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Doenças auto-imunes

As doenças auto-imunes ocorrem quando o sistema imunitário se torna


hipersensível a antigénios específicos das suas próprias células produzindo
anticorpos e células T sensibilizadas contra alguns dos seus próprios tecidos.

Plasmócito

Linfócitos T

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Linfócito que tem receptores para
Prof. Fernanda Azevedo moléculas do próprio organismo 2
Doenças auto-imunes

exemplos

Diabetes Artrite
Esclerose múltipla
insulinodependente reumatóide

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Glicemia – concentração de glicose no sangue

Após uma refeição, o nível de glicose no


sangue eleva-se na primeira hora, mas
volta de seguida aos valores normais.

A glicose no sangue, apesar de 3 horas de trabalho


intenso, mantém-se à volta dos valores normais.

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Ilhotas de Langerhans

Regulação da glicemia pelas hormonas glucagina e insulina


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Histologia do pâncreas

Prof. Fernanda Azevedo Ilhota de Langerhans 6


Diabetes - doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar
(glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a
glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se
glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia.

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Plasmócito
Soro de um diabético

Anticorpo contra células das


Linfócito T ilhotas de Langerhans

mediadores
químicos

Células de uma ilhota de Langerhans


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Artrite reumatóide –
caracterizada pela destruição
da cartilagem articular pelo
sistema imunitário (mediada
por anticorpos), o que causa
deformação das articulações.

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Esclerose múltipla (em placas)
• Caracteriza-se como lesão do sistema nervoso central e como doença desmielinizante –
perda de mielina.
• A mielina transforma-se em placa endurecida, interferindo na transmissão dos impulsos
ao cérebro, ao nervo óptico e à medula espinal, dificultando o controle de várias funções
orgânicas, tais como a visão, o andar e o falar, entre outras.

Imagem onde se observa


regiões com lesões típicas
esclerose múltipla.

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Hemisférios cerebrais
Esclerose múltipla (em placas)
• Certos linfócitos T reativos a determinado antigénio (viral, por exemplo) próximo de
um antigénio do próprio indivíduo ‘”enganam-se” no alvo e atacam a mielina.
• Os macrófagos fagocitam os detritos e apresentam ao sistema imunitário fragmentos
de mielina.
• Os linfócitos B também produzem os anticorpos contra os constituintes da mielina.

Sistema Nervoso Saudável Sistema Nervoso com Esclerose Múltipla


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Condução normal do impulso nervoso em fibras nervosas mielinizadas

Condução em fibra nervosa desmielinizada

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Esclerose múltipla (em placas)

Motrocidade difícil

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deficiências no
funcionamento do
sistema imunitário.
Imunodeficiência
pode ser

Congénita
Adquirida
(Inata)

- Resultam de deficiências genéticas que se


manifestam durante o desenvolvimento
embrionário;
- Podem afetar tanto a resposta humoral
como a resposta mediada por células;
- Resultam de um funcionamento anormal
da medula óssea e/ou timo.
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Imunodeficiência congénita
Ex. - Imunodeficiência grave combinada – SCID (Severe combined immunodeficiency)
• ausência de linfócitos B e T;
• indivíduos extremamente vulneráveis a qualquer agente patogénico;
• a sua sobrevivência só é possível em condições especiais de esterilidade do meio.

Quando David Vetter morreu em 1984 com apenas 12 anos, tinha passado a maior parte
da sua vida dentro de uma enorme bolha de plástico estéril, que o isolava do mundo.
A história de David foi uma questão de perseverança médica e luta para encontrar um
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doador de medula compatível, o único tratamento possível na época. Prof. Fernanda Azevedo
Imunodeficiência adquirida
Exemplo: SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

• a SIDA é causada pelo vírus HIV ( Vírus da Imunodeficiência Humana);


• ataca certas células do organismo, principalmente linfócitos TH e os macrófagos;
• o HIV é um retrovírus – possui RNA como suporte da informação genética.

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• Uma pessoa infetada pelo HIV reage à sua presença pela produção de
anticorpos anti-HIV pelos linfócitos B - seropositiva em relação ao HIV.
• Grande parte dos vírus escapam à ação dos anticorpos, pelo facto de
estarem no interior das células infetadas.
• o HIV pode manter-se inativo durante períodos mais ou menos longos.
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+

(Linfócito TH)

(Linfócito TS) (Linfócito TC)

A destruição progressiva de linfócitos TH envolvidos na estimulação de outras


células do sistema imunitário impedem a cooperação entre os diversos
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componentes deste sistema. Prof. Fernanda Azevedo
A descoordenação do sistema imunitário torna o organismo vulnerável a diversas
infeções oportunistas. Além disso, por vezes, proliferam células anormais,
originando cancros.
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Outros inibidores: ddC, ddl, d4T, 3TC

• Os tratamentos para a SIDA incluem,


normalmente, o uso de medicamentos
que inibem a transcriptase reversa e
inibidores de proteases.
• As terapias usadas atualmente não
curam os pacientes de SIDA, apenas
prolongam a sua vida e atenuam as dores.

Por ex. ritonavir, saquinivir, indinavir, nelfinavir.

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•Uma pessoa seropositiva, mesmo que não tenha sintomas clínicos, pode
transmitir o HIV.
• Atendendo a que os tratamentos disponíveis ainda não são curativos, visando
apenas atrasar a reprodução do vírus, deve apostar-se fortemente na prevenção,
evitando comportamentos de risco.

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Correção dos exercícios de final de capítulo (pg 233)

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Correção dos exercícios de final de capítulo (pg 233)

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Correção dos exercícios de final de capítulo (pg. 233)

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