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Nomes: Kayan e Ezequiel

Turma: 225
Disciplina: História
Professor (a): Roberto miotto Flech
★ África
A África Pré-colonial virou alvo dos europeus devido a sua pluralidade
cultural e recursos naturais que garantiam acúmulo de riquezas.

Além de original, a África Pré-colonial é também curiosa e muito rica. As


primeiras evidências da existência do ser humano foram encontradas no
continente.
Considerada uma sociedade organizada e curiosa, que construiu cidades
desenvolvidas e economia sustentável, a África Pré-colonial já fluía muito
bem e ordenada antes da colonização dos europeus.

Inicialmente, o comércio era feito entre a África do Norte e a África


Subsaariana. A comercialização do minério que era um dos pilares da
economia, acontecia por intermédio das caravanas criadas pelo povo que
habitava o Sul do Deserto do Saara.

Por volta do século XIV, os europeus invadiram o continente e passaram a


promover as caravanas, escravizando pessoas e levando matérias primas
para Europa.
★ Reino do Congo
Um dos temas mais importantes da história da África é o Reino do
Congo. O Reino do Congo ou Império do Congo foi um Estado
pré-colonial africano no sudoeste da África no território que hoje
corresponde ao noroeste de Angola.

Esse reino, assim como o reino de Benin e de Mali, está entre os mais
importantes e mais poderosos que se formaram no continente africano.
Seu desenvolvimento ocorreu na costa oeste da África ao longo do
curso do rio Zaire. Assim como várias outras culturas dessa região, o
Reino do Congo tinha por base cultural a etnia banto, cuja origem está
ligada às narrativas míticas sobre a cidade de Ifé.
O reino era governado por um líder conhecido como manicongo, que
era considerado o chefe supremo. O manicongo era visto como um
intermediário entre o mundo espiritual e o povo, desempenhando um
papel crucial na administração do reino e na manutenção da ordem
social.

A estrutura política do reino era organizada em torno de nove


províncias e três regiões principais: Angoio, Cacongo e Loango. Cada
província era liderada por um governante local, que tinha autoridade
para tomar decisões sobre questões internas, mas devia lealdade ao
manicongo.
O Reino do Congo também era conhecido por sua economia
diversificada e próspera. Os habitantes do reino praticavam a
agricultura, cultivando milho, mandioca, amendoim e outros produtos
agrícolas. Além disso, o comércio desempenhava um papel vital na
economia do reino. O Congo tinha acesso a rotas comerciais
importantes, tanto terrestres quanto fluviais, o que permitia a troca de
bens com outras regiões, como marfim, cobre, tecidos e escravos.

Os tributos eram pagos em espécie (sorgo, vinho da palma metais,


frutas, gado, marfim e peles) e em dinheiro. A moeda do Congo era o
nzimbu, uma espécie de concha marinha pescada na ilha de Luanda; a
exploração dessas conchas era monopólio do manicongo.
A capital do reino era M'Banza Congo, que se traduz como
"Cidade do Congo". Era uma cidade próspera e um importante
centro político, econômico e cultural. M'Banza Congo abrigava o
palácio real, onde o manicongo residia, além de instituições
administrativas, mercados movimentados e uma rica vida
cultural. Artesãos talentosos criavam esculturas em madeira e
marfim, e a música e a dança tinham um papel central nas
celebrações e rituais do reino.
O reino era regido por uma monarquia, que por vezes em sua história alternou
entre hereditária e eletiva. A linhagem de manicongos durou desde a fundação
do reino em 1390 até a abolição em 1914 pela recém-implantada Primeira
República Portuguesa, que diminuiu o título de manicongo á uma mera figura
simbólica na cidade de São Salvador (M'Banza Congo) até 1975, quando o
recém instalado governo socialista de Angola termina por abolir os títulos
definitivamente.

Antiga Monarquia:

❖ Primeiro monarca Nímia Luqueni


❖ Último monarca Manuel III
O Reino do Congo tornou-se uma importante fonte de escravos para
os comerciantes portugueses e outras potências europeias. O Atlas
Cantino de 1502 menciona o Congo como fonte de escravos para a ilha
de São Tomé. A escravidão já existia no Congo muito antes da chegada
dos portugueses, mostram a existência de mercados de escravos. Eles
também mostram a compra e venda de escravos dentro do país e suas
contas sobre a captura de escravos na guerra, que foram dados e
vendidos a mercadores portugueses. É provável que a maioria dos
escravos exportados para os portugueses fossem prisioneiros de
guerra das campanhas de expansão do Congo.

o escravo não perdia o seu estatuto de ser humano, podia reaver a sua
liberdade e os seus direitos momentaneamente perdidos e a prática era
sobretudo somente vender prisioneiros de guerra
★ Conclusão:
Infelizmente, o Reino do Congo enfrentou desafios significativos no
século XVII. O comércio de escravos e o contato com potências
coloniais europeias, como Portugal, levaram à exploração e
enfraquecimento do reino. Guerras e conflitos internos também
contribuíram para a sua queda gradual.

Apesar dos desafios, o Reino do Congo deixou um legado duradouro na


história e cultura da região. Sua influência política, econômica e
religiosa moldou a África Central e suas tradições continuam a ser
valorizadas e celebradas até os dias de hoje.

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