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RESENHA

Marina Moser de Souza


Maria Luiza Chaves

No artigo tecnologia na educação: contexto histórico, papel e diversidade os autores


do texto começam explicando o termo tecnologia, e dizem que ele nos remete à evolução,
progresso e comodidade. O artigo é dividido 4 itens: introdução, desenvolvimento, contexto
histórico da tecnologia na educação, e considerações finais. Durante a introdução o artigo relata
que a história é influenciada pela tecnologia, o progresso tecnológico afeta gradualmente a
vida, o avanço tecnológico de forma progressiva vem influenciando a vida das pessoas,
transformando o homem e sua cultura. Os autores também dão a ideia de que a
dependência de tecnologia e seu uso exagerado pode causar algum tipo de ambiguidade, que
pode servir tanto para boas ações quanto para más ações.

Durante o desenvolvimento do texto, é citato que: Segundo Kenski “[...] a expressão


“tecnologia” diz respeito a muitas outras coisas além das máquinas. O conceito tecnologia
engloba a totalidade de coisas que a engenhosidade do cérebro humano conseguiu criar em
todas as épocas, suas formas de uso, suas aplicações”. O conceito de tecnologia, entende que
tudo o que os humanos constroem com produtos diversos se tornam um veículo para atividades
que usam recursos naturais, com o objetivo de criar ferramentas instrumentais e simbólicas
para superar barreiras impostas pela natureza, diferentes dos outros seres, a fim de conferir
superioridades irracional. Assim como as línguas, letras, números e pensamentos podem ser
considerados como uma tecnologia.
No desenvolvimento da terceira parte, contexto histórico da tecnologia na educação,
são ressaltas as ideias: o homem como um ser racional, principal atributo que o diferencia dos
demais seres vivos, apoia-se em sua capacidade de pensar, refletir sobre suas ações, acumulando
e desenvolvendo conhecimento, traçando planos e hipóteses, buscando superar as adversidades,
na tentativa de controlar os fenômenos naturais ou antropogênicos, transformando o espaço
natural almejando qualidade de vida. Há uma perspectiva generalizada de que tecnologias são
apenas equipamentos e aparelhos, mas como ela engloba a engenhosidade do cérebro humano,
tudo o que se produz torna-se tecnologia. Na idade da pedra, por exemplo, para se defender de
animais ferozes o homem usava armas, elementos da natureza e aos poucos foram surgindo
novas tecnologias, mas não apenas para defesa e sim para dominação. Criaram então a
linguagem, números, roupas, cobertores, habitações, metalurgia, roda, arado, construíam obras
públicas, fundaram cidades e desenvolveram várias formas de obtenção de energia, etapas que
contribuíram para universalidade do desenvolvimento social e cultural dos povos. Com todo
este progresso, talvez não percebamos o quão dependente nos tornamos das tecnologias e o
quanto ela tornou-se parte do processo social, configurando-se como ferramenta mediadoras
das nossas ações. Em 1970, percebeu-se um movimento da informática na educação. No Brasil,
a década de 1980 foi marcada por grandes investimentos governamentais em tecnologia da
informação. Simão Neto descreve o contexto em seis ondas: Primeira onda: logotipo e
programação, segunda onda: computação básica, terceira onda: software educacional, quarta
onda: internet, quinta onda: aprendizagem colaborativa. O uso de computadores e da internet
na escola para fins educacionais é um passo importante. Em 2005, o governo desenvolveu o
projeto: “Um Computador por Aluno (UCA)”, com o objetivo de intensificar o uso da
informática nas escolas. Uma sociedade humana não pode sobreviver se a cultura não for
transmitida de geração em geração. O uso de tecnologias na educação pode desempenhar um
papel importante na relação ensino-aprendizagem. A educação é um processo, não um fim em
si mesmo, por isso precisa passar por intervenções positivas. Demo ainda enfatiza: Temos que
cuidar do professor, porque todas as mudanças só vão bem na escola se entrarem pelo professor.
Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias e deve se comportar
como tal. O incremento das tecnologias de comunicação e informação no âmbito da educação
visa promover a diversidade cultural e quebrar o paradigma da cultura de massa. Tem como
objetivo desmistificar estigmas históricos entre diferentes culturas.
Por fim, na conclusão os autores do artigo trazem que, com base na pesquisa realizada
para compilar este trabalho. Estamos refletindo sobre a crise tecnológica na sociedade e na
educação. reconhecendo o papel da tecnologia, entendemos que interviermos nesse contexto
como consumidores e educadores, que atitude devemos tomar diante de tais apontamentos
aplicados ao longo do texto. Com inovações baseadas em tecnologia pesquisamos formas de
mudar a realidade para que a sociedade e a educação sejam os principais beneficiados. A tarefa
dos usuários é analisar as consequências sociais das inovações, já que o intento de criar a
tecnologia era o capital, não o bem-estar humano. Concluímos, portanto, que o homem deve
utilizar a tecnologia para o bem comum, seguindo a lógica que visa atuar de forma consciente
no meio em que vive, afinal, a utilização dos recursos naturais é fundamental para a
sobrevivência da espécie humana.
O artigo explora o contexto histórico dessa integração, destacando as
diferentes fases e avanços tecnológicos ao longo do tempo. Isso pode incluir desde
a introdução de projetores e calculadoras até a evolução para computadores,
dispositivos móveis e recursos digitais.
O papel da tecnologia na educação é deveras importante. Por um lado, a
tecnologia pode proporcionar oportunidades de aprendizado mais dinâmicas e
interativas, estimulando o engajamento dos alunos. Recursos como apresentações
multimídia, plataformas de aprendizado online e aplicativos educacionais podem
enriquecer a experiência de aprendizado, tornando-a mais envolvente e
personalizada.
Além disso, a tecnologia pode permitir o acesso à educação em áreas
remotas ou para pessoas com restrições de mobilidade, abrindo portas para um
aprendizado inclusivo. Ela pode oferecer ferramentas de acessibilidade para
estudantes com necessidades especiais, facilitando a sua participação e
proporcionando igualdade de oportunidades.
É importante reconhecer que a diversidade também é um aspecto crucial
na integração da tecnologia na educação. Nem todos os estudantes têm acesso igual
a dispositivos tecnológicos ou à infraestrutura necessária para aproveitar
plenamente os recursos digitais. Isso pode ampliar a desigualdade educacional entre
alunos de diferentes contextos socioeconômicos.
Os desafios associados ao uso da tecnologia na educação é outro ponto a
se considerar, incluindo a necessidade de capacitar professores para integrar
efetivamente as ferramentas tecnológicas em suas práticas pedagógicas, garantir a
segurança e a privacidade dos dados dos alunos, além de evitar uma dependência
excessiva da tecnologia, priorizando uma abordagem equilibrada e bem
fundamentada.
A tecnologia na educação possui um potencial significativo para melhorar
a qualidade do ensino e a inclusão educacional. No entanto, é necessário abordar
cuidadosamente as questões de acesso, diversidade e preparo dos professores, para
garantir que a integração tecnológica seja verdadeiramente boa para todos os
estudantes.

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