Você está na página 1de 1

No Brasil, quando a minigeração de energia entra em operação, os impostos e tributos

relacionados são cobrados da seguinte forma:

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): O ICMS é um imposto


estadual que incide sobre o consumo de energia elétrica da rede. Para a minigeração, o
ICMS é cobrado apenas sobre a diferença entre a energia consumida da rede e a energia
injetada na rede elétrica. Em outras palavras, o ICMS é aplicado apenas à energia líquida
adquirida da distribuidora.

2. Encargos setoriais: São cobrados encargos setoriais que visam financiar programas e
iniciativas relacionadas ao setor elétrico. Esses encargos incluem a Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE), a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica
(TFSEE) e a Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Esses encargos são aplicados tanto ao
consumo da rede elétrica convencional quanto à energia excedente injetada na rede.

3. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL): No caso de pessoas jurídicas, a receita proveniente da venda da energia excedente
gerada pela minigeração pode estar sujeita ao IRPJ e à CSLL, de acordo com a legislação
tributária vigente.

4. Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade


Social (COFINS): O PIS e a COFINS são contribuições federais que incidem sobre a receita
bruta de empresas. Em alguns casos, a receita proveniente da venda de energia excedente
pode estar sujeita a essas contribuições.

É importante ressaltar que as regras e alíquotas dos impostos e tributos podem variar ao
longo do tempo e dependem da legislação tributária em vigor. Recomenda-se consultar um
contador ou especialista em tributação para obter orientações atualizadas e personalizadas
com base na situação específica da minigeração de energia.

Você também pode gostar