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RESUMO
Objetiva-se com este artigo, evidenciar como se dá o processo de salvação na vida
do homem. No desempenho deste processo, aqueles que levam o Ide glorioso do
nosso Eterno Deus; numa perspectiva soteriológica, revestidos do poder do Espírito
Santo de Deus lançam a semente de salvação às almas que encontram-se perdidas
sem Deus, sem paz e sem salvação. Metodologicamente esta pesquisa foi
desenvolvida de maneira bibliográfica, quanto aos meios, e, quanto a forma de
abordagem é uma pesquisa de cunho qualitativa. O artigo aborda o processo de
salvação baseada nas seguintes etapas: A necessidade de salvação, O processo de
salvação, a justificação, a regeneração, a santificação e a glorificação. Á redenção,
então, só atingirá o seu ápice após a morte do salvo (ou no arrebatamento da Igreja)
pois veremos a Deus face a face, seremos semelhantes a Ele em corpos glorificados,
e estaremos eternamente com Jesus.
ABSTRACT
The purpose of this article is to show how the process of salvation takes place in the
life of man. In the performance of this process, those who carry the glorious ideals of
our Eternal God; in a soteriological perspective, vested with the power of the Holy Spirit
of God, sow the seed of salvation to souls that are lost without God, without peace
and without salvation. Methodologically, this research was developed in a
bibliographical way, regarding the means end the form of approach, it is a qualitative
research. This article approaches o process of salvation based in the following
eteps:The need for salvation, the process of salvation, the justification, the
regeneration, sanctification end glorification, The redemption, then, it will only reach its
apex after the death of the saved one (or in the rapture of the Church) because we will
see God face to face, we will be similar to Him in glorified bodies, and we will be
eternally with Jesus.
1
Graduando em Teologia pela ESTEADEB-PE.
2
Licenciatura em Pedagogia pela UVA (2007). Pós-graduada em Gestão e Coordenação Pedagógica pela FATEC
(2010). Graduando em Teologia pela ESTEADEB-PE.
2
Introdução
Estamos vivendo momentos cruciais nos quais temos que anunciar com
objetividade, ao mundo corrompido pelo pecado, como se dá o processo de salvação
na vida do homem. O profeta Isaías, no seu livro, enfatiza: “alguém deu crédito à nossa
pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Certamente, Ele tomou sobre si
as nossas enfermidades [...] O castigo que nos traz a paz, estava sobre Ele” (Is 53:1-
5); este castigo era o sacrifício de Jesus pelo pecador a fim de salvá-lo.
O pecado tem penetrado no mais profundo da alma, levando-a a rejeitar o
soberano amor de Deus que é Cristo Jesus nosso Salvador. O homem submetendo-
se às mais frenéticas iniquidades, que permeiam o mundo atual, torna-se o grande
alvo da mensagem de salvação em Cristo Jesus. Para chegar-se a Ele, é preciso
somente crê na gloriosa promessa da cruz. Quem recebe Jesus como seu Salvador e
Senhor, toma a melhor decisão, pois seus pecados serão apagados por Cristo. A nova
vida em Jesus é um presente de Deus. Todos serão semelhantes ao Senhor Jesus,
porque essa é a promessa que Ele nos fez, por intermédio do Apóstolo João:
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de
ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque
assim como é o veremos” (1 Jo 3.2) (SILVA, 2017, p.42).
Então, dentro da Teologia, um dos assuntos que mais desperta interesse para
reflexão é entendermos como se dá o processo de salvação. Considera-se relevante
este trabalho, para se compreender que a salvação plena só pode ser garantida pela
obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo, mediante uma vida de fé e
submissão a Deus e sua Palavra.
Acerca disso, encontramos em 1 Jo 1:9, expressões bíblicas que falam que,
se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar e nos purificar
de toda injustiça. A salvação se manifesta em nossas vidas; Nós andamos na Luz,
não mentimos, mas confessamos os nossos pecados. E, Tiago no capítulo 2, deixa
claro que a evidência da fé se encontra nas obras que fazemos. Não somos salvos
por nossas obras, mas elas são a evidência da fé salvadora em nós. Jesus disse:
"Portanto, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). O fruto espiritual produzido em
nós pelo Espírito Santo (Gl 5:22) é a confirmação de que Ele vive dentro de nós.
Diante das considerações iniciais acima apresentadas, este artigo busca
responder ao seguinte questionamento: De que forma se dá o processo de salvação
na vida do homem?
Para tanto, o objetivo central desta pesquisa é caracterizar o processo de
salvação do homem à luz das Sagradas Escrituras.
Metodologicamente, esta pesquisa, quanto aos fins, é de natureza explicativa.
Segundo Marconi e Lakatos (2003), a pesquisa explicativa é aquela que se baseia na
intenção de explicar e se fazer inferências sobre um fenômeno ou tema estudado.
1. A Necessidade da Salvação
2. O processo da salvação
2. 1 A certeza da salvação
2.2 Justificação
méritos humanos, cabendo ao homem somente crer mediante a fé na obra que Jesus
operou (Rm. 5.1). Entretanto, cabe ressaltar que a fé é o meio instrumental para nos
unir a Cristo, o nosso Justificador, e não a causa da justificação. Logo, a justificação
tem como consequência direta o perdão dos pecados, a reconciliação do pecador com
Deus, a segurança da salvação (POMMERENING, 2017, p.70).
Justificação é primeiramente uma mudança de posição da parte do pecador,
que antes era um condenado; mas, agora, foi absorvido. Antes estava sob a
condenação divina, mas agora participa da aprovação divina. Justificação é mais que
o perdão dos pecados e remoção da condenação, pois no ato da justificação Deus
coloca o ofensor na posição de justo. O presidente da República pode perdoar o
criminoso, mas não pode reintegrá-lo à posição daquele que nunca desrespeitou as
leis. Mas Deus pode efetuar essas duas ações! Ele apaga o passado, os pecados e
ofensas, e, em seguida, trata o ofensor como se nunca tivesse cometido um pecado
se quer! O criminoso perdoado não é considerado ou descrito como bom ou justo,
mas Deus, ao perdoar o pecador, declara-o justificado, isto é, justo aos seus olhos.
Juiz algum poderia justificar o criminoso, isto é, declará-lo homem justo e bom. Se
Deus tivesse sujeito às mesmas limitações e justificasse somente as pessoas boas,
então não haveria evangelho nenhum a ser anunciado aos pecadores. (PEARLMAN,
2009). Assim como a regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a
justificação modifica a nossa situação diante de Deus.
A justificação refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra
infinitamente justa e satisfatória de Cristo na cruz, Deus declara os pecadores
condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eterna,
declarando-os plenamente justos aos seus olhos. Porque Cristo já pagou a penalidade
integral do pecado (Rm 3.21-26).
Ao pecador que, pela fé, recebe a Jesus, Deus lhe concede mais que um mero
perdão e muito mais que uma anistia; concede-lhe o status de justo, pois a justiça de
Cristo muda por completo a situação jurídica do réu (I Co 6.11) (ANDRADE, 2020).
2.3 Regeneração
2.4 Santificação
Para aqueles que se santificam, o nosso Deus recompensa com suas maravilhosas
bênçãos, específicas para os seus santos. E na verdade sentimos.
Quais são as bênçãos que acompanham a santificação? As bênçãos da
santificação são grandes e palpáveis. Trazem transformação e amadurecimento
espiritual à vida do crente, de tal modo que se pode distinguir a diferença entre os que
aceitam a obra santificadora de Deus e os que não o aceitam.
A santificação precisa ser distinguida da justificação. Na justificação Deus
atribui ao crente, quando recebe a Cristo, a própria justiça de Cristo e a partir de então,
ver esta pessoa como se ela tivesse morrido, sido sepultado e ressuscitado em
novidade de vida em Cristo (Rm 6.6-10). É uma mudança que ocorre de uma vez por
todas, na condição legal ou judicial na pessoa de Deus. A santificação, em contraste,
é um processo progressivo que ocorre na vida do pecador regenerado, momento a
momento. Na santificação ocorre uma cura substancial da separação que havia
ocorrido entre Deus e o homem, entre o homem e os seus companheiros, entre o
homem e si mesmo, entre o homem e a natureza (POMMERENING, 2017).
A obra do Espírito Santo não cessa quando a pessoa reconhece sua culpa
diante de Deus. A santificação é o processo pelo qual o crente se afasta (separa) do
pecado para viver uma vida inteiramente consagrada a Deus, desenvolvendo em si, a
imagem de Cristo (Rm 8.29). Deus vê o crente como santo, ainda que a santidade
dele precise ser aperfeiçoada (Ef 4.12). No processo de conversão, a santificação é
outorgada ao cristão, porque Deus o vê santo, separado e amado por Ele, o nosso
Pai (Cl 3.12) (POMMERENING, 2017).
As Escrituras nos revelam que devemos almejar e priorizar a santificação (Hb
12.14). Deus anela pela santificação dos seus filhos. A santificação está em conexão
com os filhos de Deus (II Co 6.17,18). Separados do pecado vivemos para Deus; e
aqueles que fazem a vontade de Deus são filhos de Deus: devemos imitar a Deus (Ef
5.1). E, como Ele é santo, nós devemos ser santos (Lv 20.26). Ele é perfeito, nós
devemos nos esforçar ao máximo para chegarmos à condição de homens perfeitos,
pois o próprio Jesus assim nos ensinou, uma vez libertos do pecado, e feitos servos
de Deus, tende o vosso fruto para santificação e, por fim a vida eterna (Rm 6.22).
Deus exige santidade: “Como é santo aquele que vos chamou, sedes santos porque
eu sou santo” (I Pe 1:15,16).
Na experiência vivida pelo uso da palavra, e no dia a dia entre alegrias e
tristezas, os crentes estão sendo gradativamente santificados pela obra do Espírito
Santo em suas vidas (Jo 17:17). De forma que vivamos o hoje, evitando os erros de
ontem, viver o amanhã evitando os erros de hoje. As escrituras nos dizem que “a
vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia
perfeito” (Pv 4:18).
A Palavra de Deus é clara quanto a todo o processo de santificação na vida
do crente, por exemplo: Reside em nós a lei do pecado, mas a lei do Espírito anula a
lei do pecado (Rm 8:2); Deus ordena que cada crente seja santo (I Pe 1:16); Deus só
habita em um lugar santo (Is 57:15) e Deus só arrebatará os santos (I Ts 3:13).
2.5 A Glorificação
A este respeito:
3. Considerações finais
REFERÊNCIAS