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R-SOUZA-TAREFA INTERMEDIARIA

ROGERIO SANTO SOUZA,

FORMAÇÃO POLÍTICA PARA CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS 2018,

A CONSTITUIÇÃO DE 1988 E OS DIREITOS HUMANOS,

CARLUCIA MARIA SILVA

TAREFA INTERMEDIÁRIA (CDH)

A cada dois anos temos eleições em nosso país, onde elegemos o Presidente
da República, os Governadores, Senadores e Deputados federais e estaduais.
Após dois anos a urnas recebem os brasileiros para elegerem seus prefeitos e
vereadores e isso sempre acorrem nos anos pares. Nos anos impares, ou seja
com um ano de antecedência para entrar em vigor nas eleições seguintes, uma
pauta costuma ser retirada das gavetas que podem sim afetar as eleições
subsequentes, a saber, as Reformas Políticas.

Uma reforma política pode atingir desde o Poder Administrativo ao Judiciário,


todavia, no imaginário coletivo, o termo se refere às reformas eleitorais, ou
seja, os sistemas eleitorais das representações políticas brasileiras, nós temos
dois sistemas: O Majoritário para eleição do executivo e eleições proporcionais
para o legislativo e na metodologia de fazer e executar política em nosso País.

Para exemplificar, algumas reformas como: Clausula de desempenho para


partidos políticos lei 13.165/15; Fim das coligações em eleições proporcionais
para deputados e vereadores em 2020 (EC97/17), assim como estabeleceu
novas exigências para que os partidos políticos tenham acesso aos recursos
do fundo partidário e ao tempo gratuito para propaganda no rádio e na TV.

Silvana Krause. Afirma que historicamente o tema da reforma política, esteve


especialmente baseado em aspectos pontuais e que através da engenharia
política republicana brasileira, estes “pontos de alteração” não interferiram no
nevrálgico do sistema político.

Para Dom Demétrio Valentini, as reformas políticas devem abranger a


aplicação do Art. 14 da Constituição Federal, que prevê amplitude de
participação popular no exercício das decisões políticas do Estado por meio do
Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular de Lei, propondo a diminuição do
percentual de assinaturas recolhidas.

No tocante a reforma eleitoral, aborda temas, alguns, “uma velha questão com
novos desafios” parafraseando Silvana Krause, ao propor reformas de
financiamento de campanha e fidelidade partidária, ou ainda temáticas mais
contemporâneas como “Fake News”, regulamentação de divulgação de
informações na internet e a Cláusula de barreiras para novas Siglas.

Aborda uma cabível preocupação com o distanciamento entre parlamento e


sua base eleitoral e a alocação de verbas desproporcionais abrindo provocação
de aplicação do método de Orçamento Participativo no parlamento.

Valentini afirma com saudosismo: “ É preciso reviver o clima da Constituinte


para reacender o processo participativo na definição do nosso processo
político.” Estes pensamento fica narra em entrevista ao Jornal Folha do
Noroeste em 08/2014 o quanto é dificil recolher assinaturas nas dioceses e
como era empolgante as pilhas delas outrora. Otimista, atenta para sentimento
questionador das comunidades como oportuno ao ensino e cidadania.

Ainda, incansável proponente, abre expectativas de alternância de Gênero


entre primeiro e segundo nome nas chapas e a eleições em primeiro (elegendo
partidos) e segundo turno para candidatos ao parlamento.

Fica evidente que o processo democrático é progressivo e nunca estático.


Também ressoa a constante convite a participação popular nas proposições e
o elemento formativo da cidadania e participação política ativa. Assim,
reformado e reformando, “adultecemos” como Povo e República na constante
expectativa de Política Reformada, sempre se Reformando.

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