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Apostila Fiscal Mirim

Equipe Contabilidade Embrast.


 Antes de mais nada, você precisa saber que essa apostila foi desenvolvida
com o intuito de dar um panorama básico sobre a parte fiscal dentro da
empresa, isso vai ser o primeiro conteúdo teórico que você vai ter. no caso
de dúvidas ou dificuldade no entendimento das informações, pode ser
questionado para qualquer um de nossa equipe. Obs.: não se acanhe hahah.

 O primeiro assunto a ser abordado na apostila fiscal mirim, será a nota fiscal. A
nota fiscal dá origem a todo o trabalho desempenhado dentro de uma
contabilidade, é a primeira etapa dentro de toda uma cadeia de processos
desempenhado pela equipe contábil, depois disso vamos abordando outros
assuntos sucessivamente, acompanhe...

 Nota fiscal

A Nota Fiscal (NF) faz parte do dia a


dia no que se refere ao processo de
compra e venda de produtos e
serviços. Além de registrar as
transações, também tem um papel
importante para o recolhimento de
impostos e monitoramento da venda
de produtos. De quebra, oferece uma
rotina fiscal mais organizada, que está
menos sujeita a multas e sanções.

O que é nota fiscal?


A nota fiscal é o documento que regulariza e comprova todas as vendas ou prestação
de serviços feitas pela sua empresa. ... Além de ser uma obrigação legal, como
ressaltamos acima, emitir a nota fiscal eletrônica facilita diversos processos internos
da empresa, em áreas contábeis e fiscais.
Qual é o conceito de nota fiscal?
A Nota Fiscal (NF) é um documento oficial que registra as vendas da sua empresa.
Sempre que você recebe algum pagamento, é preciso que você emita uma NF para o
seu cliente.
Quais os tipos de finalização de nota fiscal?
O mais comum é dizer que todos os documentos emitidos são Notas Fiscais. Apesar
disso, existem diferentes tipos, você sabia? Cada um deles tem as suas
particularidades — e descobri-las é essencial para otimizar o processo de emissão das
NF-es.
o NF-e (Nota Fiscal Eletrônica de Produtos ou Mercadorias) ...
o CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico. ...
o NFS-e (Nota Fiscal Eletrônica de Serviços) ...
o NFC-e (Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica) ...
o Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e) ...

Conheça um pouco mais sobre elas:


Nota Fiscal de Produto ou Mercadoria
A NF-e é o modelo que registra as
transações de compra e venda de
produtos. Ela tem o objetivo de
documentar a operação e permitir o
recolhimento adequado dos
impostos. É válida para
negociações feitas em e-commerce
(vendas pela internet) e lojas físicas,
além de ser emitida no caso de
aquisição de insumos, matérias-primas
ou mercadorias para revenda.
Ex.: Nossa empresa comprou de uma
empresa que vamos dar o nome de “ABC” só como exemplo, uma
mercadoria e realizamos o pagamento dela, para que seja justificado esse pagamento
realizado, também a entrada de mercadoria no estoque, precisamos de uma nota
fiscal.

Nota Fiscal Eletrônica de Serviços


A NFS-e é voltada
exclusivamente para a
prestação de serviços. Estão
incluídos aqui quaisquer tipos
de transação dessa categoria,
como atividades de consultoria,
atendimento médico, personal
trainer e mais.
Ex.: Um pintor chamado João,
veio até a empresa para fazer um trabalho de pintura em uma sala, ele vai ter que
emitir um NFS (nota de serviço), para a empresa, assim podemos lançar essa nota no
sistema e justificar o pagamento que foi realizado a João.
Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor
A NFC-e é o formato mais recente, que substitui de maneira gradual os cupons fiscais.
É mais comum para operações do varejo e do comércio, por exemplo, em farmácias,
supermercados, restaurantes e mais. Sua geração deve ocorrer no momento da
venda, de maneira obrigatória.
Ex.: quando vamos ao super mercado, o cupom que o operador de caixa entrega no
fim da compra.
Conhecimento de Transporte Eletrônico

O CT-e é utilizado para a movimentação


de cargas. Por isso, é bastante
utilizado por e-commerces. Esse
documento é válido para transporte
aéreo, fluvial, ferroviário e
rodoviário.
Desde a sua implantação, os erros
nesse processo se tornaram menos
frequentes e a entrega foi agilizada.
Ex.: Todas as vendas realizadas pela
empresa, precisam ter um CT-e, esse
documento vai junto com a mercadoria e
ele é obrigatório, caso o caminhão seja
parado pela fiscalização, o CT-e precisa ser
apresentado, caso contrário a mercadoria vai ser
retida pela fiscalização até a regularização.

Nota Fiscal Complementar


Regularização da quantia ou da quantidade de mercadoria especificada na Nota
Fiscal. A NF Complementar sempre terá um documento original para registrar a
operação, que será, por consequência, alterada, o documento Auxiliar da Nota Fiscal
Eletrônica
O que é preciso para a emissão de NF-e?

A emissão da Nota Fiscal Eletrônica é além de


obrigatório, importante para assegurar
processos mais eficientes na empresa. Ela
facilita o recolhimento e o cálculo de tributos,
além de melhoria no acompanhamento de
dados, transparência nas atividades fiscais e
até facilidade para a logística.
A questão é que a emissão depende de algumas questões, já que, para prestação de
serviços, é feita pela prefeitura e, para comércio e indústria, pela Secretaria de Estado
da Fazenda. Em qualquer um desses casos, é preciso contar com um software
emissor e outros requisitos. Confira agora mais sobre quais são eles!
Obtenção do certificado digital
O certificado digital é o recurso que fornece validade jurídica à NF-e. Ele também
aumenta a segurança dos dados e de sua procedência. Por isso, é preciso adquiri-lo
antes de emitir qualquer Nota Fiscal. A aquisição é feita com uma Autoridade
Certificadora autorizada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP–Brasil).
A título de comparação, o certificado digital atua como um CNPJ virtual. Além de ser
utilizado para a emissão de notas, também é adotado para a transmissão de
obrigações acessórias e da Escrituração Fiscal Digital (EFD).
Certificação SEFAZ
O credenciamento é a segunda etapa, mas ainda deve ser colocado em prática antes
da emissão das NF-es. O processo é realizado na SEFAZ do município, caso a sua
empresa trabalhe com prestação de serviços, ou do estado, se for do ramo de
indústria e comércio.
Devido a essa peculiaridade, existem critérios diferentes para fazer o credenciamento.
O ideal é consultar diretamente o órgão ou um contador para evitar imprevistos e
problemas. Lembre-se ainda de que, em um primeiro momento, o status pode ser “em
homologação”. Nesse caso, as NF-es não são emitidas — é apenas um ambiente de
teste. Assim que estiver tudo certo, pode-se mudar a opção para “em produção”.

Identificação de regime tributário


O certificado digital e o credenciamento na SEFAZ levam a essa etapa. Cada empresa
está enquadrada em determinado regime tributário. A seguir, listamos as principais
opções para ter uma ideia clara de cada modelo:
MEI
Os Microempreendedores Individuais só emitem nota para pessoas jurídicas ou
quando a pessoa física faz uma solicitação. A obrigatoriedade, porém, existe apenas
no primeiro caso.
ME e EPP
As Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte fazem parte do Simples
Nacional. Por isso, é necessário emitir a NF-e — conforme indicamos ao longo deste
artigo — em todas as vendas realizadas.

Médias e grandes empresas


As organizações que se encaixam nesses portes têm regimes de Lucro Real ou
Presumido. (é o caso da Embrast). Ainda assim, a NF-e é exigida em todas as
transações, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
Qual a importância da emissão da nota fiscal?
A resposta é simples: para regularizar todos os tributos ao Fisco, além de manter a
credibilidade do negócio. Em outras palavras, esse documento certifica que as
mercadorias são legalizadas e registradas. Então, a emissão da nota fiscal é uma
vantagem tanto para o consumidor quanto para o empresário.
O que é uma nota fiscal de venda?
Conforme a legislação, toda empresa precisa emitir notas fiscais para vendas de
produtos ou serviços prestados. ... Esse documento fiscal registra qualquer
transferência de propriedade (de uma empresa para uma pessoa física ou para outra
pessoa jurídica) de um bem ou prestação de serviço.
Sobre o CNPJ
O Cadastro mantido pela Receita Federal vai lhe entregar 14 dígitos para serem sua
identificação empresarial. O modelo do número segue este padrão:
XX.XXX.XXX/0001-XX.
O número do CNPJ pode ser dividido em blocos: a inscrição, que são os primeiros 8
dígitos, a parte que representa se é matriz ou filial (0001 – matriz, ou 0002 – filial), e
finalmente dois dígitos verificadores.

A Nota Fiscal deve conter:

 a denominação "Nota Fiscal de Venda a Consumidor";


 o número de ordem, a série e subsérie e o número da via;
 a data da emissão;
 o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CGC
(Cadastro Geral de Contribuintes), do estabelecimento emitente;
 a discriminação da mercadoria: quantidade, marca, tipo, modelo, espécie,
qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação;
 os valores, unitário e total, das mercadorias, outros valores cobrados a
qualquer título e o total da operação;
 o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do
impressor do documento, a data e a quantidade da impressão, o número de
ordem do primeiro e do último documento impresso, a série e subsérie, e o
número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais.

Exemplo de uma nota:


OBS: Foi retirado algumas informações da nota, por motivos de preservação de dados.

A emissão da NF-e é obrigatória?


Sim! Sempre que uma operação comercial for realizada,
é fundamental emitir a NF-e, conforme determina
a legislação.
Essa exigência é feita para qualquer
empresa enquadrada nos regimes
tributários Simples Nacional, Lucro
Presumido, Lucro Real ou Lucro Arbitrado.
Esse é o caso de indústrias, fábricas,
companhias de transformação de produtos,
varejistas, atacadistas entre outros.
A única exceção são os Microempreendedores Individuais
(MEIs). Por terem um regime diferenciado, inexiste a obrigatoriedade de emitir Nota
Fiscal quando a venda de produtos ou serviços for feita para pessoas físicas, isto é,
para os consumidores finais. Caso a transação seja realizada com pessoas jurídicas, a
obrigatoriedade retorna.
A nota fiscal é um documento essencial no dia a dia dos negócios brasileiros. No
entanto, por mais que existam tecnologias que simplifiquem sua emissão e gestão,
ainda há certa complexidade no seu entendimento. Por exemplo, alguns de seus
campos são pouco compreendidos, como a natureza da operação.

O que é natureza da operação?

A natureza da operação (NOP) é o campo de identificação e descrição da operação


comercial que caracteriza a nota fiscal. Basicamente, neste campo, é descrito o que
será feito com a mercadoria ou mesmo o serviço prestado.

Um exemplo simples; digamos que você possua um hortifruti e faça uma venda para o
food truck da região. Na nota fiscal desta venda, a natureza da operação será a
“Venda de Produto “.

Ou digamos que você, como MEI, preste serviços para uma empresa da região. Na
hora de emitir a nota fiscal, irá descrever a natureza da operação como “Prestação de
Serviços “.

Esses são exemplos simples, já que na maioria dos casos essa descrição é um pouco
mais detalhada, personalizada de acordo com o controle da empresa.

A natureza da operação serve também para descrever atividades comerciais como:

Remessa;
Consignação;
Transferência;
Devolução de mercadoria;
Importação ou exportação;

Como funciona a natureza da operação?

A natureza da operação é um campo que funciona de modo a identificar a atividade


comercial de saída ou entrada. Para cada nota fiscal, é permitido informar apenas uma
natureza da operação.

Ela deve ser inserida por meio do sistema de emissão de notas fiscais que a empresa
utiliza.

Assim, por exemplo, um comércio realizar a venda de 15 pacotes de arroz e 20


pacotes de massa, a natureza da operação será “Venda”.

Agora, se o seu cliente aparecer em sua loja querendo devolver um produto


defeituoso, mas ainda disposto a comprar outro?

Você terá que emitir uma nota fiscal descrevendo a operação de “Devolução” e outra
cuja natureza da operação seria “Venda”, por exemplo.

Exemplo de natureza da operação

Um exemplo prático de como é informada a natureza da operação na nota fiscal..


Confira:

Vale ressaltar que a localização do campo pode variar dependendo da NF-e da sua
região, já que o modelo não é devidamente padronizado em todo o Brasil.

Quais são os tipos de natureza da operação em notas fiscais?

A nota fiscal é um documento realmente completo — por isso, é tão valioso para os
negócios de todo o Brasil. Um aspecto sobre ele que muitos não se dão conta é que a
NF-e não serve apenas para registrar vendas.

Na verdade, existem 7 diferentes naturezas de operação que podem ser aplicadas às


notas fiscais, cada uma única e específica dentro do contexto corporativo.

Cada vez que a empresa for executar alguma dessas operações, é importante emitir
uma nota fiscal correspondente para registrar a atividade, recolher os impostos
corretos e devidos, evitando assim problemas com a Receita Federal.

Entre os problemas que o negócio pode enfrentar, vários deles se encaixam na


categoria de crime tributário.

Nota Fiscal de Venda


A Nota Fiscal de Venda diz respeito à operação de venda de uma mercadoria ou
produto. Ou seja, quando existe devidamente a entrega do produto nas mãos do
cliente.

É a nota fiscal mais popular e, logicamente, a mais utilizada pelos negócios.

Nota Fiscal de Devolução


Já a Nota Fiscal de Devolução refere-se ao documento que registra a invalidação da
operação de compra ou venda, retirando os impostos cobrados na operação original.
Nota Fiscal Complementar
A Nota Fiscal Complementar é um documento emitido apenas quando há necessidade
de alterar informações em uma nota fiscal de venda já emitida.

Nota Fiscal de Retorno


Já a natureza da operação de uma Nota Fiscal de Retorno diz respeito ao produto ou
mercadoria que retornou para a empresa para manutenção.

Além disso, as empresas podem optar se cobram ou não pelo conserto efetuado.

Nota Fiscal de Venda Consignada


A Nota Fiscal de Venda Consignada ou Nota Fiscal de Venda por Consignação diz
respeito à operação no qual o vendedor deixa a mercadoria sob controle de outra
empresa ou pessoa, para que ela os exponha ao público e realize a venda.

Nota Fiscal de Remessa


A Nota Fiscal de Remessa é o documento que acompanha o produto desde o começo
do supply chain: desde a sua saída do fornecedor primário até o comércio que o
venderá (já como um produto acabado) ao cliente final.

Nota Fiscal de Entrega Futura


A Nota Fiscal de Entrega Futura é caracterizada pela operação em que o faturamento
ocorre antes da entrega do produto — como é o caso de pré-vendas de algum
produto.

Qual a diferença entre CFOP e natureza da operação?

A natureza da operação e CFOP são comumente confundidos, porém não se tratam


da mesma coisa. Na verdade, são bem diferentes, mas são informações que possuem
relação entre si.

Vale relembrar o que é o CFOP, sigla para Código Fiscal de Operações e Prestações,
o CFOP é um código de 4 dígitos que identifica as operações e prestações, definindo
o tipo de atividade (venda, compra, devolução etc.) e se a nota fiscal recolhe ou não
tributos.

O CFOP é um código tabelado e mantido pela Secretaria da Fazenda de cada estado


e pode ser encontrado em outros documentos além da NF-e, como em manifestos,
livros fiscais e CT-es.
Resgatamos o exemplo da nota fiscal do tópico anterior para mostrar onde localizar o
CFOP
Agora, quais as diferenças do CFOP para a natureza da operação?

Como você já descobriu, a natureza da operação é uma simples descrição sobre o tipo
de atividade realizada. É um campo de identificação do processo por trás da emissão
da NF-e (ou NFS-e).

Já o CFOP informa qual o registro da circulação de uma mercadoria. Os 4 dígitos


correspondem ao tipo de operação, bem como sua natureza tributária em relação ao
ICMS.

Por exemplo, dependendo da operação realizada, você pode encontrar códigos CFOP
como:

CFOP 1202: Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros no


mesmo estado.
CFOP 5111: Para vendas de produção no estabelecimento, que sejam fruto de
industrialização, remetidos anteriormente em consignação industrial.
CFOP 5102: Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros (Simples
Nacional) e que não foram manipuladas ou industrializadas no estabelecimento.
Inclusive, este último código (CFOP 5102) está descrito na nota fiscal que mostramos
no exemplo acima.

Ou seja, só pelo teor dos códigos CFOP, você já consegue perceber o quão
importantes eles são para a correta tributação.
Tipos de tributos: Confira quais são os principais no Brasil

Que o sistema tributário e fiscal brasileiro é complexo todos sabem, especialmente


empreendedores. Agora, o quão difícil é entendê-lo? O primeiro passo é conhecer os
tipos de tributos no Brasil.
É essencial e indispensável que toda empresa pague corretamente seus impostos,
taxas e tributos, existe uma lógica por trás dos diferentes tipos de tributos
basicamente, toda relação comercial possui algum imposto, seja na comercialização
de produtos ou serviços.
Além disso, existem impostos que as empresas devem pagar à União, ao Estado e ao
município, relativos a sua operação, atividade e faturamento, esse valores vão alterar
de acordo com o ramo e tamanha da empresa.

O que é um tributo e quais são as suas características?


Tributos são pagamentos obrigatórios à União, Estados e Municípios baseados em um
fato gerador, como a comercialização de um produto ou a contratação de um serviço.
Existem diferentes tipos de fatos geradores, quando falamos de tributos, normalmente
nos referimos ao entendimento amplo das cinco modalidades tributárias reconhecidas
pela Constituição Federal que são eles;
 taxas;
 impostos;
 contribuições de melhoria;
 empréstimos compulsórios;
 contribuições especiais.
No Brasil, as três esferas (União, Estados e Municípios) possuem autonomia
administrativa, financeira e tributária, o que significa que cada uma se responsabiliza
por seus próprios tributos.
Os tributos são definidos e regulamentados pelo Código Tributário Nacional, que prevê
a forma que serão cobrados, bem como suas características, que são:
 Prestação pecuniária: serão cobrados em espécie (dinheiro).
 Compulsórios: é uma imposição estatal; havendo o fato gerador, o tributo será
cobrado.
 Valor determinável: é determinado por meio de um cálculo.
 Legal: deve ser instituído em lei para ser cobrado.

Os tributos servem para custear


tanto a máquina estatal quanto
os serviços públicos, como
saúde, educação e segurança.
De forma geral, eles incidem
sobre três bases: o consumo, a
renda e o patrimônio dos
cidadãos e das empresas. 

 Impostos Federais: IOF, II, IPI, IRPF, IRPJ, Cofins, PIS / Pasep, CSLL,
INSS.

IOF: Imposto sobre operações financeiras, para empréstimos, ações e


demais ações financeiras
II: Imposto sobre importação, para mercadorias vindas de fora do país.
IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, sobre a renda do cidadão
Cofins: Contribuição de financiamento da seguridade social
PIS: Programa de Integração Social
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social
No caso da União, falamos de diferentes tipos de tributos federais. Para
um empreendedor, é essencial conhecer os mais comuns, que são:
IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): Incide sobre o lucro da
empresa e possui uma alíquota de 15% (e adicional de 10% sobre a
parcela do lucro que exceder o montante mensal estipulado).
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): Incide sobre o lucro
real do negócio e possui alíquota de 9%.
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e PIS
(Programa de Integração Social) / PASEP (Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público): Incidem sobre a receita bruta da
empresa. As alíquotas variam, mas geralmente chegam a 3,65% se
combinadas (3% de COFINS e 0,65% de PIS/PASEP).
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): Imposto sobre produtos
industrializados, tributados na hora que saem da fábrica. As alíquotas
variam bastante.

 Impostos Estaduais: ICMS, IPVA, ITCMD.

Além disso, existem os tributos que o Estado cobra da sua empresa ou


mesmo de você como pessoa física. No caso de uma organização, o
principal deles é o ICMS.
ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação): Incide sobre qualquer movimentação
ou circulação de mercadorias, mesmo quando não há vendas (como no
caso de um brinde entregue ao cliente). O ICMS também incide sobre
os serviços de transporte interestaduais e intermunicipais, bem como
sobre serviços de comunicação e telecomunicação.

 Impostos Municipais: IPTU, ISS, ITBI.

Tipos de tributos municipais


Já no caso dos Municípios, existem alguns tributos cobrados
dependendo da atividade do seu negócio. O principal deles é o ISS.

ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza): Incide


exclusivamente sobre qualquer tipo de prestação de serviços. A alíquota
varia conforme a tabela atualizada pelo município e varia também
conforme o tipo de cobrança (com base no regime de caixa ou com
base no regime de competência).
IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano): Incide sobre a propriedade
de imóveis de qualquer tipo e o percentual varia entre 1% e 3%, mas é
reajustado anualmente, considerando também seu nível de valorização.
 Agora vamos falar sobre um arquivo muito importante, que traz todas as
informações para dentro do nosso sistema, o arquivo chamado XML.

XML

O XML é utilizado aqui na nossa empresa


principalmente para importar as
informações das notas emitidas para dentro
do nosso sistema.
Quais informações são disponibilizadas no
arquivo XML da nota fiscal?
Entre os dados de uma nota fiscal
eletrônica encontrados em um arquivo
XML, você pode visualizar:

Informações da NF-e: modelo, série,


número, data de emissão, data de entrada e saída, bem como o valor total da nota;
Informações do emitente: nome e razão social, CNPJ, endereço, IE e código do
município do fato gerador do ICMs;
Informações do destinatário: nome e razão social, CNPJ, endereço e IE — ou os
dados da pessoa física;
Informações da operação comercial: descrição, quantidade e valores dos produtos
ou serviços;
Informações do ICMS: dados sobre a base de cálculo, frete, seguro, substituição,
PIS, IPI e Cofins.
Informações sobre o transporte: tipo de frente, dados do transportador e sobre o
veículo (placa e RNTRC) e informações acerca da quantidade, peso líquido e bruto
do item.
Informações de cobrança do comprador: endereço e a forma de pagamento
combinada;
E demais informações adicionais sobre a DANFe que sejam necessárias.

Como baixar o XML da nota fiscal?

Para baixar o XML de uma nota fiscal, é necessário basicamente emitir a NF-e.
Esse é um dos passos mais básicos de qualquer empreendedor, mas é necessário
atenção.

Você vai precisar de um sistema emissor da NF-e, um CNPJ ativo e aprovado na


Sefaz, bem como um certificado digital (tipo A1 ou A3).

O certificado digital funciona como um tipo de assinatura digital que autentica as


notas fiscais.

Ele é necessário para empreendedores, exceto para MEIs — no entanto,


recomendamos revisar as regras do seu estado e município.
XML, NF-e e DANFE: Quais são as diferenças?

Agora que você já aprendeu tudo sobre o XML nota fiscal, já percebeu que por
vezes mencionamos três termos: XML, NF-e e mais recentemente, DANFe. Afinal,
quais as diferenças entre eles? Vamos explicar, confira!

XML: É o arquivo digital oficial de uma nota fiscal eletrônica, contendo dados
obrigatórios e essenciais sobre uma devida operação comercial.
NF-e: Trata-se da Nota Fiscal Eletrônica em si, a versão do documento fiscal
(modelos 1 e A1) que substituiu as notas fiscais físicas. É obrigatória para
operações com incidência do ICMS. Vale mencionar que não é o mesmo que NFS-
e, que se aplica na prestação de serviços e tem a incidência do ISS.
DANFe: O Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica é a representação visual,
impressa e simplificada da NF-e e deve acompanhar o produto durante o
transporte até o destinatário.

 Muito obrigado pela


atenção, nós vemos em
breve! Com muito mais
conteúdo para você.

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