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CURSO: TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

PROPOSTA: MONITORA RISCOS OCUPACIONAIS “CALOR”

GRUPO:

NOVEMBRO

2022
Página 2 de 4X

1- INTRODUÇÃO

O Estudo exposição ocupacional consiste na investigação preliminar dos possíveis riscos


ambientais existentes nos locais de trabalho, através do levantamento de matérias-primas,
produtos, subprodutos, máquinas, equipamentos e/ou ferramentas utilizados, bem como das
instalações e dos processos de trabalho, levando também em consideração a visão dos
trabalhadores.

A etapa de avaliação quantitativa da exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais


consiste na análise das características do agente ambiental, como intensidade ou concentração,
e do tempo de exposição a este agente, para estimar o potencial de danos à saúde dos
trabalhadores.

2 - Como os riscos afetam a saúde do trabalhador na cozinha industrial - Hospitalar

O ritmo de trabalho na cozinha industrial é intenso. Além dos riscos existentes, a maioria dos trabalhadores
exercem inúmeras tarefas diferentes, de acordo com cada estabelecimento, que pode acabar sobrecarregando o
empregado.

Além disso, alguns ambientes possuem condições de trabalho inadequadas. Como por exemplo, a falta ou
problema de equipamentos, espaço pequeno, ambientes inapropriados, entre outros fatores que atrapalham o dia
a dia do trabalhador.
Esses fatores também acabam influenciando na produtividade, nas insatisfações, problemas de saúde e propiciar
os acidentes de trabalho. Por este motivo, prezar pela qualidade de vida do colaborador no ambiente de trabalho
é fundamental para a Segurança da equipe.

Se você deseja saber mais sobre os riscos que afetam a saúde do trabalhador na cozinha industrial, este artigo é
para você. Iremos mostrar tudo que você precisa saber para preservar a saúde e a segurança física dos
profissionais que atuam diariamente neste ambiente.
3 - Saúde do trabalhador na Cozinha IndustriaL – Hospitalar

Os problemas de saúde são os maiores responsáveis por incapacitar o funcionário de exercer as atividades. E
podem se dar de várias formas: esforços repetitivos, má postura, excesso de levantamento ou transporte de peso,
entre outras atividades diárias que ao longo do tempo e a exposição ao ambiente ao calor podem gerar doenças
na vida do funcionário.
4 - AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO

4.1 - As fontes de calor no ambiente


A fonte de calor ambiental para nossa analise Hospitalar fica localizada na cozinha industrial através da

maquna o foão industrial, fornos e as lâmpadas elétricas de calor fontes que elevam a temperatura no

ambiente para os colaboradores trabalham neste setor.

4.2 - Os efeitos do excesso de calor


Devido ao excesso de calor, o organismo acaba aumentando a sua própria temperatura interna (hipertermia).

Para combater a hipertermia, algumas reações acontecem:

§ A sudorese, ou seja, o líquido do corpo transforma-se rapidamente em vapor;

§ A vasodilatação periférica, que possibilita a troca de calor entre o ambiente de trabalho e o organismo da
pessoa.
Se o corpo não conseguir manter a temperatura em torno de 37º C (que é a ideal), mesmo com as reações de
defesa, os efeitos podem ser:

4.3 - A desidratação
A desidratação acontece quando o corpo usa ou perde mais líquido do que o ingerido. Essa é uma questão
delicada, pois com o excesso de calor é um fator de risco e aumenta a temperatura corporal e,
consequentemente, a necessidade de mais fluidos.

A desidratação causa principalmente a diminuição na quantidade de sangue, gerando exaustão, cansaço


excessivo, diminuição da produção de urina, dor de cabeça, tonturas e vertigens. A desidratação severa pode
levar o trabalhador a ter pele seca e sem elasticidade, pressão arterial baixa, batimento cardíaco rápido e febre.

4.4 - A exaustão do calor


A exaustão do calor é mais severa, pois, com a diminuição de sais e de líquidos, os sintomas tornam-se mais
graves. A dilatação exagerada dos vasos resulta na insuficiência do sangue necessário para alimentar o córtex do
cérebro, facilitando a ocorrência de hipotensão — queda da pressão arterial. Além disso, ela pode gerar fortes
dores de cabeça, fadiga, tonturas, náusea ou vômito. É normal que a pessoa passe por uma sudorese abundante,
sendo o primeiro indício de exaustão.

4.5- O choque térmico


O choque térmico pode ocorrer, principalmente, quando trabalhador sai do local de trabalho e vai para o
ambiente externo ou, o inverso, quando ele vai do ambiente externo para o ambiente interno de trabalho. Com
isso, o núcleo do organismo, de repente e sem preparo, alcança uma temperatura muito alta, fazendo com que o
corpo sofra um estresse metabólico, comprometendo algum tecido fundamental que se mantém em contínuo
funcionamento.

4.6- As câimbras do calor


A sudorese gera perda de sais minerais e de água, inclusive de cloreto de sódio. A diminuição desse sal tende a
causar câimbras, ou seja, espasmos musculares graves, contrações musculares fortes nas mãos, nas pernas, nos
pés, nas coxas ou nos braços. Normalmente, dependendo da intensidade, o alongamento do músculo pode aliviar
a dor.

4.7 -Desmaio
Ambientes pouco ventilados e muito quentes facilitam a desidratação e a queda da pressão arterial,
principalmente, quando o funcionário utiliza roupas pesadas. Os vasos sanguíneos, ao tentarem compensar a
desidratação, se contraem e quanto menor a contração, maior podem ser as complicações. Nesse processo, o
indivíduo pode entrar em um estado conhecido como hipotensão, isto é, a pressão arterial fica mais baixa do que
o esperado, levando-o ao desmaio.

4.8 -Urticária
A urticária é um tipo de alergia causada pelo calor, ela afeta a pele com o surgimento de pequenos caroços
vermelhos que desencadeiam em uma coceira nas áreas afetadas. Ela é muito comum nas costas, no rosto e no
pescoço.

Alguns sintomas mais graves podem acompanhar a urticária, como tosse, falta de ar, diminuição da pressão
arterial ou inchaço nas áreas afetadas. Caso sejam identificados, é muito importante o acompanhamento médico.

5 - As soluções para o excesso de calor

Em relação à fonte de calor, o gestor pode variar a potência do equipamento, por exemplo. Já quanto ao
funcionário, pode-se aplicar o revezamento, reduzindo o tempo de exposição do colaborador à fonte. Os
equipamentos de proteção individual, os EPIs, também ajudam, como luvas, óculos especiais, capuz de material
isolante.

Convém ainda monitorar o trabalho do colaborador com exames médicos regulares. É preciso que ele tenha
pausas para descanso e para se hidratar com água ou isotônicos. Além disso, é importante que:

§ O espaço seja ventilado e umidificado;

§ A temperatura do local seja controlada via termômetro;

§ A distância entre a fonte de calor e o trabalhador seja ampliada.

Nesse sentido, a climatização por meio da microaspersão de água é uma solução moderna e eficaz. Distribuída
uniformemente no ambiente, consome pouca energia e gasta pouca água. Sua instalação é prática e bem mais
rápida, pois dispensa alterações na estrutura da construção, e seu custo-benefício é ótimo.
6 - Os benefícios de um ambiente com temperatura adequada

O calor extremo em cozinhas industriais é causado pelo fato da cozinha ser um ambiente úmido e quente. Isso
acontece devido a quantidade de equipamentos eletrônicos ligados, porque o fogão e o forno que ficam acesos o
tempo todo e, também, pela quantidade de pessoas que trabalham e circulam no local, entre outros fatores.

A analise da equipe e a recomendação é elabora um climatrizado no ambiente na cozinha industrial é uma


melhor solução para os colaboradores evitando o mal estar e melhorando a saúde dos profissionais.

6.1 - Importância da Higienização nos Ar Condicionados da Cozinha Industrial

Melhora de produtividade e o nível de satisfação dos funcionários; -

Mantém a qualidade dos alimentos e evita que eles estraguem mais rápido;

Evita multas dos órgãos regulamentadores;

Evita gastos futuros com processos trabalhistas.

A Clime é uma empresa especialista nesse assunto e faz tanto a elaboração como a execução do Projeto de
Climatização de Cozinha Industrial para Diversos Estabelecimentos, dentre eles:

- Climatização Cozinha Hospitalar;

7 – Conclusão

Espera-se que o presente trabalho cumpra o seu objetivo que é o de fornecer subsídios para a prevenção de
riscos profissionais e apresentar sugestões/recomendações que possam ser utilizadas ou somadas às soluções
próprias da empresa visando à melhoria do ambiente ocupacional.
Dados da Avaliada

Data da avaliação:

13/11/2022
Empresa: PRONTOCLIN

Endereço: Rua Dona Mariana, 220 - Leblon - RJ


Departamento:
COZINHA INDUSTRIAL

Função : COZINHEIRO GES|GHE

Dados do Avaliador(a)
Empresa: Águia Consultoria CNPJ: 01.405.465/0001-95

Avaliador(a): Amanda
Borges

Evento 01:

Ponto de Medição: Forno Lastre

Ambiente: Interno

Tipo: Trabalho

Metabolismo: 279 W

Atividade Avaliada: Assando massas diversas e alimentos da cozinha

Início da exposição (hh:mm):08:52

Tempo de Permanência medido (hh:mm):00:11

Tempo Permanência representativo por Julgamento Profissional (hh:mm0):0:30

IBUTG médio do período amostrado:31,7ºC - (Bulbo seco(tbs): 35,5ºC, Bulbo úmido(tbn): 28,7ºC, Termômetro de Globo(tg): 38,5ºC)

Vestimenta: Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida) (Adição: 0,0ºC)


Base de Cálculo: IBUTG interno = 0,7tbn + 0,3tg

Instrumento utilizado: Net.Temp s/nI:BU0000000774

Data da calibração: 26/05/2021

Evento 02:
Ponto de Medição: Forno Turbo

Ambiente: Interno

Tipo: Trabalho

Metabolismo: 279 W

Atividade Avaliada: Assando pães diversos e alimentos para cozinha

Início da exposição (hh:mm):09:35

Tempo de Permanência medido (hh:mm):00:11

Tempo Permanência representativo por Julgamento Profissional (hh:mm0):0:30

IBUTG médio do período amostrado:32,2ºC - (Bulbo seco(tbs): 38,7ºC, Bulbo úmido(tbn): 29,0ºC, Termômetro de Globo(tg): 39,6ºC)

Vestimenta: Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida) (Adição: 0,0ºC)

Base de Cálculo: IBUTG interno = 0,7tbn + 0,3tg

Instrumento utilizado: Net.Temp s/nI:BU0000000774

Data da calibração: 26/05/2021

Registro de campo:
Resumo por
evento:

Evento

IBUTG

IBUTG Corrigido

Julgamento Prof: (hh:mm)

Tempo de exp: (hh:mm)

Metabolismo W

IBUTG Teto

01

31,7ºC

31,7ºC

00:30

00:11

279

37,1ºC

02

32,2ºC

32,2ºC

00:30

00:11

279

37,1ºC

Resumo e
resultado da
avaliação:
NHO06 2017 -
Aclimatizado

Metabolismo Médio

Tempo total amostrado (hh:mm)


Tempo total J. Prof. (hh:mm)

IBUTG Médio

IBUTG Nível de Ação

IBUTG

Limite de Exposição

IBUTG Corrigido

279 W

00:22

01:00

32,0ºC

25,4ºC

28,5

32,0ºC

Critério de julgamento e tomada de


decisão

Condições de exposição

Consideração técnica

Atuação recomendada

Acima dos limites estabelecidos na Tabela 2

Acima do limite de exposição

Adoção imediata de medidas corretivas


Histograma
tabular
temperatura
Evento 01 Data: 13/01/2022 Ambiente: Interno Tipo: Trabalho

Hora

tbs ºC

tbn ºC

tg ºC

IBUTG

IBUTG Corr

UR%

08:52

34,9

28,9

38,7

31,8

31,8

63,5

08:53

35,1

29,0

38,7

31,9

31,9

62,9

08:54

35,3

29,0

38,7

31,9

31,9

61,9

08:55

35,4

28,8

38,7
31,8

31,8

60,2

08:56

35,5

28,5

38,6

31,5

31,5

59,0

08:57

35,6

28,6

38,5

31,6

31,6

59,9

08:58

35,7

28,7

38,4

31,6

31,6

59,7

08:59

35,8

28,7

38,4

31,6

31,6

59,5

09:00

35,8

28,6
38,4

31,5

31,5

57,6

09:01

35,9

28,5

38,4

31,5

31,5

58,0

09:02

36,0

28,6

38,4

31,5

31,5

56,9

35,5

Valores médios do evento: 28,7 38,5 31,7

31,7

59,9
Evento 02 Data: 13/01/2022 Ambiente: Interno Tipo: Trabalho

Hora

tbs ºC

tbn ºC

tg ºC

IBUTG

IBUTG Corr

UR%

09:35
38,6

29,6

39,9

32,7

32,7

47,3

09:36

38,6

29,6

39,9

32,7

32,7

46,7

09:37

38,7

29,5

39,9

32,6

32,6

45,4

09:38

38,7

29,4

39,9

32,5

32,5

46,0

09:39

38,7

29,4

39,9

32,5

32,5

47,3
09:40

38,8

29,3

39,9

32,5

32,5

46,1

09:41

38,8

28,7

39,8

32,0

32,0

45,8

09:42

38,7

28,4

39,5

31,7

31,7

44,0

09:43

38,7

28,4

39,2

31,6

31,6

43,7

09:44

38,6

28,4

39,1

31,6

31,6
42,7

09:45

38,6

28,4

39,0

31,6

31,6

42,1

38,7

Valores médios do evento: 29,0 39,6 32,2

32,2

45,2
Histograma gráfico de
temperatura
Data da avaliação: 13/01/2022 Critério de Julgamento: NHO06 2017

Metabolismo médio do perído amostrado: M = 279 W

Tempo total amostrado: 01:00

IBUTG médio: 32,0 IBUTG médio - Limite de Exposição: 28,5

IBUTG Corrigido: 32,0

Nível de Ação: 25,4 Região de Incerteza: 27,1 a 28,5


Evento 01: Forno Lastre Início: 08:52 Metabolismo: 279 W Ambiente: Interno Evento 02: Forno Turbo Início: 09:35
Metabolismo: 279 W Ambiente: Interno

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