1) Weber argumenta que as ciências sociais compreendem a realidade que envolve o ser humano como um ser histórico e cultural, não mecânico.
2) A objetividade na ciência é uma ficção, pois as escolhas de estudo refletem os valores do pesquisador em vez de leis universais.
3) Para Weber, não é possível uma análise puramente objetiva da vida cultural, já que o pesquisador e seu contexto cultural sempre influenciam a seleção e abordagem do objeto de estudo.
1) Weber argumenta que as ciências sociais compreendem a realidade que envolve o ser humano como um ser histórico e cultural, não mecânico.
2) A objetividade na ciência é uma ficção, pois as escolhas de estudo refletem os valores do pesquisador em vez de leis universais.
3) Para Weber, não é possível uma análise puramente objetiva da vida cultural, já que o pesquisador e seu contexto cultural sempre influenciam a seleção e abordagem do objeto de estudo.
1) Weber argumenta que as ciências sociais compreendem a realidade que envolve o ser humano como um ser histórico e cultural, não mecânico.
2) A objetividade na ciência é uma ficção, pois as escolhas de estudo refletem os valores do pesquisador em vez de leis universais.
3) Para Weber, não é possível uma análise puramente objetiva da vida cultural, já que o pesquisador e seu contexto cultural sempre influenciam a seleção e abordagem do objeto de estudo.
Aluna: Filipa Alexandra Santos Pimentel. Nº 2018287624
As Ciências Sociais para Weber são ciências da realidade, ou seja,
estas conseguem compreender a realidade que rodeia o ser humano enquanto um ser vivo. A ligação cultural é expressa de diversas formas o que leva o ser humano a compreender as causas pelas quais se desenvolveu de forma histórica e não de forma mecânica por exemplo. Com tudo, ao praticar a ciência da realidade, o conhecimento que desta deriva é fundamentado pelo facto de que, em cada caso particular, apenas existe um “fragmento finito”. Dessa realidade é possível constituir um objeto de compreensão científica, pois apenas será “essencial”, na medida de que “só este valerá a pena conhecer”. Porém, o fragmento apresentado deve ser selecionado através de alguma forma possível: A explicação regida por leis, de relações causa-efeito. A teoria de Weber tem como base os Juízos de Valor. A objetividade é assim uma ficção, pois as escolhas de cada individuo faz, justificam-se através dos valores pelos quais são regidos. “Uma ciência empírica não poderá ensinar a ninguém o que deve, mas apenas o que pode e, eventualmente, o que quer.” A observação que é praticada à distância, não é possível ser realizada na medida em que as características do indivíduo observador estão implicadas. Assim, a justificação para escolher o objeto de estudo de qualquer tema torna-se subjetivo consoante as capacidades do indivíduo, pois cada sujeito racional atribuí valores ao estudo da questão que pretende tratar ou analisar, estando o fator cultural inerente. Assim, Weber afirma “Não existe qualquer análise científica puramente objetiva da vida cultural, ou (...) dos fenómenos sociais, que seja independente de determinadas perspetivas especiais e parciais, graças às quais estas manifestações possam ser, explicita ou implicitamente, consciente ou inconscientemente, selecionadas, analisadas e organizadas na exposição enquanto objeto de pesquisa.” Nesta revista de Weber é visível uma tendência para a conceção do ideal do que todo o conhecimento, mesmo o pensamento cultural, que consiste num sistema de teoremas a partir do qual se poderá deduzir a realidade. Em diferentes casos, como o “capitalismo no seu desenvolvimento e no seu significado cultural”, demonstra-se impossível alguma vez depreender a realidade a partir de leis e fatores como “conhecer a realidade, o que é importante para nós assim como a constelação em que tais “fatores” (hipotéticos) se juntam, formando um fenómeno cultural que consideramos historicamente significativo.” Por outro lado, para se explicar causalmente, um agrupamento individual, tería de se recorrer sempre a agrupamentos individuais, a partir dos quais se explicariam, utilizando os diversos contextos hipotéticos denominados de leis. Em suma, a limitação destes objetivos reflete-se através do facto de que o significado de fenómeno cultural assim como o fundamento desse mesmo significado não podem ser extraídos de qualquer sistema constituído por leis, pois o conceito de cultura é um conceito de valor.