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CAMINE: Cam. Educ. = CAMINE: Ways Educ., Franca, SP, Brasil - eISSN 2175-4217
– está licenciada sob Licença Creative Commons
RESUMO
Este artigo é uma contribuição que reconhece a importância da neurociência
para o processo de desenvolvimento e aprendizagem humana. Definimos como
objetivos conceituar e discutir as abordagens da neurociência no processo de
desenvolvimento e aprendizagem, bem como refletir acerca das contribuições
Doutora em Psicologia (Instituto de Psicologia/Universidade de Brasília - UnB); Mestre em
Educação (Faculdade de Educação/UnB); Graduada em Pedagogia (Faculdade de
Educação/UnB) e Letras (Instituto de Linguística/UnB). Atualmente Professora Substituta -
Faculdade de Educação (presencial).
Pesquisador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Doutor em Educação (UnB) e Mestre em Geografia (UnB). Licenciado em Pedagogia (UEG),
Licenciado em Geografia (Universidade Estadual de Goiás - UEG) e Licenciando em Letras
Português (Universidade Católica de Brasília - UCB). Especialista em Supervisão Escolar
(Faculdade do Noroeste de Minas - FINOM) e Especialista em Ontologia e Epistemologia
(Faculdade Unyleya).
Atualmente atua como Assistente Social efetiva no Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS) da Prefeitura Municipal de Iporá. Especialista em Ensino
Interdisciplinar em Infância e Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás- Regional
Catalão/UFG. Possui Especialização/Residência Multiprofissional na área de Hematologia e
Hemoterapia no Hospital das Clínicas de Goiânia HC-UFG/EBSERH. Especialista em Gênero
e Diversidade na Escola Pela Universidade Federal de Goiás- Regional Catalão/UFG. É
Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal de Goiás - Regional Goiás/UFG.
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ABSTRACT
This paper is a contribution that recognizes the importance of neuroscience for
the process of human development and learning. We defined as objectives to
conceptualize and discuss the approaches of neuroscience in the process of
development and learning, as well as reflect on the contributions of neuroscience
that seek to educate by attention, perception, memory and emotion in the process
of development and learning. In this sense, we made a narrative about
neuroscience and its applicability in school and in the classroom and we also
presented some pedagogical strategies to be applied in the school routine. Our
research was developed through bibliographic searches in books, articles
published in scientific journals of the editorial and academic environment and
materials available online, among others. Final considerations reveal that
teachers who know the functioning of the nervous system can develop their work
better, in addition to being able to develop learning strategies and intervene in
the zone of proximal development of students.
INTRODUÇÃO
[...] tem raízes que somente a partir do século XIX, quando começaram
a florescer. Entre os profissionais envolvidos com essa área em
neurociência, os professores vêm despertando para a necessidade de
se compreender eventos biológicos relacionados ao desenvolvimento
e à aprendizagem que acontece na cultura.
Já Oliveira (2014, p. 14) destaca que “[...] há entraves que podem ser
apontados para esta aproximação como, por exemplo, a limitação em
demonstrar cientificamente como a mente e o cérebro funcionam.”
Na contramão, o autor Fischer (2009, p. 1 apud OLIVEIRA, 2014, p. 14-15)
Sabemos que o estudante tem o direito de desenvolver cada vez mais seu
potencial cognitivo (BRASIL, 1996).
Com isso, o estudante deve ser considerado em seu contexto geral, e este
possui outras inteligências e o professor, o mediador do processo de
aprendizagem, portanto, não é um transmissor de informações prontas e o
estudante um reprodutor dessas informações. A teoria das inteligências múltiplas
revela a nós educadores que os sujeitos humanos possuem diferentes tipos de
inteligências e diversas possibilidades para compor atividades diversificadas
(ANTUNES, 1998, 2014).
Cosenza e Guerra (2011) afirmam ainda que é importante o professor
compreender com clareza quais os problemas dos estudantes, pois assim ele
poderá criar estratégias que influenciarão no processo de aprendizagem como
por exemplo, estudantes com dificuldades de concentração, ele pode colocar o
estudante para sentar-se na primeira fileira, próximo a sua mesa para manter o
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contato visual mais constante e manter a sala de aula mais silenciosa com
menos estímulos e quando for trabalhar com grupos, inserir esse estudante em
um dos grupos que costumam se engajar bem nessas atividades. Observa-se
que essas estratégias têm trazido resultados positivos para todos os estudantes.
Pfromm (1997, p. 36) destaca a
REFERÊNCIAS