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CONTRUÇÃO CIVIL
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• Tubulão pneumático
- É um tubo com ar comprimido.
- Necessários na construção de pontes para a água não entrar nos lençóis freáticos
onde estão trabalhando.
• Túnel pressurizado
Tubulão pneumático
MEDICINA
• Descompressão terapêutica Oxigenoterapia hiperbárica
• Oxigenoterapia hiperbárica
- Nos tecidos lesionados hipóxicos, a oxigenoterapia hiperbárica, além de
contribuir para a reversão desta hipóxia, estimula também a formação da
matriz de colágeno, essencial para a angiogênese e cicatrização.
- É realizada em câmaras hiperbáricas.
➢ Úlcera isquêmica
➢ Osteomielite crônica refratária
➢ Neuroblastoma estádio IV
Recomendações do tipo III
➢ Encefalopatia pós-anóxica
➢ Radionecrose laríngea
➢ Lesão do SNC radio-induzida
➢ Sídrome de reperfusão pós procedimento vascular
➢ Reimplantação de membro
➢ Queimaduras de 2º grau em mais de 20% da superfície corporal
➢ Doenças oftálmicas isquêmicas agudas
➢ Feridas selecionadas de difícil cicarização secundária a processos inflamaórios
BAROTRAUMAS
Fatores essenciais para ocorrer o barotrauma:
• Cavidades pneumáticas com paredes rígidas ou semirrígidas
• Variação de pressão
• Sem comunicação com o meio externo
• Penetração vascular ou de membrana
LEI DE DALTON
Recaptulando, o GÁS SE TRANFORMA EM LÍQUIDO e se dissolve na
circulação, principalmente o NITROGÊNIO, provocando a NARCOSE.
LEI DE HENRY
Ao subir abrupatamente, os gases que estavam dissolvidos,
borbulham no sangue, podendo gerar a DOENÇA DESCOMPRESSIVA.
LEI DE BOYLE
Ao se diminuir a pressão na subida, aumenta-se o volume e o ar
que estava nos pulmões expande, gerando o BAROTRAUMA
PULMONAR e FRATURAS DENTÁRIAS.
EFEITOS DIRETOS OU PRIMÁRIOS
Efeitos mecânicos ocasionados diretamente pelo aumento da pressão.
• Barotraumas – Lei de Boyle
• Hiperdistensão pulmonar
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MERGULHO CIVIL
Mergulho Livre
Caracteriza-se por ser praticado APENAS COM O AR DOS PULMÕES, sem a ajuda de equipamentos respiratórios.
• Limitado no tempo – 20min e na profundidade – 20m.
• Prática menos segura devido a vários afogamentos
• Ex: Caça submarina, soleta de madrepérolas
Mergulho Raso
Praticado até 50m com auxílio de equipamentos respiratórios. Mergulho Raso Dependente
O mergulhador recebe um suprimento de ar da superfície
• Duração de até 1h por meio de um compressor de ar, chegando ao
• Grande aplicação profissional mergulhador através de sinais e puxões no umbilical.
• Ex: fotografias e exploração de ambientes submarinos Limitado até 30m.
• A equipe conta com 5 profissionais de mergulho raso:
- 1 supervisor de mergulho Mergulho Raso Autônomo
- 1 técnico hiperbárico Consiste essencialmente em um suprimento de mistura
- 3 mergulhadores respiratória que é fornecido por uma válvula redutora,
seguida de válvula de demanda e peça bucal. O ar
expirado é liberado na água e o suprimento de ar é um
cilindro. Dá boa mobilidade ao mergulhador.
Mergulho Profundo
Realizado em profundidades maiores que 50m.
• Demanda equipamentos profissionais e equipe especializada.
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De saturação
Mergulhadores (4 a 6) ficam sujeitos a saturados com gás
inerte para trabalhar por um longo período. O trabalho é
feito em duplas no sino fechado e a descompressão dura
dias.
CIRCUITO FECHADO
Apresenta como principal característica a utilização de misturas respiratórias artificiais, como O2 a 100% ou oxigênio
com nitrogênio em proporções diferentes das do ar. No circuito fechado, a mistura gasosa circula continuamente entre
o mergulhador e o equipamento, não havendo descarte de gases para o ambiente. O gás só escapa do regulador
quando o mergulhador está retomando a superfície, mesmo assim em quantidades mínimas, o gás expirado retoma ao
compartimento de origem, tendo antes passado por um filtro de CO2.
CICUITO SEMI FECHADO
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Parte da mistura respiratória recircula e parte é descarregada. Semelhante ao circuito fechado, o mergulhador continua
expelindo pequenas bolhas intermitentes, porém em menor volume do que no aparelho de mergulho autônomo
convencional.
DEPENDENTE:
• A fonte de gás está na superfície e a mistura respiratória chega ao mergulhador por meio de uma mangueira.
NARGUILE
O umbilical do mergulhador está ligado diretamente à superfície.
SINO ABERTO
O umbilical do mergulhador está ligado a uma campânula com a parte inferior aberta e provida de estrado, possui um
sistema próprio de comunicação e suprimento de gás da superfície. Tem como objetivo conduzir o mergulhador até a
profundidade aproximada do trabalho. A pressão interna equivale a pressão ambiente.
SINO FECHADO
É muito semelhante ao sino aberto, só que a campânula é fechada. A pressão interna é diferente da pressão
ambiente. Estas duas pressões só equalizam quando o sino atinge a profundidade de trabalho.
PROFUNDO:
• É aquele realizado a uma profundidade maior que 50m, onde não se respira ar comprimido e sim uma mistura de
hélio ou hidrogênio com gases inertes no lugar do nitrogênio, com o oxigênio. O hidrogênio (HIDROX) é pouco usado
porque é muito explosivo, o hélio (HELIOX) embora muito mais caro, é o mais seguro, e normalmente mais utilizado
no mergulho comercial. Atualmente, o TRIMIX (hélio + nitrogênio + oxigênio) tem se popularizado no mergulho técnico
em profundidades abaixo de 40m.
TÚNEL PRESSURIZADO
Necessidade de contrabalancear a pressão externa oferecida pelo lençol freático do
terreno, evitando desmoronamentos.
DOENÇAS PROFISSIONAIS
BAROTRAUMAS
BAROTRAUMA DA ORELHA MÉDIA
Ocorre quando o mergulhador inicia a descida e a pressão externa a orelha começa a aumentar. O ar respirado, passando da
nasofaringe pela tuba auditiva, atingindo a orelha média e equilibrando a pressão exercida exatamente no tímpano. Qualquer
obstrução da tuba auditiva impede essa passagem de ar, e a pressão na orelha média permanece mais baixa, já que não é
equilibrado pelo ar vindo da faringe. A pressão na orelha externa passa a deformar a membrana timpânica, que sofre um
abaulamento, podendo romper-se com facilidade, mas pode ocorrer com ou sem ruptura de tímpano.
CAUSAS:
• velocidade de descida do mergulhador
• Proximidade da superfície
• Hábito e treinamento
• Infecção nas vias aéreas superiores
• Otites agudas ou crônicas
PROFILAXIA:
• Nunca force uma manobra de Valsalva
• Nunca mergulhar gripado
• Nunca mergulhar com tampões de ouvido ou capuz muito apertado (barotrauma de orelha externa)
SINTOMAS:
• Tonteiras
• Desorientação
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• Dor de ouvido
PROCEDIMENTO:
• Esperar um pouco até passar a tonteira
• Soltar o cinto de chumbo
• Subir lentamente
BAROTRAUMA SINUSAL
Os seios da face comunicam-se com a faringe por condutos que permitem o equilíbrio da pressão do meio ambiente em variação
com a pressão do seu interior. A obstrução num destes condutos por um processo inflamatório ou por muco, impede o equilíbrio
da pressão ambiente com a do interior dos seios, causando problemas tais como edemas e hemorragias.
BAROTRAUMA DENTAL
É um barotrauma de rara incidência, não tendo suas causas seguramente definidas. Presume-se que isso ocorra devido a
pequenas bolhas gasosas que estariam no interior da polpa dentária ou em tecidos moles adjacentes.
• Na subida, como a pressão diminui e o volume aumenta, o ar se expande de causa lesão.
BAROTRAUMA DE MÁSCARA
A pressão no interior da máscara facial devera ser mantida equilibrada com a pressão exterior, o que é possível pela sua
comunicação com as fossas nasais. Caso contrário, a pressão relativamente menor no interior da máscara a transformaria em
uma ventosa, causando lesões ao redor do globo ocular e nos tecidos da face.
BAROTRAUMA PULMONAR
À medida que o mergulhador submerge, a cada 11m, dobra-se a pressão e reduz-se o volume pulmonar pela metade. A partir
de um determinado ponto, a flexibilidade da caixa torácica impede aos pulmões de continuarem reduzindo o seu volume e se o
mergulhador prosseguir, haverá uma congestão e passagem de transudato para o interior dos alvéolos, que pode gerar edema
agudo de pulmão e rompimento dessas estruturas.
DOENÇA DESCOMPRESSIVA
Devido a uma DIFERENÇA SÚBITA DA DIMINUIÇÃO DE PRESSÃO AO SUBIR A SUPERFÍCIE provocado pelo excesso de NITROGÊNIO
DISSOLVIDO que se expandem. Relaciona-se com a profundidade, a duração e o tempo de descompressão do mergulho.
Tipo 1
Dores articulares que se apresentam dentro de 1h após a exposição. Há prurido, eritemas em razão da formação de microbolhas
teciduais.
Tipo 2
Mal estar súbito que aparece 10 a 30min após a exposição. Evoluindo insidiosamente ao longo de vários dias. Ocorrem parestesias
que evoluem a anestesia e paraplegia. Há acometimento medular.
EAG X DOENÇA DESCOMPRESSIVA
A EAG são bolhas de ar na circulação sanguínea originado
da ruptura alveolar pulmonar, causada pela retenção do ar
durante a subida.
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A Doença Descompressiva são bolhas de nitrogênio nos vasos sanguíneos, causada por falta de descompressão adequada quando
o mergulhador está retomando a superfície.
OSTEONECROSE ASSÉPTICA
É causada pela OCLUSÃO DE PEQUENAS ARTÉRIAS E CAPILARES ÓSSEOS, seguida de
infarto e área envolvida por bolhas de nitrogênio formadas durante o processo de
descompressão.
A maior parte dos casos de osteonecrose asséptica são ASSINTOMÁTICOS, sendo
encontrados durante estudos radiológicos efetuados periodicamente em grupos de
indivíduos expostos.
• Geralmente, os sintomas não se manifestam, a menos que a lesão se localize na superfície justa-articular, quanto
assume características de dor artrítica, localizada, irradiando-se para o resto do membro afetado.
ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
PCMSO
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PPRA