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AUTARQUIA EDUCACIONAL DE SERRA TALHADA

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SERRA TALHADA

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOFIA, 1º PERIODO


PROFESSOR: BRUNO CELSO SABINO LEITE
ALUNO: MAIARA VICTÓRIA DA SILVA RIBEIRO
DATA: 14/03/23

REFERÊNCIA: Textos básicos da sociologia – Celso Castro


PALAVRAS-CHAVE: Marx; Engels; Sociologia; Individuo; Homem

CONTEÚDO:

Pág. 38: “a sociologia é uma ciência interpretativa que busca a compreensão, diferentemente
das ciências naturais, que buscam a explicação através da descoberta de leis.”
Pág. 38: ‘Alfred Schutz procurou, em sua obra, unir a tradição da filosofia fenomenológica
de Edmund Husserl com a sociologia de Max Weber’
Pág. 38: ‘o tipo ideal é uma “utopia”, pois não é empiricamente encontrado na realidade: é
uma construção intelectual do pesquisador. Ele não é um fim, mas um método que permite
compreender os fenômenos concretos: ele só será importante na medida em que for eficaz;
se deixar de sê-lo, deve ser substituído por outro tipo ideal, mais adequado à compreensão
dos fenômenos.’
Pág.39: ‘E o cientista social pode concordar com a afirmação segundo a qual as principais
diferenças entre as ciências sociais e as naturais não têm de ser procuradas numa lógica
diferente que rege cada ramo do conhecimento.’
Pág.39: ‘Uma teoria que visa explicar a realidade social tem de desenvolver dispositivos
particulares, estranhos às ciências naturais, a fim de acompanhar a experiência do senso
comum do mundo social. Isso foi, de fato, o que fizeram todas as ciências teóricas das coisas
humanas – economia, sociologia, direito, linguística, antropologia cultural etc’
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RESUMO:
Max Weber (1864-1920) é, sem dúvida, outro dos grandes “pais fundadores” da sociologia.
Ele escreveu livros clássicos sobre a disciplina, como A Ética Protestante e o “Espírito” do
Capitalismo. Sua obra influenciou decisivamente muitos outros autores, como Alfred Schutz
(1899-1957). Weber argumenta que, diferentemente das ciências naturais, a sociologia
trabalharia com a construção de tipos ideais que acentuam e exageram alguns aspectos da
realidade. Nesse sentido, o tipo ideal é uma “utopia”, pois não se encontra empiricamente na
realidade. Não é um fim, mas um método que permite compreender fenômenos concretos.
A sociologia tem que desenvolver dispositivos particulares, estranhos às ciências naturais,
para acompanhar a experiência do senso comum do mundo social. Isso foi, de fato, o que
todas as ciências teóricas dos assuntos humanos – economia, sociologia, direito, lingüística,
antropologiacultural–fizeram. O mundo da natureza, conforme explorado pelo cientista
natural, "não significa" nada para as moléculas, átomos e elétrons nele contidos. O campo de
observação do cientista social, no entanto, ou mais precisamente a realidade social, tem um
significado e uma estrutura específicos de relevância para os seres humanos que vivem, agem
e pensam dentro dele. Em Verstehen, tomamos como certo nosso conhecimento real ou
potencial do significado das ações humanas e seus produtos. Versteen não é de forma alguma
algo privado para o observador, que não pode ser controlado pelas experiências de outros
observadores. Pense em uma discussão do júri em um tribunal para saber se o réu demonstrou
"malícia premeditada" ou "intenção"
Tanto os defensores quanto os críticos do processo de Verstehen sustentam, e com razão, que
Ver Stehen é "subjetivo". Cada parte usa esse termo em um sentido diferente. Os críticos do
entendimento o chamam de subjetivo porque, para eles, entender os motivos da ação de outro
homem depende da intuição pessoal, incontrolável e inverificável do observador. Cientistas
sociais como Max Weber, no entanto, chamam Ver Steen de subjetivo porque seu objetivo é
descobrir o que o ator "significa" em sua ação.

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