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Cálculo Financeiro
CAPÍTULO 2
Taxas de juro
LICENCIATURA EM
Gestão de Empresas
ANO LETIVO DE 2022/2023
ANA PAULA QUELHAS
CONTEÚDOS
▪ Problemas essenciais
▪ Taxas proporcionais e taxas equivalentes
▪ Taxas nominais e taxas efetivas
▪ Transformação de taxas
▪ Taxa média de aplicação (uma revisão)
▪ O efeito fiscal
▪ Cálculo dos juros pela teoria e pela prática
▪ Taxa anual de encargos efetiva global (TAEG)
Nota: recomenda-se a leitura das páginas 104-130 e 133-136 (Capítulo 2) do
Manual de Matemática Financeira, bem como dos Exercícios Resolvidos
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PROBLEMAS ESSENCIAIS
▪ Transformação de taxas nominais e de taxas efetivas
▪ Aplicações
em contextos diversos (COLOCA PROBLEMAS DE
INTERPRETAÇÃO):
▪ Capitalizações/atualizações
▪ Rendas
▪ Empréstimos
▪ …..
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TAXAS NOMINAIS versus TAXAS
EFETIVAS (1)
▪A distinção entre taxa nominal e taxa efetiva e, muito
principalmente, o modo como podemos obter uma em
função de outra constituem questões centrais no âmbito do
Cálculo Financeiro.
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TAXAS NOMINAIS versus TAXAS
EFETIVAS (2)
DOIS CONCEITOS PRÉVIOS:
Taxas proporcionais – quando reportadas a períodos
diferentes existir entre as taxas a mesma relação de
proporcionalidade que entre os respetivos períodos de
referência.
Taxas equivalentes – quando reportadas a períodos
diferentes, aplicadas ao mesmo capital, durante o
mesmo período de tempo, mas sob diferentes
condições de capitalização, as taxas produzirem o
mesmo valor acumulado.
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TAXAS PROPORCIONAIS versus TAXAS
EQUIVALENTES (1)
▪ Emregime de juro simples, as taxas proporcionais são
também equivalentes.
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TAXAS EQUIVALENTES (1)
▪ Obtém-se uma dada taxa equivalente recorrendo à fórmula
fundamental da equivalência
(1 + ip )p = ( 1 + ia )
em que
ia = taxa inicial
ip = taxa referente a um dado período que é função do período de
referência da taxa inicial
p = nº de vezes em que o período de referência de ia foi dividido, isto
é, o número de vezes que ocorre a capitalização 7
TAXAS EQUIVALENTES (2)
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O QUE É, ENTÃO, UMA TAXA EFETIVA?
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DETERMINAÇÃO DA TAXA EFETIVA
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HIPÓTESES DE PROBLEMAS
Determinação de uma taxa efetiva em função de uma outra
taxa efetiva
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TAXA NOMINAL → TAXA EFETIVA (1)
▪ Quando pretendemos obter uma taxa efetiva partindo de
uma taxa nominal:
▪ Primeiramente, através de uma 1) relação de
proporcionalidade, calculamos a taxa proporcional para o
período de capitalização, que é, também, efetiva para
esse período.
▪ Seguidamente, utilizando a taxa proporcional e através de
uma 2) relação de equivalência, apuramos a taxa
equivalente para o período pretendido, que é, assim, a
taxa efetiva para o período de referência da taxa nominal.
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TAXA NOMINAL → TAXA EFETIVA (2)
▪A taxa efetiva pretendida pode ser obtida, de modo direto,
através da expressão
p
i nom
iefet. = 1 + −1
p
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TAXA NOMINAL → TAXA NOMINAL (2)
▪ Primeiro, calcula-se a taxa proporcional para o período de
capitalização inicial.
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APLICAÇÃO EM CONTEXTOS
DIVERSOS (2)
▪ Nas rendas, a taxa de juro a utilizar é sempre a taxa
efetiva para o período da renda.
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TAXA MÉDIA DE APLICAÇÃO (1)
▪ O problema coloca-se em duas situações:
( )
C0 (1 + ik ) = C0 1 + i
n
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O EFEITO FISCAL (1)
▪ As taxas anunciadas pela banca na remuneração de
depósitos ou de outros produtos financeiros são, por
norma, taxas brutas, isto é, incluem a parcela de
rendimento a entregar ao fisco.
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TAXAS BRUTAS E TAXAS LÍQUIDAS (2)
▪ Em juro simples, teremos:
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TAXAS BRUTAS E TAXAS LÍQUIDAS (3)
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CÁLCULO DOS JUROS
PELA TEORIA E PELA PRÁTICA
▪ O problema coloca-se quando temos períodos de tempo que
correspondem a fracções do período de referência da taxa de juro,
ou seja, quando n = = m + p, correspondendo m ao número de
períodos inteiros e p ao número de períodos fracionários.
▪ Neste caso, podemos estabelecer duas hipóteses:
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TAXA ANUAL DE ENCARGOS EFETIVA
GLOBAL / TAEG (1)
▪ De acordo com o artigo 4.º do DL n.º 359/91, de 21 de
Setembro, que transpôs para a legislação portuguesa os
princípios decorrentes das Directivas 87/102/CEE, de 22
de Dezembro de 1986, e 90/88/CEE, de 22 de Fevereiro, a
taxa anual de encargos efectiva global é «a taxa que torna
equivalentes, os valores actualizados dos empréstimos
realizados ou a realizar pelo credor, por um lado, e dos
reembolsos e encargos realizados ou a realizar pelo
consumidor, por outro».
▪ O diploma referido obriga à divulgação da TAEG nas
operações de crédito ao consumo.
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TAXA ANUAL DE ENCARGOS EFETIVA
GLOBAL / TAEG (2)
▪ Por sua vez, a Diretiva 2008/48/CE, de 23 de abril, do
Parlamento Europeu e do Conselho, sublinhou a urgência da
realização de um mercado comunitário de produtos e
serviços financeiros, ao mesmo tempo que revogou os
textos comunitários existentes neste domínio e a qual foi
transposta para o direito interno através do Decreto-Lei n.º
133/2009, de 2 de junho.
▪O artigo 24.º, número 2, do Decreto-Lei n.º 133/2009
estabelece que a TAEG deverá ser calculada de acordo com
a expressão matemática que consta da parte I do Anexo I ao
referido diploma.