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Viagem por Hemsfell- Dia 25/04

“Cinco dias de viagem foram o suficiente para chegar no próximo local, as


Montanhas situadas ao sul de Durendorff e na fronteira entre as “Terras Dos
Gigantes” e os “Alpes Dracônicos”. Aqui foi guardado o poderoso Elmo de
Fortificado de Thorim, o Protetor. Pela localização geográfica, estas ruínas foram
chamadas de Masmorras das Guerras Giganto-Dracônicas, um nome um tanto
extenso.

Para chegar aqui foi um tanto mais complicado do que da última vez, obviamente
porque desta vez eu preferi ficar longe das grandes movimentações de pessoas.
Essa minha decisão me levou por um caminho mais tortuoso, de fato, entretanto
também colocou algumas figuras um tanto curiosas em meu caminho.

Enquanto eu caminhava subindo as montanhas pelas trilhas que eu mesmo criava,


avistei um grupo Ogros que rondavam a região próxima a uma das entradas da
Masmorra. Me surpreendi com a presença inusitada de tais indivíduos. Perguntas
rondavam minha mente, coisas como: “O que Ogros fazem perto de ruínas que
guardam artefatos anões? Eles sabem desses artefatos?”, entre outros. Depois
disso eu decidi os questionar sobre seus objetivos, digamos que eles não foram
amistosos.

De início eu evitei o conflito da melhor forma que consegui, mas não consegui tirar
nenhuma informação deles além de comprovar minha teoria de que eles estavam
tentando entrar nas ruínas - diga-se de passagem isso foi muito difícil, em sua
maioria os Ogros são criaturas estúpidas -. Eu fiz o possível para convencê-los a
não entrarem naquele local sagrado, mas minhas palavras não foram o suficiente e
aquele grupo de trogloditas resolveram me atacar. Péssima escolha!”

Eu combati os malfeitores e os espulsei daquele lugar, mas tenho certeza de que


eles não estavam lá por conta própria, e duvido que alguns ossos quebrados sejam
suficientes para quebrar a convicção daquele que comanda os Ogros. Mas não
posso ficar aqui, devo certificar que o Elmo ainda não foi danificado e partir para as
próximas ruínas.”
“Adentrando as ruínas eu vejo mais uma vez a bela arquitetura anã, mas desta vez
acompanhada por estátuas de dragões e gigantes, o que me faz lembrar das
histórias de Thorim.

Thorim era um grande apreciador das batalhas, um guerreiro formidável e


considerado invencível por muitos anões. Esteve em diversas batalhas pelo
continente, sempre com seu machado afiado e pronto para partir crânios ao meio
junto de seu fiel batalhão, eles eram chamados de “Crânios de Concreto" e sempre
convocados para batalhas consideradas perdidas.

Desta forma, o anão tinha uma força e resistência quase inigualáveis no campo de
batalha, infelizmente isso não incluía seus companheiros. Até que certa vez, os
Crânio de Concreto foram chamados para auxiliar numa invasão a um covil de
criaturas abissais, o único problema é que o local era uma espécie de labirinto, onde
só as mentes caóticas das criaturas poderiam se localizar.

Thorim, audaz como de costume, partiu na frente de seus colegas com o objetivo de
coletar as cabeças dos monstros maléficos. Apesar de não conseguir se localizar,
suas habilidades aprimoradas o fizeram encontrar facilmente o coração do covil,
mas não se podia dizer o mesmo de seus aliados.

Ao sair do labirinto com a cabeça do líder demoníaco em mãos, Thorim vislumbrou


a queda dos Crânio de Concreto, que não puderam resistir aos ataques das
criaturas sem a coordenação de seu comandante. Desolado, o invencível caiu de
joelhos diante dos cadáveres de seus amigos, retirou o elmo e clamou a Turnoroth
para que o deus anão tirasse sua vida, mas sua morte estava longe de chegar.

O elmo estremeceu e brilho em uma luz avermelhada, runas divinas percorriam pelo
metal que se retorcia para dar espaço a chifres retorcidos nas laterais da cabeça.
Uma palavra ressoava na cabeça do comandante, “Proteja-os” a voz dizia enquanto
ele sentia o poder divino em suas mãos. Thorim coloca o elmo, ele deixaria de ser
um general de guerra naquele momento para se tornar aquele que se coloca em
frente ao mal para defender os oprimidos, ali nascia O Protetor.”

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