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ESTRUTURAS METÁLICAS

LIGAÇÕES SOLDADAS

1. Resistência do material da solda (pág. 11)


2. Coeficientes de p
ponderação
ç  (pág. 14)
3. Cálculo de solda de entalhe (pág. 15)
4. Cálculo de solda de filete (pág. 18)
5. Limitações
õ da solda de filete (pág. 25)
6. Simbologia básica de solda (pág. 30)
7
7. Exercícios (pág 33)
(pág.
SOLDA
“A solda
ld é um titipo d
de união
iã por coalescência
l ê i d do material,
t i l obtida
btid por ffusão
ã
das partes adjacentes”

Nos tipos mais empregados na indústria da construção, a fusão do aço é


provocada pelo calor produzido por um arco voltaico entre um eletrodo
tubular e o aço a soldar, havendo deposição do material do eletrodo.

O material fundido deve ser isolado do ambiente para evitar a deposição


de impurezas na solda.

2
LIGAÇÕES SOLDADAS
Economia de material (área bruta = área líquida);
Ligações “mais rígidas”;
Vantagens Facilidade para corrigir ou efetuar modificações;
Quantidade menor de peças;
Melhor acabamento;;

Energia elétrica suficiente


Maior tempo de montagem (fabricação)
Desvantagens
g Dificuldade na desmontagem
Controle de qualidade
g
Fadiga

3
PROCESSOS DE SOLDAGEM
Arco Elétrico com Eletrodo revestido:
SMAW - Shielded Metal Arc Welding

FRJ
ndesmann/UF
Alexandre Lan
O revestimento é consumido junto com o
eletrodo transformando-se
eletrodo, transformando se parte em gases

e Aula Prof. A
inertes, parte em escória.

Ref: Notas de
Ref: “Curso Básico de Estruturas de Aço”, Péricles Barreto de Andrade, Ed. IEA, 1994.
PROCESSOS DE SOLDAGEM

O eletrodo é um fio MIG/MAG - o eletrodo é Arco elétrico com fluxo no


metálico sem um arame sem núcleo – o eletrodo é um
revestimento e o arco revestimento e o arco tubo fino preenchido com
voltaico e o metal voltaico e a proteção da material que protege a
fundido ficam isolados poça de fusão é feita por poça de fusão
pelo material granular um gás lançado pela
tocha de soldagem
Ref: “Curso Básico de Estruturas de Aço”, Péricles Barreto de Andrade, Ed. IEA, 1994.
Classificação
Quanto à posição do material de solda em relação ao material base

Solda de FILETE (fillet) Solda de ENTALHE Solda de TAMPÃO


Ã
(80%) (groove weld) (plug/slot)

Ref: “Ligações em Estruturas Metálicas”, Instituto Brasileiro 6


de Siderurgia, IBS/CBCA, 2004.
Classificação
Tipos de Soldas de Filete e de Entalhe

Ref: “Curso Básico de Estruturas de Aço”, Péricles Barreto de Andrade, Ed. IEA, 1994. 7
Classificação
Quanto à posição relativa das peças soldadas (tipo de junta)

(transpasse)

8
Ref: “Curso Básico de Estruturas de Aço”, Péricles Barreto de Andrade, Ed. IEA, 1994.
9

Resistência do material da solda


Compatibilidade do metal-base com o metal da solda:

Tabela 7 – NBR 8800 AWS D1.1


10

Resistência do material da solda


Compatibilidade do metal-base com o metal da solda:

Tabela 7 – NBR 8800 AWS D1.1


11

Resistência do material da solda


Os materiais utilizados na solda têm resistência à ruptura superior à dos
aços para os quais são especificados.

E60  fw = 60 ksi = 415 MPa


E70  fw = 70 ksi = 485 MPa

Em solda por arco com eletrodo revestido:

E 70 X Y

ti d
tipo de corrente
t ed
de revestimento
ti t
posição de soldagem:1 - qualquer
fw em ksi 2 - pos horiz
Eletrodo
Cálculo de solda por entalhe
Em geral,
geral por penetração total
total...


“como se a emenda não existisse”

/ altura entalhe
R / face da raiz

12
Cálculo de solda por entalhe
G
Garganta e área
á efetiva
f
Garganta efetiva é aquela relativa à seção que se supõe crítica para solda
solda.

NBR 8800:
a
a

((Tabela 5))
L L

Aw 

Aw=aL
13
14
Cálculo de solda por entalhe
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l – NBR 8800
8800:2008
2008
Força resistente de cálculo de soldas
fd - resistência de cálculo ou projeto
fk
fd  fk - resistência
i ê i característica
í i
m m - coeficiente de ponderação
Aço estrutural, pinos e
Metal da solda (w)
parafusos (a)
Combinações Escoamento e
E
Ruptura Tração Cisalhamento
Instabilidade
(a2) (w1) (w2)
(a1)
Normais 1,10 1,35 1,25 1,35
Especiais ou de
1,10 1,35 1,25 1,35
construção
Excepcionais 1,00 1,15 1,05 1,15
Tabela 3 e Tabela 8 – NBR 8800
Cálculo de solda por entalhe
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
NBR 8800: Tabela 8 – Força
ç resistente de cálculo de soldas
Força resistente de
Tipo de solda Tipo de solicitação e orientação cálculo:
Fw,
w Rd
Tração ou compressão paralelas ao
eixo da solda não precisa ser
considerado,
id d mesma do d
F metal base

Soldas de Tração ou compressão normal à


penetração seção efetiva da solda
total
M t lb
Metal-base:
AMB fy / a1

15
Cálculo de solda por entalhe
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
NBR 8800: Tabela 8 – Força
ç resistente de cálculo de soldas

Força resistente de
Tipo de solda Tipo de solicitação e orientação cálculo: Fw,
w Rd

Soldas de Metal-base:
Cisalhamento (soma vetorial) na
penetração
t ã
total
seção efetiva 0,6 AMB fy / a1

F

hl

16
“Mechanical Engineering Design”, Shigley et al, 2004.
Cálculo de solda de filete
G
Garganta
t e área
á efetiva
f ti
“é a mais usada” Soldas por arco submerso verificar
item 7.2.2.2-b NBR 8800
NBR 8800:

de Siderurgia, IBS/CBCA, 200 04.


Metálicas”, Insttituto Brasileiro
Ref: “Ligações em Estruturas
17
Cálculo de solda de filete
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
NBR 8800: Tabela 8 – Força
ç resistente de cálculo de soldas

Força resistente de cálculo:


Tipo de solicitação e
Tipo
p de solda
orientação
i t ã Fw, Rd
Tração
ação ou co
compressão
p essão
M
Mesma d
do metal
t lbbase
paralelas ao eixo da solda

Soldas de filete Metal base deve atender 6.5


Metal-base 65
Cisalhamento na seção
efetiva (*) Metal da solda:
0 6 Aw fw / w2
0,6

( ) - a solicitação
(*) ç de cálculo é igual
g à resultante vetorial de todas as forças
ç de
cálculo na junta que produzam tensões normais ou de cisalhamento na superfície
de contato das partes ligadas 18
Cálculo de solda de filete
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
“a
a solicitação de cálculo é igual à resultante vetorial de todas as forças de
cálculo na junta que produzam tensões normais ou de cisalhamento na
superfície de contato das partes ligadas”

1 - cordão de solda longitudinal à força de corte:

F
 max 
0,707 h  l
“minimum
throat area”

19
“Mechanical Engineering Design”, Shigley et al, 2004.
Cálculo de solda de filete
Di t ib i ã d
Distribuição de ttensões
õ na solda
ld dde fil
filete
t
2 - Cordão de solda transversal à força de corte:
face da solda

b
a
raiz

1,196 F 1,414 F F
  
hl h l 0,707 h  l
Logo, pode-se admitir para efeito de cálculo que as
20
tensões na solda sejam de “cisalhamento” na seção da garganta...
Cálculo de solda de filete
2 - Cordão de solda transversal à força de corte (continuação):
 Admitir resultantes na garganta efetiva:

21
Ref: “Estruturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, Ed. LTC, 2009. “Mechanical Engineering Design”, Shigley et al, 2004.
Cálculo de solda de filete
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
“a
a solicitação de cálculo é igual à resultante vetorial de todas as forças
de cálculo na junta que produzam tensões normais ou de cisalhamento
na superfície de contato das partes ligadas”

22
Ref: “Estruturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, Ed. LTC, 2009.
Cálculo de solda de filete
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
Ligações de alma com mesa de viga (solda longitudinal):

Esse tipo de ligação pode ser calculado sem consideração das tensões
normais,
i verificando-se
ifi d apenas as tensões
t õ cisalhantes.
i lh t

efeitos efeitos
da locais
flexão

23
Ref: “Estruturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, Ed. LTC, 2009.
Cálculo de solda de filete
R i tê i d
Resistências de cálculo
ál l
Tensões cisalhantes combinadas com tensões normais
(solda transversal, de topo):

A ligação transmite cortante (cisalhamento médio) e momento fletor.


fletor

24
Ref: “Estruturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, Ed. LTC, 2009.
Cálculo de solda de filete
Li it õ (item 6.2.6.2)
Limitações
Di
Dimensão
ã mínima:
í i Tamanho mínimo
Menor espessura do metal
da perna da solda
base na junta (mm)
de filete, dw
em função da parte menos Abaixo de 6
6,35
35 e até 6
6,35
35 3 mm
espessa soldada... Acima de 6,35 até 12,5 5 mm
Acima de 12,5 até 19 6 mm
Acima de 19 8 mm
executadas somente com um passe
Dimensão máxima:
em função da espessura do material cuja

Ref: “Estrutturas de Aço”, Walter e


borda está sendo soldada

Michele Pfe 1995.


eil, Ed. LTC, 1
(6,3mm)

25
Cálculo de solda de filete
Li it õ (item 6.2.6.2)
Limitações
C
Comprimento
i t mínimo:
í i
 w  4d w  40mm

Soldas de filete longitudinais nas ligações extremas de barras


chatas tracionadas:

w  b

 Ae - Área líquida efetiva



Ae  Ct An  Ct - Coef de Redução (5 (5.2.5.d)
2 5 d)
 A - Área líquida da barra (5.2.4)
 n
26
Solda de filete – emendas axiais soldadas
Limitações (itens 6
6.2.2.2
222e6 6.2.6.2)
2 6 2) – filetes longitudinais

As maiores
A i ttensões
õ ocorrem

hele Pfeil, Ed.. LTC, 2009.


nas extremidades do cordão
de solda...

Walter e Mich
  comprimento efetivo

Ref: “Estruturras de Aço”, W


  fator redutor de soldas longas

w
0,6    1,0

R
 w  100 d w    1,2  0,002
dw 27
Solda de filete – emendas axiais soldadas
Limitações (itens 6
6.2.2.2
222e6 6.2.6.2)
2 6 2) – filetes transversais

Comprimento mínimo de traspasse:

28

Ref: “Estruturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, Ed. LTC, 2009.


Cálculo de solda de filete
Li it õ (item 6.2.6.2.6)
Limitações
“para
para juntas por superposição nas quais uma das partes se estende além de
uma borda sujeita a tensões de tração longitudinais, os filetes devem ser
interrompidos a uma distância desta borda não inferior à dimensão da perna do
filete
filete”

29
Ligações soldadas
Si b l i
Simbologia

à seta
Pernas verticais sempre à esquerda

30
Ligações soldadas
Si b l i - exemplos
Simbologia l

31

Ref: “Estruturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, Ed. LTC, 2009.


Simbologia l
Ligações soldadas
Si b l i - exemplos

32

Ref: “Estrutturas de Aço”, Walter e Michele Pfeil, E


Ed. LTC, 2009
9.
LIGAÇÕES SOLDADAS – EXERCÍCIOS
CISALHAMENTO EXCÊNTRICO

Determinar a perna do filete: Fd

B x

tf
LIGAÇÕES SOLDADAS – EXERCÍCIOS
CISALHAMENTO EXCÊNTRICO

Solução e

Considerar perna = 1mm


y
Tensão na perna da solda devida ao F
cortante: V
 y1  d

A 
 Tensão na perna da solda devida ao
torque: H x
CG
x
• Cálculo do CG e J = Ix + Iy
Td máx
 xmáx
2 , y2
  y, x
J
H x
 d   x22   y 1   y 2  2
LIGAÇÕES SOLDADAS – EXERCÍCIOS
CISALHAMENTO EXCÊNTRICO

Cálculo de Ix e Iy

 Bb 3 2 bH 3 H
I x  2   Bby   y y
 12  12 2
 B3  H 3
H 3
 2   By 2    2 By 2 
 12  12 12
CG x
H

 Hb 3   bB 3
 B 
2
 x
I y    Hbx   2
2   Bb  x  
 12   12  2  
 
 B3 2

 Hx 2
 
 2  B x  Bx 
2
B

 3 
LIGAÇÕES SOLDADAS – EXERCÍCIOS
TRAÇÃO E CORTE NO FILETE

b=1mm

b=1mm
b 1mm q x   x  largura
g peça
p ç sold.

Corte
C t
qy 
  qd  q  q
2 2
x y

Rd Fd
  qd
 
LIGAÇÕES SOLDADAS – EXERCÍCIOS
TRAÇÃO E CORTE NO FILETE

q x   x B  
2 filetes:
f 1 1 Md y
B
2 2 Iz
B

Vd
qy 
2
H

qd  q  q2
x
2
y
Fd

 Rd
b  qd

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