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DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
PROFA. KARLA FLISTER
A. MATERIAL E REAGENTES
• Sílica Gel 60 GF 254
• Padrão de cafeína
• Acetona
• Clorofórmio
B. FUNDAMENTO DO MÉTODO
C. PROCEDIMENTO:
1. Ativar as cromatoplacas em estufa (105°C por 1 hora) antes de utilizá-la.
2. Com o auxílio de um capilar de vidro aplicar o padrão e as substâncias problemas na parte
inferior da placa, a aproximadamente 1 cm da base da placa de sílica-gel, fazendo 3 (três)
spots para cada substância.
3. Prepare o eluente clorofórmio/acetona/ de hidróxido de amônio (75 ml/ 25 mL/0,4 ml) e
coloque dentro de uma cuba cromatográfica.
4. Coloque a placa dentro da cuba cromatográfica e feche a tampa. O nível de eluente deve estar
abaixo do nível das manchas na placa.
5. Após a eluição, retire a placa da cuba e deixe-a secar na capela.
6. Borrifar na placa, ainda na capela, a solução de Dragendorff (solução de iodeto de bismuto de
potássio), permitindo a visualização da cocaína na primeira coluna, lidocaína na segunda
coluna com fator de retenção (Rf) maior que a cocaína (a lidocaína é o adulterante mais
difícil de identificar).
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7. Calcule os Rf obtidos em cada experimento, utilizando uma régua para medir as distâncias
percorridas pelo solvente e pelas manchas e confronte os resultados com os padrões de
referência de cada substância.
D. INTERPRETAÇÃO
A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica classificada de categoria B, nos
testes definitivos para identificação de substâncias ilícitas, dando uma maior confiabilidade no
resultado.
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A. MATERIAL E REAGENTES
• Soro
• Nitrito de sódio 0,07M,
• Ácido tricloroacético TCA 3%.
• NaOH 8M
• Solução Estoque de acetominofeno (1mg/ml): pesar 50 mg de acetaminofeno, e
transferir para um balão volumétrico de 50 ml e solubilizados com água purificada,
obtendo-se uma SP de 1 mg/ml.
B. FUNDAMENTO DO MÉTODO
C. PROCEDIMENTO
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7. Calcular a equação da reta usando os pontos da Curva de Calibração para a seguir obter o
valor da amostra problema (1 Micrograma por mililitro [µg/ml] = 1 Miligrama por litro
[mg/l]).
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A. MATERIAL E REAGENTES
• Soro
• Ácido Clorídrico 3M
• Reagente de Trinder Modificado (estoque): Dissolver 4,0 g de sal férrico.9H2O em
500 mL de água destilada. Adicionar 3,0 mL de ácido nítrico concentrado e completar
o volume para 1L. Estável indefinidamente.
• Reagente de Trinder Modificado (uso): Diluir o reagente de Trinder modificado
(estoque) 1:10 com água destilada. Estável por 48h.
• Solução Estoque (1mg/mL): 0,1 g de ácido salicílico sódio e completar com água
destilada para 100mL ou usar salicilato de sódio (0,1165g ) e completar com água
destilada para 100ml.
B. FUNDAMENTO DO MÉTODO
Baseia-se no método de Trinder (1954),13 um método colorimétrico no qual a concentração
de AS é diretamente proporcional à intensidade de coloração violeta do complexo formado entre o
salicilato e os íons férricos, em meio ácido, que é quantificado pela medida da absorbância da luz em
540 nm. Assim, emprega-se um único reagente, o reagente de Trinder, constituído de nitrato férrico,
que fornece os íons férricos, ácido clorídrico e cloreto mercúrico, que precipitam as proteínas séricas
e proporcionam o meio ácido.
C. PROCEDIMENTO
1. Preparar a Curva de Calibração utilizando o padrão de salicilato 1mg/ml: diluições
apropriadas da SP serão efetuadas com plasma ou água isento de ácido salicílico para
execução do gráfico de calibração nas concentrações de 5, 10. 20 e 40 mg/ 100 ml (Tabela 1).
3. Adicionar 5 mℓ do reativo de Trinder sob agitação (vórtex), agitar por mais alguns segundos
e centrifugar (2.000 rpm/5 min).
4. Transferir o líquido sobrenadante (que deverá estar límpido) para outros três tubos.
5. Ler a absorvância (540 nm) do produto colorido formado na amostra e no controle, contra o
branco de soro ou plasma
6. Determinar a concentração de salicilato por meio de uma curva de calibração construída
previamente, a partir de alíquotas da solução padrão adicionadas ao branco de soro ou plasma
em concentrações correspondentes a 5, 10, 20, 30 e 40 mg de ácido salicílico/100 mℓ. As
leituras espectrofotométricas são feitas contra o branco de soro ou plasma.
7. As absorbâncias são projetadas em ordenadas e a concentração (mg%) em abscissas.
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Nitrato de Cobalto--------------------------------------------------------6g
Tiocianato de Potássio---------------------------------------------------18g
Àgua q.s.p----------------------------------------------------------------- 100mL
B) TESTES RÁPIDOS:
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Método:
a) Adicionar um pouco da amostra em papel de filtro;
b) Adicionar algumas gotas de Éter de Petróleo (o suficiente para entrar em contato com toda a amostra);
c) Pressionar levemente a amostra contra o papel de filtro;
d) Retirar os fragmentos da amostra do papel de filtro (desprezar);
e) Adicionar Azul de Sólido B + Na2SO4 (1:100);
f) Gotejar água destilada e verificar A COR RESULTANTE
Interpretação:
O desenvolvimento de cor que vai de róseo a vermelho sugere a presença de Cannabis sativa L
2 – TESTE IMEDIATO:
Reativo de Duquenois:
REATIVO DE DUQUENOIS
Vanilina------------------------------------------------------------------------------------- 2g
Acetaldeído------------------------------------------------------------------------------0,3 mL
Etanol q.s.p -----------------------------------------------------------------------------100 mL
OBS: preparar no momento do uso e proteger da luz.
Método:
a) Pesar 5 mg da amostra ;
b) Adicionar 0,5 mL de Éter de petróleo e macerar com bastão de vidro;
c) Levar ao Banho Maria 40ºC – 5 min;
d) Agitar manualmente ou em mixer (10 segundos);
e) Transferir a fase etérea para tubo de ensaio e evaporar à secura
f) Adicionar ao extrato seco:
10 gotas do reativo de Duquenois +0,5 mL de HCl concentrado+ 0,5 mL de Clorofórmio;
g) Agitar manualmente ou em mixer (1 min) e verificar a cor resultante.
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Interpretação:
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MATERIAL:
-Ácido sulfúrico -Formaldeido -Banho maria -Grau e pistilo -Espátula -Tubo de ensaio
PREPARO DO REAGENTE
1-Misture 4 ml de ácido sulfúrico com 6 ml de Formaldeido em agitação e banho de gelo.
TÉCNICA
1-Misture a amostra com o reagente e aqueça por 1 min em Banho Maria a 100º C
IDENTIFICAÇÃO
Formação de coloração alaranjada (Diazepan, Clonazepan, Flunitrazepan e Nitrazepan)
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MATERIAL
• Ópio ou morfina ou codeína
• Placa escavada
• Água
• Reagente de marquis (10 gotas de formaldeído a 37% em solução de ácido acético glacial 10
ML)
• Ácido sulfúrico concentrado
METODOLOGIA
1. Depositar uma pequena quantidade da substância da morfina ou ópio em uma placa escavada;
2. Adicionar uma pequena quantidade de água, só o suficiente para solubilizar e triturar a
amostra;
3. Adicionar uma gota de reagente de Marquis e a seguir uma gota de ácido sulfúrico
RESULTADO
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MATERIAL:
• Anfetaminas
• Solução de Formaldeído
• Ácido sulfúrico
• Placa escavada
• Grau e pistilo
PROCEDIMENTO:
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MATERIAL
• Tubos de ensaio
• Ácido sulfúrico
• Dicromato de Potássio a 2%
• Amostra a ser analisada (urina)
PROCEDIMENTO
1-Colocar em um tubo de ensaio 1 a 2 ml do líquido a ser examinado
2-Adicionar 1-2 ml de ácido sulfúrico concentrado
3-Adicionar de 1 a 2 gotas de Dicromato de Potássio a 2%
RESULTADO
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A. MATERIAL E REAGENTES
• Sangue (8 ml) coletados em tubo de EDTA;
• Solução de saponina 1%: 1g de saponina qsp 100 ml de água destilada;
• Solução estoque de tampão fosfato: 9 g de fosfato de sódio dibásico (Na2HPO4.12 H2O) + 5,7 g
de fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) qsp 1000mL de água destilada (homogeneizar com
auxílio de agitador magnético até solubilização dos sais).
B. FUNDAMENTO DO MÉTODO
C. PROCEDIMENTO
1. Preparar a solução de trabalho: medir 50 ml da solução estoque de tampão fosfato com auxílio
de uma proveta e, em seguida, transferir para um balão volumétrico de 200 ml e completar com
água destilada.
2. Identificar para cada amostra dois 2 tubos de ensaio (tubo A e tubo B) e seguir a sequência
abaixo:
Tubo A:
1. Colocar primeiramente 100 μl de sangue total coletado com anticoagulante;
2. Adicionar 100 μl de saponina;
3. Agitar a mistura para ocorrer a hemólise;
4. A seguir, adicionar 6 ml do tampão fosfato 60 mol L-1;
5. Homogeneizar a solução por inversão;
6. Transferir a mistura obtida no tubo A para a cubeta do espectrofotômetro;
7. Ajustar o espectrofotômetro em comprimento de onda 630nm, usando o tampão fosfato 60M
como branco e acerto do zero da absorbância, e fazer a leitura do tubo A, anotando o valor da
absorbância [A].
Tubo B:
8. Colocar 300 μl da solução do tubo A e, a seguir, adicionar 3 ml do tampão fosfato 60 M;
9. Homogeneizar por inversão.
10. Transferir a mistura obtida no tubo A para a cubeta do espectrofotômetro
11. Ajustar o espectrofotômetro em comprimento de onda 540nm, usando o tampão fosfato 60
mol L-1 como branco e acerto do zero da absorbância, e fazer a leitura do tubo B, anotando o
valor da absorbância [A].
D. CÁLCULO
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Obs.: O coeficiente 10 se deve à diluição realizada no tubo B (300 ml do tubo A: 3 ml do tampão fosfato),
para obter sensibilidade técnica na leitura espectrofotométrica da oxiemoglobina em 540 nm.
A leitura do tubo A em 630 nm avalia a absorbância da metemoglobina obtida da hemólise
dos eritrócitos e diluída em solução tamponada. Por outro lado, a leitura do tubo B, sob as mesmas
condições, avalia a absorbância da oxiemoglobina em 540 nm.
C) Toxicologia Ocupacional
Valores normais de metemoglobina variam de 1,9 a 3,8%, sendo que acima de 4% são
considerados elevados. OBS: a técnica original de Evelyn e Malloy determina que os valores
normais sejam variáveis entre 0% e 2%.
D) Toxicologia Clínica
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