipartição têm diferentes tamanhos.
(C) A bipartição é um processo de reprodução assexuada.
(D) A divisão mitótica dá origem a duas células-filhas.
(E) No início da interfase, tanto as células-filhas como a célula-mãe, têm a mesma
quantidade de DNA.
(F) Durante a anáfase, ocorre a disjunção dos cromossomas homólogos.
(G) Durante a bipartição, podem ocorrer mutações.
(H) As células-filhas têm metade do número de cromossomas da célula-mãe.
5.4. Alguns autores consideram a Giardia como um elo perdido na evolução entre
células procarióticas e células eucarióticas,
enquanto outros defendem que terá evoluído a partir de células eucarióticas mais
complexas, por perda de determinados organitos.
Apresente uma possível via de investigação que permitisse comprovar uma das
hipóteses mencionadas e rejeitar a outra.
49
SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 7
Grupo I
1. A — I, B —III, C —I, D —I, E — I, F — IV, G —1, H — III, I-II, J —II, K —I, L —
I, M — II.
2.1. Verdadeiras: B, C, E; Falsas: A, D.
2.2. A — O invólucro nuclear resultou de invaginações da membrana plasmática.
D — Os sistemas endomembranares são formados por invaginações da membrana
plasmática.
2.3. O modelo endossimbiótico defende que células procarióticas terão sido
endocitadas por outras células, tendo estabelecido uma
relação simbiótica. Os organismos endocitados não foram degradados e correspondem
aos ancestrais das mitocôndrias e dos
cloroplastos, tendo originado o surgimento das células eucarióticas. Pelo
contrário, no modelo autogénico, os organelos internos
resultaram de invaginações da membrana plasmática, que após originarem organelos,
receberam DNA que migrou do núcleo.
3.2. A — 3, B — 1, C — 5, D — 2, E — 6, F — 4.
3.3. A simbiose é uma relação interespecífica de mútuo benefício e obrigatória, mas
como neste caso se estabeleceu entre uma
célula que endocitou outra, designa-se por endossimbiose.
3.4. Uma vez que a maioria das células eucarióticas possuem mitocôndrias, e apenas
as autotróficas possuem cloroplastos, é
provável que tenha ocorrido um primeiro evento de incorporação do procarionte
ancestral das atuais mitocôndrias. Posteriormente,
teria ocorrido a incorporação do procarionte ancestral dos atuais cloroplastos, num
processo sequencial.
3.5. Opção B.
4.1. A — 5, B — 2, C — 1, D — 4, E — 3.
4.2. Verdadeiras: B, E, F; Falsas: A, C, D.
4.3. Colocaria a amostra recolhida num meio contendo DCMU ou privava a cultura de
células de luz, obtendo ao fim de alguns dias,
paramécias livres de algas.
4.4. Os vacúolos são divididos equitativamente durante a reprodução assexuada da
paramécia por bipartição.
4.5.1. Opção D. 4.5.2. Opção B.
4.6. Apesar dos benefícios mútuos que advêm desta relação, ambos os organismos
podem viver de forma independente e, em
condições próprias, a relação pode ser restabelecida.
5.1.1. Opção D. 5.1.2. Opção A.
5.2. Embora os organismos multicelulares tenham iniciado a sua evolução há pelo
menos 1700 milhões de anos, atualmente é
possível constatar que em algumas espécies de organismos unicelulares eucariontes,
os indivíduos continuam a associar-se em
agregados multicelulares. Estes podem fornecer importantes indicações acerca da
transição da unicelularidade para a
multicelularidade.
5.3. O facto de muitas células sofrerem um processo de morte celular programada,
sugere que este processo é essencial no
desenvolvimento da estrutura multicelular, nomeadamente dos tecidos de suporte.
Assim, para permitir um desenvolvimento
adequado e elevadas taxas reprodutivas associadas à produção de esporos, é
necessário ocorrer a morte de algumas células, para
que outras se especializem na reprodução.
5.4. Opção B.
6. O aumento da complexidade, resultante do aparecimento dos seres multicelulares,
levou a que a maioria das células destes
organismos deixe de estar próxima da interface com o meio ambiente e não possa
trocar gases diretamente com o meio. A solução
passou pelo desenvolvimento de sistemas de transporte eficazes, que permitem
distribuir compostos desde a superfície de trocas
do organismo até às células que ocupam uma posição mais interna.
7. Opção D.
Grupo II
1. A — II, B — I, C — II, D — I, E — II, F — II, G — I, H — II, I — II, J — II, K —
I.
2.1. Opção C.
2.2. Com o desenvolvimento científico foi possível constatar que a variabilidade
dos seres vivos tem origem na ocorrência de
mutações génicas e cromossómicas; fenómenos de crossing-over e segregação aleatória
de cromossomas e cromatídios durante a
meiose e união aleatória dos gâmetas durante a fecundação.
2.3. Afirmação C. Tanto para Lamarck como para Darwin o meio é o grande promotor da
evolução dos organismos. No entanto, o
modo de atuação é diferente: para Lamarck as alterações do meio induzem no
indivíduo a necessidade de este se adaptar (levam
à utilização diferenciada dos órgãos que resulta na especialização/desenvolvimento
de determinados órgãos e ao atrofiamento/
desaparecimento de outros), enquanto que para Darwin o meio é o agente de seleção
natural (permitindo que os mais aptos se
reproduzam mais do que os menos aptos).
2.4. Opção C.
2.5. Opção E.
3.2. Esta explicação admite que as características da cobra resultaram de
sucessivos esforços (lei do uso e desuso dos órgãos) que
visavam a necessidade de se adaptar ao meio. Darwin não admite que o esforço
repetido altere as características de um indivíduo.
3.3. Darwin admite que dentro de uma população há variabilidade de características,
contudo não encontra justificação para este
facto. O Neodarwinismo vem corroborar a perspetiva de Darwin, justificando a
variabilidade intraespecífica pela ocorrência de
fenómenos como o crossing-over e a separação aleatória de cromossomas homólogos e
cromatídios durante a meiose, mutações
génicas e cromossómicas e a união aleatória dos gâmetas na fecundação. O
Neodarwinismo também analisa a evolução na
perspetiva da genética populacional.
4.1.1. Como havia muito vento, as moscas não conseguiam voar. Uma vez que as asas
não eram utilizadas acabaram por atrofiar
e desaparecer. Esta característica adquirida foi transmitida às gerações seguintes,
de modo que, atualmente, há moscas sem asas.
4.1.2. Naquela ilha existia uma população de moscas em que umas eram providas de
asas e outras não. Na luta pela sobrevivência,
as moscas que melhor estavam adaptadas (mais aptas) ao meio ambiente (ventos
fortes) eram as que não tinham asas e,
consequentemente, as outras foram eliminadas, ao longo das gerações. Assim, as
moscas foram selecionadas naturalmente,
evoluíram e deram origem à população atual de moscas sem asas.
4.2.1. Opção B. 4.2.2. Opção C. 4.2.3. Opção D. 5.1.1. Opção A. 5.1.2. Opção B.
50
5.2. Os membros representados são anatomicamente semelhantes, pois são formados
pelos mesmos ossos e na mesma sequência
(divergem essencialmente no grau de desenvolvimento). Funcionalmente, os membros
especializaram-se para a locomoção em
diferentes meios, permitindo a adaptação a meios que evidenciam pressões
evolutivas/seletivas distintas. Admite-se que estes
organismos tiveram um ancestral comum que por diferentes pressões de ambiente
tiveram evoluções divergentes no sentido de se
adaptarem.
5.3.1. Opção B.
5.3.2. Os estudos da anatomia comparada permitiram encontrar semelhanças no padrão
anatómico entre os escaravelhos do
continente e da Madeira. Como há uma grande distância geográfica, as
características ambientais são diferentes, as espécies foram
sujeitas a pressões seletivas diferentes.
5.3.3. Argumentos paleontológicos e argumentos bioquímicos.
6.1. Verdadeiras: A, C, D; Falsas: B, E.
6.2. As duas famílias sofreram processos evolutivos convergentes pois encontram-se
sujeitas às mesmas pressões seletivas,
responsáveis pela formação de estruturas análogas que desempenham a mesma função e
explicam a convergência evolutiva entre
as duas famílias.
6.3. A — III, B — V, C — II, D — IV, E — III, F — IV, G — II, H — I.
6.4. Numa população de plantas a habitar ambientes húmidos existiam indivíduos com
espinhos e outros sem espinhos. As que
possuíam espinhos encontravam-se mais protegidos do ataque de predadores, sendo
mais aptas e capazes de se reproduzirem
mais ativamente do que os indivíduos sem espinhos. Assim, embora os espinhos não
sejam necessários para reduzir as perdas de
água nos ambientes húmidos, os indivíduos que os possuíam reproduziram-se mais e
tornaram-se mais abundantes.
7.1.1. Carneiro.
7.1.2. Carneiro.
7.1.3. Bisonte.
7.2 Alínea 7.1.1.: Quando se administra antissoro de cabra, é o carneiro que
apresenta uma maior percentagem de reação a seguir
à própria cabra.
Alínea 7.1.2.: A percentagem de reação com o antissoro do carneiro é praticamente
nula.
7.3. A bioquímica e a genética explicam a origem da variabilidade intraespecífica
nos seres vivos, utilizando conceitos como
mutações e recombinação génica, bem como o modo como se faz a transmissão
hereditária dessa variabilidade. Darwin não utilizou
estes conceitos, que eram desconhecidos na sua época.
Grupo III
1.1. Opção B. 1.2. Opção A. 1.3. Opção B.
2. Opção D.
3.1. Estes compostos podem provocar mutações ao nível das células do organismo,
podendo algumas mutações ser transmitidas
ao longo das gerações se afetarem as células reprodutoras.
3.2. Opção B.
4.1 Para poder verificar de forma correta a frequência de machos de olhos brancos e
vermelhos ao longo da experiência, é
necessário realizar diversos controlos experimentais, como por exemplo: assegurar o
mesmo número de machos de olhos vermelhos
ou brancos no início da experiência e manutenção constante do número de indivíduos
da população. Se estes controlos não forem
realizados os resultados podem ser inconclusivos e incorretos.
4.2.1 Opção D. 4.2.2. Opção C. 4.2.3. Opção B.
5.1. Verdadeiras: A, C, D, G, H; Falsas: B, E, F.
5.2. Opção D.
5.3. Opção C.
5.4. A produção de maior número de sementes pesadas nas populações de Crepis
sancta, embora diminua a dispersão, aumenta
a capacidade de germinação, o que lhe permite a sobrevivência. As populações
urbanas podem desaparecer por possuírem menor
variabilidade genética uma vez que, em cada canteiro, as plantas resultam da
germinação de sementes de um conjunto restrito de
plantas muito semelhantes (plantas-mãe).
6.1. I — B, II — C, III — A.
6.2. No esquema III encontram-se indivíduos com origens evolutivas diferentes e que
sofreram o mesmo tipo de pressões seletivas
em ambientes semelhantes, pelo que desenvolveram estruturas análogas (com a mesma
função, mas de origem distinta).
6.3. Uma população de aves ancestral, por reprodução sexuada, deu origem a um
conjunto de indivíduos que apresentavam
diversidade nas suas características morfológicas, nomeadamente na forma do bico.
Inerente a esse processo de reprodução, estão
mecanismos de mutação e de recombinação génica que resultaram na manifestação de
características fenotípicas distintas. Em
resposta ao ambiente, as novas características mostraram-se vantajosas, sendo
transmitidas à descendência devido à reprodução
diferencial em resultado da seleção natural.
6.4. A — I, B — III, C — III, D — II.
7.1. Opção B. 7.2. Opção D. 7.3. Opção C. 7.4. Opção A. 7.5. Opção D.
8.1. Opção B.
8.2. Algumas bactérias possuíam características genéticas, originadas, por exemplo,
por mutações, que lhe conferiam capacidade
de resistir ao antibiótico e que, por isso, sobreviviam. As bactérias que não
tinham essas características genéticas acabavam por
morrer em resultado da ação do antibiótico. Após algumas gerações, a população
final era composta exclusivamente por bactérias
resistentes ao antibiótico.
8.3. Os agentes patogénicos sofrem mutações com aparecimento de novos genes que
lhes conferem resistência aos antibióticos.
Assim, as bactérias sofrem um processo de seleção no meio com antibiótico acabando
por sobreviver as bactérias resistentes. Deste
modo, o uso de antibióticos deverá ser controlado, de modo a diminuir a pressão
seletiva das estirpes resistentes e que podem
tornar o uso de antibióticos ineficaz no tratamento de infeções.
9. Todos os seres vivos que hoje integram a Biosfera resultaram de mecanismos de
evolução que ocorreram ao longo dos milhões
de anos no planeta Terra. Esta evolução, lenta e gradual, resultou de sucessivas
adaptações a modificações que os ambientes
terrestres foram sofrendo. Os estudos em Biologia e, em particular, os que visam a
explicação das dinâmicas biológicas, só podem
ser entendidos tendo como base esta perspetiva global dos processos evolutivos.
51
SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 7
Grupo I
1.1. Opção C. 1.2. Opção B. 1.3. Opção A.
2. Opções B, D e F.
3. O estabelecimento de relações endossimbióticas, permite que o hospedeiro tenha
acesso a novas fontes de nutrientes,
nomeadamente através da fotossíntese, bem como a novos compostos metabólicos,
eficazes na luta pela sobrevivência em
ambientes adversos, diversificando a sua forma de obtenção de matéria.
4.1. Pela análise do material genético do cromatóforo e sua comparação com o das
cianobactérias do género Synechococcus,
significa que não ocorreram trocas significativas de genes entre o hospedeiro e o
endocitado, sugerindo que o estabelecimento da
relação ocorreu há relativamente pouco tempo, insuficiente para acumular grandes
alterações no genoma do cromatóforo.
4.2. Argumento bioquímico (molecular).
5. Numa população de amebas, num dado momento, havia variabilidade: algumas amebas
tinham endocitado cianobactérias
fotossintéticas (com os quais estabeleciam relações de simbiose) e outras não. Com
as pressões seletivas de um meio adverso,
com pouca disponibilidade de alimento, e em constante modificação, as amebas que
tinham estabelecido uma relação
endossimbiótica revelaram-se mais aptas. Assim, por seleção natural, sobreviveram
as amebas que tinham relações de
endossimbiose com um produtor fotossintético e que, ao reproduzirem-se,
transmitiram as suas características aos descendentes,
enquanto as amebas menos aptas foram sendo gradualmente eliminadas.
6. Verdadeiras: D, E; Falsas: A, B, C, F.
7. A divisão da ameba por mitose implica a divisão dos organelos e dos
cromatóforos, garantindo a formação de duas células-filhas
com as mesmas características da célula-mãe. Como o genoma do cromatóforo não
codifica proteínas envolvidas na replicação do
DNA, os cromatóforos estão dependentes de proteínas envolvidas na replicação do DNA
e cujos genes se encontram no núcleo da
ameba.
8.1. A — Fotossíntese. B — Respiração celular.
8.2. I — 1, II — 6, III — 3, IV — 4, V — 5, VI — 7, VII — 8, VIII — 2.
8.3.1. Opção D.
8.3.2. Opção C.
8.3.3. Opção B.
9. A — F — E — D — B — C.
Grupo II
1.1. Opção C.
1.2. Numa perspetiva lamarckista, os organismos têm necessidade de se adaptarem às
exigências do meio, usando determinados
órgãos em detrimento de outros. Esta utilização diferenciada leva à
especialização/desenvolvimento de determinados órgãos e ao
atrofiamento/desaparecimento de outros, de acordo com a lei do uso e do desuso.
Estas características adquiridas ao longo da vida
são transmitidas aos descendentes (lei da transmissão dos carateres adquiridos). Na
ótica do darwinismo, dentro de uma população
existe variabilidade intraespecífica e face às exigências do meio, há seres vivos
que conseguem sobreviver a essas exigências e
outros não, ocorrendo seleção natural dos seres vivos, onde sobrevivem os mais
aptos.
2.1. Homem (C), Peixe (B), Anfíbio (D), Réptil (A).
2.2. Anatomia comparada.
2.3. Verdadeiras: A, B; Falsas: C, D, E.
2.4. Opção B.
2.5. Embora ambos os corações pertençam a circulações duplas, no D é incompleta,
levando a uma mistura parcial de sangue
venoso com sangue arterial. Como no coração C não ocorre mistura do sangue, a
oxigenação dos tecidos vais ser mais eficaz.
Sendo o oxigénio imprescindível à respiração aeróbia, processo energeticamente
muito rentável, quanto mais oxigénio ficar
disponível para as células, maior será a taxa metabólica e, como tal, mais
disponibilidade energética terá o organismo.
3.1. A irrigação sanguínea garante a distribuição de oxigénio e nutrientes por
todas as células do nosso organismo e a remoção de
produtos de excreção para que estas possam desempenhar as suas funções eficazmente.
A irrigação do coração é particularmente
importante, uma vez que é o órgão propulsor da corrente sanguínea para todo o
sistema circulatório. Se as suas células cardíacas
não forem irrigadas eficazmente, a sua função é prejudicada, o que consequentemente
comprometerá a irrigação de todo o
organismo.
3.2. Verdadeiras: B, C, E, F; Falsas: A, D.
3.3. A especialização e diferenciação celular são mecanismos que garantem a função
de determinado órgão ou sistema de órgãos.
Contudo, depois de atingirem esse estádio de especialização e diferenciação podem
perder a capacidade de regeneração, como é
o caso das células do músculo cardíaco. Assim, a morte destas células pode
comprometer o funcionamento do órgão que integram
e mesmo do organismo, dependendo da sua função e importância.
3.4. No coração não ocorre a meiose, pelo que é impossível estudar este processo
recorrendo a tecido cardíaco. Para estudar a
meiose, o investigador deveria observar tecido obtido das gónadas do coelho, pois é
aí que ocorre a meiose, que é o processo de
divisão celular que origina células haploides como os gâmetas.
4.1. As relações de parentesco são tanto maiores quanto maior for a percentagem de
semelhanças nas sequências estudadas.
Pelos dados da tabela, inferimos que filogeneticamente o chimpanzé está mais
próximo do Homem, seguindo-se o coelho. O rato
encontra-se mais afastado.
4.2. Argumento bioquímico.
4.3. Verdadeiras: A, E, F; Falsas: B, C, D.
4.4. A hemoglobina é a proteína presente nos eritrócitos à qual se Liga o oxigénio,
sendo responsável por parte do transporte deste
gás para as diferentes partes do organismo.
4.5. As trocas gasosas ocorrem por difusão simples através da membrana das células
dos vasos sanguíneos. Os capilares são
formados apenas por uma única camada de células, o que facilita a troca de gases
entre o sangue e a linfa intersticial.
5.1. Opção B.
5.2. Intervalo de tempo 1. Na sístole auricular ocorre a contração das aurículas, o
sangue é pressionado para os ventrículos,
provocando enchimento destes. Como se pode constatar em 1, o volume ventricular
mantém-se enquanto a pressão aumenta.
5.3. Início da sístole ventricular.
52
5.4. A — C — I — E — G — H — F — B — D.
5.5. Quando é detetado o aumento da temperatura corporal, geram-se estímulos
nervosos que são conduzidos pelos nervos
sensitivos até ao hipotálamo e a partir daqui desencadeiam-se mecanismos para
reajuste da temperatura corporal. Para possibilitar
a perda do calor em excesso terá de ocorrer dilatação dos vasos sanguíneos
(vasodilatação), aumentando o fluxo sanguíneo com
irradiação de calor. Neste caso, o sistema nervoso central envia um impulso nervoso
para o coração. A receção do impulso nervoso
proveniente dos neurónios inicia um impulso elétrico no coração, responsável pelo
aumento do ritmo cardíaco. Quanto maior for o
ritmo cardíaco, maior será o fluxo sanguíneo e mais calor perderá o organismo, que,
deste modo, pode restabelecer a sua
temperatura ótima.
Durante a atividade física, o aumento do ritmo cardíaco permite aumentar o fluxo de
oxigénio nas células musculares, permitindo a
respiração aeróbia e reduzindo a fermentação láctica.
Grupo III
1.1. Opção C.
1.2. A lactose é um hidrato de carbono (dissacarídeo) e é uma fonte de carbono,
portanto desempenha uma função energética. A
lactase é uma proteína, formada essencialmente por aminoácidos, e que tem como
função catabolizar a lactose em
monossacarídeos: galactose e a glicose.
1.3. Opção A.
2.1. A hibridação do DNA permite estudar a afinidade filogenética dos organismos a
partir do grau de emparelhamento das bases
das respetivas moléculas de DNA. Assim, quanto maior for o grau de emparelhamento,
maior será a proximidade filogenética entre
as espécies em estudo.
2.2. Opção A.
3.1. Opção D.
3.2. A estrutura primária corresponde à cadeia formada pela sequência de
aminoácidos unidos por ligações peptídicas. A estrutura
quaternária corresponde à ligação entre várias cadeias polipeptídicas de estrutura
terciária num arranjo tridimensional específico,
por exemplo, pelo estabelecimento de ligações entre as Cis da cadeia A e da cadeia
B da insulina.
3.3. A insulina do boi, uma vez que apresenta um menor número de aminoácidos
diferentes relativamente à insulina humana (pelo
que deverá ser funcionalmente semelhante).
3.4.1. Opção C.
3.4.2. Opção A.
3.5. Os nucleótidos 55, 56 e 57 definem um codão que codifica o aminoácido riP 19,
que, na cadeia
B da insulina, corresponde à cisteína. Este aminoácido resulta da tradução dos
seguintes codões de mRNA: UGU ou UGC. Se a
citosina que está na posição 56 do DNA for substituída por uma adenina, os codões
de mRNA que resultam da transcrição passam
a ser: UUU ou UUC. Ambos codificam o aminoácido fenilalanina.
3.6. O domínio que é removido é o Péptido-C. A-E-C-G-D-B-F.
3.8. Opção D.
3.9 A clonagem do gene da insulina em bactérias permite a produção de elevadas
quantidades desta proteína humana, que pode
ser posteriormente extraída das bactérias e usada como fármaco no tratamento de
diabetes.
Grupo IV
1. A — III, B — I, C — II, D — III, E — I, F — IV, G — II, H — I, I — II.
2. Inerente ao processo de reprodução sexuada, estão mecanismos que conferem
variabilidade genética às populações, como
resultado da recombinação genética. Assim, esta variabilidade genética pode ser
precursora de características que podem ser
vantajosas num ambiente em constante modificação, sendo a chave para a
sobrevivência de determinada população.
3.1. A — III; B — I, II; C — II; D — I.
3.2. As estruturas análogas surgem quando as espécies ancestrais diferentes
colonizam meios semelhantes e vão adquirindo
estruturas que desempenham a mesma função. No esquema III, em que ocorre a evolução
de populações com o mesmo ancestral
e que se isolam geograficamente, estruturas semelhantes podem desempenhar funções
diferentes, sendo, por isso, homólogas.
3.3. Opção A.
3.4. A — E — D — C — B.
3.5. Opções B e C.
B — As plantas menos aptas não sobrevivem às pressões da seleção natural. Neste
caso, as plantas com flor azul revelaram menor
capacidade de adaptação, pelo que a o número de indivíduos com esta característica
diminuiu drasticamente. C — Quando a
população está isolada a perda de alguns genes pode ter como consequência a
diminuição abrupta do número de indivíduos com
um determinado fenótipo.
4.1. A. I, III e IV.
B. II e IV.
4.2. II e IV.
4.3. Embora os órgãos apresentem a mesma função, possuem uma constituição diferente
como resultado de pressões seletivas
semelhantes.
4.4. Opção B. 4.5. Opção A. 5.1.2. Opção C. 5.1.3. Opção D. 5.2. Opção D.
5.3. Verdadeiras: A, C, D, E, G; Falsas: B, F, H.
5.4. Numa primeira etapa procedia-se à determinação da sequência de aminoácidos de
proteínas equivalentes em Giardia e em
células procarióticas e eucarióticas atuais. Depois estabelecia-se uma comparação
das sequências de aminoácidos determinadas.
E, por fim, definia-se o grau de afinidade entre as espécies estudadas. Em
alternativa, poderia determinar-se a sequência de
nucleótidos das moléculas de DNA de Giardia e de células procarióticas e
eucarióticas atuais, de seguida estabelecia-se uma
comparação das sequências de nucleótidos determinadas. E, por fim, definia-se o
grau de afinidade entre as espécies estudadas.
53
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS – UNIDADE 8 – SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS
GRUPO I - Sistemas de classificação
1. Desde sempre existiu a necessidade de classificar e agrupar em categorias a
grande diversidade de seres vivos que habitam o
nosso planeta. As primeiras classificações eram artificiais e naturais, mas foram
sendo progressivamente aperfeiçoadas.
1.1. Estabeleça as diferenças entre os sistemas de classificação artificiais e os
naturais.
1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna I um termo da coluna II
relativo aos sistemas de classificação. Utilize
cada letra apenas uma vez.
Coluna I
Coluna II
A. Baseia-se no raciocínio científico e não tem em conta a evolução dos
organismos. I. Sistema prático
B. Agrupamento dos organismos de acordo com o seu interesse e utilidade para o
Homem. II. Sistema racional
C. Têm por base características morfológicas, anatómicas e fisiológicas, tendo em
conta a evolução das horizontal
espécies.
III. Sistema racional
D. Classificação que usa critérios arbitrários, não usando um raciocínio
científico. vertical
E. Baseia-se num número reduzido de características morfológicas, anatómicas e
fisiológicas. IV. Sistema artificial
F. Baseia-se num número elevado de características morfológicas, anatómicas e
fisiológicas. V. Sistema natural
G. Os organismos são agrupados de acordo com as suas relações evolutivas.
Fig. 1
2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
referentes aos sistemas de classificação.
(A) O tempo foi um fator importante de evolução das espécies nos modelos I e II.
(B) De acordo com o modelo I, a evolução ocorre no sentido de uma maior
complexidade.
(C) No modelo II, a taxa de modificação é constante ao longo do tempo.
(D) Segundo o modelo I, os seres vivos podem surgir a partir do mundo inanimado.
(E) O modelo I admite a existência de um ancestral comum a várias espécies atuais.
(F) No modelo II, o aparecimento de novas espécies ocorre a partir de espécies
preexistentes.
(G) De acordo com o modelo II, é possível encontrar fósseis que reúnem
características que, na atualidade, se observam em grupos
distintos.
(H) De acordo com o modelo II, as espécies apresentam origens independentes.
2.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número romano da chave. Utilize
cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. O nódulo identificado pelo número I representa um ancestral comum à espécie C e
D. I. Afirmação apoiada pelos
B. O ancestral comum às espécies E, F e G é mais antigo do que o ancestral das
espécies E e K. dados do modelo II.
C. Todos os grupos taxonómicos de A a L possuem o mesmo ancestral comum.
II. Afirmação negada pelos
D. Os seres vivos foram classificados com base em critérios moleculares.
dados do modelo II.
E. A espécie A encontra-se extinta.
III. Afirmação sem relação
F. As espécies K e I foram as que surgiram mais recentemente.
com os dados do modelo II.
2.4. Nas seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser atribuída(s) à
classificação fenética.
(A) Baseia-se nas semelhanças morfológicas entre os organismos.
(B) É um sistema de classificação racional vertical.
(C) As características usadas são facilmente observadas e quantificadas, permitindo
uma classificação rápida e simples dos
organismos.
(D) É um sistema de classificação racional horizontal.
54
(E) Tem em conta as relações evolutivas dos organismos e o fator tempo.
(F) Baseia-se em argumentos paleontológicos, genéticos, bioquímicos, citológicos,
etc.
Fig. 2
3.3. Justifique por que motivo se podem considerar as unidades III, II e I como
sucessivamente mais amplas.
3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
com base na figura 2.
(A) Há um maior grau de parentesco entre os seres pertencentes ao taxon III do que
entre os seres pertencentes ao taxon II.
(B) A diversidade dos organismos diminui do taxon II para o taxon I.
(C) Os seres pertencentes ao taxon I apresentam um maior número de características
comuns, relativamente ao taxon III.
(D) Os seres pertencentes ao taxon II apresentam maior uniformidade dos que os
seres pertencentes ao taxon I.
(E) O taxon III indica o grupo taxonómico das Famílias.
(F) No esquema estão representadas três ordens.
Fig. 3
4.1. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam as afirmações
seguintes um dos números II ou III dos esquemas da
figura.
(A) Representa uma classificação baseada na origem evolutiva.
(B) Representa uma classificação fenética.
(C) Foi organizada com base em diferenças estruturais dos seres atuais.
(D) Mostra a existência de uma relação de parentesco entre os mamíferos e alguns
répteis.
(E) O crocodilo tem com a ave um ancestral comum mais recente do que com o lagarto.
(F) O crocodilo, pelas suas características estruturais, pertence a um grupo
taxonómico mais próximo do lagarto do que da ave.
(G) Verifica-se um maior número de pontos de divergência entre o lagarto e a ave do
que entre o lagarto e o crocodilo.
(H) A relação entre a ave, o crocodilo e o lagarto traduz uma classificação
fenética.
4.2. Faça corresponder aos esquemas II e III uma das seguintes árvores evolutivas.
Fig. 4
55
4.3. Justifique a correspondência efetuada na resposta anterior.
GRUPO II
Critérios de classificação e nomenclatura
taxonómica
Fig. 5
Afirmações:
(A) As proteínas dos cães são mais semelhantes às humanas do que as proteínas das
plantas.
(B) As plantas são incluídas nos organismos autotróficos, enquanto que os animais
são heterotróficos.
(C) O Homem e o cão realizam digestão intracorporal, enquanto que os fungos
realizam digestão extracorporal.
(D) O Homem e o cão possuem uma simetria bilateral, enquanto que a maioria dos
fungos são assimétricos.
(E) Os embriões humanos são mais semelhantes aos embriões dos cães do que aos
embriões dos peixes.
(F) O Homem possui um número de cromossomas característico, bem como o cão.
(G) Os organismos podem ser agrupados de acordo com as suas características
externas, como por exemplo o número de patas.
(H) Os fungos e os animais não possuem cloroplastos, ao contrário das plantas.
(I) Os homens e os cães apenas se reproduzem sexuadamente, mas muitos fungos são
capazes de se reproduzir de forma
assexuada e sexuada.
2. A hemoglobina dos vertebrados é composta por uma proteína (formada por duas
cadeias de 141 aminoácidos cada uma e por
outras duas cadeias de 146 aminoácidos cada uma) associada a um grupo não proteico
(heme). No quadro da figura 6 estão
indicados, em percentagem, as diferenças de aminoácidos entre as cadeias da
hemoglobina de alguns vertebrados, comparadas
duas a duas.
Fig. 6
2.1. Refira, de acordo com os dados da figura, qual o animal que pode ser
considerado, em termos filogenéticos, respetivamente:
(A) mais próximo do Homem; (B) mais afastado do Homem.
2.3. Explique por que razão as moléculas de hemoglobina dos diferentes vertebrados
podem ser
consideradas homólogas.
3. A figura 7 traduz a hierarquia das principais categorias taxonómicas.
Fig. 7
56
3.1.1. A maior diversidade de organismos encontra-se na categoria taxonómica
correspondente...
(A) ... ao reino. (C) ... ao género.
(B) ... à espécie. (D) ... à família.
GRUPO III
Classificação em Reinos
57
Fig. 8 - Relações filogenéticas entre as
espécies estudadas.
2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações
seguintes, relativas à distribuição geográfica das espécies
estudadas e às suas relações filogenéticas.
(A) C. niloticus do Egito é filogeneticamente mais relacionado com C. niloticus do
Sudão do que com C. niloticus da Gâmbia.
(B) O género Osteolaemus é filogeneticamente menos relacionado com C. cataphractus
do que com C. niloticus.
(C) As populações de C. niloticus que habitam o este africano têm sido sujeitas a
pressões seletivas semelhantes.
(D) A semelhança genética entre as populações dos crocodilos da Mauritânia e da
Gâmbia é concordante com a sua proximidade
geográfica.
(E) Entre as populações da espécie C. niloticus estudadas não foi verificada
divergência filogenética.
(F) Do ponto de vista filogenético, Crocodylus johnsoni da Austrália está mais
diretamente relacionado com C. niloticus do que com
C. cataphractus.
(G) Nas populações de C. niloticus do Egito e do Quénia, o DNA mitocondrial
estudado apresenta muitas diferenças.
(H) As alterações ambientais, verificadas na região do Saara, podem ter sido
responsáveis pela separação de dois grupos de C.
niloticus.
GRUPO IV
Classificação de Whittaker
2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas aos fungos. Corrija as afirmações falsas
sem recorrer à forma negativa.
(A) Existem fungos unicelulares e fungos pluricelulares.
(B) Nos líquenes, uma associação simbiótica entre fungos e algas, os fungos
contribuem com compostos orgânicos.
(C) Os fungos possuem uma parede celular formada por fibras de celulose.
(D) Os fungos distinguem-se dos animais por serem quimioheterotróficos.
(E) Os fungos são heterotróficos e realizam digestão extracorporal.
Fig. 1
1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes à classificação dos seres vivos.
(A) A diversidade é crescente do filo para a espécie.
(B) Há maior número de organismos na ordem do que na família.
(C) Há menos uniformidade e maior amplitude na classe do que na ordem.
(D) A uma maior uniformidade corresponde uma menor complexidade dos organismos.
3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes aos critérios de classificação.
(A) As classificações filogenéticas atuais recorrem apenas a dados bioquímicos.
(B) Os dados bioquímicos permitem elaborar classificações filéticas pois as
mutações funcionam como relógios biológicos.
(C) As classificações fenéticas distinguem-se das filéticas por terem em conta o
fator tempo.
(D) As classificações práticas têm em conta argumentos bioquímicos.
(E) Geralmente, quanto mais longo o tempo de divergência de uma espécie, maior o
número de mutações que as proteínas
apresentam na atualidade.
3.5. Com base nos dados, explique o facto de o cianeto ser um dos venenos de ação
mais rápida e letal, podendo matar em poucos
minutos.
4.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações, considerando o
seguinte modelo de especiação que representa um tipo de evolução comum nos insetos.
(A) As espécies Q e R podem resultar de evolução divergente.
(B) As espécies Q e R podem resultar de evolução convergente.
(C) A espécie P pode aparecer no registo fóssil com datação posterior à da espécie
R.
Fig. 2
(D) As espécies Q e R podem resultar de isolamento geográfico.
60
7. Considere o seguinte quadro.
Estrutura básica Antepassado comum Função
desempenhada
I Igual Não
Diferente
II Diferente Não
Igual
III Igual Sim
Diferente
IV Diferente Sim
Igual
As estruturas ______ encontram-se representadas pelos números ______,
respetivamente.
(A) análogas e homólogas (...) III e II (C) análogas e homólogas
(...) I e II
(B) homólogas e análogas (...) III e II (D) homólogas e análogas
(...) I e II
GRUPO II
1. A eletroforese é uma técnica de separação de moléculas orgânicas, em particular
de proteínas, em função da sua carga global.
O seu movimento num campo elétrico é medido, determinando-se, assim, a distância
eletroforética. Deste modo, é possível
comparar várias moléculas quanto à sua constituição. A figura 3 apresenta
resultados experimentais da separação eletroforética de
albumina presente no ovo de três espécies de aves: a Halcyon smyrensis, a Halcyon
leucocephata e a Clamator jacobinus.
Fig. 3
1.1. As espécies Halcyon smyrensis, Halcyon leucocephata e Clamator jacobinus
correspondem, respetivamente, às letras...
(A) A, B e C do gráfico. (C) B, C e A do gráfico.
(B) B, A e C do gráfico. (D) A, C e B do gráfico.
1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas aos dados.
(A) Halcyon smyrensis e Halcyon leucocephata pertencem ao mesmo género mas não à
mesma espécie.
(B) Halcyon smyrensis e Clamator jacobinus pertencem ao mesmo género.
(C) Halcyon smyrensis, H. leucocephata e C. jacobinus são incluídos no reino
animal.
(D) Quanto maior a relação evolutiva menores as semelhanças bioquímicas.
1.4. Explique por que se pode referir que a albumina possui funções de
armazenamento.
1.5.1. Os ovos das aves que se reproduzem sexuadamente albergam um _____, sendo o
ciclo de vida destas espécies classificado
como ______.
(A) zigoto haploide (...) diplonte (C) zigoto haploide
(...) haplodiplonte
(B) zigoto diploide (...) diplonte (D) zigoto diploide
(...) haplodiplonte
1.5.2. A transcrição do gene que codifica a albumina é estimulada pelos esteroides
(lípido). Estes distinguem-se da albumina por....
(A) … não serem solúveis em água. (C) ... serem incluídos nos
hidratos de carbono.
(B) ... serem formados por aminoácidos. (D) ... serem responsáveis pela
transcrição do gene da albumina.
Fig. 4
61
2.1. Explique a elevada precipitação que ocorre no tubo D
2.2. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) cada uma das seguintes
afirmações relativas à experiência.
(A) A espécie A de salamandra é evolutivamente mais próxima da espécie D.
(B) A classificação realizada a partir da experiência é do tipo fenético,
(C) O tubo D funciona como controlo.
(D) Os dados permitem estudar a relação evolutiva das espécies.
(E) As espécies A e C são as mais próximas em termos evolutivos.
2.3. Selecione a única alternativa que permite obter uma afirmação correta.
Baseado nas evidências, a árvore filogenética que melhor caracteriza as relações
evolutivas entre as quatro espécies de
salamandras é a...
3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações
respeitantes ao processo de regeneração.
(A) As salamandras mantêm células indiferenciadas ao longo do desenvolvimento.
(B) A regeneração do tecido implica a ocorrência de meiose.
(C) Durante a regeneração é necessária a diferenciação celular para formar um novo
membro.
(D) No local de lesão é necessário que ocorra intensa síntese de DNA e de proteínas
que são degradadas durante a formação do
membro.
3.2.2. Nas salamandras a circulação é ______, com um coração formado por _______
cavidades.
(A) dupla incompleta (...) 3 (C) dupla completa (...)
3
(B) dupla incompleta (...) 4 (D) dupla completa (...)
4
II. Lamarckismo
C. As espécies apresentam variações e as que são prejudiciais são eliminadas pela
seleção natural.
III. Neodarwinismo
D. A falta de uso de um órgão leva ao seu atrofiamento.
IV. Fixismo
E. Os indivíduos que apresentam mutações favoráveis são selecionados,
transmitindo-as à descendência.
GRUPO III
1. A classificação dos seres vivos tem em conta o seu modo de obtenção de matéria e
a sua posição nas cadeias alimentares. O
esquema I da figura 5 representa uma fração de uma cadeia alimentar presente nos
oceanos.
O esquema II representa o ciclo de vida da Ulothrix zonata, uma alga verde
filamentosa que faz parte do fitoplâncton e que pode ser
encontrada nos ambientes de água salgada ou água doce. É frequente encontrar esta
alga em ambientes com variações diárias de
salinidade extremas, como por exemplo, estuários e zonas de marés, em que ao longo
do dia está em contacto com água doce ou
salgada. A classificação das algas verdes é controversa, pois alguns cientistas
consideram que deverão ser incluídas no reino das
Plantas, enquanto que outros consideram que estas algas fazem parte dos Protistas.
A U. zonata é capaz de se reproduzir de forma assexuada e sexuada. A célula que se
encontra na base do filamento diferencia-se
de forma permanente, formando uma estrutura que permite a fixação do filamento ao
substrato.
62
Fig. 5
1.1. Identifique um cientista que usou critérios de natureza ecológica na
classificação dos organismos.
1.6. Em que medida a Ulothrix, enquanto organismo multicelular, revela uma reduzida
especialização celular?
1.8. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes ao ciclo de vida da U. zonata.
(A) As algas verdes são procariontes ocorrendo alternância de gerações ao longo do
seu ciclo de vida.
(B) Na reprodução assexuada ocorre a formação de quatro esporos haploides por cada
célula-mãe que, após germinarem, originam
um novo fragmento por mitoses sucessivas.
(C) O zigoto é diploide e por divisões mitóticas sucessivas origina um gametófito.
(D) Na reprodução sexuada da alga Ulothrix zonata cada gâmeta transporta apenas um
conjunto de genes de cada progenitor.
(E) No ciclo de vida assexuado a meiose é pré-espórica, enquanto que no ciclo de
vida sexual a meiose é pós-zigótica.
(F) Todas as células de Ulothrix zonata adulta possuem células geneticamente
iguais.
(G) As células envolvidas na reprodução sexuada e assexuada, como por exemplo os
gâmetas e os zoósporos, são as únicas
células com capacidade de locomoção.
(H) As características morfológicas dos gâmetas determinam que a fecundação ocorra
na água.
63
3.2. Indique o argumento usado por Whittaker para incluir todas as algas no reino
Protista.
3.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes à fotossíntese e ao papel desta
nas cadeias tróficas.
(A) A fotossíntese permite libertar oxigénio a partir da lisa da molécula de água.
(B) Na fotossíntese, o dióxido de carbono é libertado em resultado da degradação da
molécula de glicose.
(C) As algas verdes são capazes de realizar a fotossíntese, não necessitando da
respiração celular para obter a energia.
(D) A fotossíntese permite aos organismos autotróficos produzir a sua matéria
orgânica e estar na base das cadeias tróficas.
(E) A fotossíntese permite fixar o dióxido de carbono que é libertado durante as
reações que ocorrem na respiração celular ou
fermentação.
(F) Os organismos autotróficos, como as algas verdes, incorporam carbono
inorgânico, constituindo os maiores produtores de
oxigénio da Terra.
4. Considerando que existem protistas mais primitivos que não possuem mitocôndrias,
e que alguns protistas e plantas possuem
cloroplastos, coloque por ordem sequencial de ocorrência as seguintes afirmações
respeitantes à endossimbiose. Inicie pela letra
A.
(A) Ocorreu a endocitose de procariontes heterotróficos por uma célula
heterotrófica.
(B) Ambos os organelos evoluíram, ocorrendo a migração de genes para o núcleo da
célula hospedeira, originando uma célula
eucariótica autotrófica aeróbia.
(C) A célula hospedeira heterotrófica adquiriu a capacidade de se tornar
autotrófica por endossimbiose com uma célula procarionte
autotrófica,
(D) Ocorreu endocitose de organismos procariontes autotróficos sem digestão
intracelular.
(E) O procarionte englobado não sofreu digestão intracelular e experimentou um
processo de evolução originando as mitocôndrias.
(F) O organismo englobado sofreu um processo de evolução originando os
cloroplastos.
GRUPO IV
1. Todas as moléculas do nosso organismo possuem uma história evolutiva para
contar. Entre estas, destaca-se a hemoglobina.
Esta proteína é uma macromolécula que pertence ao grupo das globulinas que possuem
um grupo heme (contém ião ferro). A
hemoglobina é formada por quatro cadeias polipeptídicas, encontrando-se nos
glóbulos vermelhos. É a proteína mais abundante no
sangue humano, sendo responsável por transportar o oxigénio.
As globulinas encontram-se presentes na maioria dos organismos que habitam a Terra,
destacando-se as plantas, os vertebrados
e mesmo algumas espécies de bactérias e fungos. A sua distribuição nos diferentes
grupos de seres vivos encontra-se representada
na árvore filogenética do esquema A. A hemocianina é a segunda proteína
transportadora de oxigénio mais abundante na natureza,
encontrando-se presente em muitos grupos de artrópodes (insetos, aranhas, etc.) e
moluscos. Por fim, nas plantas leguminosas é
possível detetar a presença de leghemoglobina, que se encontra presente em nódulos
das raízes contendo bactérias fixadoras de
azoto. Nesta relação simbiótica entre as plantas e as bactérias, a leghemoglobina é
importante para fixar o oxigénio e impedir a sua
difusão para os nódulos, afastando-o das bactérias (estas são incapazes de fixar o
azoto em meio aeróbio).
Para além da hemoglobina, fazem parte deste grupo de proteínas, a mioglobina, que
se encontra nas células do tecido muscular e
que, confere uma tonalidade vermelha-escura aos tecidos musculares. A estrutura
tridimensional e evolução encontram-se no
esquema B da figura 6.
Fig. 6
64
No esquema B, os números indicados correspondem ao número estimado de modificações
nucleotídicas na sequência de DNA dos
genes que codificam estas proteínas. A análise da estrutura tridimensional é
importante pois podem ocorrer importantes variações
na sequência das globulinas, evidenciado pelo facto de já terem sido identificadas
mais de 1000 mutações no gene que codifica as
globulinas humanas.
1.1. Indique em que medida se pode afirmar que a árvore representada na figura não
foi elaborada por Lineu.
1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações indicadas pelas letras da coluna
I, um número romano da coluna II. Utilize cada
letra apenas uma vez.
Coluna I
Coluna II
A. A mioglobina é muito semelhante à hemoglobina no que toca à estrutura e
sequência, mas não
ocorre sob a forma de tetrâmeros.
B. A evolução das proteínas globulinas tem paralelo com a evolução dos organismos.
C. A primeira divergência evolutiva importante ocorreu no aparecimento das
subunidades a e p da
hemoglobina.
D. A taxa de mutação do DNA varia entre os grupos de organismos.
dados.
diferenças ao nível da sequência nucleotídica.
pelos dados.
colocariam em causa o modelo de evolução.
dados.
citocromo-c.
H. Os genes α e ζ da hemoglobina devem ter surgido no Devónico, possivelmente por
duplicação de
um gene.
I. As semelhanças estruturais e ao nível das sequências nucleotídicas sugerem um
ancestral comum
a todos estes genes.
J. Existem maiores diferenças entre as cadeias δ e β, do que a cadeia α e a ζ.
1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à classificação representada nos
esquemas A e B.
(A) Os organismos foram classificados com base em argumentos bioquímicos.
(B) A classificação apresentada na figura A é do tipo fenético.
(C) A relação evolutiva dos organismos foi tida em conta na classificação ilustrada
em A.
(D) O fator tempo não foi tido em conta nesta classificação.
(E) A classificação realizada suporta a existência de um ancestral comum a todas as
espécies estudadas.
(F) A classificação apresentada enquadra-se no tipo racional vertical.
2.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
que dizem respeito às hemoglobinas
representadas na tabela. Corrija as afirmações falsas sem recorrer à forma
negativa.
(A) Os aminoácidos 6 e 7 da Hb-A podem ser codificados pela sequência nucleotídica
3'GUUGUG 5'.
(B) Uma mutação no nucleótido que se encontra na posição 17 da sequência da Hb-A,
em que passa a constar uma adenina, pode
originar a Hb-S.
(C) A Hb-C pode ser codifica pelos mesmos nucleótidos da Hb-A.
(D) Qualquer mutação no nucleótido na posição 20 do DNA da Hb-G originará a
substituição da Glicina (Gli) pelo Ácido Glutâmico
(Glu).
2.3. A Hb-A, a Hb-S, a Hb-C e a Hb-G possuem uma estrutura ____ semelhante, mas não
igual, o que pode afetar a sua estrutura
____ final.
(A) quaternária (...) primária (C) terciária (...)
primária
(B) secundária (...) primária (D) primária (...)
quaternária
3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações.
(A) O sangue arterial possui maior teor de oxigénio do que o sangue venoso.
(B) À pressão parcial de oxigénio de 100 mmHg a mioglobina não tem afinidade para o
O2.
(C) A afinidade da mioglobina para o oxigénio aumenta do músculo relaxado para o
músculo em atividade física.
(D) A mioglobina tem menor afinidade para o oxigénio do que a hemoglobina.
(E) O oxigénio tem tendência a passar dos músculos para o sangue.
(F) Quanto maior a pressão parcial de oxigénio, maiores as diferenças na afinidade
da mioglobina e da hemoglobina.
3.2. A mioglobina possui menor afinidade para o CO2. Relacione esta propriedade com
a eficácia da mioglobina.
3.3. Explique, por que razão, os mamíferos que mergulham durante longos períodos,
possuem músculos muito ricos em mioglobina.
4. Embora a maioria dos organismos que habita ambientes pobres em O2 e ricos em CO2
possua hemoglobina com maior afinidade
para transportar O2, um estudo recente revelou que a hemoglobina da toupeira-do-
leste especializou-se no transporte mais eficiente
do CO2. Embora seja importante o transporte de O2 para as células, a remoção de CO2
também é vital, pois este gás pode tornar-
se tóxico em elevadas concentrações e provocar modificações no pH do meio celular.
Na realidade, a pressão parcial do CO 2 é um
dos principais indícios do organismo para regular a taxa de ventilação pulmonar.
A toupeira-do-leste (Scalopus aquaticus) está constantemente exposta a condições de
muito CO2 e pouco O2, necessitando de
eliminar elevadas quantidades de CO2 enquanto escava os túneis subterrâneos. A sua
hemoglobina diferencia-se por a glicina que
se encontra na posição 136 da cadeia β ter sido substituída pelo ácido glutâmico,
reduzindo a afinidade desta cadeia para o O2.
4.1. Identifique o género a que pertence a toupeira-do-leste.
5. As leghemoglobinas vegetais podem ser detetadas nos nódulos das raízes de muitas
plantas leguminosas, em que se estabelece
uma relação de simbiose entre a planta e bactérias fixadoras de azoto.
5.1.1. As leguminosas pertencem ao reino _____, e as bactérias pertencem ao reino
______.
(A) Plantae (...) Monera (C) Monera (...)
Plantae
(B) Plantae (...) Protista (D) Plantae (...)
Fungi
5.1.2. Os compostos azotados produzidos pelas bactérias nos nódulos das raízes são
transportados juntamente com a água e sais
minerais no ____, recebendo compostos orgânicos transportados pelo ___ desde os
órgãos produtores.
(A) floema (…) xilema (C) floema (...) floema
(B) xilema (...) xilema (D) xilema (...) floema
66
5.2. Embora possuam diferenças significativas ao nível da sequência de aminoácidos,
as leghemoglobinas possuem uma estrutura
tridimensional muito semelhante às restantes hemoglobinas presentes nos
vertebrados. Das seguintes afirmações, selecione aquela
que pode ser concluída a partir da análise destes dados.
(A) A taxa de mutação das leghemoglobinas é superior à das hemoglobinas dos
vertebrados.
(B) As leghemoglobinas foram sujeitas às mesmas pressões evolutivas das globulinas
presentes nos vertebrados.
(C) As leghemoglobinas são o resultado de uma longa divergência a partir de um gene
presente num ancestral comum a plantas e
vertebrados.
(D) A taxa de mutação das leghemoglobinas é superior à das globulinas dos
vertebrados.
Grupo II
1.1. I — D, II — C, III — E, IV — A.
1.2. A — IV, B — III, C — In, D — II, E — VI, F — VII, G — I, H — V, I — VIII.
2.1. A — Cão; B — Tubarão.
2.2. Os animais são tanto mais próximos filogeneticamente quanto menor for a
percentagem de aminoácidos diferentes entre as
suas hemoglobinas, e tanto mais afastados quanto maior for a percentagem de
aminoácidos diferentes entre as suas hemoglobinas.
2.3. São moléculas que apresentam a mesma estrutura (4 cadeias) embora com
diferenças na sequência de aminoácidos.
3.1.1. Opção A.
3.1.2. Opção C.
3.1.3. Opção B.
4.1. A — VII, B — IV, C — I, D — V.
4.2. I — Amphibia; II — Pseudotriton; III — Chordata; IV — Caudata; V —
Salamandridae; VI — Salamandra; VII — Taricha.
4.3. Opção B
4.4. Quanto maior o número de taxa em comum maior é a proximidade filogenética
entre dois organismos. Neste caso, apenas B e
C têm todos os taxa em comum até ao género.
4.5. A, B e C.
Grupo III
67
1. Haeckel acrescentou o Reino Protista. Baseou-se no grau de diferenciação celular
e no facto de determinados organismos
apresentarem características que não eram inequivocamente de animais nem de
plantas.
2.1. Verdadeiras: A, C, D, F, H; Falsas: B, E, G.
2.2.1. Opção B.
2.2.2. Opção C.
2.3. A aridez da zona e as pequenas dimensões das lagoas isolam populações,
reduzindo o número de indivíduos de cada
população. Um reduzido número de indivíduos nas populações de crocodilos implica um
aumento de cruzamentos consanguíneos,
provocando uma diminuição da variabilidade genética que pode conduzir à sua
extinção.
Grupo IV
1.1. A — Monera, B — Protista, C — Plantae, D — Fungi, E — Animalia.
1.2. Nível de organização celular e estrutural, modo de nutrição e interações nos
ecossistemas.
1.3.1. A — formado por uma célula procariótica; B — formado por células
eucarióticas.
1.3.2. C — autotrófico; D — heterotrófico por absorção.
1.3.3. D — heterotrófico por absorção; E — heterotróficos por ingestão.
1.4.1. Opção C.
1.4.2. Opção D.
1.4.3. Opção B.
1.4.4. Opção B.
1.4.5. Opção A.
1.5. Reino Plantae: cianobactérias, líquenes e cogumelos. Reino Animalia:
paramécias.
1.6. Os líquenes são associações de algas e fungos. Por isso: Reino Protista: algas
azuis, algas e paramécias; Reino Fungi:
Cogumelos e fungos.
2. Verdadeiras: A, E; Falsas: B, C, D.
B — Nos líquenes os fungos contribuem com água.
C — Os fungos têm parede celular quitinosa.
D — Os fungos distinguem-se dos animais por serem heterotróficos por absorção.
3. Méritos: A, C, E; Problemas: B, D, F, G.
Grupo II
1.1. Opção D.
1.2. O padrão eletroforético A e C é muito semelhante, o que se traduz num maior
parentesco filogenético, pertencendo a organismos
do mesmo género. O padrão B é distinto dos restantes e pertence ao organismo do
género Clamator, filogeneticamente mais
afastado das outras duas espécies.
1.3. Verdadeiras: A e C; Falsas: B e D.
68
1.4. As proteínas podem ter função de armazenamento, como é o caso da albumina.
Durante o desenvolvimento embrionário, o
organismo, para se desenvolver, necessita de nutrientes orgânicos estruturais para
formar novas células, sendo a albumina do ovo
uma importante fonte de fornecimento destes nutrientes (proteínas).
1.5.1. Opção B.
1.5.2. Opção A.
2.1. Como o soro foi obtido a partir da resposta do sistema imunitário do ratinho
ao sangue da espécie original de salamandras,
quando se adiciona ao soro este sangue ocorre uma elevada precipitação, que se deve
à elevada semelhança molecular existente
entre os anticorpos presentes no soro e as proteínas do sangue da espécie original
de salamandra.
2.2. Verdadeiras: C, D; Falsas: A, B, E.
2.3. Opção C.
3.1. Verdadeiras: A e C; Falsas: B e D.
3.2.1. Opção A.
3.2.2. Opção A.
4. A — II, B — IV, C — I, D — II, E — III.
Grupo III
1.1. Whittaker.
1.2. Classificação prática.
1.3.1. Opção A. 1.3.2. Opção D. 1.4.1. Opção B. 1.4.2. Opção C.
1.5. Ulothrix — nome do género a que a alga pertence; zonata — restritivo
específico; Kützing nome do cientista que descreveu a
alga pela primeira vez; 1833 — ano em que foi feita a descrição da alga pela
primeira vez.
1.6. Apesar da multicelularidade desta alga, as suas células apresentam fraca
diferenciação e desempenham funções muito
similares. As únicas células com especialização são as reprodutoras e as que formam
a estrutura que se fixa ao substrato.
1.7. a — gâmetas; b — fecundação; c — zigoto; d — meiose; e — gametófito.
1.8. Verdadeiras: D, F, G, H; Falsas: A, B, C, E.
2. Algumas porções do organismo resultantes da sua fragmentação têm capacidade de
regeneração das partes em falta e, deste
modo, constituir um novo organismo, tendo por base divisões mitóticas sucessivas. A
alga formada é geneticamente igual à sua
progenitora.
3.1. O facto de possuírem o mesmo tipo de pigmentos fotossintéticos que as plantas
— clorofila A e B —, produzirem a mesma
substância de reserva — o amido — e possuírem paredes celulares de celulose fizeram
com que as algas verdes fossem
classificadas como plantas por muitos cientistas.
3.2. Baixo grau de diferenciação celular.
3.3. Opção A.
3.4.1. Opção D.
3.4.2. Opção B.
3.5. Verdadeiras: A, D, E, F; Falsas: B, C;
4. A E D C F B.
1.1. A perspetiva de Lineu tinha como base relações morfológicas e não contemplava
as relações evolutivas entre os organismos
ao longo do tempo, uma vez que defendia o fixismo. Assim, Lineu não conhecia a
existência de relações filogenéticas entre os seres
vivos.
1.2. A — II, B — I, C — II, D — III, E — II, F — I, G — III, H — I, I — I, J — I.
1.3. Os insetos são heterotróficos, ocupando o nível tráfico de consumidor na
cadeia alimentar. A soja é autotrófica e,
consequentemente, produtor, estando na base da cadeia alimentar.
1.4. Verdadeiras: A, C, E, F; Falsas: B, D.
1.5. Opção B.
2.1. 4 sequências de DNA distintas. TTTCTT; TTTCTC; TTCCTT; TTCCTC (todas as
sequências estão no sentido 3' —> 5').
2.2. Verdadeira: B; Falsas: A, C, D.
A — Os aminoácidos 6 e 7 podem ser codificados pelas sequências nucleotídicas 5'
GAAGAG 3', 5' GAGGAG 3', 5' GAAGAA 3'e 5'
GAGGAA 3'.
C — A Hb-C é codificada por uma sequência de aminoácidos diferente da sequência que
codifica a Hb-A, pois a um dado codão
corresponde sempre o mesmo aminoácido específico.
D — Uma mutação no nucleótido na posição 20 do DNA da Hb-G poderá originar a
substituição da Gli pelo Glu, se a sequência
inicial for 3'CCT 5' ou 3'CCC 5' (5'GGA 3'ou 5'GGG 3') e a citosina na posição 20
(meio do codão) for substituída por uma timina.
Nesta situação, a sequência do DNA fica 3'CTT 5' ou 3'CTC 5', originando um mRNA
antiparalelo e complementar, com a sequência
5'GAA 3'ou 5'GAG 3', que codifica o Glu.
2.3. Opção D.
3.1. Verdadeiras: A, C; Falsas: B, D, E, F.
3.2. Como tem menor afinidade com o dióxido de carbono, a mioglobina fica
disponível para estabelecer ligações com o oxigénio,
garantindo um fornecimento de oxigénio mais eficaz aos músculos em atividade
física.
3.3. Como mergulham durante longos períodos, as elevadas concentrações de
mioglobina permitem-lhe uma oxigenação mais eficaz
dos tecidos musculares.
3.4. A — E — B — C — D.
3.5. Opção A.
4.1. Scalopus.
4.2. Multicelular, com elevado grau de diferenciação, heterotrófico por ingestão e
macroconsumidor.
4.3. Ao longo da história evolutiva das toupeiras ocorreu uma mutação que levou à
substituição de um aminoácido da cadeia β. Esta
mutação revelou-se vantajosa para a toupeira, sendo responsável por características
que lhe permitam sobreviver melhor nos túneis
que cava. As toupeiras que tinham esta mutação eram mais aptas do que as que não
tinham a mutação, transmitindo-a à sua
descendência.
5.1.1. Opção A. 5.1.2. Opção D. 5.2. Opção C. 5.3.1. Opção B. 5.3.2. Opção A.
5.3.3. Opção A.
69
GEOLOGIA
70
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS - Capítulo 1
GRUPO I - Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
1. A água circula no ciclo hidrológico passando por diversos estados físicos,
destacando-se o movimento sob a forma líquida nos
cursos de água. A figura 1 representa um perfil longitudinal de um curso de água
desde a nascente até à foz, e a tabela evidencia
os elementos caracterizadores do regime dos rios portugueses.
Fig. 1
Tabela I
Estiagem
Caudal
Irregularidade Cheias
Rios
(meses ≤ 25% de
específico (Qmax/Qmin)
(Qmi/Q)
Q)
Noroeste e Cordilheira Central 20-35 6-9
3 50-60
Nordeste 6-12 10-40
4 60-90
Sul 3-5 100-240
6 200-300
Áreas cársicas centrais 15-40 4-5
3-5 25-40
Q — caudal médio anual; Qmi — caudal máximo instantâneo; Qmax e Qmin — caudais dos
anos com maior e menor escoamento,
respetivamente. (Séries temporais de 1960/61 a 1989/90 e áreas de drenagem > 300 km
2; exceto as séries das áreas cársicas -
1980/81 a 1989/90 e áreas de drenagem > 100 km 2).
1.1.2. A área drenada por um rio designa-se por ________, enquanto que a malha
formada por um rio e seus tributários se designa
por _______.
(A) bacia hidrográfica (...) rede hidrográfica (C) rede
hidrográfica (...) bacia hidrográfica
(B) bacia hidrográfica (...) afluentes (D) afluentes
(...) rede hidrográfica
1.1.3. Geralmente, ______ da área de uma bacia hidrográfica implica _____ do volume
de água drenada para uma linha de água.
(A) o aumento (...) uma redução (C) a redução
(...) um aumento
(B) o aumento (...) um aumento (D) a redução
(...) uma manutenção
1.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes aos cursos de água e aos
materiais que estes transportam.
(A) No curso inferior ocorre a deposição dos sedimentos mais grosseiros, enquanto
que os sedimentos mais finos são transportados
para jusante do curso superior.
(B) A redução do declive aumenta a capacidade de transporte, permitindo a deposição
de maior quantidade de sedimentos.
(C) O leito aparente encontra-se encaixado no leito de estiagem e define-se quando
os caudais são reduzidos.
(D) Os rios do noroeste de Portugal possuem os maiores caudais, mas são os que
transportam menor volume de água numa cheia.
(E) Os cursos de água no sul de Portugal apresentam um escoamento esporádico, sendo
afetados por cheias súbitas muito
perigosas.
(F) As áreas cársicas (calcárias) são as menos suscetíveis a cheias.
1.3. Discuta em que medida a gravidade e a energia solar são considerados os dois
principais "motores" do ciclo hidrológico.
1.4. Nas áreas cársicas (calcárias), uma parte significativa dos cursos de água são
subterrâneos e circulam num complexo sistema
de fissuras e grutas.
Com base nos dados, explique em que medida o contexto geológico é importante na
definição da perigosidade das cheias.
1.5. Relacione a construção das barragens com a regularização dos caudais dos rios
e com as possíveis modificações na dinâmica
costeira.
71
2. Na ilha da Madeira os movimentos em massa são dos fenómenos geológicos mais
frequentes. Podem corresponder a derrocadas
de material, localmente conhecidos por quebradas, e que podem estar associadas à
abrasão marinha. Os movimentos em massa
também podem originar aluviões.
Os movimentos em massa ocorrem quando o arquipélago é afetado por precipitação
muito intensa e concentrada num reduzido
período de tempo. Os elevados declives, associado à existência de pequenas redes
hidrográficas, concentram o escoamento
superficial formando enxurradas que são localmente conhecidas por aluviões. A
desflorestação das encostas também potencia os
impactes negativos da intensa precipitação.
Na noite do dia 9 de outubro de 1803 ocorreu um dos mais fortes aluviões de que há
memória na Madeira, deixando marcas de
destruição por toda a ilha e causando a morte a mais de 1000 pessoas.
Em seguida encontra-se transcrito um relato do aluvião de 1803 (extraído do artigo
"Aluviões da Madeira desde o Século XIX", de
Raimundo Quinta):
"Tinham caído algumas chuvas, com várias intermitências, nos 10 ou 12
dias que precederam o 9 de outubro de 1803.
Neste dia, pelas 8 horas da manhã, começou a cair no Funchal uma chuva muito
copiosa, que se manteve inalteravelmente até às
8 horas da noite, mas nada fazia recear que estivesse eminente uma tão terrível
inundação. Principiou então a ouvir-se o ribombar
do trovão e a chuva, acompanhada de algum vento, caía já em verdadeiras catadupas.
Às oito horas e meia as águas das ribeiras galgaram as suas margens e
espalhavam-se com grande ruído pelas ruas
laterais, começando a sua obra de destruição e morte. Estava-se em pleno dilúvio".
Após o desastre de 1803 iniciou-se a intervenção nas ribeiras, num processo que se
tem mantido até à atualidade. Têm sido
construídos muros de contenção, principalmente nas três ribeiras que desaguam na
cidade do Funchal. No entanto, estas obras não
impediram por completo os estragos causados por outros aluviões, principalmente o
que ocorreu no dia 20 de fevereiro de 2010.
Alguns investigadores consideram que as obras ao longo das ribeiras e a construção
nas suas margens agravou os impactes
negativos.
2.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações respeitantes aos diversos fatores
que influenciam a ocorrência e magnitude dos
movimentos em massa na Madeira um número da chave. Utilize cada letra apenas uma
vez.
Afirmações
Chave
A. Os movimentos em massa ocorrem em superfícies compostas por material que sofreu
intensa
meteorização.
B. O teor de água influencia os movimentos em massa.
C. A desflorestação não influencia a ocorrência de movimentos em massa, pois as
raízes não são
I. Afirmação confirmada
importantes para conferir estabilidade às vertentes.
pelos dados.
D. Quanto menor o pendor, maior a velocidade e magnitude do movimento de massa.
pelos dados.
de massa do que as compostas por material não consolidado.
relacionada com os
G. A localização da Ilha da Madeira agravou o impacte do movimento de massa.
dados.
H. A existência de vertentes voltadas a sul que se caracterizam por menor
precipitação ao longo do ano
influencia a distribuição das espécies vegetais.
I. A mistura de materiais sólidos finos com água aumenta a densidade do fluxo,
diminuindo a sua
capacidade de transporte e erosão.
2.3. Relacione a ação antrópica com a magnitude e impacte dos movimentos de massa,
tendo por base o exemplo da Madeira
referido no texto.
72
2.4.3. As arribas litorais estão sujeitas a uma erosão mais intensa...
(A) ... na base provocando o abatimento das camadas rochosas e o recuo da linha de
costa.
(B) ... no topo provocando o abatimento das camadas rochosas e o recuo da linha de
costa.
(C) ... na base provocando o abatimento das camadas rochosas e o avanço da linha de
costa.
(D) ... no topo provocando o abatimento das camadas rochosas e o avanço da linha de
costa.
3. Parte da faixa costeira nacional é formada por praias. Neste ambiente geológico,
pode ocorrer a abrasão marinha e a deposição
de novos sedimentos. Numa praia, as taxas de erosão, transporte e sedimentação
variam significativamente ao longo do tempo,
podendo esta variação dever-se a diversos fatores. A pressão causada pelo aumento
da densidade populacional e pela erosão nas
regiões costeiras tem levado à construção de estruturas que regularizam a dinâmica
costeira de modo a diminuir as taxas de recuo.
A figura 2 representa a construção de uma estrutura no litoral de Albufeira
(Algarve) com vista ao controlo da erosão costeira nesta
região.
3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas às praias.
(A) Nos oceanos, a ondulação é diagonal entre si e paralela à linha de costa.
(B) Ao longo de uma praia ocorre o transporte de sedimentos na direção da
ondulação.
(C) As ondas atingem a praia com um ângulo pequeno.
(D) Quando as ondas se aproximam da praia sofrem reflexão e a sua direção torna-se
mais paralela à linha de costa.
(E) O recuo da linha de costa ocorre quando as taxas de deposição de sedimentos são
inferiores às taxas de erosão.
(F) A maioria das praias são formadas por sedimentos finos, maioritariamente
argilosos.
3.3. Uma das possibilidades para controlar a erosão num dos setores da praia de
Albufeira poderia passar pela construção de um
outro esporão a este do esporão representado na figura 2. Explique os efeitos desta
medida, tendo em conta a previsão da evolução
do litoral baseando-se no conhecimento da dinâmica costeira.
Fig. 3
73
1.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes ao ciclo das rochas.
(A) As rochas metamórficas podem sofrer litificação.
(B) O ciclo das rochas descreve os processos dinâmicos que ocorrem no tempo
geológico e que originam os três tipos de rochas.
(C) Todos os tipos de rocha podem ser alterados para formar sedimentos e rochas
sedimentares.
(D) A maioria das rochas sedimentares pode originar diretamente rochas magmáticas
por fusão.
(E) As rochas sedimentares apenas se formam devido aos processos de geodinâmica
externa (exógena).
(F) A meteorização ocorre quando as rochas são sujeitas a condições de temperatura
e pressão elevadas, que tornam os minerais
instáveis.
(G) O calor interno da terra é uma das fontes de energia dos processos que ocorrem
no ciclo das rochas.
1.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a I um tipo de rocha indicado
na chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. Resultam do arrefecimento e solidificação de um magma.
B. São as rochas que formam uma pequena película à superfície terrestre.
C. Resultam da meteorização e erosão de rochas preexistentes.
D. Podem formar-se a partir da precipitação de compostos dissolvidos na água.
I. Rochas sedimentares
E. Podem ser classificadas em intrusivas/plutónicas ou extrusivas/vulcânicas.
II. Rochas metamórficas
F. Os seres vivos podem ser responsáveis pela sua formação.
III. Rochas magmáticas
G. Podem sofrer alterações e originar rochas sedimentares,
IV. Todas as anteriores
H. O afundamento do material na crusta provoca alterações nas rochas, que sofrem
recristalização
mineralógica no estado sólido.
I. Correspondem às rochas mais abundantes na crusta terrestre.
2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas aos minerais.
(A) A unidade básica de um silicato é um tetraedro de sílica.
(B) A tendência para alguns minerais partirem ao longo de superfícies planas
designa-se por corte.
(C) O quartzo é exemplo de um silicato pouco comum na crusta terrestre, que não
possui uma clivagem, mas apresenta fratura.
(D) Os minerais muito densos apresentam uma elevada relação entre a massa e o
volume.
(E) A presença de impurezas na estrutura química é o principal responsável pela
variação da cor dos minerais.
(F) Existem carbonatos que fazem efervescência com ácido clorídrico.
(G) Os haloides, nos quais se incluem a halite e a fluorite, possuem geralmente uma
boa clivagem e solubilidade alta na água.
(H) As micas, tal como o quartzo, incluem-se no grupo dos silicatos foliados.
3. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um dos termos da coluna
B, referentes às propriedades dos minerais.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
1. Relação entre a massa e o volume de um mineral.
I. Dureza
2. Tendência para se quebrar ou dividir ao longo de planos
irregulares. II. Magnetismo
3. Resistência do mineral a ser riscado por outros minerais ou
objetos. III. Clivagem
4. Reflexão da luz nas suas superfícies frescas e analisadas à vista
desarmada. IV. Brilho
5. Os minerais são atraídos por um íman.
V. Densidade
6. Tendência para se quebrar ou dividir ao longo de superfícies
regulares. VI. Fratura
74
4. A Caverna de Naica foi descoberta em 2000, próximo da cidade de Chihuaha, no
norte do México. Está localizada numa mina da
qual se extrai chumbo, zinco, prata e outros elementos. Para permitir a extração
mineira foi necessário extrair de forma contínua
grandes quantidades de água, levando à descoberta de uma série de grutas a 290
metros de profundidade (fig. 4, p. 178) contendo
cristais de elevadas dimensões. Nas grutas verificam-se elevadas temperaturas e
humidade, permitindo a presença humana apenas
por breves minutos.
Estes cristais de elevadas dimensões formaram-se em condições geológicas muito
especiais. As grutas fazem parte de um sistema
freático de águas termais quentes saturadas em sulfuretos, que entram em contacto
com água fria rica em oxigénio que se infiltra
desde a superfície. Embora estes dois tipos de água não se misturem (a água
mineralizada é mais densa), o oxigénio difunde-se da
camada superior para a camada inferior de água, provocando a oxidação dos iões
sulfureto em sulfatos. Esta reação leva à saturação
da água com selenite (variedade de gesso).
As condições permitiram a lenta precipitação de sais ao longo de centenas de
milhares de anos, formando cristais com grandes
dimensões, que chegam a atingir 15 metros de comprimento e 1,2 metros de diâmetro.
4.1.2. A extração de água irá ser interrompida quando a atividade mineira cessar,
ocorrendo o enchimento das grutas profundas e....
(A) ... a destruição dos cristais.
(B) ... os cristais voltam a estar sujeitos às condições naturais de crescimento.
(C) ... o crescimento dos cristais é interrompido.
(D) ... os cristais não sofrem qualquer tipo de alteração.
4.1.3. Se realizasse uma expedição geológica para recolher amostras dos minerais na
gruta de Naica, e se sujeitasse os cristais ao
teste da dureza, esperaria que...
(A) ... não riscasse o vidro e não fosse riscado pelo talco. (C) ...
riscasse vidro e não fosse riscado pelo quartzo.
(B) ... não riscasse vidro e não fosse riscado pelo quartzo. (D) ...
riscasse vidro e não fosse riscado pelo talco.
4.3. Das seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser usada(s) na
definição da selenite como mineral.
(A) São compostos naturais e orgânicos. (E) São
constituintes das rochas, distinguindo-se pela sua
(B) Encontram-se no estado sólido. composição
e estrutura cristalina.
(C) Possuem estrutura amorfa. (F) São
compostos naturais e inorgânicos.
(D) Têm uma composição química definida (dentro de limites (G) Podem ser
produzidos em laboratório.
específicos). (H) Podem
encontrar-se no estado sólido ou líquido.
4.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à formação dos cristais da gruta de
Naica.
(A) Só os cristais de selenite que possuem um hábito perfeito possuem uma estrutura
interna ordenada.
(B) A formação dos cristais com faces perfeitas é um processo rápido que necessita
de condições ambientais muito estáveis.
(C) Durante a cristalização, ocorre a incorporação de água na estrutura dos
cristais de selenite.
(D) A presença de cristais de selenite indica que os ambientes em que se formaram
caracterizam-se por condições de oxidação.
75
2. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número da chave. Utilize cada
letra e cada número apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. Os cristais de sal que se formam nas fendas das rochas em resultado da
evaporação da fase líquida I. Esfoliação
provocam a fragmentação da rocha.
mecânica
B. Desagregação do mineral quando os seus iões passam para a fase líquida, ficando
numa solução. II. Hidrólise
C. Os cristais de gelo que se formam nas fendas ao longo de vários ciclos de
congelação e III. Haloclastia
descongelação provocam a expansão das fendas.
IV. Oxidação/redução
D. Substituição de catiões da estrutura cristalina por protões (H1 da água,
formando-se novos minerais. V. Crioclastia
E. A remoção das camadas superiores de material origina a expansão da rocha e a
sua fragmentação. VI. Dissolução
F. As variações de temperatura provocam alterações nos cristais que ao expandirem-
se e contraírem- VII. Termoclastia
se originam a fraturação da rocha.
VIII. Hidratação
G. Aumento do volume dos cristais que adquirem água.
H. Os elementos que se encontram na estrutura cristalina perdem ou ganham
eletrões, formando novos
minerais.
3.6. A meteorização mecânica é mais provável ocorrer numa área geográfica com...
(A) ... elevadas precipitações e temperaturas. (C) ... elevadas
quantidades de água disponível.
(B) ... reduzida quantidade de água disponível. (D) ... variações
significativas na temperatura.
Figura 5
4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas ao processo de meteorização indicado
na figura 5.
(A) A biotite pode ser quimicamente alterada, formando diretamente a caulinite.
(B) A clorite é um mineral mais instável do que a caulinite.
(C) A meteorização química mais intensa pode levar à formação de óxidos de ferro e
alumínio.
(D) A mistura da água com o CO2 atmosférico origina a formação de ácido carbónico,
resultando na meteorização das rochas pois
ocorrem reações de oxidação que alteram a mineralogia das rochas iniciais.
(E) A ortóclase e as anfíbolas são mais estáveis do que a biotite, pois não podem
ser alteradas para a clorite.
(F) As reações de hidrólise ocorrem quando os protões H + que se encontram na água
substituem diversos elementos químicos
(ex.: K+, Na+ e Mg2+) presentes nos minerais de feldspato, formando argilas.
76
4.2.1. As setas A, B e C podem corresponder, respetivamente,...
(A) … à suscetibilidade à meteorização, ao tempo e à profundidade do solo.
(B) ... ao grau de meteorização, ao tempo e à profundidade do solo.
(C) ... ao tempo, à profundidade do solo e à suscetibilidade à meteorização.
(D) ... à profundidade do solo, ao tempo e ao grau de meteorização.
77
6.2.1. A feroxihite e a lepidocrocite são minerais com a composição FeO(OH),
correspondendo a _____, do mineral ______.
(A) isomorfos (...) goetite (C) isomorfos
(...) hematite
(B) polimorfos (...) goetite (D)
polimorfos (...) hematite
7.1. Faça corresponder a cada uma das letras de A a D da figura os seguintes tipos
de meteorização.
I. Meteorização intensa formando um rególito com elevada espessura.
II. Meteorização pouco intensa formando um rególito com reduzida espessura.
III. Meteorização moderada formando um rególito com espessura intermédia.
IV. Meteorização muito escassa formando um rególito com reduzida espessura.
78
Tabela III
8.1. As diáclases (fraturas) podem formar-se quando ocorre a remoção dos materiais
que se encontravam por cima, reduzindo a
pressão. Indique, justificando, o tipo de meteorização que origina o aparecimento
de diáclases.
8.2.5. Dos esquemas seguintes, o ____ poderá representar uma amostra rochosa
recolhida no local A, e uma amostra no local B
será semelhante ao esquema _____, quando observadas ao microscópio petrográfico.
(A) III (...) I
(B) III (…) II
(C) II (...) I
(D) I (...) III
79
8.6. Os agentes erosivos e de transporte podem remover o material não consolidado
do maciço rochoso e transportá-lo ao longo da
rede hidrográfica. Explique por que motivo se verifica, ao longo deste processo, na
amostra mineral, um enriquecimento em quartzo
e um empobrecimento em moscovite e biotite.
8.7. Para além da caulinite, foi possível detetar gibsite (óxido de alumínio) em
algumas amostras do norte de Portugal. Os valores
obtidos correspondem aos mais altos que se conhecem em rochas localizadas na região
atlântica do continente europeu. Explique
este resultado com base nas condições de meteorização que existem na região em
estudo.
Fig. 9
9.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H um dos números da chave,
relativas ao diagrama de Hjülstrom.
Afirmações
Chave
A. Com base nos dados é possível prever o comportamento de um sedimento na água,
sob o efeito I. Afirmação suportada
da corrente de água.
pelos dados.
B. Para uma corrente de água transportar balastros é necessário que possua um
fluxo com elevada II. Afirmação contrariada
velocidade, para que não ocorra o transporte de argilas.
pelos dados.
C. Para qualquer sedimento depositado no leito do rio, o aumento da velocidade
origina, III. Afirmação sem
sequencialmente, os fenómenos de transporte, erosão e sedimentação.
relação com os dados.
D. A capacidade de transporte de um curso de água é diretamente proporcional ao
tamanho dos
sedimentos que transporta.
E. O transporte pelo vento segue a mesma tendência do transporte pela água.
F. Os sedimentos com granulometria inferior a 0,01 mm mantêm-se praticamente
sempre em
suspensão.
G. A mobilização de argilas sedimentadas necessita de fluxos de água com reduzida
capacidade de
transporte.
H. As argilas e os siltes são os sedimentos mais abundantes à superfície da Terra,
pois resultam da
meteorização química e mecânica de todos os restantes sedimentos.
9.3. Relacione o transporte dos sedimentos e o seu arrastamento no leito do rio com
a meteorização dos próprios fragmentos.
9.4. Tendo em conta a figura 9, considere um curso de água cuja velocidade no ponto
A, B e C é de 100, 1 e 10 cm/s, respetivamente.
9.4.1. No ponto A a velocidade do fluxo de água permite....
(A) ... que todos os sedimentos sejam transportados.
(B) ... que as argilas e a maioria dos balastros sejam transportados, e seja capaz
de mobilizar as areias e as siltes.
(C) ... depositar todos os sedimentos.
(D) ... transportar apenas as areias, depositando todos os outros sedimentos.
10. A mina de sal de Loulé explora uma intrusão de sal-gema que foi injetada
através de falhas. Todos os anos são explorados 40
mil toneladas de sal. O sal-gema é composto essencialmente por halite, anidrite e
gesso, com alguma argila. A exploração ocorre
em dois pisos, entre os 250 e os 300 m de profundidade. O material encontra-se com
a seguinte sucessão, de cima para baixo:
• Conglomerados e dolomitos do Quaternário (0-30 m)
• Gesso e/ou anidrite (30-130 m)
• Sal-gema (130-1030 m)
No Triásico Superior depositaram-se os primeiros sedimentos na Bacia do Algarve.
Estes sedimentos eram formados por níveis de
gesso e sal-gema. Os movimentos tectónicos causaram subsidência na bacia do
Algarve, com a entrada periódica de água do
oceano e aumento da espessura do depósito evaporítico. O afundamento das camadas de
sedimentos aumentou a sua plasticidade
e, devido às forças tectónicas, ascenderam ao longo das falhas e fraturas
predominantes, formando diapiros ou domos salinos.
Fig. 10
10.3. Faça corresponder a cada uma das letras da coluna A um dos termos da coluna B
associados ao afundamento e diagénese
das rochas sedimentares. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
A. A água é expulsa dos poros devido ao aumento da pressão.
I. Recristalização
B. Alguns minerais podem ser substituídos por minerais mais estáveis nas novas
condições de II. Cimentação
pressão e temperatura.
III. Desidratação
C. Novos minerais podem ser formados nos poros, tornando o sedimento
consolidado. IV. Afundamento
D. O peso das camadas superiores faz com que os materiais fiquem a profundidades
superiores. V. Dissolução
E. Alguns minerais instáveis são removidos.
10.4. Explique por que motivo a halite é um mineral que pode ser meteorizado
quimicamente pela ação de água de uma forma muito
rápida.
10.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações respeitantes aos evaporitos.
(A) Os evaporitos formam-se em bacias onde a evaporação é inferior à entrada de
água.
(B) Os depósitos caracterizam-se, frequentemente, por revelarem condições cíclicas
de deposição.
(C) Os compostos mais solúveis precipitam primeiro, seguidos pelos mais insolúveis.
(D) Os cristais, após a sua formação, acumulam-se no fundo, dando origem a um
depósito.
(E) Os minerais mais frequentes nos evaporitos são o gesso, a anidrite, a halite e
sais de magnésio e potássio.
81
11. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H, um dos termos da chave
relativos a alguns processos que estão na
génese das rochas sedimentares. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. Parte do calcário nas águas pouco profundas resulta de fragmentos de organismos
mortos que são I. Origem biogénica
depositados no fundo oceânico,
II. Origem
B. A evaporação da água provoca a formação de cristais carbonatados que se
depositam por gravidade. quimiogénica
C. Nas águas quentes, o teor de CO2 dissolvido diminui e provoca a precipitação do
carbonato de cálcio III. Origem
formando o travertino,
quimiobiogénica
D. Os corais, diversos moluscos e foraminíferos possuem estruturas calcárias
associadas à formação de
calcários.
E. O aumento do teor de oxigénio na atmosfera primitiva provocou a oxidação do
ferro que estava em
solução, formando depósitos.
F. Os organismos marinhos alteram a composição química da água e podem aumentar a
precipitação dos
evaporitos.
G. As diatomáceas possuem um revestimento silicioso que após deposição pode
originar os diatomitos,
H. A acumulação de matéria vegetal e de restos de microrganismos é essencial na
formação dos carvões
e hidrocarbonetos, respetivamente.
Fig. 11
13.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número da chave. Utilize cada
letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. Ao longo da evolução do carvão verifica-se um aumento relativo da quantidade de
carbono. I.Afirmação apoiada
B. A antracite possui uma capacidade calorífica superior a todos os restantes
estádios de evolução do pelos dados.
carvão.
II.Afirmação contrariada
C. A incarbonização é acompanhada pela redução do teor de água da rocha.
pelos dados.
D. Ao longo da génese o volume da rocha diminui.
III.Afirmação sem relação
E. O carvão extraído da Bacia do Douro possui um teor de carbono superior a 70%,
enquanto que o com os dados.
carvão extraído em Coimbra possui valores inferiores a 30%.
F. O carvão de Grândola é mais evoluído do que o de Coimbra e da Bacia Carbonífera
do Douro.
13.2. Para queimar a antracite explorada nas minas da Bacia Carbonífera do Douro
era necessário adicionar fuelóleo para aumentar
a eficiência da combustão. Relacione este facto com os dados do esquema A.
82
13.3.2. Os depósitos portugueses de carvões referidos encontram-se, evolutivamente,
pela ordem...
(A) ... Bacia do Douro, Grândola e Coimbra. (C) ... Bacia do
Douro, Coimbra e Grândola.
(B) ... Grândola, Coimbra e Bacia do Douro. (D) ... Coimbra,
Grândola e Bacia do Douro.
Figura 12
15.1.1. A rocha-armazém deverá possuir uma _____ porosidade e ter por _____ uma
rocha impermeável.
(A) elevada (...) baixo (C) reduzida
(...) baixo
(B) reduzida (...) cima (D) elevada
(...) cima
17.3. Das seguintes afirmações, selecione aquelas que se relacionam com os fósseis
de idade (estratigráficos).
A. Possuem estruturas resistentes que fossilizam facilmente.
B. São importantes para definir o ambiente de deposição e formação do estrato.
C. Organismos que habitaram a Terra por longos períodos no passado.
D. Organismos abundantes e amplamente dispersos.
E. Possuem uma distribuição temporal restrita.
F. Habitam ambientes restritos e por longos períodos de tempo.
17.5. Explique por que motivo os fósseis são importantes no estudo dos
paleoambientes e usados na elaboração da escala
cronostratigráfica.
Fig. 14
85
2.2.2. Os cristais euédricos formaram-se em ambientes...
(A) ... de cristalização com espaço restrito, em que a forma final do cristal
depende do espaço disponível.
(B) ... com espaço restrito, em que o mineral não tem uma estrutura cristalina
ordenada.
(C) ... de cristalização sem limitações de espaço nem de tempo, permitindo formar
cristais sem faces perfeitas.
(D) ... de cristalização sem limitações de espaço nem de tempo, permitindo formar
cristais com faces perfeitas.
2.3. Relacione o facto de a maioria dos cristais das rochas magmáticas serem
anédricos, principalmente os que se formam nos
últimos estádios de cristalização, com as suas condições de formação.
2.4. Existem muitas espécies minerais que podem ocorrer sob a forma de isomorfos e
polimorfos. Faça corresponder a cada uma
das afirmações de A a G um número da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. Minerais com a mesma composição que cristalizam de formas distintas.
I. Isomorfismo
B. Pode ocorrer a substituição de iões com um raio iónico semelhante numa
determinada posição II. Polimorfismo
da estrutura cristalina.
III. Duas anteriores
C. Possuem fórmulas químicas semelhantes, em que o raio dos iões e aniões são
próximos. IV. Nenhuma das anteriores
D. A aragonite e calcite são formadas por carbonato de cálcio.
E. O nitrato de sódio e o sulfato de cálcio possuem estruturas cristalinas
semelhantes.
F. O diamante e a grafite são formados por carbono, possuindo estruturas
cristalinas e
propriedades físicas distintas.
G. As olivinas são silicatos cuja composição química pode variar de Fe2SiO4 a
Mg2SiO4, em que o
ferro e o magnésio podem intersubstituir-se na estrutura cristalina.
3.1.1. A fórmula química (Mg, Fe)2 SiO4 significa que para além da sílica....
(A) ... o magnésio é mais comum do que o ferro.
(B) ... o magnésio e o ferro podem-se substituir na estrutura cristalina.
(C) ... os minerais de olivina contêm sempre magnésio e ferro.
(D) ... o magnésio é mais pesado do que o ferro.
Ferrortolite 60 — 70 40 — 30
3.2. Uma forsterite pura terá a composição química ______, e uma faialite pura será
Faialite 100 — 90 O — 10
representada pela fórmula química ______.
(A) Mg2SiO4 (...) Mg2SiO4 (C) Fe2SiO4
(...) Fe2SiO4
(B) Fe2SiO4 (...) Mg2SiO4 (D) Mg2SiO4
(...) Fe2SiO4
Fig. 15
86
4.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F respeitantes aos dados da
figura 15, um dos números da chave. Utilize
cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. O gráfico A representa um magma de composição riolítica.
I. Afirmação pode ser inferida
B. O magma B possui um conteúdo superior de minerais ferromagnesianos, quando
comparado pelos dados.
com o A.
II. Afirmação não pode ser
C. O magma C é mais viscoso do que o magma A.
inferida pelos dados.
D. O magma B originará rochas mais ácidas.
E. O magma C pode originar uma rocha básica, como os gabros ou os basaltos.
F. A temperatura dos magmas aumenta, sequencialmente, de A para B e para C.
4.2. Classifique os três tipos de magma no que toca ao seu conteúdo em sílica.
5.2.2. Para além do aumento da temperatura, a seta que vai do número I ao número II
também poderá representar...
(A) ... o aumento do teor em sílica.
(B) ... o aumento do teor dos elementos ferro, magnésio e cálcio.
(C) ... o aumento da viscosidade do magma.
(D) ... o aumento da percentagem de elementos voláteis nas amostras rochosas.
5.6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
tendo em conta a temperatura de formação
dos minerais representados no gráfico.
(A) As olivinas possuem uma temperatura de formação mais elevada que os feldspatos.
(B) Nas condições de pressão e temperatura ambientais, as piroxenas são mais
estáveis do que as plagioclases sódicas.
(C) Os dioritos sofrem uma meteorização mais intensa e rápida do que os granitos.
(D) As rochas do manto possuem uma composição ultrabásica e são essencialmente
constituídas por olivina e piroxena.
(E) Num granito, o quartzo é o primeiro mineral a formar-se, apresentando faces
cristalinas perfeitas.
(F) Os magmas mantélicos podem formar-se a temperaturas superiores a 1000°C.
87
6. A observação da textura das rochas magmáticas permite obter muitas informações
relativas às suas condições de formação. Os
esquemas da figura 17 correspondem a observações microscópicas de diferentes
amostras rochosas.
Fig. 17
6.2. Faça corresponder a cada afirmação da coluna A uma textura indicada na coluna
B.
Coluna A
Coluna B
A. A rocha é formada por cristais que não são visíveis à vista desarmada.
I. Vítrea
B. A rápida consolidação não permite a formação de cristais, formando-se uma massa
amorfa. II. Afanítica
C. A rocha possui uma mistura de cristais visíveis à vista desarmada e cristais
com dimensões III. Fanerítica
microscópicas.
IV. Porfirítica
D. Todos os minerais que compõem a rocha são observáveis à vista desarmada.
6.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes à textura das rochas.
A. As rochas plutónicas, como se formam no interior da crusta, arrefecem de forma
mais lenta, formando cristais de maiores
dimensões.
B. As rochas vulcânicas arrefecem lentamente, pelo que nunca se formam cristais
observáveis à vista desarmada.
C. O arrefecimento rápido da lava pode impedir a ocorrência de cristalização.
D. Quanto menor o tempo de arrefecimento maiores as dimensões dos cristais.
E. Nas rochas plutónicas, os cristais só são visíveis com o uso do microscópico.
F. As obsidianas resultam do arrefecimento súbito de magmas de composição ácida.
6.5. O pumito é uma rocha que resulta da atividade vulcânica associada a magmas
ácidos. Sabendo que estes magmas contêm
elevadas quantidades de gases dissolvidos, explique a presença de um maior número
de vesículas no pumito quando comparado
com os basaltos.
Figura 18
7.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras um dos
números da
chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. O núcleo do cristal possui um maior teor de albite, evoluindo para extremidades
ricas em anortite. I. Afirmação apoiada
B. O magma inicial possuía um maior teor em cálcio do que o magma remanescente.
pelos dados.
C. A substituição da anortite pela albite implica apenas a troca de um ião cálcio
por um sódio. II. Afirmação
D. A albite e a anortite formam uma série descontínua de cristalização.
contrariada pelos
E. A albite cristaliza depois da olivina.
dados.
F. Ao longo da cristalização o magma enriquece em sódio (percentualmente) e
inicia-se a cristalização III. Afirmação sem
de albite.
relação com os dados.
7.2. Justifique a designação de "misturas isomorfas" atribuída às plagioclases.
88
7.3. Em determinadas condições é possível verificar inclusões de outros minerais
dentro das plagioclases. Indique, justificando, os
minerais que podem formar inclusões nos cristais de plagióclase com elevado
conteúdo em anortite.
9.3.3. Os magmas _______ formam-se por fusão _______ nos limites convergentes das
placas tectónicas.
(A) básicos (...) das rochas da crusta oceânica (C) intermédios
(...) total das rochas da crusta oceânica
(B) ácidos (...) parcial das rochas da crusta continental (D) ácidos (...)
total das rochas da crusta oceânica
10. A figura 21 representa um corte geológico de uma soleira (corpo magmático com
forma tabular) de rochas basálticas que se
encontram nas proximidades do rio Hudson, perto da cidade de Nova Iorque (EUA).
Esta soleira formou-se a partir da injeção de
um magma basáltico em rochas do Triásico, em resultado da formação do rifte que
permitiu a abertura do Atlântico norte. O magma
sofreu um processo de cristalização fracionada.
Figura 21
10.4.1. Após a cristalização das olivinas, o magma torna-se mais _____ e mais _____
em sílica.
(A) ácido (...) pobre (C) ácido
(...) rico
(B) básico (...) rico (D) básico
(...) pobre
Figura 22
11.1. Identifique a letra da figura que representa o processo de cristalização
fracionada.
90
11.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações respeitantes aos fatores associados à
cristalização e fusão magmática.
(A) O aumento da temperatura provoca a fusão simultânea de todo o material sólido.
(B) O aumento da pressão com a profundidade reduz a temperatura de fusão dos
minerais.
(C) A fusão parcial de uma fração do material sólido permite reduzir a viscosidade
da rocha, facilitando a sua ascensão.
(D) Devido à pressão, a maioria das rochas que compõe o manto superior e que se
encontram no limite com a crusta está no estado
sólido.
(E) A adição de água ou outros voláteis diminui o ponto de fusão dos minerais.
(F) Os minerais que fundem a temperaturas mais baixas são os primeiros a
cristalizar.
(G) A água induz a fusão parcial das rochas de composição basáltica da placa
oceânica, permitindo a formação de magmas de
composição ultrabásica.
(H) A diminuição da pressão nos limites divergentes permite a fusão parcial de
material mantélico e a formação de magmas básicos.
Figura 23
1.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F um dos números da chave
respeitantes aos regimes de deformação.
Afirmações
Chave
A. Ocorre deformação permanente do material. I.
Deformação plástica
B. É ultrapassado o limite de elasticidade do material. II.
Deformação frágil
C. Após a aplicação da força o material retoma à sua forma original. III.
Deformação plástica e frágil
D. Ocorre uma rutura do material, modificando a sua forma original. IV.
Nenhuma das anteriores
E. Não é ultrapassado o limite de elasticidade do material.
F. A forma do material é alterada, mas sem ocorrer rutura.
91
2. Observe o seguinte esquema respeitante à deformação de uma sequência de estratos
sedimentares. Os dobramentos
representados na figura 24 resultaram do mesmo evento geológico.
2.1.2. As rochas que se encontram na região central da dobra A são mais ______ do
que as rochas que se encontram na _____ da
dobra B.
(A) recentes (...) região do eixo (C) antigas (...) região do
eixo
(B) recentes (...) base (D) antigas (...) base
2.1.4. A falha C é mais _____ que a dobra A e mais _____ que a dobra B.
(A) antiga (,..) antiga (C) antiga (...) recente
(B) recente (...) antiga (D) recente (...) recente
2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes à formação de falhas e dobras.
(A) O regime distensivo provoca o estiramento do material rochoso.
(B) O regime que origina o dobramento do material rochoso ocorre principalmente ao
longo dos limites divergentes das placas
litosféricas.
(C) As falhas formam-se sempre em regimes de cisalhamento, que leva ao estiramento
do material e a sua posterior rutura, com
deslocamento horizontal.
(D) O regime distensivo pode originar a formação de falhas inversas, ocorrendo, por
exemplo, nos limites divergentes das placas.
(E) As falhas transformantes formam-se num regime de cisalhamento.
(F) As elevadas temperaturas na crusta e manto superior originam um regime de
deformação dúctil com formação de falhas quando
sujeito a forças compressivas.
92
3.1.1. Com base no esquema B, é possível concluir que a falha...
(A) ... não apresentou deslocações ao longo do tempo. (C) ...
possui um movimento lateral para a direita.
(B) ... possui um movimento lateral para a esquerda. (D) ...
possui apenas movimento vertical.
3.1.3. Ao longo do tempo, a extensão da falha de Santo André tem vindo a...
(A) ... aumentar, em resultado da atividade do rifte que delimita as placas do
Pacífico e a Juan de Fuca.
(B) ... aumentar, em resultado da atividade do rifte da dorsal-médio oceânica do
Pacífico.
(C) ... manter-se, em resultado da subducção da placa de Juan de Fuca.
(D) ... diminuir, em resultado da atividade do rifte que delimita as placas do
Pacífico e a Juan de Fuca.
3.5. Ao longo da falha de Santo André existem diversas dobras. Estas tendem a
ocorrer em estratos sedimentares, como por exemplo
rochas evaporíticas, ou em rochas magmáticas e metamórficas em profundidade (1 a 5
km). Explique em que medida a distribuição
das dobras pode estar relacionada com as condições de pressão e temperatura e com o
tipo de rochas sujeitas à deformação.
3.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações respeitantes às falhas o respetivo
conceito indicado na chave.
Afirmações
Chave
A. Conjunto de falhas paralelas que origina um bloco elevado entre duas falhas
inversas. I. Falha normal ou direta
B. Ocorre um movimento de descida do bloco que compõe o teto.
II. Horst
C. Conjunto de falhas paralelas que origina um bloco abatido entre duas falhas
normais. III. Graben
D. Forma-se num regime de forças compressivo, em que o teto sofre um movimento de
IV. Falha transformante
subida relativamente ao muro.
V. Falha inversa ou indireta.
E. Movimento horizontal dos blocos, sem ocorrer movimento vertical.
93
4.1.1. Aquando da abertura do Oceano Atlântico Norte, ocorreram forças de _____,
que provavelmente originaram a formação de
falhas ____.
(A) compressão (...) inversas (C) compressão (...)
normais
(B) distensão (...) inversas (D) distensão (...)
normais
4.1.2. A deformação dos estratos sedimentares formou um ______, cujo eixo tem uma
direção aproximada de ______.
(A) sinclinal (...) norte-sul (C) anticlinal (...)
norte-sul
(B) sinclinal (...) este-oeste (D) anticlinal (...)
este-oeste
4.1.3. Do eixo central da estrutura até ao Cabo Espichel, a idade das rochas
______, e os estratos estão inclinados para _____.
(A) diminui (...) norte (C) diminui (...)
sul
(B) aumenta (...) oeste (D) aumenta (...)
norte
GRUPO VI – Metamorfismo
1. Os fenómenos metamórficos são muitos comuns na crusta terrestre. O seguinte
esquema é respeitante aos processos de
metamorfismo.
Figura 27
1.1.3. As rochas mais profundas apresentam uma deformação ______ e _____ no limite
das placas litosféricas.
(A) maior (...) menos intensa (C) maior (...)
mais intensa
(B) menor (...) igual (D) menor (...)
mais intensa
1.2. Faça corresponder a cada uma das rochas 1 a 3 da figura 27 uma das seguintes
imagens:
94
1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes ao metamorfismo.
(A) No metamorfismo ocorre a transformação de uma rocha preexistente numa outra,
formada por minerais mais estáveis e por
fusão parcial da rocha inicial.
(B) O metamorfismo mais intenso ocorre nos limites divergentes de placas.
(C) O metamorfismo provoca alterações mineralógicas e texturais nas rochas
preexistentes.
(D) As rochas metamórficas formam-se sempre a partir de rochas sedimentares e
magmáticas preexistentes.
(E) O metamorfismo pode estar associado à presença de fluidos circulantes.
(F) O estudo das rochas metamórficas permite reconstituir as condições de
temperatura e pressão a que foram sujeitas.
(G) A temperatura, a pressão e os fluidos circulantes são importantes fatores de
metamorfismo.
(H) O metamorfismo implica uma compactação dos minerais da rocha preexistente, com
modificações na composição química
global.
1.7. Relacione a textura das rochas formadas no metamorfismo regional com o tipo de
forças a que se encontram sujeitas.
3.2. O metamorfismo regional é mais comum nos limites ______ das placas
litosféricas, estando associado à formação das principais
______.
(A) divergentes (...) cadeias montanhosas (C) divergentes (...)
bacias oceânicas
(B) convergentes (...) cadeias montanhosas (D) convergentes (...)
bacias oceânicas
95
As rochas metamórficas da região de Amarante resultaram da alteração de rochas
sedimentares pelíticas (ricas em alumínio) e
sedimentos finos (argilas), que se tinham depositado numa bacia oceânica primitiva.
Por sua vez, as rochas plutónicas formaram-
se na orogenia Varisca. Esta orogenia levou à formação de cadeias montanhosas em
resultado da colisão dos continentes que
formaram a Pangeia.
O esquema B apresenta as condições de pressão e temperatura de alguns minerais
indicadores de metamorfismo e o esquema C
as condições de pressão e temperatura para os polimorfos da andaluzite, silimanite
e distena.
Figura 28
4.1. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações de A a I, relativas aos
dados, uma das expressões indicada pelos
números romanos na coluna da chave.
Afirmações
Chave
(A) De acordo com os minerais indicadores, o grau de metamorfismo diminui do
contacto para a periferia I. Afirmação apoiada
dos corpos plutónicos.
pelos dados.
(B) As rochas metamórficas representadas formaram-se por metamorfismo de contacto.
II. Afirmação
(C) O quartzo é um mineral muito resistente à meteorização, pois suporta variações
significativas de contrariada pelos
pressão e temperatura.
dados.
96
4.5. Ordene as letras, de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de
alguns fenómenos ocorridos na formação da
estrutura representada na figura anterior. Inicie pela letra A.
(A) Deposição de sedimentos de granulometria fina e média numa bacia oceânica
primitiva.
(B) Erosão das camadas de rochas superiores expondo à superfície as evidências de
metamorfismo.
(C) O espessamento crustal originou a formação de magmas em profundidade.
(D) Ocorrência de uma fase compressiva na orogenia varisca que causou o fecho do
oceano primitivo.
(E) Formação da auréola de contacto.
(F) Ascensão dos magmas e instalação na crusta superior, com libertação de calor.
4.6. Explique por que razão a extensão da região sujeita a metamorfismo, associado
às intrusões magmáticas, depende do volume
e temperatura da intrusão magmática e da suscetibilidade das rochas encaixantes.
Figura 29
1.2.1. Parte dos depósitos minerais de metais portugueses que não têm sido
aproveitados constituem, atualmente, _____ pois
______ ser economicamente explorados.
(A) recursos (...) podem (C) reservas
(...) não podem
(B) reservas (...) podem (D) recursos
(...) não podem
1.2.2. Os recursos minerais referidos no texto são ______, pois a sua taxa de
reposição é ______ à taxa natural de formação dos
depósitos.
(A) renováveis (...) muito inferior (C) não
renováveis (...) muito inferior
(B) não renováveis (...) semelhante (D)
renováveis (...) semelhante
1.3. Justifique, por que motivo, algumas fontes de energia renováveis, como a
hídrica, estão dependentes do ciclo hidrológico.
1.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações presentes na coluna A, as fontes
de energia referidas na coluna B.
Coluna A
Coluna B
(A) O petróleo e o gás têm sido amplamente usados como fontes de energia.
I. Fontes
(B) A energia elétrica fotovoltaica ou geotérmica pode ser usada no aquecimento de
água e espaços físicos. renováveis.
(C) A biomassa permite produzir energia com a queima de resíduos sólidos, líquidos
ou gasosos. II. Fontes não
(D) O carvão é um combustível fóssil que se formou em condições geológicas muito
específicas e por um longo renováveis.
período de tempo.
(E) A fissão do urânio permite libertar elevadas quantidades de energia.
(F) A combustão de elevadas quantidades de petróleo e seus derivados liberta CO 2 e
outros gases que
intensificam o efeito de estufa.
(G) A produção de energia a partir dos recursos eólicos depende da velocidade de
deslocação do ar.
97
1.5. Relacione a exploração de fontes de energia renováveis com o aproveitamento
dos recursos locais e a independência
energética.
Figura 30
2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações
seguintes, relativas ao impacte ambiental do automóvel.
(A) Na produção automóvel, a utilização de plásticos com origem no petróleo diminui
o problema energético global.
(B) As fábricas que constroem automóveis usam energia e materiais e geram
desperdícios durante a produção de novos veículos.
(C) A reciclagem dos materiais utilizados no fabrico automóvel repõe a quantidade
de recursos naturais extraídos.
(D) A exploração de recursos minerais metálicos para a produção de automóveis
interfere nos ciclos geológicos.
(E) O desenvolvimento da indústria automóvel resultou do efeito conjugado do
desenvolvimento económico e do crescimento
populacional.
(F) O impacte ambiental provocado pelo automóvel está centrado exclusivamente no
seu uso em estrada.
(G) A reutilização dos óleos lubrificantes produzidos pela indústria automóvel
diminui a contaminação dos ecossistemas.
(H) Os motores emitem substâncias que afetam a composição do ar, podendo provocar
impactes ambientais negativos.
Figura 31
3.2.1. Em Portugal, o aproveitamento da energia geotérmica de alta entalpia ocorre
principalmente...
(A) ... nos Açores, pois encontram-se numa região com baixo grau geotérmico.
(B) ... na Madeira, pois resultou de fenómenos vulcânicos que ocorreram há milhões
de anos.
(C) ... na plataforma continental.
(D) ... nas regiões associadas a falhas que permitem obter fluidos com temperaturas
inferiores a 100 °C.
98
Figura 32
4.2. Com base nos dados da figura, relacione a formação dos principais depósitos
minerais com a tectónica de placas.
4.3.1. Numa exploração mineira, ______ corresponde aos materiais que não são
desejados e que se encontram misturados com
_____, sendo explorados simultaneamente.
(A) o minério (...) a ganga (C) o jazigo
mineral (...) o minério
(B) a ganga (...) o minério (D) o jazigo
mineral (...) a ganga
4.3.2. A classificação do minério pode ser feita no que toca à sua ______, em
metálico, não metálico e ______.
(A) génese (...) energético (C)
composição (...) energético
(B) génese (...) primário (D)
composição (...) secundário
5.2. Foi realizada uma nova experiência usando uma coluna igual à B, adicionando-se
água até todos os poros ficaram preenchidos.
Em seguida, abriu-se uma torneira na base da coluna e registaram-se os dados
constantes na tabela V.
Água necessária para encher a coluna 124
ml
Tempo necessário para drenar a água 2,1
segundos
Água que permaneceu em redor dos grãos da coluna 36 ml
Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à experiência descrita.
(A) Numa coluna composta por uma mistura homogénea de grãos com 0,4 cm de tamanho,
seria de esperar que a água drenasse
em menos de 2,1 segundos.
(B) A água substitui o ar que se encontra nos poros, deslocando-se no sentido
descendente pelo efeito da gravidade.
(C) Para uma coluna contendo apenas grãos de argila seria de esperar uma menor
retenção de água na amostra.
(D) A adição de 50 ml de água resulta na distribuição da água pela superfície dos
grãos que se encontram no topo da coluna e no
preenchimento dos poros na base da coluna.
(E) Para aumentar o tempo que demora a drenar a água da coluna é necessário
aumentar o tamanho dos grãos que se encontram
na mistura.
(F) O armazenamento de um volume de água superior a 124 ml implica o uso de uma
amostra homogénea mais porosa e formada
por grãos minerais mais pequenos.
(G) A coluna usada pode corresponder a um modelo de um aquífero confinado.
(H) Caso sejam adicionados apenas 100 ml de água à coluna cria-se uma zona de
saturação no topo da coluna e uma zona de
aeração na base da coluna.
6.1.2. Segundo os estudos efetuados por Ghyben e Herzberg, se ocorrer uma sobre-
exploração de um aquífero costeiro, a interface
água doce — água salgada...
(A) ... desloca-se para a superfície, podendo ocorrer contaminação.
(B) ... mantém a sua posição, podendo ocorrer contaminação.
(C) ... desloca-se para níveis mais profundos, prevenindo a contaminação.
(D) ... mantém a sua posição, prevenindo a contaminação.
100
6.2.2. Uma zona de aeração mais ______ permite, em tempo de pluviosidade elevada,
recarregar o aquífero e ______ a
contaminação.
(A) porosa (...) retardar (C) permeável (...)
retardar
(B) porosa (...) acelerar (D) permeável (…)
acelerar
EXERCÍCIOS GLOBAIS
GRUPO I
1. No dia 22 de outubro de 1522 ocorreu, em Vila Franca do Campo, na ilha de S.
Miguel, Açores, um movimento em massa. Este
foi o mais mortífero da história de Portugal, vitimando mais de 5000 pessoas. O
movimento foi desencadeado por um sismo violento
que abalou a ilha, tendo ocorrido em vertentes com 20° de declive e que possuíam
grandes acumulações de cinzas, sobre um
substrato de natureza lávica. O movimento em massa afetou os depósitos de cinzas.
1.1.1. O movimento em massa que ocorreu na ilha de S. Miguel. em 1522 foi
influenciado pela...
(A) ... intensa precipitação.
(B) ... existência de vertentes formadas por depósitos de lava muito estáveis.
(C) ... ocorrência de um episódio vulcânico.
(D) ... natureza litológica das vertentes.
1.1.3. O desprendimento de blocos com dimensões na ordem dos metros pode ocorrer
nas estruturas formadas por...
(A) ... materiais piroclásticos do tipo cinzas. (C) ... materiais
piroclásticos do tipo lapilli.
(B) ... escoadas lávicas. (D) ... deposição
em ambiente fluvial.
1.2. Explique em que medida a ocorrência de precipitação muito forte pode agravar o
risco já elevado de movimentos em massa
nos Açores, devido à sua instabilidade geomorfológica.
1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes ao vulcanismo açoriano e ao seu
enquadramento tectónico.
(A) Os magmas associados ao vulcanismo açoriano são tipicamente do tipo ácido.
(B) O vulcanismo pode ser do tipo fissural, associado à dorsal oceânica.
(C) O vulcanismo açoriano é muito variável, oscilando entre o estilo explosivo e o
efusivo.
(D) A solidificação do magma origina, de um modo geral, rochas de cor escura.
(E) Os derrames lávicos que ocorrem no fundo oceânico podem originar lavas em
almofada.
(F) A idade das ilhas diminui com a distância à dorsal média-oceânica.
(G) O vulcanismo secundário nos Açores está associado apenas a vulcões ativos.
(H) No interior das crateras, devido à presença de água, podem ocorrer erupções
explosivas.
1.5. Os movimentos em massa nos Açores também são frequentes nos flancos dos
vulcões e nas paredes das caldeiras. Relacione
esta situação com a geomorfologia e a litologia destes terrenos.
1.6.1. Ao nível do ciclo das rochas, os movimentos em massa podem ser enquadrados
no(s) processo(s) ______, cuja fonte de
energia é a _______.
(A) erosivos e de transporte (...) energia geotérmica (C) meteorização
(...) energia geotérmica
(B) meteorização (...) gravidade e a energia solar (D) erosivos e de
transporte (...) gravidade e a energia solar
101
1.6.2. O movimento em massa é finalizado quando ocorre ______, em que a força de
gravidade é _____ à capacidade de transporte
de agente.
(A) deposição (...) superior (C) remobilização
(...) superior
(B) deposição (...) inferior (D) remobilização
(...) inferior
1.6.4. O movimento em massa descrito pode ser incluído num evento ______,
enquadrando-se no _______.
(A) gradual (...) Princípio do Atualismo (C) catastrófico
(...) Princípio do Atualismo
(B) catastrófico (...) Uniformatismo (D) gradual (...)
Uniformatismo
1.6.5. O estudo das cinzas expelidas pelos vulcões açorianos funciona como método
______ de estudo da estrutura da Terra,
permitindo obter informações _______.
(A) indireto (...) da crusta e do manto superior (C) direto (...)
da crusta e do manto superior
(B) indireto (...) do manto superior (D) direto (...)
do manto inferior
1.6.6. O sismo que esteve na origem do movimento em massa poderá terá sido
originado no movimento de blocos num limite de
placas do tipo _______ e que caracteriza o Arquipélago dos Açores, num ambiente de
deformação _______.
(A) divergente e/ou conservativo (...) dúctil (C) divergente
e/ou conservativo (...) frágil
(B) convergente (...) elástico (D) convergente
(…) frágil
1.7. Explique em que medida o uso do magnetismo que caracteriza alguns minerais
presentes nos grãos de cinza vulcânica não é
fiável para datar, em termos absolutos, depósitos sedimentares que se podem ter
originado em resultado do movimento em massa
de Vila Franca do Campo.
3.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras de A a
F um número da chave.
Afirmações
Chave
A. Nos obstáculos, a sul do porto de Leixões, construídos para controlar a deriva
I. Afirmação apoiada pelos dados.
sedimentar, ocorre a erosão num dos lados e a deposição de sedimentos no outro.
II. Afirmação contrariada pelos dados.
B. Nos esporões verifica-se o aumento da praia num dos lados e a manutenção no
outro. III. Afirmação sem relação com os
C. A construção dos quebra-mares do porto de Leixões provocou, localmente, a
inversão dados.
da deriva sedimentar, passando de sul para norte.
D. As praias entre Matosinhos e a foz do Douro possuem maiores quantidades de
sedimentos transportados pela deriva.
E. A construção de barragens afeta a deriva sedimentar.
F. A sul do Douro a construção de esporões permitiu resolver o problema da erosão
de
todas as praias.
GRUPO II
1. Em Portugal existem diversos exemplos de depósitos minerais que apresentam
cristais com particularidades que justificam a sua
preservação. Em Sátão (Viseu), na Mina da Senhora da Assunção, foram descobertos
cristais de berilo que chegam a atingir os 11
metros de comprimento. Esta mina explora essencialmente quartzo e feldspato que se
encontram num depósito pegmatítico,
encaixado num corpo granítico de textura granular (porfiroide de grão médio).
Com o arrefecimento do magma, ocorreu a concentração de elementos raros na fração
fluida muito rica em gases, que migrou do
granito ao longo de fraturas e que ao cristalizar formou cristais com elevadas
dimensões (na ordem dos centímetros ou mais). É
frequente ocorrer a concentração de elementos raros, como por exemplo, o estanho e
o volfrâmio.
Na zona intermédia do corpo pegmatítico da Senhora da Assunção encontram-se os
berilos associados a fosfatos e outros minerais
acessórios mais raros. Para além das elevadas dimensões, os cristais hexagonais de
berilo apresentam tonalidades entre o verde
e o azul, com a possibilidade de alguns cristais possuírem valor gemológico (água-
marinha ou esmeralda). O berilo quando puro é
um ciclossilicato de berílio e alumínio (Be 3Al2(SiO3)6) com dureza de 7,5-8 e
incolor. Também se encontram presentes diversas
variedades de quartzo (dureza 7) no pegmatito.
1.1.1. Os cristais de berilo da mina de Senhora da Assunção são ______, dado que
______ faces perfeitas.
(A) euédricos (...) não possuem (C) euédricos
(...) possuem
(B) anédricos (...) não possuem (D) anédricos
(...) possuem
1.1.4. O berilo pertence aos silicatos pois é composto por _______, que formam uma
rede em forma de anel de _______.
(A) oxigénio e alumínio (...) tetraedros (C) oxigénio
e alumínio (...) diedros
(B) silício e alumínio (...) diedros (D) silício e
oxigénio (...) tetraedros
103
1.2. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica da
formação do corpo pegmatítico da Senhora da
Assunção.
(A) O arrefecimento e cristalização de um corpo magmático em profundidade originam
uma fase fluida residual muito rica em gases,
elementos raros e voláteis.
(B) A presença de um elevado teor de voláteis e gases facilita a movimentação dos
elementos químicos, a formação de cristais de
elevadas dimensões e a concentração de elementos raros.
(C) Arrefecimento da fase fluida, com início da cristalização.
(D) A remoção das camadas superiores de rochas permitiu o afloramento dos granitos
e dos pegmatitos na região.
(E) A reduzida viscosidade permite que a fase fluida ascenda ao longo de fraturas
que existem em profundidade.
(F) Instalação dos compostos voláteis em zonas de fraturas profundas.
(G) O desmonte causado pela exploração mineira tornou visíveis os minerais de
berilo, quartzo e feldspato pegmatíticos.
1.3. As afirmações seguintes dizem respeito aos depósitos dos pegmatitos. Selecione
a alternativa que as avalia corretamente.
1. As variedades gemológicas de berilo, como a água-marinha e a esmeralda, possuem
impurezas na sua composição química que
afetam a estrutura do cristal.
2. Nos pegmatitos, a concentração dos elementos raros é superior ao seu valor
Clarke.
3. Num teste de dureza, um cristal de berilo riscará a ortóclase (feldspato
potássico) e será riscado pelo quartzo.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 2 é
verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2
são verdadeiras; 3 é falsa.
2. Algumas pedras são variedades de corindo, um mineral raro, composto por átomos
de alumínio e de oxigénio (Al 2O3). Na estrutura
cristalina do corindo, alguns dos átomos de alumínio podem ser substituídos por
crómio, formando-se uma gema vermelha brilhante,
designada rubi, ou por ferro e titânio, formando-se safiras azuis. Na cordilheira
dos Himalaias, encontram-se mármores com cristais
de rubi, tendo o movimento das placas litosféricas contribuído para a sua formação.
Há cerca de 50 milhões de anos, entre a placa
indiana e a placa euroasiática existia um mar, o Mar de Tétis. À medida que a placa
indiana se movimentou em direção à placa
euroasiática, o Mar de Tétis foi-se fechando e, devido a intrusões magmáticas,
ocorreu metamorfismo das rochas carbonatadas do
fundo marinho. A presença de numerosos fósseis de animais marinhos nos estratos
superiores dos Himalaias constitui uma prova
da existência do Mar de Tétis.
Não se encontram cristais de rubi em todos os mármores da crosta terrestre. Os
geólogos têm investigado os mecanismos
envolvidos na sua formação e propuseram o seguinte modelo: na evolução orogénica,
representada na figura 2, grande parte do
fundo do Mar de Tétis continha os elementos necessários à formação daquelas pedras
preciosas e o mar era tão superficial, em
determinados locais, que secou e se formaram camadas de sais, os evaporitos. Os
sais, ao serem aquecidos, originaram um fluxo,
que permitiu que alguns átomos da rede cristalina do corindo, presente nos
mármores, pudessem ser substituídos, originando mine-
ralizações de rubi. Segundo este modelo, os evaporitos são a chave para explicar a
formação de cristais de rubi.
2.1.2. O mármore com cristais de rubi da cordilheira dos Himalaias é uma rocha
que...
(A) ... resulta da ação de uma intrusão magmática em rochas calcárias.
(B) ... provém da consolidação de um magma em profundidade.
(C) ... apresenta uma orientação preferencial dos minerais constituintes.
(D) ... possui alternância de bandas mineralogicamente distintas.
2.2.1. Alguns dos fósseis referidos no texto permitem determinar a idade ______ dos
estratos em que se encontram, dada a ______
longevidade das respetivas espécies.
(A) absoluta (...) grande (C) relativa (...) grande
(B) absoluta (...) pequena (D) relativa (...) pequena
104
2.2.3. Os depósitos gerados em ambiente glacial são ______ calibrados, sendo ______
os efeitos da meteorização química.
(A) bem (...) preponderantes (C) mal (...) insignificantes
(B) mal (...) preponderantes (D) bem (...) insignificantes
TABELA I
Designação Dureza Densidade Cor Risca
Brilho Clivagem
Diamante 10 3,5 Incolor, cores Branca
Adamantino Muito boa, segundo
pálidas
octaedros
Grafite 1a2 2,2 Cinzenta escura Negra, cinzenta
escura Submetálico Segundo uma direção
3.1.2. O diamante e a grafite podem ser considerados ______, pois possuem a mesma
composição e ______estrutura cristalina.
(A) polimorfos (...) mesma (C) isomorfos (...)
mesma
(B) polimorfos (...) diferente (D) isomorfos (...)
diferente
4. A rocha de Génesis é uma amostra rochosa da crusta lunar e que data dos
primórdios de formação da Lua. Foi recolhida numa
cratera da Lua e trazida para a Terra pelos astronautas da Apollo 15, James Irwin e
David Scott, em 1971. A análise química e
mineralógica da rocha de Génesis revelou que esta correspondia a um anortosito,
constituída, maioritariamente, por anortite
(plagioclase cálcica). Através de processos de datação absoluta, os geólogos
comprovaram que esta rocha tinha 4500 Ma, podendo
representar uma amostra da crusta lunar primordial. O Sistema Solar tinha apenas
100 Ma quando esta rocha se formou.
O anortosito é um dos principais componentes das regiões mais claras da superfície
lunar, que correspondem a zonas elevadas e
acidentadas, caracterizadas por montanhas e crateras de impacto. As áreas escuras
são mais planas, sendo denominadas por
mares, e constituem apenas 16% da superfície lunar. São formadas por basaltos,
datados de há 3160 Ma.
A tabela II resume os principais acontecimentos da história geológica da lua.
105
TABELA II — História geológica da Lua
4.1.2. Os anortositos que se encontram nas rochas terrestres são constituídos por
anortite, associada à olivina, piroxena e corindo,
tendo...
(A) ... sido formados a elevadas temperaturas e pressões reduzidas.
(B) ... resultado da solidificação de lava ácida.
(C) ... resultado da substituição dos minerais que cristalizaram a elevadas
temperaturas.
(D) ... resultado da cristalização de minerais nos estádios iniciais do
arrefecimento do magma.
4.1.6. As zonas lunares mais elevadas são mais claras do que os mares lunares
porque...
(A) ... o basalto reflete a maioria da radiação solar. (C) ... a
anortite absorve a maioria da radiação solar.
(B) ... a anortite reflete a maioria da radiação solar. (D) ... o
basalto refrata a maioria da radiação solar.
4.1.7. A Lua apresenta maior quantidade de crateras de impacto do que a Terra,
pois...
(A) ... possui uma força gravítica superior à Terra.
(B) ... apresenta uma amplitude térmica muito reduzida.
(C) ... o bombardeamento meteorítico foi mais intenso na lua quando comparado com o
terrestre.
(D) ... caracteriza-se por uma geodinâmica externa muito reduzida.
106
4.2. As rochas lunares apresentam um reduzido conteúdo de elementos mais voláteis,
como o sódio e o potássio. Relacione a
afirmação anterior com a existência de elevadas quantidades de anortositos e as
reações da série de Bowen.
4.5. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a J um dos números da chave.
Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. As ondas S são detetadas à superfície da Lua.
B. Os cientistas podem determinar a idade relativa das áreas da superfície lunar
pela quantidade
de crateras de impacto por km2.
dados.
D. A Lua é um planeta com geodinâmica externa muito reduzida.
pelos dados.
F. As rochas basálticas são mais recentes que os anortositos.
com os dados.
H. O magma que originou os mares Lunares apresentava um teor em sílica inferior a
50%.
I. Todas as rochas da superfície lunar são plutónicas.
J. A anortite é um dos possíveis constituintes dos aerólitos.
4.7. Relacione a idade relativa das rochas dos mares lunares com o seu processo de
formação.
4.8. A Lua apresenta, à superfície, rególito que resulta da fragmentação das rochas
magmáticas. Explique este facto com base nos
processos de meteorização física que ocorrem na Lua.
GRUPO III
1. Observe o seguinte esquema que se refere ao ciclo das rochas simplificado.
1.1. Estabeleça a correspondência entre as afirmações identificadas pelos
números romanos e as letras da figura 4 respeitante ao ciclo das rochas. Utilize
cada número apenas uma vez.
I. Consolidação das areias de uma duna.
II. Oxidação dos minerais ferromagnesianos de um granito.
III. Atividade vulcânica explosiva.
IV. Formação de um conglomerado a partir de aluviões.
V. Fraturação de uma rocha, por variações bruscas da temperatura atmosférica.
VI. Formação de uma rocha com uma textura xistenta (textura foliada, ex.: xisto).
VII. Formação de silicatos por cristalização em resultado da diminuição da
temperatura.
Fig. 4
Fig. 5
107
2.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F um dos números da chave.
Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. As areias tendem a possuir um elevado conteúdo em quartzo e reduzidas
quantidades de feldspatos e micas. I. Afirmação
B. No diagrama A é possível encontrar no leito do rio depósitos sedimentares
compostos maioritariamente por apoiada pelos
partículas com diâmetro de 0,01 mm.
dados.
C. Dos sedimentos representados, o cascalho de uma praia é o mais heterogéneo.
II. Afirmação
D. As moreias glaciares têm sedimentos com granulometria semelhante, revelando uma
elevada capacidade contrariada pelos
de transporte.
dados.
E. Os depósitos de areias dunares são bem calibrados.
III. Afirmação sem
F. Num perfil de um rio típico, o diagrama B deverá corresponder à secção mais
próxima da nascente do rio. relação com os
dados.
2.2. Compare as condições em que ocorre a formação do depósito dunar com o fluvial.
2.3.5. Ao longo do transporte ocorre triagem dos sedimentos de acordo com a...
(A) ... sua composição química.
(B) ... sua dimensão e densidade.
(C) ... a sua dimensão, forma e densidade e a capacidade de transporte do agente.
(D) ... as suas propriedades físicas, como a dureza.
2.4. Explique em que medida a meteorização química e mecânica dos minerais permite
verificar a relação entre todos os subsistemas
terrestres.
108
Fig. 6
3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada um das seguintes afirmações
respeitantes aos dados apresentados na fig 6.
(A) A rocha C contém fragmentos do filão X.
(B) Os filões Y e X podem ter-se formado na mesma altura.
(C) Durante o Miocénico ocorreu uma fase compressiva que originou um dobramento.
(D) Após o Cretácico e antes do Miocénico ocorreu uma importante fase erosiva.
(E) O depósito carbonífero deve ter sido formado numa região intracontinental,
muito rica em matéria orgânica e com pequeno
conteúdo de sedimentos.
(F) O perfil representado permite verificar que as falhas são inequivocamente mais
recentes que os filões X e Y.
(G) A deformação dúctil ocorreu num regime compressivo.
(H) A dobra representada formou-se antes da deposição da camada D.
3.3.1. A falha ff' pode ser classificada como ______, condicionando a aplicação do
Princípio da ________.
(A) inversa (...) Sobreposição (C) inversa
(...) Horizontalidade
(B) normal (...) Sobreposição (D) normal
(...) Horizontalidade
3.3.2. A dobra presente no esquema corresponde a um _______ cujo eixo tem direção
________.
(A) sinclinal (...) E-W (C) anticlinal
(...) E-W
(B) sinclinal (...) N-S (D) anticlinal
(...) N-S
3.4.2. A combustão dos carvões constitui uma fonte de poluição grave, em virtude de
originar uma acumulação de...
(A) ... dióxido de carbono, de enxofre e outros óxidos. (C) ...
herbicidas e pesticidas.
(B) … fosfatos e dióxidos de enxofre. (D) … nitratos
e dióxidos de enxofre.
3.5. Explique por que motivo a combustão de um carvão betuminoso liberta mais fumos
do que a combustão de uma antracite.
3.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A uma rocha da coluna B.
Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
A. Rocha de origem biogénica ou quimiogénica.
I. Calcário
B. Possui textura granular, sendo formado por piroxenas e olivinas.
II. Arenito
C. Constituem importantes reservatórios de carbono no fundo dos oceanos.
III. Gabro
D. Rocha formada a partir da solidificação de um magma basáltico na crusta.
IV. Carvão
E. Rocha sedimentar detrítica consolidada constituída por sedimentos com
dimensões entre 0,0625 e 2 mm. V. Argila
F. Constitui uma importante fonte energética.
G. Rocha sedimentar detrítica, não consolidada.
H. Rocha formada, essencialmente, por carbonato de cálcio.
I. Formadas pela acumulação de matéria fóssil vegetal.
109
3.8. As afirmações seguintes dizem respeito à formação do petróleo. Selecione a
alternativa que as avalia corretamente.
1. As plataformas continentais submersas são locais privilegiados de formação de
petróleo.
2. Os altos teores de oxigénio que se verificam nos fundos oceânicos impedem a
decomposição rápida da matéria orgânica.
3. O petróleo forma-se a pressões e temperaturas muito elevadas (acima de 400 °C).
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 2 é
verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2
são verdadeiras; 3 é falsa.
4.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um número da chave da
coluna B.
Coluna A
Coluna B
A. Possui falhas inversas visíveis.
I. Praia do Telheiro
B. Evidências de forças compressivas em regime dúctil.
(esquema A)
C. O material que se encontra no núcleo do dobramento é mais recente do que o
material dos flancos. II. Região de Lisboa
D. Evidências de forças compressivas em regime dúctil e distensivas em regime
frágil. (esquema B)
E. Durante a deposição dos sedimentos quaternários a região encontrava-se emersa.
III. As duas opções
F. Evidências de magmatismo.
anteriores
G. A formação mais recente originou-se em ambiente aquático.
IV. Nenhuma das
H. Presença de rochas quimiogénicas com fósseis.
opções anteriores
I. Os estratos fazem parte da secção norte de um flanco de uma dobra muito aberta.
J. No Miocénico as condições de deposição iniciais levaram à alternância na
deposição de material
detrítico com material quimiogénico.
K. As estruturas tectónicas alteraram o Princípio da Horizontalidade.
L. No perfil geológico observam-se depósitos evaporíticos.
110
4.3.1. De acordo com o Princípio da Sobreposição, é possível afirmar que os mantos
basálticos do Complexo Vulcânico de Lisboa
são _______ do que os calcários margosos, e ______ do que os arenitos.
(A) mais antigos (...) mais recentes (C) mais
recentes (...) mais recentes
(B) mais antigos (...) mais antigos (D) mais
recentes (...) mais antigos
4.3.2. O vulcanismo que ocorreu na região de Lisboa deverá ter sido do tipo _____,
caracterizando-se por uma lava _______
viscosidade.
(A) efusivo (...) pobre em sílica e com alta (C) explosivo
(...) pobre em sílica e com alta
(B) efusivo (...) pobre em sílica e com baixa (D) explosivo
(...) rica em sílica e com alta
4.3.4. Após a formação dos calcários do Miocénico, os estratos evidenciam uma _____
marinha, seguida de uma _____ marinha.
(A) regressão (...) nova regressão (C)
transgressão (...) regressão
(B) regressão (...) transgressão (D)
transgressão (,..) nova transgressão
4.7. O Complexo Vulcânico de Lisboa é formado por uma sucessão de derrames lávicos
alternados por níveis com piroclastos.
4.7.1. Relacione a formação dos derrames lávicos com níveis de piroclastos com os
tipos de atividade vulcânica que estão na sua
génese.
GRUPO IV
1. A ilha de Santa Maria situa-se na extremidade sudeste da plataforma do
arquipélago dos Açores, incluída no grupo oriental, como
se representa na figura 8A. No mapa orográfico da ilha, esquematizado na figura 8B,
destaca-se a presença de uma serra, localizada
na parte central, constituída por uma cadeia de picos que culminam no Pico Alto. Em
virtude do forte levantamento sofrido pela ilha
desde finais do Pliocénico, aproximadamente há 2 milhões de anos, Santa Maria é a
única ilha dos Açores onde se encontram
expostas importantes sequências estratigráficas de rochas sedimentares,
frequentemente fossilíferas, intercaladas nas séries
vulcânicas, como se representa na figura 8C.
A ilha, de natureza vulcânica, emergiu no Miocénico, há aproximadamente 10 a 8
milhões de anos. A atividade vulcânica estendeu-
se até ao Pliocénico, com fases alternadamente subaéreas e submarinas, efusivas e
explosivas, e terá parado após os episódios
em que grandes quantidades de piroclastos (lapilli e cinzas) foram expelidas por
três pequenos cones vulcânicos, localizados no
centro da ilha. Estes materiais de projeção estão transformados em campos de
argilas vermelhas, tendo ocorrido esta alteração
num paleoclima mais quente e húmido do que o atual.
111
Fig. 8 — (A) Mapa Geotectónico dos Açores, (B) mapa orográfico da ilha de Santa
Maria e (C) secção estratigráfica em Pedreira do
Campo (ilha de Santa Maria).
1.2.1. A atividade vulcânica da ilha de Santa Maria terá parado após episódios de
vulcanismo _____, tendo a argila vermelha
resultado da ______ dos materiais de origem vulcânica.
(A) explosivo (...) meteorização (C) explosivo
(...) erosão
(B) efusivo (...) meteorização (D) efusivo
(...) erosão
1.2.3. O basalto classifica-se, quanto à cor, como uma rocha _____, estando esta
característica relacionada com a ______ relativa
de minerais máficos na sua composição.
(A) leucocrata (...) escassez (C)
leucocrata (...) abundância
(B) melanocrata (...) abundância (D)
melanocrata (...) escassez
1.3. Faça corresponder a cada uma das caracterizações das rochas, que constam na
coluna A, o termo que identifica cada rocha,
expresso na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
A. Rocha vulcânica, ácida e extrusiva. I.
Basalto
B. Rocha detrítica desagregada e impermeável. II.
Arenito silicioso
C. Rocha magmática ultrabásica e mantélica. III.
Riólito
D. Rocha sedimentar consolidada e rica em quartzo. IV.
Calcário fossilífero
E. Rocha magmática agranular, sem quartzo. V.
Argila
VI.
Peridotito
VII.
Marga
VIII.
Diorito
112
2. A figura 9 representa um bloco diagrama da geologia da serra da Estrela. Esta
localiza-se no centro do país sendo a montanha
mais alta de Portugal Continental. Para além das rochas magmáticas, encontram-se
rochas do Complexo Xisto-Grauváquico
(C.X.G.).
Os granitos dispõem-se de forma aproximadamente concêntrica (figura 9A),
localizando-se no centro os granitos mais ricos em
moscovite e biotite e de grão grosseiro; na periferia os granitos de grão mais fino
e com uma mica. No contacto do granito com os
xistos e os metagrauvaques podem ser observadas corneanas. Os xistos formaram-se a
partir de sedimentos com origem nos
continentes primitivos e que foram transportados e depositados num talude
continental de um mar primitivo. Os sedimentos eram
ricos em areias finas e argilas. Os grauvaques são rochas clásticas, formadas por
fragmentos de outras rochas, Os metagrauvaques
são os equivalentes, que sofreram diagénese no limite do metamorfismo.
No Quaternário toda a região esteve sob o efeito da glaciação. No pico da última
glaciação, há cerca de 18000 anos, os gelos
acumulavam-se no planalto, formando glaciares que se prolongavam ao longo de cinco
vales. Estes glaciares deixaram diversos
depósitos formados por material de granulometria muito variável. A riqueza
geológica também se revela ao nível da geomorfologia,
com aspetos particulares, como por exemplo a Cabeça-do-Homem (figura 9B).
Fig. 9
2.2.1. De acordo com a textura dos granitos, é possível verificar que os que se
encontram na região...
(A) ... periférica cristalizaram de uma forma mais lenta do que os granitos da
região central.
(B) … periférica possuem uma textura afanítica (agranular).
(C) ... central cristalizaram mais perto da superfície do que os granitos da
periferia.
(D) ... central cristalizaram de uma forma mais lenta do que os granitos da
periferia.
2.2.2. De acordo com a série de Bowen, no granito de duas micas que se encontra na
região central da serra da Estrela, a sequência
de cristalização terá sido...
(A) ... biotite, feldspato potássico, moscovite e quartzo. (C) ...
biotite, moscovite, quartzo e feldspato potássico.
(B) … moscovite, plagioclase cálcica (anortite) e quartzo. (D) ...
quartzo, feldspato potássico, moscovite e biotite.
113
2.2.5. A formação das corneanas ocorreu essencialmente em condições de...
(A) ... pressões muito elevadas.
(B) ... baixa pressão.
(C) ... elevada temperatura.
(D) ... metamorfismo retrógrado.
2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes à geologia da serra da Estrela.
(A) No bloco diagrama da figura 9 encontram-se representadas apenas falhas
inversas.
(B) A crioclastia seria uma das principais formas de meteorização nos períodos
glaciares.
(C) Todas as rochas metamórficas que se encontram na serra da Estrela formaram-se
por metamorfismo regional.
(D) Os sedimentos do Complexo Xisto-Grauváquico apresentam características de
bacias sedimentares muito pouco profundas.
(E) A elevação da serra da Estrela pode estar associada a forças compressivas.
(F) A meteorização há 20 000 anos devia ser essencialmente química.
(G) Os fragmentos que compõem os metagrauvaques são contemporâneos da própria
rocha.
(H) As falhas representadas na figura são anteriores ao dobramento dos sedimentos.
2.7. As afirmações seguintes dizem respeito a algumas das grandes falhas na região
da serra da Estrela que apresentam atividade
tectónica recente (neotectónica), estando associadas a atividade termal
(temperaturas inferiores a 70 °C) e a sismos frequentes na
região, que tendem a ter baixa intensidade. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.
1. Os sismos originam-se em ambientes de deformação elástica.
2. O termalismo na serra da Estrela é de baixa entalpia, permitindo o
aproveitamento para produção de energia elétrica.
3. A mineralização da água está associada ao seu movimento em profundidade,
retornando aquecida à superfície pelo sistema de
falhas e com maior teor de elementos químicos dissolvidos.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(D) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
3. Perto do ponto mais alto da serra da Estrela existe um filão dolerítico (rocha
básica intrusiva, que cristaliza próximo da superfície,
constituída essencialmente por plagioclase cálcica, horneblenda, olivina e
piroxena) junto do Cântaro Magro (uma elevação granítica
que se destaca na paisagem). O filão é facilmente observável, pois o material
encontra-se muito erodido, formando uma estrutura
designada por Rua dos Mercadores. Esta corresponde a uma fenda profunda e estreita
entre paredes abruptas formadas por granito.
3.1. Das seguintes afirmações selecione apenas aquelas que permitem explicar a
formação da Rua dos Mercadores.
(A) O magma preencheu uma fratura, formando um filão que foi erodido.
(B) O granito possui minerais que são sensíveis à meteorização química.
(C) O dolerito resulta da cristalização de um magma de composição basáltica perto
da superfície.
(D) A meteorização mecânica, como por exemplo a crioclastia, atua sobre o granito
do Cântaro Magro.
(E) O granito é mais resistente à meteorização do que o dolerito.
(F) A superfície do filão de dolerito possui um elevado teor de argilas.
3.2. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
3.2.1. No processo de alteração de um dolerito, o produto final é constituído,
essencialmente, por materiais ricos em...
(A) ... sódio e potássio.
(B) ... sódio e magnésio.
(C) ... ferro e magnésio.
(D) ... ferro e potássio.
114
GRUPO V
1. Na região de Valongo existe uma dobra de elevadas dimensões, cujo eixo tem 50 km
de comprimento e orienta-se segundo a
direção NW-SE, prolongando-se até Castro de Aire. A dobra tem um plano axial
inclinado 60° para NE. As principais formações são:
Pré-Câmbrico/Câmbrico — parte das rochas que constituem esta dobra formaram-se há
mais de 570 milhões de anos, num oceano
primitivo, fazendo parte do Complexo Xisto-Grauváquico, muito comum no norte de
Portugal. Este grupo é formado por xistos,
grauvaques, quartzitos e conglomerados. As movimentações tectónicas dobraram e
fraturaram as rochas, que deixaram de estar
submersas.
Ordovícico — ocorreram variações no nível do mar há aproximadamente 490 Ma,
formando-se conglomerados e arenitos por cima
do Complexo Xisto-Grauváquico. Os conglomerados e arenitos sofreram modificações
posteriores. Por cima destes conglomerados,
é possível encontrar quartzitos no terreno. Detetam-se de seguida uma alternância
de ardósias com níveis quartzíticos.
O Ordovícico é marcado pela abertura do oceano Rheic, com a instalação de um rifte
numa margem continental passiva.
Devónico — há cerca de 375 Ma formaram-se arenitos e xistos.
Carbónico/Pérmico — ocorre o dobramento de todos os estratos, com as rochas do
Complexo Xisto-Grauváquico a ocupar o centro
da dobra. Em simultâneo, a oeste formaram-se bacias sedimentares pouco profundas
onde se geraram carvões.
Existem diversas explorações mineiras, com destaque para a exploração de ouro e de
alguns metais, como por exemplo o ferro,
onde se exploram os estratos do Ordovícico. Também são muito importantes os
vestígios paleontológicos de animais nos estratos
do Ordovícico e do Silúrico, com destaque para as trilobites e os graptólitos. No
carbónico encontram-se abundantes vestígios
fósseis de plantas. Esta diversidade e riqueza paleontológica e geológica esteve na
base da criação do Parque Paleozoico de
Valongo.
1.1.1. A dobra de Valongo pode ser classificado como ______, pois no núcleo da
dobra encontram-se as rochas mais _______.
(A) anticlinal (...) antigas (C) sinclinal
(...) antigas
(B) anticlinal (...) recentes (D) sinclinal
(...) recentes
1.1.2. A dobra de Valongo formou-se por forças _______ aquando _______ do oceano
primitivo.
(A) compressivas (…) da abertura (C) distensivas
(...) da abertura
(B) compressivas (...) do fecho (D) distensivas
(...) do fecho
1.1.3. A base do Ordovícico está marcada por uma ______ ao nível ______.
(A) continuidade (...) da sedimentação (C)
descontinuidade (...) da cristalização
(B) descontinuidade (...) do transporte (D)
descontinuidade (...) da sedimentação
1.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes afirmações acerca da
geologia da região de Valongo.
(A) Os sedimentos grosseiros do Ordovícico originaram por metamorfismo quartzitos.
(B) A deposição dos primeiros estratos do Ordovícico não obedece ao Princípio da
Sobreposição.
(C) A dobra de Valongo alterou o Princípio da Horizontalidade.
(D) Os últimos sedimentos depositados em ambiente marinho ocorreram no Ordovícico.
(E) A dobra de Valongo é assimétrica.
(F) O Ordovícico é marcado por um regime tectónico com forças distensivas e
vulcanismo ácido.
(G) Os sedimentos que se encontram na base do Ordovícico deviam ser ricos em
quartzo.
(H) As rochas sedimentares depositadas durante o Ordovícico sofreram metamorfismo
de contacto.
115
1.5. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um dos termos da
coluna B identificados pelos números, tendo por
base o contexto geológico descrito na região de Valongo. Utilize cada letra e cada
número apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
A. Os grãos de areia que se depositaram no fundo marinho transformaram-se num
arenito. I. Diagénese
B. Os restos vegetais que se acumulam no fundo das bacias transformam-se em
carvão. II. Metamorfismo de contacto
C. O ouro é separado e enriquecido ao longo do processamento.
III. Metamorfismo regional
D. Os arenitos de Valongo, que são ricos em quartzo são convertidos em quartzitos.
IV. Preservação
V. Mineralização
E. Os compostos orgânicos dos organismos foram substituídos por compostos
inorgânicos,
VI. Incarbonização
originando os fósseis.
VII. Ganga
F. Os romanos rejeitavam o antimónio nas explorações auríferas de Valongo.
VIII. Minério
G. Alguns fósseis correspondem a restos e vestígios da atividade dos seres vivos.
IX. Nenhum dos anteriores
1.7. O ferro que se encontra presente nos estratos do Ordovícico terá sido
originário de rochas continentais. Explique em que medida
estes dados estão de acordo com a existência de condições ambientais quentes e
húmidas durante este período.
1.8. Uma recente investigação, publicada na revista Science, concluiu que quase
todo o ouro que a humanidade possui ou que está
a ser extraído é de origem extraterrestre, tendo sido trazido para a Terra por
asteroides massivos que embateram no planeta no
final da sua diferenciação. Explique esta conclusão, tendo por base o facto de o
ouro ter a tendência a associar-se com o ferro, mas
ser raro no núcleo terrestre.
3.2. Explique a razão da instalação de rios ao longo das falhas (ex.: na falha da
Vilariça).
3.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas aos granitos.
(A) Os granitos representados no corte geológico resultaram da cristalização de um
magma à superfície.
(B) É possível identificar o tipo de minerais que compõe os granitos à vista
desarmada.
(C) O magma que deu origem aos granitos deveria ser de composição intermédia.
(D) Desde a instalação dos granitos a falha da Vilariça manteve-se inativa.
(E) Os dados sugerem que os granitos se instalaram ao longo da falha da Vilariça,
aproveitando este acidente tectónico para
ascender na crusta.
(F) Os granitos da região instalaram-se simultaneamente.
(G) A textura dos granitos indica que cristalizaram de forma lenta.
(H) A posição atual dos granitos sugere que as maiores deslocações ao longo do
plano de falha ocorreram nos últimos 280 Ma.
3.5. Explique em que medida o facto de as arcoses de Vilariça serem formadas por
grãos de quartzo e feldspato, sugerem que a
origem dos materiais se encontra próxima, tendo sofrido um reduzido transporte
pelos cursos de água.
3.6.1. A falha da Vilariça funcionou inicialmente como desligamento para...
(A) ... SSE, e mais recentemente com movimentos verticais. (C) ... SSW, e
mais recentemente com movimentos horizontais.
(B) ... SSE, e mais recentemente com movimentos horizontais. (D) ... SSW, e mais
recentemente com movimentos verticais.
3.9. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F um dos números da chave
que são respeitantes aos tipos de
deformação. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações
Chave
A. A forma dos materiais é alterada de modo permanente.
I. Deformação frágil
B. Na falha da Vilariça há evidência da existência de falhas nos estratos
sedimentares. II. Deformação dúctil
C. Os materiais rochosos mantêm a sua forma original.
III. Deformação elástica
D. É frequente ocorrer a formação de dobras na crusta em profundidade.
IV. Duas das anteriores
E. As rochas do CXG evidenciam o alinhamento dos cristais e a existência de
xistosidade. V. Todas as anteriores
F. As rochas ao sofrerem deformação são capazes de acomodar o stress e quando este
se torna
elevado podem ocorrer sismos, como por exemplo o que ocorreu em Moncorvo em
1858.
117
GRUPO VI
1. No nordeste alentejano, na região de Estremoz (Vila Viçosa),
encontram-se algumas das rochas mais antigas de Portugal,
com 700 Ma. Esta região também é muito rica em mármores,
que são explorados e comercializados em todo o mundo como
rochas ornamentais. Em Estremoz é possível identificar um
anticlinal que é formado por estratos assinalados na figura 11.
Após a deposição, estes estratos foram deformados em
resultado do fecho de um oceano primitivo, culminando na
formação do supercontinente Pangeia.
As formações que se encontram na base da coluna
correspondem aos xistos negros. Formaram-se no Silúrico e
possuem fósseis de graptólitos (organismos coloniais que
habitaram ambientes marinhos calmos e com reduzido teor de
oxigénio na água).
O complexo vulcano-sedimentar carbonatado resultou da
acumulação alternada de estratos carbonatados com níveis
vulcânicos, essencialmente piroclásticos. A atividade vulcânica
foi essencialmente aérea, libertando magmas de composição
basáltica e riolítica.
Os mármores, com idades entre os 455 e os 435 Ma, são
formados por associações de calcite (CaCO3) e dolomite
[(Ca,Mg)CO3]. Nos mármores existem poucos vestígios fósseis,
em resultado da proximidade da atividade vulcânica. O estudo
dos mármores permitiu verificar que se terão formado a
aproximadamente 5 km de profundidade, a temperaturas
superiores
a 150 °C. A presença dos níveis vulcânicos foi importante para
fornecer manganês, conferindo aos mármores tonalidades
rosadas muito apreciadas. Figura 11
- Coluna estratigráfica de Estremoz.
1.1.3. No núcleo da dobra devem estar rochas pertencentes _____, e por possuir a
concavidade voltada para cima designa-se por
_____.
(A) à Formação de Mares (...) sinforma (C) à Formação de
Mares (...) antiforma
(B) aos liditos (...) antiforma (D) aos liditos
(...) sinforma
1.1.5. O mármore é um recurso _____ que pode ser considerado ______ à escala de
tempo humana.
(A) geológico (...) não renovável (C) geológico
(...) renovável
(B) energético (...) não renovável (D) mineral (...)
renovável.
1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H, um dos números da chave.
Utilize cada letra uma única vez.
Afirmações
Chave
(A) Os calcários da região de Estremoz formaram-se em ambiente marinho, com águas
calmas e I. Afirmação apoiada pelos
tépidas, correspondendo a rochas quimiogénicas.
dados
(B) De acordo com o Princípio da Sobreposição, a Formação de Mares é a mais
recente na região. II. Afirmação contrariada
(C) A discordância mais antiga que se encontra representada na coluna formou-se em
resultado de pelos dados
um episódio erosivo.
(D) Os mármores de Estremoz possuem uma textura foliada.
(E) A divisão entre os diferentes períodos encontra-se marcada por
descontinuidades no registo
sedimentar.
(F) As camadas de rochas vulcânicas apresentam rochas com texturas semelhantes aos
granitos.
(G) As rochas evidenciam a ocorrência de deformação dúctil.
(H) O dobramento do complexo vulcano-sedimentar é contemporâneo da lacuna
sedimentar que
marca o início do Silúrico.
118
1.3. Os mármores de Estremoz podem ser correlacionados com outros mármores
existentes nos EUA, a 5000 km de profundidade.
Relacione este facto com os processos tectónicos que ocorreram nas últimas dezenas
de milhões de anos nestas regiões.
1.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, um dos números da
coluna B que identificam diferentes rochas.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
(A) Solidificação em profundidade de um magma na crusta oceânica.
I.Basalto
(B) Equivalente vulcânico de uma rocha magmática básica.
II.Mármore
(C) Rocha sedimentar consolidada formada pela associação de grãos com dimensões
entre 0,0625 e 2 mm. III.Arenito
(D) Forma-se por precipitação de compostos carbonatados ou pela acumulação de
fragmentos carbonatados IV.Riólito
produzidos por microrganismos.
V.Xisto
(E) Rocha metamórfica em que os cristais estão alinhados numa direção
preferencial, formando planos. VI.Argilito
(F) Rocha metamórfica cristalina e carbonatada, resultante da recristalização de
rochas calcárias ou dolomíticas. VII.Gnaisse
(G) Resulta da solidificação, à superfície, de uma mistura rica em sílica
(conteúdo superior a 50%). VIII.Granito
(H) Rocha cristalina, formada por quartzo e feldspatos, que cristaliza em
profundidade. IX.Gabro
(I) Sofreu um metamorfismo de elevado grau, com a formação de bandas alternadas de
quartzo e feldspato, mas X.Calcário
sem ocorrer a fusão do material.
(J) Rocha sedimentar formada por material muito fino que se deposita apenas em
ambientes com reduzida
capacidade de transporte.
2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes ao metamorfismo na região de
Penha Garcia.
(A) Os quartzitos formam uma auréola de contacto em redor dos granitos.
(B) A formação dos quartzitos ocorreu em condições de elevada temperatura e pressão
essencialmente não litostática.
(C) A formação dos quartzitos a partir dos depósitos sedimentares ocorreu no estado
sólido, com recristalização em condições de
pressão e temperatura superiores.
(D) Na região é possível identificar a ocorrência de metamorfismo regional.
(E) As novas condições de pressão e temperatura tornaram o quartzo instável,
levando à formação de cristais composicionalmente
distintos.
119
(F) Os quartzitos podem evoluir para xistos com o aumento do grau de metamorfismo,
(G) Os quartzitos da região em causa podem ter-se formado em limites convergentes
de placas litosféricas.
(H) Os quartzitos possuem evidências de terem sofrido um metamorfismo de grau
extremamente elevado no manto superior.
2.4.2. A posição dos estratos quartzíticos indica que estes sofreram inicialmente
uma deformação ______, seguida de uma
deformação resultante da atividade da falha de Pônsul.
(A) dúctil (...) frágil (C) dúctil (...)
dúctil
(B) frágil (...) dúctil (D) frágil (...)
frágil
2.4.3. Os quartzitos são rochas metamórficas com textura ______, que resultaram da
_____ de arenitos quartzíticos.
(A) foliada (...) recristalização (C) foliada
(...) litificação
(B) não foliada (...) litificação (D) não foliada
(...) recristalização
2.5. É possível observar nos taludes das estradas que cortam a falha de Pônsul a
existência de fraturas em que os granitos de duas
micas se encontram muito esmagados. Relacione a formação desta falhas com a
drenagem de água em profundidade e com a
ocorrência de alterações hidrotermais.
2.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A identificadas pela
letras de A a G os princípios da coluna B com
que se relacionam (apoiados ou negados). Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A
Coluna B
(A) Os quartzitos possuem estruturas que são semelhantes a marcas de ondulação que
se formam pela I. Atualismo
ação de correntes.
II. Horizontalidade
(B) Os estratos quartzíticos encontram-se numa posição perto da vertical.
Primitiva
(C) Na dobra de Penha Garcia, as rochas do flanco da dobra contactam
horizontalmente com rochas III. Sobreposição
mais recentes.
IV. Interseção
(D) Atualmente, os estratos que contêm as Cruziana não se encontram na sua posição
original. V. Identidade
Paleontológica
(E) Os depósitos cenozoicos que se encontram a sul da falha de Pônsul são os mais
recentes.
(F) A falha de Pônsul rejeita todas as rochas da região.
(G) Em determinadas secções, a falha de Pônsul levou ao carreamento dos granitos
para cima dos
sedimentos do Cenozoico.
GRUPO VII
1. Atualmente, a contaminação ambiental causada pela lixiviação de metais pesados
tóxicos, a partir de detritos mineiros
abandonados, é alvo de estudo em praticamente todo o mundo. Na região de Segura,
ocorrem filões de quartzo (SiO 2) mineralizados
120
em estanho (Sn), volfrâmio (W), bário (Ba), chumbo (Pb) e zinco (Zn), explorados no
passado. As explorações mineiras decorreram
entre 1942 e 1953, tendo-se obtido cerca de 100 toneladas de cassiterite (SnO 2),
12 toneladas de volframite [(Fe, Mn) WO4], 525
toneladas de barite (BaSO4) e 211 toneladas de galena (PbS). Desde então, nenhum
trabalho de recuperação ou de avaliação
ambiental foi desenvolvido na área. Estes minerais e outros que também ocorrem nos
filões de quartzo, mas que não foram
explorados, são responsáveis pelos teores elevados de metais pesados nos sedimentos
das linhas de água e nos solos da região,
conforme um levantamento efetuado, em 1998, na zona das Tapadas.
1.1. Mencione os minérios que foram explorados na região de Segura entre 1942 e
1953.
3.1.3. O Clarke...
(A) ... é a unidade de medida da percentagem média dos minerais na crusta.
(B) ... relaciona o teor de um dado mineral num depósito com o teor médio na Terra.
(C) ... é um jazigo mineral.
(D) ... é a unidade de medida da percentagem de minerais numa exploração
economicamente rentável.
3.2.1. Uma das técnicas para efetuar a prospeção de minério é a _____, e caso se
trate de um jazigo metálico, é detetada uma
anomalia _____.
(A) sismicidade (...) positiva (C) gravimetria
(...) negativa
(B) sismicidade (...) negativa (D) gravimetria
(...) positiva
3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
respeitantes aos recursos minerais.
(A) O urânio é um recurso energético, que por fissão liberta grandes quantidades de
energia.
(B) Todos os recursos geológicos são renováveis.
(C) A energia nuclear é um recurso renovável.
(D) O petróleo, o gás natural e o carvão são combustíveis fósseis porque são
recursos energéticos.
(E) A queima dos combustíveis fósseis potencia a formação de chuvas ácidas.
(F) A queima de gás natural liberta mais CO2 que a combustão de petróleo.
(G) Nem todas as zonas da Terra têm potencialidade para a produção de energia
geotérmica.
(H) A produção de energia a partir da biomassa liberta gases com efeito estufa.
3.5. Relacione o conhecimento geológico com a prospeção de recursos minerais.
122
SOLUÇÕES EXERCICIOS ESPECÍFICOS
Capítulo 1— Grupo ocupação antrópica
1.1.1. Opção D.
1.1.2. Opção A.
1.1.3. Opção B.
1.2. Verdadeiras: E, F; Falsas: A, B, C, D.
1.3. A gravidade é responsável pelo movimento da água no estado sólido e líquido,
permitindo o escoamento e circulação das águas
superficiais e subterrâneas. Por outro lado, a energia solar está associada ao
aquecimento/arrefecimento diferencial das massas de
água e de ar da Terra. Este facto permite a evaporação de água e a formação de
correntes de ar, permitindo o transporte da água
na atmosfera.
1.4. Segundo os dados, a elevada permeabilidade das zonas cársicas origina rios
essencialmente subterrâneos, e à superfície rios
regulares (o valor do Qmax/Qmin é o menor em Portugal), com um caudal de cheias
superficial inferior as restantes regiões do país,
pois a água infiltra-se numa extensa rede hidrográfica subterrânea.
1.5. Durante períodos de elevadas taxas de precipitação as barragens impedem que
ocorra aumento do caudal a jusante permitindo
a sua regularização. Porém, as barragens reduzem o transporte de sedimentos até à
zona costeira. Este processo pode levar a uma
redução da deposição de sedimentos, afetando a dinâmica costeira.
2.1.1. Opção B.
2.1.2. Opção A.
2.1.3. Opção C.
2.2. A — I, B — I, C — II, D — II, E — I, F — I, G —III, H — III, I — II.
2.3. A desflorestação das encostas contribui para o aumento do transporte de
materiais não consolidados e a concentração do fluxo
superficial. Por outro lado, as construções feitas ao Longo das ribeiras conduzem
ao estreitamento do seu leito. Assim, durante
períodos de elevadas taxas de precipitação, as ribeiras não conseguem escoar as
águas no seu leito, acabando por extravasar e
provocar grandes danos.
2.4.1. Opção B.
2.4.2. Opção C.
2.4.3. Opção A.
2.5. Os mapas de risco geológico permitem conhecer as zonas mais perigosas, e assim
limitar as zonas de construção as zonas de
maior estabilidade geológica. Também são importantes na definição de planos de
proteção civil. Estas funções permitem perspetivar
que os mapas de risco geológico são imprescindíveis na minimização das perdas de
vidas humanas e de bens materiais.
3.1.1. Opção A.
3.1.2. Opção D.
3.1.3. Opção C.
3.2. Verdadeiras: B, C, E; Falsas: A, D, F.
3.3. A solução descrita resolve o problema nesse local mas irá agravá-lo no setor a
este da nova construção, com o aumento das
taxas erosivas nestá secção.
Capítulo II — Grupo I – Ciclo das rochas
1.1. 1 — E, 2 — D, 3 — K, 4 — H, 5 — C, 6 — B, 7 — L, 8— I, 9 — J, 10 — G, 11 — F,
12 — A
1.2. Verdadeiras: B, C, G; Falsas: A, D, E, F.
1.3. A — III, B — I, C — I, D — I, E — III, F — I, G — IV, H-II, I-III.
2. A— IV, B — III, C — II, D — V, E — VII.
123
5.2. Os minerais de caulinite formaram-se noutros locais a montante do rio, tendo
sido transportados até ao ponto onde ocorre a
sua deposição, na região de Barqueiros. Esses minerais têm uma idade geológica
recente uma vez que são resultado de processos
superficiais que alteraram minerais primários preexistentes.
6.1. A — II, B — I, C — III, D — II, E — II, F — III, G — I.
6.2.1. Opção B.
6.2.2. Opção C.
6.3. A biotite, a olivina e a piroxena são minerais ferromagnesianos que contêm
ferro na sua estrutura química. A meteorização
destes minerais levará à formação de minerais secundários contendo óxidos de ferro,
que conferem uma tonalidade avermelhada.
6.4. A — V, B — IV, C — VI, D — I, II, E — IV, F — VI, G — VI; H — III.
7.1. A — II, B — III, C — IV, D — I.
7.2.1. Opção C. 7.2.2. Opção C. 7.2.3. Opção B. 7.2.4. Opção D.
7.3. No processo de formação de um solo os processos de meteorização mecânica e
química complementam-se. O processo de
meteorização mecânica promove a fragmentação das rochas em porções sucessivamente
menores de tal forma que se tornam mais
suscetíveis à ação de agentes de meteorização química como por exemplo a água. Está
altera a composição química dos minerais
e assim contribui para a formação do solo a partir da alteração da rocha-mãe.
8.1. Meteorização mecânica. Ocorre uma desintegração física/estrutural da rocha sem
haver modificações na sua composição
química.
8.2.1. Opção A. 8.2.2. Opção B. 8.2.3. Opção A. 8.2.4. Opção B. 8.2.5. Opção D.
8.3. Diáclases.
8.4. A — II, B — I, C — I, D— II, E — III, F — II, G — II, H — II.
8.5. A - F - D - B - E - C - G.
8.6. O quartzo é um mineral muito resistente aos processos de meteorização química
e mecânica. Pelo contrário, minerais como a
moscovite e a biotite são mais suscetíveis de sofrerem modificações na sua
composição química e, consequentemente, originar
outros minerais, nomeadamente argilas. Assim, ao longo deste processo o teor de
sedimentos formados por quartzo aumenta e os
minerais de moscovite e biotite diminuem, com aparecimento de outros minerais
secundários.
8.7. A gibsite é um óxido de alumínio, que se forma em resultado de processos de
meteorização química muito intensa pela ação
da água e da temperatura. Como no norte de Portugal, as taxas de precipitação anual
são muito elevadas e as rochas predominantes
são os granitos, será de esperar que os valores obtidos desse mineral também sejam
elevados, quando comparados com outras
regiões da Europa atlântica (localizadas a norte de Portugal), em que as
temperaturas são inferiores, reduzindo a meteorização
química pela ação da água.
9.1. I — B, II — C, III — A.
9.2. A — I, B — II, C — II, D — II, E — III, F — I, G — II, H — III.
9.3. Os sedimentos podem ser transportados, ao longo dos rios, desde a nascente até
a foz, por flutuação, saltação, rolamento ou
arrastamento. Ao longo do transporte ocorre a triagem dos sedimentos de acordo com
a sua dimensão, forma, densidade e
capacidade do agente transportador, convertendo as partículas mais angulosas em
grãos mais arredondados e lisos (mais bem
calibrados).
9.4.1. Opção B.
9.4.2. Opção B.
9.4.3. Opção D.
9.5. Nas praias, a ondulação gera ciclos sucessivos de erosão, transporte e
sedimentação. Como as argilas permanecem em
transporte na maioria das correntes, e os balastros permanecem depositados (só
ocorre transporte e erosão com correntes, muito
fortes), as areias são os únicos sedimentos que podem ser facilmente removidas dos
depósitos (erosão). Mesmo com correntes
mais fracas, é possível verificar que as areias podem ser removidas, transportadas
e depositadas quando a capacidade de transporte
se reduz. Estas propriedades levam a que as areias sejam os principais
constituintes das praias, pois as argilas permanecem em
transporte e os balastros raramente atingem as praias.
9.6. A — I, B — IV, C — II, D — I, E — III, F — I, G — V, H — II, I— V, J — VI.
10.1.1. Opção A.
10.1.2. Opção C.
10.2. Em resultado da intensa evaporação ocorre diminuição do volume de água,
aumentando a concentração das substâncias
dissolvidas e favorecendo a sua cristalização. Em primeiro lugar ocorre a
precipitação dos compostos mais insolúveis seguidos dos
mais solúveis até a formação de um depósito, como por exemplo, o sal-gema.
10.3. A — III, B — I, C — II, D — IV, E — V.
10.4. A halite é altamente solúvel pelo que quando sujeita à ação da água é
quimicamente meteorizada de uma forma muito rápida,
por reações de dissolução.
10.5. Verdadeiras: B, D, E; Falsas: A, C.
11. A — I, B — II, C — II, D — I, E — II, F — III, G — I, H — I.
12. Opção C.
13.1. A — I, B — II, C — I, D — III, E — II, F — II.
13.2. A antracite corresponde ao último estádio de formação dos carvões e a
quantidade de voláteis presentes é muito reduzida .
Por este facto, a combustão ocorre com mais dificuldade sendo necessária a adição
de fuelóleo.
13.3.1. Opção A.
13.3.2. Opção D.
13.3.3. Opção B.
13.4. Carvão — VI; Argilito —I, III, V; Arenito — IV; Conglomerado — II.
13.5. Os restos de plantas são um indício da génese dos carvões, pois estes
resultam da acumulação e evolução de restos vegetais.
Como o carvão se forma em condições de hipoxia (pouco oxigénio) a anoxia (sem
oxigénio), permite preservar a estrutura de alguns
restos de organismos, sendo também possível detetar a atividade de outros
organismos (bioturbação) que habitavam os ambientes
superficiais em que ocorreu a deposição.
13.6. A - D - B - F - E - C.
124
13.7. O aumento da temperatura causado pela instalação das rochas magmáticas levou
ao aumento do processo de incarbonização
por diminuição da quantidade de água e voláteis. Deste processo resultou a formação
de antracite, uma rocha sedimentar formada
a valores de pressão de tal forma elevados que se encontram próximas do domínio do
metamorfismo.
14. A — I, B — III, C — I, D —II, E — II, F — I, G — I, H — II, I— II.
15.1.1. Opção D.
15.1.2. Opção C.
15.2. Os hidrocarbonetos que se formam apresentam baixa viscosidade e reduzida
densidade. Por compressão das camadas em
profundidade migram para as camadas superiores. Está migração é interrompida quando
encontram uma rocha impermeável,
ficando armazenados em rochas muito porosas como arenitos, que funcionam como rocha
armazém.
15.3. As rochas impermeáveis impedem que os hidrocarbonetos migrem até a superfície
e permitem a sua acumulação na rocha
armazém.
15.4. A —III, B — IV, C — I, D —II.
15.5. 1 — rocha impermeável; 2 — rocha armazém permeável; 3 — gás natural; 4 —
petróleo.
15.6. Nas plataformas continentais submersas existe uma elevada acumulação de
restos de microrganismos, principalmente
associados a foz dos rios mais importantes, pois estes introduzem matéria orgânica
e inorgânica que aumenta o rendimento das
cadeias tróficas. Os baixos teores de oxigénio que se verificam em profundidade
reduzem a decomposição da matéria orgânica pela
ação de microrganismos.
16.1. Verdadeiras: C, E, F, G; Falsas: A, B, D, H.
16.2. A — A ordem de deposição dos sedimentos: balastros, areias, siltes e argilas.
B — Na figura estão testemunhados fenómenos
de diagénese pela presença de arenitos, por exemplo. D — Na sequencia representada
apenas se encontram sedimentos clásticos.
H — Os siltitos estão limitados por um teto de argilitos e por um muro de arenitos.
16.3. Opção B.
16.4. A — V, B — II, C — III, D — I, E — IV.
16.5. A presença de argilitos prove a ocorrência de temperaturas amenas e
disponibilidade de água, importantes na meteorizarão
química de minerais primários que originaram argilas.
16.6. A - E - C - F - B - D - G.
17.1. Opção B.
17.2. A — III, B — II, C — V, D — VI, E — I, F — IV.
17.3. Opções A, D e E.
17.4. O processo de fossilização requer um conjunto de condições muito específicas
que impede a decomposição completa do
organismo. Os tecidos moles são, mais suscetíveis à decomposição, ao passo que as
partes duras como dentes ou ossos são mais
resistentes e portanto preferencialmente preservados.
17.5. Os fosseis fornecem importantes informações sobre o ambiente de deposição e
formação das rochas onde se encontram, em
particular os fósseis de fácies e, portanto, permitem a reconstituição de
paleoambientes. Por outro lado, os fósseis permitem
correlacionar sequências estratigráficas e elaborar uma coluna estratigráfica do
tempo geológico, que é aplicada aos estratos
espalhados pelo globo. A divisão desta coluna é realizada tendo em conta as
extinções em massa, que são analisadas com base
no conteúdo fossilífero.
Capítulo II — Grupo IV – Rochas magmáticas
1. Verdadeiras: C, E, G. Falsas: A, B, D, F, H.
2.1. Euédricos: A, B, D, F; Anédricos: C, E.
2.2.1. Opção B.
2.2.2. Opção D.
2.3. A maioria dos minerais cristaliza em condições de espaço limitado, tornando-se
anédricos. Este facto é mais óbvio nos cristais
que se formam nos últimos estádios da cristalização, pois já não há espaço livre
para o seu desenvolvimento e os cristais crescem
em redor dos cristais que se formaram no início.
2.4. A — II, B — 1, C — I, D — II, E — IV, F — II, G — I.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção C.
3.2. Opção D.
3.3. Opção D.
3.4. No manto superior os valores de pressão e temperatura são muito elevados. Se
ocorre substituição da fosterite pela ringwoodite
ao nível do manto superior, podemos inferir que este mineral se forma em condições
de elevada pressão e temperatura apesar de
ter a mesma composição química que a fosterite.
4.1. A — I, B — I, C — II, D — II, E — I, F — II.
4.2. Magma A — ácido; Magma B — intermédio; Magma C — básico.
4.3. O magma A apresenta um elevado teor em sílica e encontra-se a temperaturas
mais baixas que os restántes magmas, sendo
por isso muito mais viscoso e mais rico com compostos voláteis. Durante a
ocorrência de erupções vulcânicas, a elevada viscosidade
aumenta o carácter explosivo da erupção.
5.1. A — IV, VI; B — II; C — III, V; D — I.
5.2.1. Opção D.
5.2.2. Opção B.
5.2.3. Opção C.
5.3. Opção D.
5.4. Quando maior for a percentagem de elementos ferromagnesianos, mais escura
(melanocrata) será a rocha.
5.5. A rocha D não deverá possuir anfíbolas, sendo composta quase exclusivamente
por piroxena e olivinas e uma quantidade
reduzida de plagióclase cálcica (poderá mesmo não existir). Assim, a deteção na
rocha D de anfíbolas não é compatível com uma
rocha formada por 70% de olivina.
5.6. Verdadeiras: A, C, D, F; Falsas: B, E.
5.7. Olivinas — Piroxenas — Anfíbolas — Biotite.
125
5.8. Quanto maior for o teor em sílica, mais viscoso e o magma. Os magmas mais
viscosos (ácidos) associam-se a erupções
vulcânicas explosivas e os magmas mais fluidos (básicos) associam-se a erupções
vulcânicas efusivas.
6.1. A — I; B — II, V; C — II, IV; D — II, V.
6.2. A — II, B — I, C — IV, D — III.
6.3. Verdadeiras: A, C, F; Falsas: B, D, E.
6.4. A E D C F B.
6.5. Devido a elevada viscosidade, a fração gasosa é retida no magma e libertada de
uma forma muito violenta quando o magma é
exposto a condições superficiais. Assim, formam-se vesiculas resultantes da
separação súbita da fração gasosa e a consolidação
rápida da rocha, formando um pumito. Nas rochas basálticas, como a erupção é mais
efusiva, a fração gasosa é expulsa de uma
forma gradual durante o arrefecimento, formando uma rocha com menos vesículas.
7.1. A — II, B — I, C — II, D — II, E — III, F — I.
7.2. No processo de formação das plagioclases ocorre variação da composição
química, mas a estrutura cristalina é mantida.
7.3. Podem ocorrer minerais que cristalizem à mesma temperatura da anortite ou a
temperaturas de cristalização superiores, como
por exempto as olivinas e as piroxenas.
8.1.1. Opção B.
8.1.2. Opção C.
8.2. Os minerais presentes na série descontinua de Bowen tem temperaturas de
cristalização diferentes. No caso da rocha da figura,
os primeiros minerais a cristalizar são as piroxenas, que depois reagem com o magma
e são substituídas pelas anfíbolas (neste
caso parcialmente, verificando-se que as anfíbolas rodeiam o cristal de piroxena).
As anfíbolas tornam-se instáveis e sofrem
modificações químicas e estruturais, formando-se a biotite. Deste processo resulta
uma textura que denota a substituição parcial
dos minerais ao longo do arrefecimento e cristalização do magma e de acordo com a
série de Bowen.
8.3. Opção B.
9.1. 1 — magma basáltico; 2 — magma andesítico; 3 — magma riolítico.
9.2. Verdadeiras: A, D, F; Falsas: B, C, E.
9.3.1. Opção C. 9.3.2. Opção D. 9.3.3. Opção B. 9.3.4. Opção A.
9.4. A maioria dos magmas forma-se nos Limites divergentes das placas tectónicas,
ao nível dos riftes. Neste ambiente tectónico, o
manto superior sofre fusão parcial e origina magmas básicos a ultrabásicos, que são
os mais abundantes da terra, pois é nos limites
divergentes que há mais magmatismo e o manto é composto por rochas ultrabásicas ou
básicas.
10.1.1. Opção A.
10.1.2. Opção B.
10.2. A partir do magma primordial inicia-se um processo de cristalização
fracionada com formação de minerais que são mais densos
que o material fluido e vão-se acumulando no fundo da câmara magmática. O magma
residual vai ficando cada vez mais pobre em
elementos ferromagnesianos e enriquecido em sílica. Assim, como há evolução de um
magma, inicialmente básico, para um magma
mais ácido, considera-se que ocorreu diferenciação magmática.
10.3. A — II, B — I, C — III, D — 1, E — I, F — IV.
10.4.1. Opção C. 10.4.2. Opção B. 10.4.3. Opção D.
11.1. A.
11.2. Verdadeiras: C, D, E, H; Falsas: A, B, F, G.
126
Capítulo II — Grupo VI – Rochas metamórficas
1.1.1. Opção A. 1.1.2. Opção C. 1.1.3. Opção C. 1.1.4. Opção B.
1.2. 1 — D, 2 — A, 3 — B.
1.3. Verdadeiras: C, E, F, G; Falsas: A, B, D, H.
1.4. Em zonas de subducção o gradiente geotérmico é elevado e é acompanhado pelo
aumento da pressão. A variação destes
parâmetros desencadeia modificações profundas na textura e mineralogia das rochas
preexistentes e são característicos do
metamorfismo regional. Na litosfera continental estável o gradiente geotérmico é
menor, e o afundamento do material origina um
processo metamórfico de grau inferior ao das regiões de subducção.
1.5.1. Opção D. 1.5.2. Opção C. 1.5.3. Opção D. 1.5.4. Opção C.
1.6. Os fluidos hidrotermais são essencialmente formados por materiais voláteis.
São pouco densos e muito fluidos, o que lhes
facilita a circulação ao longo de poros e fendas. Estes fluidos aceleram a
ocorrência de reações químicas, provocando modificações
mineralógicas na rocha, acelerando o metamorfismo.
1.7. No metamorfismo regional as principais forção são as pressões dirigidas (não
litostáticas) e promovem alterações profundas na
textura das rochas, com recristalização dos minerais em sentidos perpendiculares
(principalmente as micas) as forças, formando
rochas com textures foliadas.
2. A — III, B — II, C — V, D — VII, E — VI, F — IV, G — I.
3.1. Opção A.
3.2. Opção B.
4.1. A — I, B — I, C — III, D — II, E — I, F — I, G — II, H — II, I — II.
4.2.1. Opção B.
4.2.2. Opção C.
4.2.3. Opção B.
4.3. Os fluidos circulantes e o aumento do calor promovem a recristalização mais
eficiente dos minerais que adquirem dimensões
superiores e conferem o aspeto mosqueado a rocha que sofreu metamorfismo.
4.4. Opção B.
4.5. A D CF E B.
4.6. A extensão do metamorfismo de contacto é diretamente proporcional ao tamanho
do corpo plutónico e principalmente a sua
temperatura, pois quanto mais calor o magma libertar, maior a auréola de contacto.
A natureza das rochas encaixantes também
influencia, pois as rochas mais sensíveis, como por exemplo as sedimentares, estão
associadas a uma maior extensão/grau do
metamorfismo.
5.1. As fácies de metamorfismo variam em função da composição mineralógica da rocha
encaixante. Assim, a instalação de um
corpo plutónico em rochas carbonatadas poderá formar mármores, enquanto que se as
rochas encaixantes foram ricas em alumínio
originam rochas distintas dos mármores e com mineralogia muito distinta.
5.2. No contacto com o granito está a silimanite, que é um mineral índice de
metamorfismo de elevada temperatura. Caso fosse
metamorfismo de elevada pressão teríamos a distena.
127
acumulação da água e permeável para permitir a sua circulação. As argilas não
formam bons aquíferos uma vez que apesar de
muito porosas são pouco permeáveis o que dificulta a extração da água.
6.1.1. Opção D. 6.1.2. Opção A. 6.2.1. Opção B. 6.2.2. Opção C.
6.3. A — VIII, B — VI, C — IV, D — VII.
EXERCÍCIOS GLOBAIS
1.1.1. Opção D.
1.1.2. Opção A.
1.1.3. Opção B.
1.2. A precipitação muito intensa agrava o risco de ocorrência de um movimento em
massa, pois a água atua como lubrificante,
diminuindo o atrito e a resistência dos materiais, facilitando os movimentos em
massa, ao longo das vertentes íngremes. Para além
disto, a água aumenta o volume dos materiais, facilitando a sua desagregação e
transporte.
1.3. A E C D F B.
1.4. Verdadeiras: B, C, D, E, H; Falsas: A, F, G.
1.5. Os flancos dos vulcões e as paredes das caldeiras apresentam um acentuado
declive, sendo formados por materiais de origem
vulcânica, alguns dos quais pouco consolidados. Devido a estes aspetos
geomorfológicos e litológicos é frequente a ocorrência de
movimento em massa.
1.6.1. Opção D. 1.6.2. Opção A. 1.6.3. Opção B. 1.6.4. Opção B. 1.6.5. Opção C.
1.6.6. Opção C. 1.6.7. Opção D.
1.7. O magnetismo evidenciado pelos minerais é o do campo magnético da altura em
que se formam. Assim, é pouco provável que
durante o movimento em massa e a deposição dos minerais, estes se alinhem de acordo
com o campo magnético terrestre. Acresce
ainda o facto de estes depósitos serem demasiado recentes para a escala magnética
existente, não podendo ser usados para
estudos de datação absoluta.
1.8. O estudo dos estratos permite caracterizar o tipo de sedimentos aí existentes
e assim inferir sobre as condições que se
verificaram na altura da sua deposição nomeadamente: ambiente de sedimentação, tipo
de transporte e fenómenos tectónicos
ocorridos.
2.1. Opção B.
2.2. A acumulação de água nos depósitos irá promover a incorporação de água pelos
cristais de montemorilonite (n.H 2O) e
consequentemente o aumento do seu volume. Este facto vai contribuir para o aumento
do peso do depósito e por ação da força
gravítica poderá ser desencadeado um movimento em massa.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção A.
3.1.3. Opção D.
3.2. A - I, B - II, C - I, D - II, E - III, F - II.
3.3. As rochas mais abundantes nesta zona do país são os granitos e as rochas
metamórficas, sendo o quartzo um mineral muito
comum nestas rochas. Este mineral apresenta elevada dureza e é muito estável às
condições de pressão e de temperatura
existentes à superfície da Terra, pelo que, em resultado da meteorização das rochas
preexistentes, as areias formadas contém
grandes quantidades de quartzo.
Grupo II
1.1.1. Opção C. 1.1.2. Opção C. 1.1.3. Opção A. 1.1.4. Opção D.
1.2. A E F CB D G.
1.3. Opção C.
1.4. Os pegmatitos são formados a partir de magmas ou soluções hidrotermais
residuais e ricas em diversos elementos químicos,
com destaque para a sílica. Assim, como o quartzo e os feldspatos são os últimos
minerais da série de Bowen, e expectável que se
encontrem em elevadas quantidades nos pegmatitos.
2.1.1. Opção C. 2.1.2. Opção A. 2.2.1. Opção D. 2.2.2. Opção A. 2.2.3. Opção C.
2.3. Durante o metamorfismo de contacto, os calcados do mar de Tétis transformaram-
se em mármores com corindo. Os evaporitos
formaram-se por precipitação de sais como consequência da evaporação da água
salgada (ou salobra). Os evaporitos/sais o mar
de Tétis ao serem aquecidos permitiram que alguns átomos (de alumínio da rede
cristalina) do corindo fossem substituídos por
crómio, originando os rubis.
2.4. A escala de Mohs expressa a dureza de um mineral, o que se traduz pela
resistência que o mineral oferece ao ser riscado.
Sendo o rubi e a safira azul (variedade de corindo) minerais muito duros (dureza
9), está propriedade contribui para que as joias se
mantenham em bom estado.
3.1.1. Opção C. 3.1.2. Opção B. 3.1.3. Opção A. 3.1.4. Opção D.
3.2. O diamante apresenta uma estrutura compacta, encontrando-se os átomos de
carbono, fortemente, unidos por ligações fortes.
Na grafite, os planos paralelos estão unidos por átomos de carbono que estabelecem
ligações mais fracas. Assim, quando sujeitos
a uma força, a grafite tende a quebrar paralelamente aos planos de clivagem segundo
uma direção, enquanto o diamante apresenta
uma clivagem segundo octaedros.
3.3. Opção A.
4.1.1. Opção D. 4.1.2. Opção D. 4.1.3. Opção B. 4.1.4. Opção A. 4.1.5. Opção C.
4.1.6. Opção B. 4.1.7. Opção D.
4.2. Como o s6dio e o potássio são elementos pouco abundantes na Lua, a
diferenciação magmática não ocorre de forma idêntica
à diferenciação da Terra, pois as olivinas/piroxenas e as plagioclases cálcicas não
sofrem substituições iónicas. Assim, uma vez
formadas, as anortites mantém-se e não prosseguem as reações da série contínua de
Bowen, originando elevadas quantidades de
anortositos.
4.3. Opção A.
4.4. Como a anortite se forma no início da série contínua de Bowen, é altamente
instável nas condições de pressão, temperatura e
presença de água na superfície terrestre. Como na Lua a meteorização química é
inexistente e a geodinâmica externa é
extremamente reduzida, a anortite preserva-se a superfície, enquanto que na Terra
sofre meteorização química e mecânica (é
instável).
128
4.5. A – II, B - I, C - III, D - I, E - II, F - I, G - III, H - I, I -II, J -I.
4.6. Opção B.
4.7. Os mares lunares resultam do preenchimento das crateras de impacto por magma
proveniente do interior da Lua sendo, como
tal, mais recentes do que os continentes lunares.
4.8. A Lua não apresenta atmosfera, pelo que o principal agente de meteorização das
rochas superficiais é a variação da
temperatura. Assim, sujeitas a grandes amplitudes térmicas, as rochas superficiais
lunares fragmentam e pulverizam originando um
rególito.
Grupo III
1.1. I — B, II — A, III — E, IV — B, V — A, VI — C, VII — E.
1.2. B — Diagénese, C — Metamorfismo, D — Fusão.
1.3. O processo A ocorre a condições de pressão e de temperatura muito inferiores
as do processo D.
2.1. A — III, B — II, C — 11, D — II, E — I, F — I.
2.2. Um depósito dunar forma-se quando o agente de transporte, o vento, perde a sua
capacidade de transporte ou surge um
obstáculo, formando-se uma duna. Um depósito fluvial forma-se num meio aquático,
quando um rio perde a capacidade para
transportar determinados sedimentos.
2.3.1. Opção C. 2.3.2. Opção C. 2.3.3. Opção B. 2.3.4. Opção A. 2.3.5. Opção C.
2.3.6. Opção A. 2.3.7. Opção C.
2.4. Os minerais fazem parte da geosfera, podendo sofrer alteração química e
mecânica na presença de água (hidrosfera), gases
(por exemplo, o CO2 na atmosfera pode dissolver-se na água e promover a alteração
química de muitos minerais), vento (atmosfera)
e pela agar) dos seres vivos, como por exemplo as plantas (biosfera).
3.1. Verdadeiras: B, D, G; Falsas: A, C, E, F, H.
3.2. Após a deposição da camada B, ocorreu erosão acentuada desta camada,
principalmente no setor oeste deste perfil geológico.
3.3.1. Opção A. 3.3.2. Opção D. 3.3.3. Opção A. 3.4.1. Opção D. 3.4.2. Opção A.
3.5. O carvão betuminoso é mais rico em compostos voláteis e água e mais pobre em
carbono que a antracite, libertando mais
fumos durante a sua combustão.
3.6. A — I, B — III, C — I, D — III, E — II, F — IV, G — V, H — I, I — IV.
3.7. A E F D C B G.
3.8. Opção B.
4.1. A — IV, B — III, C — II, D — III, E — I, F — II, G — II, H — II, I — II, J —
II, K — III, L — IV.
4.2.1. Opção A. 4.2.2. Opção B. 4.2.3. Opção C. 4.3.1. Opção D. 4.3.2. Opção B.
4.3.3. Opção A. 4.3.4. Opção C.
4.4. Do Carbónico para o Triásico, a fácies de deposição mudou significativamente,
evidenciado pela ocorrência de uma discordância
deposicional e a formação de arenitos, concluindo-se que o ambiente de deposição
era distinto do Carbónico, em que se formaram
os argilitos e grauvaques.
4.5. Os monumentos de interesse geológico (geomonumentos) são importantes
testemunhos para compreendermos os fenómenos
geológicos, funcionando como "bibliotecas", onde estão concentradas informações que
nos permitem estudar fenómenos como
transgressões e regressões marinhas, glaciações e episódios de vulcanismo. A sua
classificação e divulgação permitem um melhor
conhecimento dos fenómenos geológicos, possibilitando a sensibilização para a
necessidade de preservar estes monumentos.
4.6. Opção B.
4.7.1. Os derrames lávicos são resultantes do vulcanismo efusivo de magmas de
composição básica, enquanto que os níveis de
piroclastos resultam da atividade mais explosiva.
4.7.2. Os basaltos e os piroclastos são compostos por minerais que se formaram, a
partir da consolidação de lavas, a elevadas
temperaturas, de origem magmática, sendo muito instáveis nas condições de pressão e
temperatura superficiais e na presença de
água. Assim, estas rochas encontram-se atualmente muito meteorizadas.
5. A F E D G C H B.
Grupo IV
1.1.1. Opção D. 1.1.2. Opção C. 1.2.1. Opção A. 1.2.2. Opção B. 1.2.3. Opção B.
1.3. A — III, B — V, C — VI, D — II, E — I.
1.4. A F D E B G C.
2.1.1. Opção B. 2.1.2. Opção C. 2.1.3. Opção A. 2.1.4. Opção C. 2.2.1. Opção D.
2.2.2. Opção A. 2.2.3. Opção B. 2.2.4. Opção C.
2.2.5. Opção C.
2.3. Verdadeiras: A, B, E; Falsas: C, D, F, G, H. 2.4. A B G CD F E.
2.5. O granito é uma rocha plutónica intrusiva, formando-se no interior da crusta a
elevados valores de pressão e temperatura. A
remoção das camadas superiores de material pela ação dos agentes erosivos provoca o
alívio de pressão, o que conduz à
fracturação das rochas e ao surgimento das diáclases. Uma vez expostas, estas zonas
de fraturação são mais suscetíveis à ação
dos processos de meteorização nomeadamente através da infiltração de água que pode
conduzir a processos de meterorização
mecânica (crioclastia) ou meteorização química. Esta meteorização ocorre
principalmente ao longo das arestas e verticais de um
bloco de granito, formando-se blocos arredondados (caos dos blocos).
2.6. A constituição de áreas protegidas permite um conhecimento mais amplo e uma
maior preservação do local protegido, inclusive
no que respeita aos geomonumentos, impedindo a sue degradação e delapidação, de
modo a permitir constituir-se como património
de todos e para todos, sendo uma fonte de estudo e de compreensão da Historia
Geológica da Terra.
2.7. Opção D.
3.1. Opções A, E e F.
3.2.1. Opção C.
3.2.2. Opção B.
129
Grupo V
1.1.1. Opção A. 1.1.2. Opção B. 1.1.3. Opção D. 1.1.4. Opção C. 1.1.5. Opção B.
1.1.6. Opção A. 1.1.7. Opção B. 1.1.8. Opção D.
1.2. Verdadeiras: C, E, G; Falsas: A, B, D, F, H.
1.3. A existência de carvões formados em bacias sedimentares, o Complexo Xisto-
Grauváquico formado num oceano primitivo e os
arenitos, os conglomerados e quartzitos formados em ambientes marinhos, permitem
constatar que existem diferentes fácies de
deposição, indicando que os ambientes sedimentares e tectónicos sofreram profundas
modificações ao longo do tempo geológico.
1.4. A existência de fosseis e de estratos/litologias que permitem reconstituir os
paleoambientes e a rica história geológica do local.
1.5. A — I, B — VI, C — VIII, D — III, E — V, F — VII, G — IX.
1.6. A acumulação de protistas nas rochas do Ordovícico pode explicar a existência
de alguns hidrocarbonetos, pois os restos dos
organismos planctónicos podem evoluir para hidrocarbonetos em resultado da
diagénese.
1.7. A existência de ferro de origem continental nos estratos de sedimentos
formados nos mares primitivos no Ordovícico indica que
a meteorização química era muito intensa nas rochas continentais, sugerindo a
existência de condições ambientais quentes e
húmidas. Assim, a meteorização intense permitia a formação de óxidos de ferro que
foram transportados para os mares primitivos.
1.8. Caso o ouro estivesse presente no momento da diferenciação da Terra teria a
tendência a migrar juntamente com o ferro, por
apresentarem elevada densidade, para o núcleo recém-formado. Assim, a ausência de
ouro no núcleo indica que foi incorporado no
nosso planeta por asteroides ou outros corpos celestes que chocaram com a Terra,
após a sua diferenciação.
2. A — III, B — I, — II, E — IV.
3.1.1. Opção D.
3.1.2. Opção B.
3.1.3. Opção A.
3.2. Os rios instalam-se em locais de major fragilidade, em que as rochas se
encontram mais alteradas e permitem o encaixe do rio
e a formação de um vale. Estas condições verificam-se ao longo das falhas, em que
nos seus planos os materiais encontram-se
muito fragmentados. Como a falha da Vilariça possui secções retilíneas, permitiu a
formação de vales retilíneos associados ao
sistema de falhas.
3.3. Verdadeiras: B, E, G; Falsas: A, C, D, F, H. 3.4. Opção B.
3.5. A presença de grãos de feldspato indica que os grãos não sofreram um longo
transporte, pois o feldspato é pouco resistente a
meteorização e química (ao contrário do quartzo) causada pela água e pela drenagem
fluvial. Assim, o sedimento sofreu um
transporte fluvial reduzido e encontra-se perto da origem.
3.6.1. Opção D.
3.6.2. Opção B.
3.7. A existência de falhas profundas permite a infiltração de água superficial que
ao aquecerem em profundidade conseguem
dissolver compostos presente nas rochas, aumentando a sua mineralização e
retornando a superfície.
3.8. Os estudos evidenciam deslocações recentes ao longo da falha da Vilariça, pois
foram detetados movimentos recentes na
ordem dos centímetros e que podem estar associados à geração de sismos ao longo
desta falha. A caracterização das grandes
estruturas tectónicas existentes no território nacional possibilita a sua
monitorização e, consequentemente, a prevenção de
catástrofes, bem como definição de critérios rigorosos para um correto ordenamento
do território e planos de evacuação.
3.9. A — IV, B — I, C — III, D — II, E — II, F — IV.
Grupo VI
1.1.1. Opção B. 1.1.2. Opção B. 1.1.3. Opção C. 1.1.4. Opção D. 1.1.5. Opção A.
1.2. A — I, B — II, C — I, D — II, E — I, F — II, G — I, H — II.
1.3. A correlação entre os mármores de Estremoz e outros que se encontram no
continente Americano, a mais de 5000m, indica
que estas formações se formaram em condições semelhantes e próximas e que se
separaram em resultado da abertura do Oceano
Atlântico nas últimas dezenas de milhões de anos.
1.4. A — IX, B — I, C — III, D — X, E — V, F — II, G — IV, H — VIII, I — VII, J —
VI.
2.1. Verdadeiras: C, D, G; Falsas: A, B, E, F, H.
2.2.1. Opção A.
2.2.2. Opção C.
2.2.3. Opção D.
2.3. A E B F C H G D.
2.4.1. Opção A.
2.4.2. Opção A.
2.4.3. Opção D.
2.5. O deslocamento dos blocos ao longo do plano de falha origina a fraturação dos
materiais que compõem as rochas,
principalmente os menos resistentes, como as micas. A intense fraturação permite a
infiltração da água em profundidade ao Longo
da caixa de falha. Ao aquecer, a água adquire maior capacidade de solubilizar
compostos que se encontram em profundidade,
provocando alterações hidrotermais, voltando à superfície mineralizada.
2.6. A — I, B — II, C — III, D — II, E — III, F — IV, G — III.
2.7. A meteorização das rochas onde se encontra o ouro permite o seu transporte
pelos rios. Como a ouro é relativamente resistente
a alteração e principalmente denso, tende a sedimentar e estão presente nos
dep6sitos aluviões dos rios que atravessam as rochas
que contém o ouro.
Grupo VII
1.1. Cassiterite, volframite, barite e galena.
1.2. Nas minas abandonadas pode ocorrer lixiviação dos metais pesados que ao
infiltrar-se contaminam os solos (geosfera) e os
aquíferos (hidrosfera), provocando a incorporação destes metais, nocivos para a
saúde, por todos os seres vivos, incluindo o Homem
(biosfera). De modo a prevenir esta situação, deve existir um plano de recuperação
ou de selagem da mina e escombreiras.
2.1. Opção D.
130
2.2.1. Opção B.
2.2.2. Opção A.
2.3. Opção A.
2.4. Na região esquematizada na figura, a rocha armazém corresponde a um arenito,
enquanto que as rochas impermeáveis são
argilitos. A formação de um aquífero cativo/confinado implica a existência de uma
rocha permeável entre duas rochas impermeáveis.
Tratando-se de um aquífero cativo/confinado, a sua manutenção depende de uma zona
de recarga.
3.1.1. Opção B. 3.1.2. Opção D. 3.1.3. Opção A. 3.2.1. Opção D. 3.2.2. Opção B.
3.3. A alteração do contexto tecnológico, social ou económico, por exemplo
situações de guerra ou de crise económica, fazem
oscilar a procura/oferta dos recursos geológicos. O aumento do prego da matéria-
prima permite tornar viáveis explorações que eram
inviáveis pelos custos elevados associados a sua exploração. Assim, este recurso
passara a constituir uma reserva, como por
exemplo a situação do urânio em Portugal.
3.4. Verdadeiras: A, E, G, H; Falsas: B, C, D, F.
3.5. O conhecimento geológico, nomeadamente, no que respeita as associações
mineralógicas e aos locais de ocorrência de
determinados minerais, e a deteção da existência de falhas e de dobras, permite
selecionar as zonas com melhores condições para
exploração mineira, de modo a potenciar a rentabilidade econ6- mica da prospeção e
exploração.
3.6. Opção C.
3.7. A F D G B E H C.
3.8. Os estudos de impacte ambiental abrangem várias áreas do conhecimento, de modo
a avaliar as consequências para o
ambiente decorrentes de um determinado projeto (ex.: exploração de uma mina). Esse
estudo pode apresentar medidas para
minimizar os impactes, por exemplo da exploração mineira, ao nível da contaminação
dos aquíferos e da diminuição da
biodiversidade.
3.9. Os combustíveis fósseis são recursos não renováveis e poluentes. Assim, dada a
grande dependência energética do nosso
país é necessário investir em energias renováveis não poluentes, garantindo a
satisfação das necessidades energéticas atuais. Isto
permite reduzir a quantidade de recursos não renováveis explorados e de resíduos
produzidos, promovendo um desenvolvimento
sustentável, de modo a que as gerações futuras tenham os recursos necessários ao
seu desenvolvimento.
131