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All content following this page was uploaded by Margarete Nicolodi on 27 March 2018.
as fontes de ruído e minimizar as suas gera um ruído muito maior que a co-
consequências na avaliação e nas re- leta com pá-de-corte. Outro aspecto
comendações. que demanda atenção é a camada
O ruído na amostragem sempre amostrada, os resultados serão inter-
existiu e já foram desenvolvidos pro- pretados corretamente somente se
cedimentos que podem solucionar, as subamostras forem coletadas na
em parte, o problema, porém são camada usada ou ajustada no pro-
muito laboriosos. A novidade é que a cesso de calibração. Por exemplo, no
magnitude desse aumentou devido à RS existem tabelas para interpretar os
formação de gradientes verticais e ho- resultados de análise feita em amostra
rizontais de concentração de nutrien- de solo composta por subamostras
tes e de pH. Nesta etapa, ele pode ser coletadas nas camadas de 0-10 cm ou
corrigido ou diminuído. Para isso, no de 0-20 cm, porém não foram esta-
SPD recomenda-se maior atenção ao belecidos limites de referência (isto é:
sítio de coleta (representar o volume não foi feita calibração) para interpre-
de solo que será explorado pelas raí- tar resultados de amostras coletadas
zes, considerando a concentração de de 0-15 cm de profundidade. Logo,
nutrientes nas linhas e a diluição nas a magnitude do ruído aumenta prin-
entrelinhas) que no PC. O número cipalmente se a amostragem não for
mínimo de subamostras indicado nas adequada à condição da lavoura, su-
recomendações deve ser observado o perando as margens de erro em torno
uso de equipamentos que perdem a da média aceitas, geralmente de 20%
camada superficial e coletam peque- (erro máximo admitido na definição
no volume de solo deve ser evitado. do número mínimo de subamostras),
A coleta de solo com trado de rosca tornando a recomendação ainda me-
(Schlindwein & Anghinoni, 2002), nos confiável. Se as subamostras fo-
trado calador (Nicolodi et al., 2002) rem coletadas de 0-15, 0-12, 0-7 cm,
ou trado holandês (Salet et al., 2005) etc. e/ou coletada de modo diferente
Figura 2. Teor de nutriente ‘x’ determinado em amostras de solo, com diferentes composições mineralógicas e condições
biológicas e físicas, com estrutura indeformada e totalmente destruída (Nicolodi, 2006).
Figura 3. Resultados obtidos em estudos calibração conduzidos em solos cultivados no PC para fósforo extraível, pelo método
Carolina do Norte, no RS (Mielniczuk et al., 1969), e na para potássio disponível em SP (Raij, 1974).
Figura 6. Ruído na avaliação da fertilidade, avaliada nas camadas de 0-10 e 0-20 cm de profundidade, e do rendimento relativo
de grãos de soja e de trigo cultivado em seis lavouras na região do Planalto Médio do RS (Nicolodi, 2006).
Figura 7. Efeitos do tempo e das rotações de culturas no rendimento relativo de grãos de trigo, de soja e de milho e nos te-
ores de P e K disponíveis, avaliados na camada de 0-10 cm de profundidade no 1º, 6º e 10º ano de condução do
experimento em solo cultivado no SPD, em Cruz Alta-RS e as faixas de interpretação adotadas no RS [Adaptado de
Fiorin (2008), com sobreposição das faixas de interpretação da CQFS RS/SC (2004 e 2016)].
Figura 13. Distribuição de famílias de pontos esperada (a) e a melhor verificada (b) para identificar níveis de fertilidade através
do uso da técnica da normalização, aplicada aos resultados obtidos em quatro experimentos de longa duração
conduzidos no RS (valor mínimo do indicador em cada local considerado 0 e máximo igual a 100; Al e m inverti-
dos; locais 1 e 2 na camada de 0-10 e 3 de 0-20 cm; Nicolodi, 2007a).