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ANOTAÇÕES REFERENTES À DISCIPLINA GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL

O que é uma sustentabilidade em uma empresa?


5. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL Primeiramente é preciso expor que
hoje há uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento sustentável e
sustentabilidade, apresentam-se a seguir as duas visões:
1. Quando se menciona desenvolvimento sustentável, uma vez que muitos
utilizam o termo para designar a expectativa de que o país entre numa fase de
crescimento que se mantenha ao longo do tempo, faz com que tal forma de
desenvolvimento pressuponha a expansão econômica permanente, gerando
melhoria nos indicadores sociais, além da preservação ambiental
2. Sustentabilidade é a capacidade de se auto-sustentar, de se auto-manter.
Uma atividade sustentável qualquer é aquela que pode ser mantida por um
longo período indeterminado de tempo, ou seja, para sempre, de forma a não
se esgotar nunca, apesar dos imprevistos que podem vir a ocorrer durante
este período. Pode-se ampliar o conceito de sustentabilidade, em se tratando
de uma sociedade sustentável, que não coloca em risco os recursos naturais
como o ar, a água, o solo e a vida vegetal e animal dos quais a vida (da
sociedade) depende (PHILIPPI, 2001).
O objetivo fundamental de qualquer organização é obter o maior retorno
possível sobre o capital investido. Para tanto, utiliza-se de ferramentas
disponíveis para estar à frente dos concorrentes, obtendo maiores margens e
fatias de mercado. No entanto, com as mudanças em sentido global, além dos
fatores econômicos e estruturais, outros começam a fazer parte da
responsabilidade das empresas, que são as questões do meio ambiente
natural e as questões sociais. Para que as organizações possam contribuir
para a sustentabilidade devem modificar seus processos produtivos, quando
for necessário, para se tornarem ecologicamente sustentáveis. Isto implica em
construir sistemas de produção que não causem impactos negativos e mesmo
estejam contribuindo para a recuperação de áreas degradadas ou oferecendo
produtos e serviços que contribuam para a melhoria da performance ambiental
dos consumidores e clientes de uma indústria (CORAL, 2002).

Site: https://scholar.archive.org/work/dnlw3ogf5nhbdp3mi3bfwb7phy/access/wayback/
http://www.convibra.com.br/2006/artigos/61_pdf.pdf

Como eu aplico uma sustentabilidade em um empresa?


- No entanto, é preciso encarar o fato de que a inclusão da sustentabilidade
nos modelos de negócio é um processo e, a partir dele, as empresas passam
a cuidar de seus impactos na comunidade e no planeta, sem descuidar do
bottom line econômico. Não se trata de fórmula mágica. Embora o tema
responsabilidade empresarial apresente uma trajetória crescente de adesão,
sua evolução apresenta diferentes estágios de percepções em relação ao
papel do setor privado nesse complexo caminho a ser trilhado.
- O cenário atual, portanto, aponta para a inevitabilidade da integração de
princípios de sustentabilidade na espinha dorsal das estratégias de negócio.
Um leque de oportunidades apresenta-se aos que desejam antecipar um
modelo que parte da premissa de que a sustentabilidade depende da gestão
competente de sua complexidade natural, assim como da capacidade de
considerar, nos planos de negócios, os interesses legítimos de diferentes
stakeholders – incluindo o acionista –, bem como seus impactos no meio
ambiente.

Site: [LIVRO] ISE–Sustentabilidade no mercado de capitais

- A ferramenta de gestão proposta foi estruturada como uma Matriz de


Alinhamento Estratégico Sustentável (MAES), conforme Quadro 1. A Matriz
consiste na associação dos macro-objetivos que integram os aspectos
estratégicos do BSC às três vertentes da Sustentabilidade. Esta matriz
apresenta objetivos estratégicos genéricos para aliar os pilares da
sustentabilidade com os do BSC. No entanto, cada um dos quadrantes tem
capacidade de ser subdividido em outros objetivos antes de serem definidos
os indicadores estratégicos.

Site: Sustentabilidade: da evolução dos conceitos à


implementação como estratégia nas organizações

Como eu avalio uma sustentabilidade em um empresa?

- A sustentabilidade tornou-se uma das principais questões do século 21. Ela incorpora a
promessa de evolução para uma sociedade mundial mais justa e próspera, em que o ambiente
natural e as nossas realizações culturais sejam preservados para as próximas gerações
(BELLEN, 2006; NASCIMENTO; LEMOS; MELLO, 2008; TRIGUEIRO, 2008). O termo gestão
da sustentabilidade aborda os aspectos sociais, ambientais e econômicos da gestão
empresarial em geral e em particular, da gestão da sustentabilidade corporativa (EPSTEIN;
ROY, 2003; SCHALTEGGER; BURRITT; PETERSEN, 2003). A sustentabilidade corporativa
reflete a meta final do movimento das empresas quanto à responsabilidade empresarial em
cumprimento com os padrões de desempenho sustentável em relação às expectativas dos
stakeholders ou grupos de interesse (BHIMANI; SOONAWALLA, 2005). O desempenho
sustentável pode ser definido como a performance de uma empresa em todas as dimensões,
que exige um modelo de gestão que estabeleça a ligação entre gestão ambiental e social com
negócio e estratégia competitiva, além de integrar informação ambiental e social com
informação econômica da empresa (KEEBLE; TOPIOL; BERKELEY, 2002; EPSTEIN; ROY,
2003). A gestão do desempenho em sustentabilidade requer um modelo ligado à estratégia
empresarial e que reporte ou faça a comunicação dessa sustentabilidade aos stakeholders
(SCHALTEGGER; WAGNER, 2006). Na tentativa de facilitar a convergência e padronização de
abordagens de gestão da sustentabilidade corporativa, Azapagic (2003) criou um modelo de
sistema de gestão, potencialmente aplicável a qualquer indústria, concebido para servir como
guia para as organizações na definição de uma estratégia de sustentabilidade e de um plano
de ação para tornar as empresas mais sustentáveis. A avaliação do desempenho em
sustentabilidade pode ser definida como a medição e gestão da interação entre empresas,
sociedade e meio ambiente (BENNETT; JAMES, 1997). Os problemas e perspectivas da
avaliação do desempenho em sustentabilidade corporativa podem ser analisados em três
níveis: o nível individual dos indicadores de desempenho, o nível global do sistema de
avaliação de desempenho e o nível da relação deste com o ambiente externo (NEELY, 1993;
BELL; MORSE, 1999).

O modelo GRI foi criado pela Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional com
sede em Amsterdã, que tem como missão desenvolver e disseminar globalmente diretrizes e
incorporar indicadores de sustentabilidade para a elaboração de relatórios (Sustainability
Reporting Guidelines). Ele determina princípios e estrutura para o relatório, o que permite às
organizações a apresentação geral de seu desempenho econômico, social e ambiental,
permitindo a comparação com o mercado, já que estabelece padrões (indicadores) e serve
como plataforma para facilitar o diálogo e o engajamento de stakeholders (GLOBAL..., 2006).
Os princípios para a elaboração de relatórios de sustentabilidade são: materialidade, inclusão
dos stakeholders, contexto da sustentabilidade, abrangência, equilíbrio, comparabilidade, ,
exatidão, periodicidade, clareza e confiabilidade.

Site: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-
BR&as_sdt=0%2C5&q=avaliar+sustentabilidade+empresarial&btnG=#:~:text=Desenvolvimen
to%20de%20um%20modelo%20para%20avaliar%20a%20sustentabilidade%20corporativa

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