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Marcus Campiteli
@profmarcuscampiteli

Revestimentos ................................................................................................................... 2
1 – Introdução ................................................................................................................... 2
2 – Chapisco....................................................................................................................... 4
3 – Emboço ........................................................................................................................ 4
4 – Argamassa Industrializada para Assentamento e Revestimento ................................... 5
5 – Revestimento Interno em Argamassa Única ................................................................. 5
6 – Revestimento Externo em Argamassa Única ................................................................ 6
7 – Reboco ......................................................................................................................... 7
8 – Pasta de Gesso ............................................................................................................. 8
9 – Revestimento Cerâmico de Paredes Internas ............................................................... 8
9.1 – Juntas ...................................................................................................................................... 10
9.2 – Preparação para o Assentamento.......................................................................................... 12
9.3 – Assentamento......................................................................................................................... 13
10 – Pastilhas ................................................................................................................... 14
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11 – Laminado Decorativo de rodrigomartinsdavid@hotmail.com
Alta Pressão (LDAP) ........................................................... 15
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12 – Forro ........................................................................................................................ 16
13 – Questões Comentadas.............................................................................................. 17
14 – Lista de Questões Apresentadas Nesta Aula ............................................................. 37
15 – Gabarito ................................................................................................................... 45
16 – Referências Bibliográficas......................................................................................... 45

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REVESTIMENTOS
Pessoal, para este assunto de Revestimentos, adotamos as normas da ABNT, o livro “Técnica de
Edificar”, do autor Walid Yazigi, e, subsidiariamente, o Manual de Obras Públicas – Edificações –
Práticas da SEAP.
Os comentários das questões da FCC são de autoria do Prof. Paulo Affonso.
Dicas adicionais são publicadas no Instagram: @profmarcuscampiteli
Boa sorte a todos!

1 – INTRODUÇÃO
Todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas
com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo.
O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa
industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes:
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada;
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço.
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A alvenaria deve estar concluída e fixada (encunhada) e os peitoris, marcos (batentes) e contra-
marcos têm de estar chumbados. As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e
abundantemente molhadas antes do início da operação.
O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito
com o emprego de tela deployé ou galvanizada tipo galinheiro.
É preciso ser previamente executadas faixas-mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do
emboço (aprumado e plano). A espessura do revestimento de argamassa tem de ser de acordo
com as normas técnicas:
• nas paredes internas: 5 mm ≤ e ≤ 20 mm
• nas paredes externas: 20 mm ≤ e ≤ 30 mm
• nos tetos: e ≤ 20 mm.

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De acordo com a NBR 7200, quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de
revestimento devem ter as seguintes idades mínimas:
a) 28 dias de idade para as estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais;
b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural de
tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de
concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da sua utilização;
c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou camada única; para climas quentes
e secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias;
d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco;
e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de
reboco;
f) 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada única, para execução de acabamento
decorativo.
A cal virgem para construção deve ser imediatamente extinta. O tempo mínimo de maturação da
pasta de cal virgem é de uma semana antes da utilização na argamassa.
O revestimento de argamassa pode ser de camada única (argamassa única) ou de duas camadas
(emboço e reboco).
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a) Areia para Argamassa de Revestimento
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A fração de grãos com diâmetro de até 0,2 mm deve representar entre 10% e 25% (em massa) e a
quantidade de material fino de granulometria inferior a 0,075 mm (peneira n° 200) não pode
ultrapassar 5% (em massa). A dimensão máxima característica da areia tem de ser, segundo Yazigi
(2009):
- 5 mm para chapisco
- 3 mm para emboço
- 1 mm para reboco

b) Trabalhabilidade

Argamassa com boa trabalhabilidade é aquela que:


- deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, porém sem ser fluida
- mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher de pedreiro ao ser lançada;
- distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias do substrato (base);
- não endurece rapidamente quando aplicada.
c) Movimentação Térmica e por Retração em Argamassa de Revestimento
As fissuras em argamassas de revestimento, provocadas por movimentação térmica das paredes,
dependerão sobretudo do módulo de deformação do revestimento, sendo sempre desejável que

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sua capacidade de deformação supere com razoável folga a capacidade de deformação da parede
propriamente dita.
As fissuras induzidas por movimentação térmica no corpo do revestimento em geral são
regularmente distribuídas e com aberturas bastante reduzidas (espécie de gretagem). As fissuras
desenvolvidas em argamassa de revestimento manifestam-se por solicitações higrotérmicas e,
sobretudo, por retratação da argamassa.
A incidência dessas fissuras será tanto maior quanto maiores forem a resistência à tração e o
módulo de deformação da argamassa.
Portanto, as argamassas de revestimento deverão trazer na sua constituição teores consideráveis
de cal, sendo comum o emprego dos traços 1:1:6, 1:2:9, 1:2,5:10 e 1:3:12 (cimento, cal e areia, em
volume).
Além da dosagem adequada, a qualidade dos materiais é preponderante para a obtenção de boa
argamassa de revestimento. Areia com elevado teor de finos, impurezas orgânicas ou aglomerados
argilosos favorecerá o surgimento de fissuras de retração da argamassa, além de provocar outras
patologias. A cal hidratada poderá conter teor bastante elevado de material inerte adulterante, ou
seja, finos inertes que induzirão retrações acentuadas em argamassas, mesmo que bem dosadas.

2 – CHAPISCO Rodrigo Martins David de Sousa


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O substrato precisa ser abundantemente molhado antes de receber o chapisco, para que não
ocorra absorção, principalmente pelos blocos, da água necessária à cura da argamassa do
chapisco.
Pode ser industrializado ou preparado na obra. Neste caso, o chapisco precisa ser feito com
argamassa fluida de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com adição de aditivo adesivo
(aplicado sobre a alvenaria e a estrutura).
A argamassa tem de ser projetada energicamente, de baixo para cima contra a alvenaria a ser
revestida, e aplicada com desempenadeira dentada sobre a estrutura de concreto.
O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de concreto
como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço ou
massa única). A espessura máxima do chapisco será de 5 mm.

3 – EMBOÇO
O emboço somente poderá ser aplicado após a pega completa do chapisco. É constituído por uma
camada de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de acordo com as seguintes finalidades:
- emboço externo: traço 1:1:4 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume;

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- emboço interno: traço 1:1:6 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume.
Nunca poderá ser utilizada areia salitrada.
A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A espessura não poderá
exceder a 2 cm. Deverá resultar em superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do
reboco.
A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2 ½ h a contar do primeiro contato
do cimento com a água.

4 – ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO


As principais propriedades exigíveis para a argamassa industrializada (para revestimento único e
assentamento) cumprir adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade,
capacidade de aderência, capacidade de absorção de deformações, restrição ao aparecimento de
fissuras, resistência mecânica e durabilidade.
As demais propriedades (resistência superficial, resistência à compressão, capacidade de retenção
de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também precisam ser verificadas ao longo do
processo de seleção do fornecedor.
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Revestimento com espessura superior a 2,5 cm deve ser executado em duas camadas.
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5 – REVESTIMENTO INTERNO EM ARGAMASSA ÚNICA


Recomenda-se utilizar argamassa industrializada (pronta para uso), que é fabricada com cimento
Portland, calcário e aditivos (não contém cal), preparada em estado seco e homogêneo,
necessitando adicionar apenas água na quantidade requerida.
A espessura do revestimento deve ser entre 1,5 cm e 2,5 cm. Acima de 2,5 cm a aplicação tem de
ser feita em duas camadas.
Deve-se aguardar o puxamento (momento em que, pressionando os dedos, estes não conseguem
penetrar na argamassa, permanecendo limpos) para sarrafear a argamassa com régua de alumínio
apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, recobrindo todas as falhas.
A textura acabada da argamassa única é a do reboco.
Podem ser usados os seguintes tipos de acabamento superficial da argamassa:
- grosso: para revestimentos em que a espessura global seja maior que 5 cm (com cerâmica, por
exemplo);
- fino: acabamento de base para pintura aplicada diretamente sobre a argamassa;
- feltrado ou acamurçado: acabamento de base para massa corrida acrílica e posterior pintura.

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O limite de resistência de aderência a tração deve ser no mínimo 0,3 MPa.

6 – REVESTIMENTO EXTERNO EM ARGAMASSA ÚNICA


É aconselhável montar os andaimes sem apoiá-los nas paredes (afastados cerca de 20 cm delas) ou
usar balancins (andaimes suspensos).
A espessura do revestimento deve ser entre 2 cm e 3 cm. Acima de 2,5 cm, a aplicação tem de ser
feita em duas camadas.
Inicialmente, é preciso locar e fixar na platibanda arames aprumados e apropriadamente afastados
de fachada. Em seguida, analisar o alinhamento dos arames e depois os pontos de maior e menor
espessura, medindo a distância entre os arames e a fachada.
As juntas de trabalho (juntas de dilatação) têm de ser executadas logo após o desempeno da
superfície.
É importante obedecer à dosagem de água. O seu excesso ou a sua falta altera a resistência da
argamassa.
É indispensável dar total atenção aos seguintes detalhes construtivos:
Rodrigo
- reforços com tela de aço zincado: Martins David de Sousa
a ser obrigatoriamente feitos nos encontros da alvenaria com
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a estrutura (excluindo-se os casos de alvenaria estrutural). Devem ser realizados no pavimento
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sobre pilotis e nos dois ou três últimos andares do prédio. A tela tem de ser chumbada no
substrato (alvenaria e estrutura com pinos, grampos etc.). É recomendável o uso, sob a tela, de fita
de polietileno com largura de 7,5 cm recobrindo o encontro da alvenaria com a estrutura). Utilizar
tela metálica onde o revestimento tiver espessura superior a 3 cm.
- juntas de trabalho (juntas de dilatação): as juntas horizontais devem estar na divisa de cada
andar e as verticais a cada 6 m para panos maiores que 24 m2. Recomenda-se o posicionamento
das juntas nos encontros da alvenaria com concreto; no encontro do revestimento de argamassa
com o de outro tipo; no nível dos peitoris e das vergas de janela; superpondo às juntas de dilatação
(juntas de trabalho) da base (substrato); acompanhando as juntas de dilatação estruturais. A
profundidade da junta em argamassa, a receber acabamento pintado, tem de ser a metade da
espessura do revestimento, sendo pelo menos de 1,5 cm, porém garantindo o mínimo de 1 cm de
revestimento no fundo da junta. A sua largura pode ser de 1,5 cm a 2 cm. É necessário realizar a
junta imediatamente após o término da execução do painel de revestimento (argamassa única ou
emboço).
O revestimento de uma fachada tem de ser interrompido a cerca de 5 cm das quinas existentes. Ao
revestir a fachada adjacente, é preciso completar simultaneamente o revestimento remanescente
da faixa de 5 cm da fachada do outro lado do canto externo.
Recomenda-se que sejam feitos, no início da aplicação, os seguintes testes no revestimento:
- de resistência de aderência a tração por meio de ensaio de arrancamento, no qual o limite de
resistência de aderência a tração deve ser no mínimo 0,3 MPa;

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- de permeabilidade, utilizando-se como equipamento uma câmara aspersora de água sob pressão
(ensaio do cachimbo) na face revestida da fachada, que até 8 h não pode produzir umidade no lado
interno da alvenaria.

7 – REBOCO
O reboco só poderá ser aplicado 24 h após a pega completa do emboço, e depois do assentamento
dos peitoris e marcos.
Nos locais expostos à ação direta e intensa do sol ou do vento, o reboco terá de ser protegido de
forma a impedir que a sua secagem se processe demasiadamente rápida.

a) Argamassa Fina Industrializada para Interiores

Trata-se de material industrializado para reboco, à base de cal hidratada e areia classificada,
fornecida de modo a necessitar apenas a adição de água para a sua aplicação.
As principais propriedades exigíveis para a argamassa industrializada para revestimento fino
cumprir adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade, capacidade de aderência,
capacidade de absorver deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica
Rodrigo Martins
e durabilidade. As demais propriedades David desuperficial,
(resistência Sousa resistência á compressão,
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capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também devem ser
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verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor.

b) Argamassa Fina Industrializada para Fachadas


Trata-se de material para reboco hidrófugo, impermeabilizado, que protege as fachadas das
construções contra a penetração de água de chuva. A argamassa é composta de areia classificada,
cal hidratada, cimento portland e aditivo impermeabilizante que dá qualidades hidrófugas ao
material. Sua cor é clara, quase branca.
Somente 30 d após a sua aplicação, a argamassa fina poderá ser pintada com tinta PVA ou acrílica.

c) Reboco Rústico

O reboco rústico é executado com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia, adicionando
corante, quando especificado. É aplicado com a mesma técnica do chapisco. A aplicação, para
obter uniformidade no acabamento, poderá ser feita projetando a argamassa através de uma
peneira.

d) Vesículas

As vesículas surgem geralmente no reboco e são causadas por uma série de fatores, como a
existência de pedras de cal não completamente extintas, matéria orgânica contida nos agregados,

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torrões de argila dispersos na argamassa, ou outras impurezas, como mica, pirita e torrões
ferruginosos.
As vesículas decorrentes dos problemas apresentados pela cal hidratada surgem em pequenos
pontos localizados do revestimento, incham progressivamente e acabam destacando a pintura
(deixando o reboco aparente). O fenômeno acontece após a aplicação do revestimento e em um
prazo de três meses.
Isso ocorre quando o óxido de cálcio livre, presente na cal. se hidrata e, devido à existência de
grãos maiores na cal, não ocorre a possibilidade de a argamassa absorvera expansão. Resumindo,
se houver óxido de cálcio livre na forma de grãos grossos, sua expansão não poderá ser absorvida
pelos vazios da argamassa, ocorrendo a formação de vesículas.

8 – PASTA DE GESSO
É aplicada diretamente como revestimento em paredes internas executadas com blocos, seja
utilizado simplesmente como pasta obtida pelo amassamento do gesso com água, seja em mistura
com areia, sob a forma de argamassa. O material não se presta, normalmente, para aplicações
exteriores por se deteriorar em consequência da solubilização na água.
O gesso para revestimento não poderá conter
Rodrigo menos
Martins dede
David 60% de gesso calcinado. É fornecido sob a
Sousa
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forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente varia de 0,7 a 1,0. A pega do gesso
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é acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica.
O tempo de pega é:
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s.
Apresenta como propriedades: endurecimento rápido, bom isolante térmico e acústico,
plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida.
As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo e aderem mal às superfícies de
madeira. Pode-se executar gesso armado como se faz argamassa armada de cimento, porém a
armadura deve ser de ferro galvanizado.
O gesso confere aos revestimentos considerável resistência ao fogo.
Dispensa chapisco, emboço ou reboco. A espessura mediado revestimento em gesso é de até 5
mm. Mais espessa, torna-se antieconômica e tende a trincar-se.

9 – REVESTIMENTO CERÂMICO DE PAREDES INTERNAS


Pessoal, este capítulo baseia-se no Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos –
Paredes Internas < http://www. comercialoro.com.ar/manuales/paredesinternas.pdf>, por ele

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consolidar as informações das normas da ABNT aplicáveis, que são as fontes mais confiáveis para a
nossa prova.
Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada basicamente por 6 camadas de materiais
diferentes: base, chapisco, emboço, argamassa colante, rejunte, revestimento cerâmico.

A argamassa para chapisco deveRodrigo Martins David de Sousa


ter o traço em volumes aparentes de 1:3 de cimento e areia
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média úmida. 608.527.603-61
A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de
cimento, cal hidratada e areia média úmida.
Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva,
é um produto industrializado, utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes
como de pisos.
O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que a cerâmica está sendo assentado. A
norma brasileira NBR 14081 especifica para paredes internas a argamassa colante industrializada
do tipo AC-I.
A argamassa para rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é utilizada no preenchimento das
juntas entre duas placas cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das
placas cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado
depende do ambiente onde será aplicado.
Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo box de banheiro, deve ser usado
rejunte impermeável, para evitar que a água penetre para o interior da parede, aumentando, com
isto, a durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência.
Revestimentos cerâmicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, são placas
cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para
auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são denominadas de tardoz.

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Para paredes pode ser usado o grupo 0 com relação à resistência à abrasão.

9.1 – JUNTAS

a) Juntas de Assentamento: também conhecidas por rejunte, são espaços entre as placas
cerâmicas que compõe o revestimento, preenchidas com material flexível, chamado de argamassa
para rejuntamento. A largura das juntas depende do tamanho da placa cerâmica e, para paredes
internas, a norma brasileira (NBR 8214) estabelece os seguintes valores mínimos:

O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mínimo 3 dias após concluído o
assentamento das placas.
b) Junta de Movimentação: são espaços que dividem a parede revestida em painéis. Iniciam-se
no encontro entre duas placas Rodrigo
cerâmicas e atravessam a camada de emboço. Estas juntas,
Martins David de Sousa
algumas vezes, são chamadas derodrigomartinsdavid@hotmail.com
juntas de expansão/contração.
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Segundo a norma NBR 8214, em paredes internas devem ser executadas juntas de movimentação
quando:
• A área da parede for > 32 m2;
• O comprimento da parede for > 8 m;
• No encontro entre duas paredes;
• No encontro da parede com pilares;
• No encontro com outros tipos de revestimento;
• Quando houver mudança de materiais que compõe a parede;
• Interfaces entre estrutura de concreto e alvenaria.

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Para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) recomenda as seguintes larguras mínimas
para as juntas de movimentação:

O preenchimento da junta se inicia após o endurecimento da argamassa colante e a limpeza das


juntas.
O material da junta de movimentação deve ser altamente compressível, podendo ser usado isopor,
mangueira plástica, corda betumada, etc. A junta deverá ser vedada com um selante flexível, com
características adequadas às condições de exposição e às deformações esperadas.
c) Junta de Dessolidarização: são espaços deixados no encontro da parede revestida com pisos,
forros, pilares, vigas ou com outros tipos de revestimento. Estes espaços se iniciam no encontro
entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de emboço.
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d) Juntas rodrigomartinsdavid@hotmail.com
Estruturais: são espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a
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segurança da edificação frente às cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam
toda a parede e tem sua largura especificada no projeto estrutural.

Introduzido, neste espaço, um limitador de profundidade na junta (mangueiras de plástico ou


borracha, isopor, corda betumada, etc.) para que não haja consumo excessivo de selante.
O selante empregado tanto para a vedação das juntas de movimentação quanto para as juntas
estruturais devem ser à base de elastômeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.

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9.2 – PREPARAÇÃO PARA O ASSENTAMENTO

A superfície da parede a ser revestida deve apresentar rugosidade suficiente para garantir a
aderência entre ela e a argamassa colante. Com o objetivo de aumentar a rugosidade superficial e
regular a absorção da água, as paredes devem ser chapiscadas.
Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos sílicocalcários que apresentam
absorção elevada devem ser umedecidas antes da aplicação da camada de regularização.
Os blocos sílicocalcários dispensam o chapisco. Nos blocos de concreto pode-se dispensá-lo, a
depender do acabamento da superfície das duas paredes.

a) Chapisco

O chapisco pode ser aplicado de três maneiras diferentes, em função das características
superficiais da base:
- Chapisco Convencional: consiste numa mistura de cimento e areia grossa no traço 1:3 (em
volume), de consistência fluida, lançada energicamente com colher de pedreiro contra a superfície
a ser revestida. Deve-se permitir a secagem do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da
aplicação da camada de regularização.
- Chapisco Rolado: consiste numaRodrigomisturaMartins
de cimento, areia
David de média e resina PVA, de consistência
Sousa
fluida, aplicada sobre a superfícierodrigomartinsdavid@hotmail.com
a ser revestida com rolo para textura acrílica, em 3 demãos.
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- Chapisco Industrializado: tipo de chapisco indicado apenas para bases de concreto armado,
devido ao consumo elevado. Consiste na aplicação de argamassa adesiva (argamassa colante)
sobre a superfície a ser revestida, com desempenadeira denteada (6 x 6 mm). Deve-se permitir a
secagem da argamassa por, pelo menos, 7 dias, para posterior aplicação da camada de
regularização.

b) Emboço
O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a superfície da parede e corrigir
defeitos e irregularidades da mesma.
Somente depois de transcorridos no mínimo 7 dias da aplicação do chapisco é que poderão ser
iniciados os trabalhos de execução da camada de emboço.
O número de etapas em que o mesmo será executado depende da espessura desejada para a
camada de emboço.

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A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame galvanizado nos encontros entre
estruturas de concreto armado e alvenaria nos três últimos pavimentos e no primeiro pavimento
sobre pilotis, de uma das maneiras descritas a seguir:

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A superfície final do emboço deverá ser sarrafeada e o acabamento deve ser rústico, obtido por
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desempeno com desempenadeira de madeira.
Somente depois de transcorridos no mínimo 21 dias da aplicação do emboço, poderão ser
iniciados os trabalhos de assentamento do revestimento cerâmico.

9.3 – ASSENTAMENTO

O método de aplicação da argamassa colante depende da área da placa cerâmica a ser assentada.
Para placas cerâmicas com área < 900 cm2, a aplicação da argamassa pode ser feita pelo método
convencional, ou seja, a aplicação da argamassa é somente na parede, estando a placa cerâmica
limpa e seca para o assentamento. O posicionamento da peça deve ser tal que garanta contato
pleno entre seu tardoz e a argamassa. Para áreas ≥ 900 cm2, a argamassa deve ser aplicada tanto
na parede quanto na própria placa (método da dupla colagem). Os cordões formados nessas
duas superfícies devem se cruzar em ângulo de 90º, e a cerâmica deve ser assentada de tal forma
que os cordões estejam perpendiculares entre si.

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Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo de ajuste, indicados
na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento,
estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela
formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as
condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da
placa cerâmica.
Tempo em aberto é o tempo compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada
de regularização, e o instante em que a mesma não mais apresente capacidade adesiva.
O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras, ou
partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas
cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez.
A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores plásticos.
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10 – PASTILHAS
As pastilhas são mosaicos que têm, normalmente, 2.55 cm x 2,55 cm e espessura variando entre 4
mm e 5 mm. São vendidas coladas a folha de papel kraft para facilitar a colocação. Esse papel
deverá ser retirado posteriormente por lavagem com água levemente cáustica.
Há pastilhas de porcelana, de faiança, vidradas bem como pastilhas de vidro.
A base para aplicação é o emboço sarrafeado, com acabamento rústico (se necessário, a superfície
deverá ser escarificada) de argamassa rica em cimento portland comum, isenta de

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impermeabilizantes, devidamente curado (para evitar tensões de retração da argamassa sobre o


revestimento).
A execução do emboço precisa estar concluída no mínimo 10 d antes do assentamento do mosaico
e não apresentar fissuras, partes ocas ou soltas.
Assentamento de grandes dimensões tem de ser interrompido por juntas de movimentação (de
dilatação) longitudinais e/ou transversais. Em áreas externas, recontendam-se juntas, de 12 mm,
em área igual ou maior a 24 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior que 4 m; em áreas
internas, de 15 mm, em área igual ou maior a 32 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior
que 7 m.
Nunca usar pastilhas de vidro em pisos e piscinas.

11 – LAMINADO DECORATIVO DE ALTA PRESSÃO (LDAP)


O Laminado Decorativo de Alta Pressão - LDAP é uma chapa para revestimento de substratos
rígidos, composta de camadas de material fibroso, celulósico (papel, por exemplo), impregnadas
com resinas termoestáveis, amínicas (melamínicas) e fenólicas, montadas, prensadas sob
condições de calor e alta pressão, em que as camadas de superfície, em um ou ambos os lados, são
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decorativas. rodrigomartinsdavid@hotmail.com
608.527.603-61
Assim como a madeira natural, o LDAP tem também direções longitudinal e transversal de fibras,
sendo o seu comportamento similar àquela em termos de estabilidade dimensional.
A umidade influencia na alteração dimensional do LDAP à razão aproximada de 2:1 (transversal:
longitudinal). Se a umidade diminui, a chapa se contrai; se aquela aumenta, esta se expande.
A espessura mínima é de 0,8 mm.
Observadas as condições adequadas de aplicação, o LDAP possui: resistência ao desgaste,
resistência a manchas e a produtos químicos domésticos não abrasivos, resistência a altas
temperaturas, resistência à água fervente, resistência a impactos, estabilidade de cores
(resistência â luz de xenônio), estabilidade dimensional (uniformidade das medidas), fácil
lavabilidade.
Sendo fácil de lavar, o LDAP não favorece a formação e permanência de colônias de fungos, ácaros,
germes e nichos de insetos na sua superfície, o que o torna asséptico e não alergênico.
São indicados os seguintes substratos: madeiras aglomerada, compensada, maciça, médium
density fiberboard (MDF), chapa dura (hounde board) e também superfícies metálicas, todas de
qualidade normalizada, com grau de rigidez necessário para suportar a colagem do laminado.

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12 – FORRO
Os tipos de forro arquitetônico mais com um ente usados, quanto ás características de sua fixação,
são três: forros colados, forros tarugados e forros suspensos.
- Os forros colados são uma forma de proteção ou revestimento das faces internas dos planos de
cobertura. Sua finalidade pode estar ligada a exigências de conforto ambiental (isolamento térmico
ou absorção acústica) ou a intenções puramente estéticas. Os chamados forros colados tanto
podem ser realmente colados por meio de adesivos especialmente desenvolvidos (sobretudo
quando se trata de lajes de concreto) assim como podem ser pregados ou parafusados à estrutura
principal (o que é comum nas coberturas de telhado).
- Os forros tarugados em madeira, PVC, gesso e estuque, exigem a execução de uma grelha
portante em madeira ou aço, fixada às paredes ou à estrutura do edifício. Além da sustentação,
essa grelha serve para limitar os vãos, a serem recobertos, às dimensões compatíveis com cada
material empregado no recobrimento. As réguas de madeira são pregadas ao madeiramento,
enquanto as de PVC podem ser rebitadas (com tarugamento metálico) ou pregadas (em
tarugamento de madeira). Os forros em placas de gesso podem ser fixados com grampos metálicos
inclusos, enquanto os de estuque (constituídos de argamassa de areia, gesso e cal, moldada in
loco) se apoiam sobre uma tela de arame trançado ou chapa de aço recortada e estirada (deployé),
que é previamente pregada no tarugamento.
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- A principal característica querodrigomartinsdavid@hotmail.com
distingue os forros suspensos modulados dos antigos forros
colados e tarugados é o seu sistema de 608.527.603-61
fixação baseado em uma estrutura portante flexível e
polivalente: tirantes metálicos reguláveis fixados à cobertura do ambiente, suspendendo uma
grelha de perfis metálicos em que são presos os painéis de fechamento. A primeira consequência
desse sistema de fixação é que resulta relativa independência entre a estrutura do edifício e a
estrutura do próprio plano do forro.
Outra característica fundamental, que decorre do recurso ao sistema layin, é a mobilidade. Quase
todos os forros suspensos podem ter os seus painéis de fechamento removidos e substituídos, sem
prejuízo da estrutura portante, facilitando o acesso ao sobreforro. Dessa maneira, esse espaço
situado entre o forro e o plano de cobertura, também conhecido como plenum, pode ser mais bem
aproveitado como caminhamento de dutos, cabos e canalização, reduzindo o custo das instalações
e facilitando sua manutenção. Essas duas propriedades só não são válidas para os forros lisos de
gesso (não modulados) que, mesmo construídos a partir de placas suspensas, acabam funcionando
como os superados forros de estuque, formando uma superfície monolítica arrematada
diretamente sobre as paredes periféricas.
Os forros suspensos modulados possuem três componentes principais: fixador, porta-painel e
painel. Os dois primeiros compõem a estrutura de sustentação, enquanto o terceiro responde pelo
resultado estético e funcional do forro. A esses três componentes básicos, uma série de acessórios
e arremates pode ser acrescentada conforme cada caso. Os fixadores são quase sempre tirantes de
aço dotados de dispositivos para regulagem de nível. Os porta-painéis são invariavelmente
metálicos, podendo ser constituídos simplesmente de perfilados de aço ou alumínio extrudado, ou
de perfis associados a outras peças metálicas ou plásticas, destinadas a facilitar a

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colocação/remoção dos painéis. Estes, que são a face visível do forro, podem ser confeccionados
com os mais variados materiais e apresentar os mais diversos desenhos e configurações: placas e
bandejas, réguas (forros lineares), colmeias, lâminas verticais e outras. O material constitutivo dos
painéis permite uma outra tipologia dos forros, assim resumida:
- Gesso: em placas lisas, perfuradas ou estriadas, com porta-painéis aparentes ou oclusos;
- Fibras vegetais: em placas prensadas de fibras de pinus ou eucalipto, pré-pintadas, lisas ou
decoradas, perfuradas ou não, com porta-painéis aparentes ou oclusos;
- Fibras minerais: em placas prensadas de lã de vidro ou aglomerado de vermiculita expandida,
com os mesmos acabamentos do tipo anterior;
- Resinas sintéticas: principalmente o PVC e o acrílico, apresentadas em réguas ou placas opacas ou
translúcidas, estas últimas resultando nos chamados forros luminosos, quando associadas à
retroiluminação;
- Madeira: em placas, réguas ou colmeias, ficam entre a industrialização e o artesanato;
- Metal: principalmente alumínio e aço, apresentam-se nas mais variadas configurações e
acabamentos.

a) Forro Suspenso de Placas de Gesso

O gesso é um material que apresenta


Rodrigomovimentações higroscópio
Martins David de Sousa as (quando absorve ou perde
umidade) acentuadas e, ainda, resistência à tração e ao cisalhamento relativamente baixas. Assim
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sendo, os forros constituídos por placas de gesso não poderão ser encunhados nas paredes
laterais, sendo necessário prever folgas, em todo o contorno do forro, capazes de absorver as
movimentações do gesso ou da própria estrutura.
Nos forros muito longos, prever também juntas de movimentação (dilatação) intermediárias,
espaçadas entre si de no máximo 5 m ou 6 m, devidamente arrematadas por mata-juntas
(normalmente perfis de alumínio, com seção em " T " ou " L ").
Nos ambientes fechados, as placas poderão ser suspensas por arames galvanizados, a serem
chumbados no centro das placas para a sua sustentação. Por sua vez. Os arames deverão ser
fixados nas lajes por meio de pino de aço, cravado a revólver.
Nos ambientes abertos (térreo sob pilotis, por exemplo), as placas tem de ser estruturadas
(armadas com sisal ou nervuradas na face superior) e suspensas por pendurais rígidos, que
suportam perfis horizontais de alumínio, onde se apoiam as placas, sendo necessário sempre ser
deixadas juntas de dilatação perimetrais.

13 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (16 – Pref. Lagoa da Prata/2019 – Fadecit)

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Na argamassa de cimento e areia é comum a utilização de aglutinantes que possuem algumas


propriedades para o material na sua função para revestimento de alvenarias.
Assim, entre as propriedades do aglutinante na argamassa podemos destacar, exceto:
a) Trabalhabilidade.
b) Resistência ao fogo.
c) Capacidade de retenção de água.
d) Resistência no estado endurecido.
Comentários
De acordo com Yazigi (2009), na construção predial, o principal uso da cal dá-se como aglomerante
em argamassas mistas de cimento, cal e areia. As principais propriedades da cal nas argamassas
são:
- proporciona economia por ser um aglomerante mais barato que o cimento;
- permite maior capacidade de incorporação de areia;
- tem maior plasticidade;
- apresenta maior capacidade de retenção de água;
- possibilita certo grau de isolação térmica devido à maior refletibilidade;
Rodrigo Martins David de Sousa
- como aglomerante, desenvolverodrigomartinsdavid@hotmail.com
capacidade razoável de resistência à tração e compressão;
608.527.603-61
- melhora as condições de resistência ao aparecimento de fissuras e trincas;
- apresenta ausência de eflorescências;
- detém pequena capacidade de reconstituição autógena das fissuras;
- tem maior resistência à penetração de água;
- detém propriedades assépticas por desenvolver um meio alcalino;
- é compatível com os diversos sistemas de pintura;
- permite efeito estético e de acabamento muito bons;
- proporciona durabilidade.
A plasticidade se relaciona diretamente com a trabalhabilidade.
Portanto, não se constata atuação na resistência ao fogo.
Gabarito: B

2. (54 – Defensoria/2009 – FCC)


No processo de revestimento com placas cerâmicas, um dos fatores importantes é a
execução do rejuntamento, onde deve ser observado:
(A) o momento certo para a limpeza das juntas é quando estas ficam opacas, ou seja, quando
o material já tiver perdido sua plasticidade mas ainda não endureceu. A limpeza prematura

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pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obrigará a uma ação
agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica.
(B) as juntas e a superfície das peças assentadas devem ser limpas enquanto a argamassa
ainda estiver fresca, ou seja, até 48 horas após o término do assentamento, mantendo-se os
espaçadores para que as dimensões das juntas sejam preservadas.
(C) a cura perfeita do rejunte se dá após 12 dias, nos quais, nos primeiros 8 dias, recomenda-
se mantê-lo sempre úmido.
(D) a superfície impermeável da cerâmica se associa à estabilidade do rejuntamento,
evitando a contaminação por substâncias tóxicas ou outro fluido, mas ficando suscetível à
ação de vapores, que alteram a estabilidade de cores e tonalidades dos revestimentos
cerâmicos, principalmente quando se utilizam argamassas colantes de uso externo.
(E) as juntas de assentamento regulam o desenvolvimento de tensões entre as peças
cerâmicas. O pouco espaçamento pode causar quebras e até mesmo o desprendimento do
revestimento, razão pela qual a largura mínima dessas deve ser de 2 mm.
Comentários
No que diz respeito ao tempo de limpeza do excesso de material de rejuntamento, de modo a
validar a afirmativa A, a NBR 8.214 (Assentamento de azulejos) estabelece que:
5.1.5.4 O excedente da pasta Rodrigo
deve ser removido com pano úmido, assim que iniciar o
Martins David de Sousa
endurecimento, a fim de evitar arodrigomartinsdavid@hotmail.com
aderência da pasta à superfície do azulejo.
A NBR 7.200 (Execução de revestimento 608.527.603-61
de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Procedimento), por sua vez, invalida a afirmativa B à medida que dispõe o seguinte:
11.3.2 Para a execução de juntas no revestimento, colocar um elemento com dimensão igual à
espessura da junta especificada no projeto, antes do lançamento da argamassa de cada camada.
11.3.3 Após a argamassa ter adquirido uma consistência apropriada, retirar o elemento, se ele
não for deformável, corrigindo-se possíveis falhas.
A propósito das afirmativas até aqui comentadas, vale reproduzir trecho da ET DE K 00/010 do
DER/SP, que tem por referência o Manual SEAP:
5.1.2 Cerâmica Assentada com Cimento Colante, Incluindo Rejunte de Argamassa Pré-Fabricada
...
“Limpe todas as juntas e a superfície das peças assentadas enquanto a argamassa ainda estiver
fresca.
Retire os espaçadores e faça o rejuntamento, no mínimo, 24 horas após o término do
assentamento.
Prepare a argamassa de rejuntamento conforme as instruções da embalagem.
Após a aplicação do rejunte, a limpeza do painel deve ser feita quando o material já perdeu sua
plasticidade, mas ainda não endureceu.
O momento certo é quando a junta fica opaca.

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A limpeza prematura pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obriga uma
ação agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica.
A cura perfeita do rejunte se dá após 3 dias, período em que se recomenda mantê-lo sempre
úmido.”
...
Assim, além de invalidar a afirmativa C, esta reprodução tem por finalidade alertar os alunos para
as possíveis fontes de consulta adotadas pela banca examinadora da FCC.
Quanto às argamassas colantes de uso externo, são assim conceituadas pela NBR 14.081
(Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica – Especificação), o
que invalida a afirmativa D:
3.1.2 argamassa colante industrializada - tipo II: Argamassa que atende às exigências da tabela 1 e
com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em
revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e
higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento
de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não
metálicos.
Além disso, supera a argamassa colante de uso interno em todos os requisitos exigíveis e
constantes da Tabela 1 da norma em referência.
Rodrigo Martins David de Sousa
Por fim, no que se refere às tensões entre placas cerâmicas, a NBR 8.214 aponta a junta de
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movimentação, e não a junta de assentamento, como elemento construtivo apropriado ao seu
608.527.603-61
combate, invalidando a afirmativa E:
3.4 Junta de movimentação: junta intermediária, normalmente mais larga que as juntas de
assentamento, projetada para aliviar tensões provocadas pela movimentação da parede e/ou do
próprio revestimento.
A mesma norma, aliás, estabelece na Tabela 1 as dimensões mínimas de juntas de assentamento,
que, segundo dimensões das peças cerâmicas, vão de 1,0 mm a 2,5 mm para paredes internas e de
2,0 mm a 4,0 mm para paredes internas.
Gabarito: A

3. (51 – Metrô SP/2012 – FCC)


A execução dos revestimentos em argamassa tem uma sequência iniciada pelo preparo da
base e seguida pela definição do plano de revestimento, aplicação das camadas e finalmente,
pelo acabamento. Com relação ao preparo da base, o chapisco deve ser sempre aplicado nas
fachadas e nas superfícies de concreto, com a finalidade de melhorar a aderência entre o
concreto e a argamassa. Para melhorar a produtividade da obra, ao invés do chapisco
tradicional utiliza-se ou o chapisco rolado ou o chapisco industrializado. Sobre este último, é
correto afirmar:
(A) Pode ser aplicado na fachada, tanto na estrutura quanto na alvenaria.
(B) Só é necessário acrescentar água no momento da mistura.

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(C) Sua aplicação resulta em uma película rugosa.


(D) É ideal para utilização interna, sobre a alvenaria.
(E) Em razão da reflexão na aplicação, apresenta perda significativa de material caso o
operário não seja experiente.
Comentários
Segundo GARBIN, a classificação do chapisco quanto à forma de aplicação é a seguinte:
“Rolado: ...
Industrializado ou desempenado: aplicado com desempenadeira dentada formando cordões.
Usualmente executado sobre estrutura de concreto. Os chapiscos industrializados normalmente
possuem propriedades superiores aos convencionais, pois são dosados em laboratório, com maior
controle, e também contem aditivos. No seu preparo, só é necessário acrescentar água no
momento da mistura, na proporção definida pelo fabricante. Isso diminui a perda de material no
canteiro de obras e aumenta a produtividade e rendimento.
...
Convencional ou tradicional: ... “
Gabarito: B

4. (51 – Defensoria-SP/2013)Rodrigo Martins David de Sousa


rodrigomartinsdavid@hotmail.com
A propriedade da argamassa relacionada à entrada da pasta nos poros, reentrâncias e
608.527.603-61
saliências da estrutura e que está relacionada à ancoragem da argamassa na base é a
Comentários
Fonte: < http://www.feng.pucrs.br/professores/mregina/ARQUITETURA_-_Materiais_Tecnicas_e_
Estruturas_I/estruturas_i_capitulo_IV_argamassa_de_revestimento.pdf> - Professoras Maria Regina Costa Leggerini e Mauren Aurich.

Propriedades das argamassas:

(A) retenção de água.


Comentários
De acordo com Ratton Filho (1986), a retenção de água caracteriza a argamassa que não perde
rapidamente a água de amassamento por evaporação ou absorção. A perda de água permite um
endurecimento prematuro, prejudicando a aderência e dificultando o acabamento.

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De acordo com Leggerini e Aurich, a retenção permite que as reações de endurecimento sejam
gradativas promovendo a adequada hidratação do cimento com ganho de resistência. Propicia a
capacidade de absorver deformações e com isto aumenta a durabilidade e vedação. A presença de
cal e aditivos pode melhorar esta capacidade.
(B) trabalhabilidade.
Comentários
De acordo com Yazigi (2009), a argamassa com boa trabalhabilidade é aquela que:
- deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, porém sem ser fluida;
- mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher de pedreiro ao ser lançada;
- distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias do substrato (base);
- não endurece rapidamente quando aplicada.
(C) aderência.
Comentários
De acordo com Ratton Filho (1986), essa propriedade decorre dos ligantes do aglomerante e
caracteriza-se pela rugosidade superficial do material em contato com a argamassa.
De acordo com Leggerini e Aurich, esta propriedade é relacionada ao fenômeno mecânico que
Rodrigo
ocorre em superfícies porosas, pela Martins David
ancoragem de Sousa na base. Se dá pela entrada da
da argamassa
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
pasta nos poros, reentrâncias e saliências seguida pelo endurecimento progressivo. A base de
608.527.603-61
aplicação também tem participação através de sua porosidade, rugosidade e condições de limpeza
da superfície de aplicação.
(D) retração da base.
Comentários
De acordo com Leggerini e Aurich, a retração ocorre devido à evaporação da água e pelas reações
de hidratação e carbonatação dos aglomerantes. A retração rápida pode provocar o aparecimento
de fissuras que podem ser prejudiciais, permitindo a percolação da água quando no estado
endurecido. Influem nesta propriedade o traço, a espessura e o intervalo de aplicação das
camadas. O tempo de sarrafeameto e desempeno deve ser respeitado. Argamassas com alto teor
de cimento estão mais sujeitas à fissuração.
(E) absorção.
Comentários
A absorção é a capacidade de absorver deformações.
Portanto, verifica-se que a definição do comando da questão refere-se à aderência da argamassa.
Gabarito: C

5. (27 – TRT-15/2013 – FCC)

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É considerada uma das propriedades básicas no emprego da cal em argamassas, sendo


fisicamente um resultado da elevada área superficial da cal,
(A) a viscosidade da relação areia/cal.
(B) o índice de incorporação de argila.
(C) a retenção de água.
(D) a instabilidade dos argilominerais.
(E) a exudação de água.
Comentários
De acordo com Yazigi (2009), na construção civil, a cal tem emprego extremamente variável,
servindo para argamassas (de assentamento e de revestimento – emboço e reboco – pintura,
misturas asfálticas, materiais isolantes, misturas solo-cal, produtos de silicato cálcico, bloco
silicocalcário, estuques etc. Na construção predial, o principal uso da cal dá-se como aglomerante
em argamassas mistas de cimento, cal e areia. As principais propriedades da cal nas argamassas
são:
- proporciona economia por ser um aglomerante mais barato que o cimento. Nesse sentido, é
importante lembrar que a dosagem das argamassas é feita em volume, enquanto a compra é
realizada por peso. Dessa forma, enquanto um saco de cimento pesa 50 kg e tem o volume de
aproximadamente 42 L, o mesmoRodrigo peso deMartins
cal, além de ter
David custo reduzido, tem o volume de cerca
de Sousa
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
de 62 L (tipo III) ou 90 L (tipo I). A tabela abaixo ilustra alguns valores comparativos aproximados:
608.527.603-61

- permite maior capacidade de incorporação de areia;


- tem maior plasticidade;
- apresenta maior capacidade de retenção de água;
- possibilita certo grau de isolação térmica devido à maior refletibilidade;
- como aglomerante, desenvolve capacidade razoável de resistência à tração e compressão;
- melhora as condições de resistência ao aparecimento de fissuras e trincas;
- apresenta ausência de eflorescências;
- detém pequena capacidade de reconstituição autógena das fissuras;
- tem maior resistência à penetração de água;
- detém propriedades assépticas por desenvolver um meio alcalino;

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- é compatível com os diversos sistemas de pintura;


- permite efeito estético e de acabamento muito bons;
- proporciona durabilidade.
Ainda de acordo com Yazigi (2009), a finura da cal afeta diretamente a plasticidade e a retenção
de água das pastas e argamassas. Quanto mais acentuada a finura, maiores serão as
potencialidades das argamassas em termos de trabalhabilidade. A capacidade de retenção de água
da cal é importante, uma vez que afeta a capacidade de aderência da argamassa aos elementos de
alvenaria.
Sabe-se que quanto maior a finura, maior é a superfície específica do material.
Gabarito: C

6. (16 – CGU/2008 – ESAF)


Para a especificação e execução do serviço referente à argamassa de revestimento, é
necessário conhecer o desempenho de algumas de suas propriedades, tanto no estado fresco
como endurecido. Nesse contexto, afirma-se que:

a) na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes


no volume de argamassa. Rodrigo Martins David de Sousa
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
Comentários
608.527.603-61
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF>

As principais propriedades da argamassa no estado fresco, que resultam nas propriedades do estado
endurecido, são:
- Estado fresco: massa específica e teor de ar, trabalhabilidade, retenção de água, aderência inicial, e
retração na secagem.
- Estado endurecido: aderência, capacidade de absorver deformações, resistência mecânica, resistência ao
desgaste, e durabilidade.
A massa específica diz respeito à relação entre a massa da argamassa e o seu volume e pode ser absoluta
ou relativa.
Na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no volume de
argamassa. Já na relativa, também chamada massa unitária, consideram-se os vazios. A massa específica é
imprescindível na dosagem das argamassas, para a conversão do traço em massa para traço em volume,
que são comumente empregados na produção das argamassas em obra.
Gabarito: Correta
b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica
relativa aumenta.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF>

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O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo volume de argamassa. À medida que cresce o teor
de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui.
Gabarito: Errada
c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de
absorver deformação.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%202005%0texto%20argamassa.PDF>

A capacidade de absorver deformações depende:


· do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for o módulo de deformação (menor
teor de cimento), maior a capacidade de absorver deformações;
· da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem para melhorar essa propriedade;
entretanto, deve-se tomar cuidado para não se ter espessuras excessivas que poderão
comprometer a aderência;
· das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam panos com dimensões menores,
compatíveis com as deformações, contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras
prejudiciais;
· da técnica de execução - a compressão após a aplicação da argamassa e, também, a compressão
durante o acabamento superficial, iniciado
Rodrigo no David
Martins momento correto, vão contribuir para o não
de Sousa
aparecimento de fissuras. rodrigomartinsdavid@hotmail.com
608.527.603-61
O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade, o acabamento
superficial e a durabilidade do revestimento.
Gabarito: Errada
d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir
parte da água de amassamento.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF>

O tempo de sarrafeamento e desempeno significa o período de tempo necessário para a


argamassa perder parte da água de amassamento e chegar a uma umidade adequada para iniciar
essas operações de acabamento superficial da camada de argamassa. Caso essas operações
sejam feitas com a argamassa muito úmida podem ser formadas as fissuras e até mesmo ocorrer o
descolamento da argamassa em regiões da superfície já revestida.
Gabarito: Errada
e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%202005% 20texto%20argamassa.PDF>

A resistência mecânica é a Propriedade dos revestimentos suportarem as ações mecânicas de


diferentes naturezas, devidas à abrasão superficial, ao impacto e à contração termo-higroscópica.

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Depende do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes da argamassa empregada e da


técnica de execução que busca a compactação da argamassa durante a sua aplicação e
acabamento.
A resistência mecânica aumenta com a redução da proporção de agregado na argamassa e varia
inversamente com a relação água/cimento da argamassa.
Gabarito: Errada
Gabarito: A

7. (23 – CGU/2008 – ESAF)


Na execução de reforço do emboço para evitar a ocorrência de fissuras, realizado em geral no
primeiro pavimento sobre pilotis e nos últimos pavimentos, podem ser utilizados reforços do
tipo argamassa armada e reforço do tipo ponte de transmissão. É incorreto afirmar que:
a) o reforço tipo ponte de transmissão necessita de espessura maior que o reforço tipo
argamassa armada.
b) no reforço tipo ponte de transmissão, a tela é fixada pelas bordas.
c) no reforço tipo argamassa armada, a tela de aço galvanizado é colocada após chapar a
primeira camada de argamassa.
d) no reforço tipo ponte de transmissão,
Rodrigo utiliza-se
Martins David fita de polietileno na interface
de Sousa
concreto/alvenaria. rodrigomartinsdavid@hotmail.com
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e) na região da lâmina plástica, a tela não deve entrar em contato com o revestimento.
Comentários
Fonte: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/114/anexo/colctelas.pdf>

O reforço tipo ponte de transmissão requer espessura mínima do emboço de 20 mm.


Depois de executado o chapisco, é necessário fixar a tela de aço galvanizado na superfície de
concreto ou de alvenaria. A tela deve ser fixada pelas bordas, por meio de fixadores como
grampos, chumbadores ou pinos. Aplica-se a argamassa sobre o conjunto, fazendo com que a tela
fique imersa no revestimento.
O reforço tipo argamassa armada necessita de espessura mínima do emboço de 30 mm, com tela
centralizada em relação à espessura. Geralmente, é utilizada em regiões onde a argamassa tem
espessuras acima de 50 mm.
Para inserir o reforço de tela, é necessário executar uma camada inicial com cerca de 15 mm a 25
mm de espessura, comprimindo e alisando a argamassa. Depois, coloque a tela de aço galvanizado
e comprima-a fortemente contra a argamassa. Na sequência, execute o restante da camada de
argamassa (de 15 mm a 25 mm) e prossiga com o acabamento.
A tela deve estar localizada no meio da camada do revestimento de argamassa.
Portanto, é o contrário do que diz o subitem A.
Gabarito: A

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8. (54 – Metrô SP/2012 – FCC)


Os revestimentos cerâmicos podem ser utilizados para os revestimentos de pisos e paredes
tanto em ambientes residenciais quanto comerciais e industriais. Na sua especificação deve
ser considerada a classe PEI (Porcelain Enamel Institute), relacionada à resistência ao tráfego
e ao desgaste por abrasão, além da classe de resistência ao ataque químico de produtos de
limpeza. Outro fator importante que deve ser considerado é relacionado à aplicação da placa
cerâmica como piso ou como parede. Este fator é o
(A) grau de porosidade.
(B) grupo de absorção de água.
(C) grau de permeabilidade.
(D) grupo de permeabilidade.
(E) grupo de absorção de produtos de limpeza.
Comentários
De acordo com o Inmetro, em análise de revestimentos cerâmicos baseada na NBR 13.818 (Placas
cerâmicas para revestimento – Especificação e Métodos de Ensaio) (descrição dos parâmetros dos
ensaios):
“Um dos parâmetros de classificação das placas cerâmicas é a absorção de água, que tem
Rodrigo Martins David de Sousa
influência direta sobre outras propriedades do produto. A resistência mecânica do produto, por
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
exemplo, é tanto maior, quanto mais baixa for a absorção.
608.527.603-61
As placas cerâmicas para revestimentos são classificadas, em função da absorção de água, da
seguinte maneira:
Porcelanatos: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BIa Þ de 0 a 0,5%);
Grês: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BIb Þ de 0,5 a 3%);
Semi-Grês: de média absorção e resistência mecânica média (BIIa Þ de 3 a 6%);
Semi-Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIIb Þ de 6 a 10%);
Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIII Þ acima de 10%)
A informação sobre o Grupo de Absorção deve estar presente na embalagem do produto e é de
fundamental importância para que o consumidor selecione produtos que se adeqüem às suas
necessidades, entre eles, o local onde será assentado. Para locais mais úmidos, como banheiros,
por exemplo, recomenda-se a utilização de revestimentos com absorção de água menor e vice-
versa.
É importante ressaltar que as placas cerâmicas classificadas como BIII, com absorção de água
acima de 10%, são recomendadas para serem utilizadas como revestimento de parede (azulejo),
justamente por possuírem alta absorção e, portanto, resistência mecânica reduzida.”
Gabarito: B

9. (50 – MPU/2004 – ESAF)

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Revestimentos cerâmicos são uma alternativa bastante utilizada em função de sua


durabilidade e da facilidade de manutenção. Com relação a revestimentos cerâmicos, é
incorreto afirmar que:
a) os porcelanatos apresentam índices de absorção de água extremamente baixos,
normalmente entre 0 e 0,5%.
b) a resistência à abrasão de cerâmicas esmaltadas é usualmente caracterizada pela escala
PEI, sendo PEI-5 referente aos materiais de maior resistência.
c) uma das providências para redução de problemas de descolamentos em revestimentos de
fachada é o estabelecimento de juntas de movimentação.
d) as argamassas colantes são caracterizadas como AC-I, AC-II, AC-III e AC-III-E,
respectivamente utilizadas em aplicações internas, externas, sob altas tensões de
cisalhamento e quando é necessário um tempo em aberto estendido.
e) a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de
revestimentos para paredes.
Comentários
Pessoal, a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de
revestimentos para pisos em vez de paredes.
Gabarito: E Rodrigo Martins David de Sousa
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
10. (56 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC)608.527.603-61
Os traços variam de acordo com a utilização que será dada à argamassa. Uma argamassa que
possui em sua dosagem areia fina lavada deve ser aplicada como
(A) chapisco.
(B) emboço.
(C) reboco.
(D) alvenaria de tijolo maciço.
(E) alvenaria de tijolo de 8 furos.
Comentários
Conforme YAZIGI, a areia não pode conter impurezas, matéria orgânica, torrões de argila ou
minerais friáveis (que se desagregam facilmente com o simples manuseio).
Além disso, a fração de grãos com diâmetro de até 0.2 mm deve representar entre 10% e 25% (em
massa) e a quantidade de material fino de granulometria inferior a 0.075 mm (peneira n° 200) não
pode ultrapassar 5% (em massa). A dimensão máxima característica da areia tem de ser de:
* 5 mm para chapisco
* 3 mm para emboço
* 1 mm para reboco.

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Gabarito: C

11. (74 – TCE-SE/2011 – FCC)


Nos revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e utilização de argamassa
colante,
(A) junta de assentamento é o espaço regular cuja função é subdividir o revestimento para
aliviar tensões provocadas pela movimentação da parede ou do próprio revestimento.
(B) junta é o substrato constituído por superfície plana de paredes sobre a qual é aplicada a
argamassa colante, para assentamento das placas cerâmicas.
(C) base é o espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos.
(D) tardoz é a face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento.
(E) engobe de proteção é o espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes.
Comentários
A NBR 13.753 (Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento), define:
3.2 base: substrato constituído par camada de concreto simples ou armado, laje maciça de
concreto armado ou laje mista, sobre a qual são aplicadas as camadas necessárias ao
Rodrigocom
assentamento de revestimento cerâmico Martins David de
argamassa Sousa
colante.
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
3.12 junta: espaço regular entre duas peças608.527.603-61
de materiais idênticos ou distintos.
3.13 junta de assentamento: espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes.
3.16 tardoz: face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento.
3.22 engobe de proteção: aplicação de cor branca nas saliências do tardoz das placas cerâmicas,
destinada a permitir a movimentação das placas dentro do forno, sem aderir sobre os rolos.
Gabarito: D

12. (49 – TRF2/2012 – FCC)


Para que os revestimentos de argamassa possam cumprir adequadamente as suas funções, é
necessário que a argamassa apresente um conjunto de propriedades, tanto no estado fresco
quanto no estado endurecido. É propriedade do material no estado endurecido a
(A) incorporação de ar.
(B) trabalhabilidade.
(C) retenção de água.
(D) retração na secagem.
(E) resistência ao desgaste.
Comentários

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Conforme MACIEL, BARROS e SABBATINI, as principais propriedades da argamassa no estado


fresco, que resultam nas propriedades no estado endurecido são: massa específica e teor de ar,
trabalhabilidade, retenção de água, aderência inicial e retração na secagem.
No estado endurecido, as propriedades são: aderência, capacidade de absorver deformações,
resistência mecânica, resistência ao desgaste e durabilidade.
Gabarito: E

13. (51 – TRF2/2012 – FCC)


Os revestimentos de argamassa são parte das vedações da edificação e não devem ser
utilizados, em hipótese alguma, como artifício para a correção de irregularidades na
alvenaria. Sobre a espessura indicada para os revestimentos, analise:
I. No caso de revestimento do tipo emboço e reboco, a camada de reboco deve ter, no
máximo, 5 mm, sendo o restante referente à camada de emboço.
II. Os revestimentos de paredes externas devem ter espessura superior a 30 mm.
III. Caso a espessura do revestimento seja maior que a recomendada por norma, devem ser
previstos mecanismos para garantia da aderência.
IV. No caso de revestimento com argamassa preparada in loco, a espessura prevista deve ser
aplicada em uma única demão.
Rodrigo Martins David de Sousa
É correto o que consta em rodrigomartinsdavid@hotmail.com
608.527.603-61
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I e III, apenas.
Comentários
Segundo YAZIGI, quando for utilizada camada de reboco, é recomendável riscar com lápis todos os
encontras de paredes entre si e com os tetos, de maneira a conferir o nivelamento e o prumo dos
cantos internos. A argamassa fina deve ser aplicada com desempenadeira de madeira, debaixo
para cima, perfazendo uma espessura não superior a 5 mm.
Por seu turno, a NBR 13.749 (Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Especificação) determina:
5.3 Espessura
A espessura dos revestimentos internos e externos está indicada na tabela 1.
Quando houver necessidade de empregar revestimento com espessura superior, devem ser
tomados cuidados especiais de forma a garantir a aderência do revestimento.

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Revestimento Espessura

Parede interna 5 mm ≤ e ≤ 20 mm

Parede externa 20 mm ≤ e ≤ 30 mm

Tetos interno e externo e ≤ 20 mm

Gabarito: E

14. (38 – TRF4/2010 – FCC)


Sobre a execução de revestimento cerâmico, considere a figura.

Rodrigo Martins David de Sousa


rodrigomartinsdavid@hotmail.com
608.527.603-61

O detalhe X da figura refere-se à junta de


(A) continuidade.
(B) paraestruturação.
(C) plasticidade.
(D) escareamento.
(E) dessolidarização.
Comentários
Assim como apresentado em aula, a junta de dessolidarização é definida pelos espaços deixados
no encontro da parede revestida com pisos, forros, pilares, vigas ou com outros tipos de
revestimento. Estes espaços se iniciam no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a
camada de emboço.
A NBR 13.753 assim a define:
3.15 juntas de dessolidarização: espaço regular cuja função é separar o revestimento do piso, para
aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento.
Gabarito: E

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15. (39 – TRF4/2010 – FCC)


Na aplicação de revestimento cerâmico, um dos fatores de maior importância em relação à
colagem e à resistência da aplicação reside no tempo em aberto, que é definido como o
tempo
(A) máximo de uso da argamassa após seu preparo, que nas argamassas de cimento não deve
exceder a 2 horas e meia.
(B) compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada de regularização e o
instante em que ela não mais
apresenta capacidade adesiva.
(C) compreendido desde o preparo da argamassa adesiva até o momento em que esta
começa a endurecer.
(D) recomendado para a mistura da argamassa de cimento em betoneira, em que o mínimo
recomendado é de 3 minutos.
(E) durante o qual pode-se operar movimentações na peça recém colocada sem prejuízo da
aderência.
Comentários
Tempo em aberto é definido pela NBR 14.081 como o intervalo de tempo decorrido entre o
instante do espalhamento da Rodrigo Martins David de Sousa
argamassa sobre o substrato até o momento em que o
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
assentamento da placa cerâmica, em condições padronizadas, resulta em aderência média ≥ a 0,5
608.527.603-61
MPa.
Noutras palavras, significa o tempo em que a argamassa colante pode ficar estendida por sobre a
base até a colocação da cerâmica, sem que haja perda de sua propriedade adesiva.
Gabarito: B

16. (50 – Infraero/2009 - FCC)


Na execução do preenchimento das juntas de assentamento de revestimento cerâmico em
um anexo da INFRAERO, que abrigará uma cozinha e que estará sujeita a grandes variações
de temperatura, deve-se utilizar argamassa de rejuntamento do tipo
(A) preparada em obra, nos traços indicados para cada local onde há variação de área termal,
respeitando o intervalo de 2 a 4 horas entre as aplicações.
(B) flexível, aplicada após 72 horas do assentamento do revestimento cerâmico, desde que as
bordas e as juntas sejam umedecidas previamente.
(C) semirrígidas e semi-isolantes, por meio de mistura de argamassas de cimento e areia e
vermiculita, em traços que variam entre 1:2 até 1:4.
(D) rígida e estanque, com aditivos especiais à base de polivinila cloretada, ideais para locais
de arco termal amplo e cícilico.

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(E) semirrígidas, industrializadas, indicadas para assentamento e rejunte de porcelamidas,


aplicadas entre 12 e 24 horas após o assentamento da cerâmica.
Comentários
A NBR 13.753 conceitua argamassa colante industrializada da seguinte maneira:
3.1 argamassa colante industrializada: produto industrial, no estado seco, composto de cimento
Portland, agregados minerais e aditivos químicos, que, quando misturado com água, forma uma
massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas cerâmicas para
revestimento.
A norma ainda define os quatro tipos de AC:
3.1.1 argamassa colante industrializada - tipo I: argamassa que atende aos requisitos da tabela 1 e
com características de resistência às solicitações mecânicas e termoigrométricas típicas de
revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e
outros revestimentos especiais.
3.1.2 argamassa colante industrializada - tipo II: argamassa que atende às exigências da tabela 1 e
com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em
revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e
higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento
de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não
metálicos. Rodrigo Martins David de Sousa
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
3.1.3 argamassa colante industrializada - tipo III: argamassa colante industrializada que atende aos
608.527.603-61
requisitos da tabela 1 e que apresenta propriedades de modo a resistir a altas tensões de
cisalhamento nas interfaces substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo, juntamente com uma
aderência superior entre as interfaces em relação às argamassas dos tipos I e II.
3.1.4 argamassa colante industrializada - tipo III-E: argamassa colante industrializada que atende
aos requisitos da tabela 1, similar ao tipo III, com tempo em aberto estendido.
As argamassa flexíveis mais comuns no mercado são do tipo AC II e AC III.
Complementarmente, como vimos antes, a cura perfeita do rejunte se dá após 3 dias, período em
que se recomenda mantê-lo sempre úmido.”
Gabarito: B

17. (37 – Metro/2009/G07 – FCC)


São requisitos necessários para a execução de revestimentos argamassados:
(A) base limpa sem poeira e tempo de ocorrência da cura da base menor de 12 dias.
(B) alvenaria no prumo e alinhada e alvenaria elevada há pelo menos 14 dias.
(C) base umedecida e uso de água canalizada em misturador mecânico.
(D) hidratação da argamassa pelo método de absorção e uso unicamente de argamassa de
cal.

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(E) ocorrência de caimento máximo de 1% e uso de argamassa com traço 1:1, aditivada.
Comentários
A NBR 7.200 assim estabelece:
5.2.1 Quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter
as seguintes idades mínimas:
...
b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural
de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de
concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da sua utilização
A norma estabelece, ainda, que:
8.1.3 As bases de revestimento devem atender às exigências de planeza, prumo e nivelamento
fixadas nas respectivas normas de alvenaria e de estruturas de concreto.
Gabarito: B

18. (28 – TRT-15/2013 – FCC)


Quando presentes no cimento,Rodrigo
os materiais carbonáticos finamente divididos são conhecidos
Martins David de Sousa
como fíler calcário. Tal adiçãorodrigomartinsdavid@hotmail.com
nos concretos e nas argamassas
608.527.603-61
(A) aumentam a trabalhabilidade e diminuem a permeabilidade e a capilaridade.
(B) aumentam a trabalhabilidade e a permeabilidade e diminuem a capilaridade.
(C) diminuem a trabalhabilidade e aumentam a permeabilidade e a capilaridade.
(D) diminuem a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade.
(E) aumentam a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade.
Comentários
De acordo com ABCP (2002), os materiais carbonáticos são rochas moídas, que apresentam
carbonato de cálcio em sua constituição tais como o próprio calcário.
A sua adição serve para tornar os concretos e as argamassas mais trabalháveis, porque os grãos ou
partículas desses materiais moídos têm dimensões adequadas para se alojar entre os grãos ou
partículas dos demais componentes do cimento, funcionando como um verdadeiro lubrificante.
Quando presentes no cimento são conhecidos como fíler calcário.
Tendo que em vista que as partículas do fíler calcário se alojam entre os grãos do cimento, a sua
adição reduz a permeabilidade e a capilaridade dos concretos e argamassas.
Gabarito: A

19. (53 – MPE-AM/2013 – FCC)

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Os aglomerantes, como as cales, o gesso e os cimentos, são produtos empregados para


rejuntar as alvenarias ou para a execução de revestimentos. Os aglomerantes podem ser
naturais ou artificiais, conforme for utilizada: apenas uma matéria-prima ou a mistura de
duas ou mais matérias-primas. No cimento aluminoso, utiliza-se
(A) óxido e cloreto de magnésio.
(B) calcário pouco argiloso e calcário dolomítico.
(C) apenas calcário argiloso.
(D) mistura de calcário e argila.
(E) mistura de calcário e bauxita.
Comentários
De acordo com Bauer (2012), o cimento aluminoso resulta do cozimento de uma mistura de
bauxita e calcário. É um cimento refratário de primeira qualidade, podendo resistir a
temperaturas superiores a 1.200ºC e, em misturas com agregados convenientemente escolhidos,
até acima de 1.400ºC.
Gabarito: E

20. (38 – EAOEAR/2018)


Em determinado revestimento Rodrigo Martins David
de fachada, caso deo Sousa
executor da obra opte por um
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
revestimento aerado, qual o procedimento a ser adotado?
608.527.603-61
a) Execução de emboço externo.
b) Chapisco externo da alvenaria.
c) Impermeabilização da alvenaria.
d) Execução de nichos para instalação dos insertes metálicos.
Comentários
O revestimento aerado também é conhecido como fachada ventilada, e consiste na separação
entre o revestimento e a base ou a parede externa por intermédio de um colchão ou câmara de ar
ventilada.
Consiste em suporte de fixação, câmara de ar em movimento, elementos de fixação, revestimento
e juntas abertas.

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Fonte: <https://www.arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/tecnologia---especial-fachadas-fachadas-ventiladas>
Gabarito: D

Rodrigo Martins David de Sousa


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14 – LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA


1. (16 – Pref. Lagoa da Prata/2019 – Fadecit)
Na argamassa de cimento e areia é comum a utilização de aglutinantes que possuem algumas
propriedades para o material na sua função para revestimento de alvenarias.
Assim, entre as propriedades do aglutinante na argamassa podemos destacar, exceto:
a) Trabalhabilidade.
b) Resistência ao fogo.
c) Capacidade de retenção de água.
d) Resistência no estado endurecido.
2. (54 – Defensoria/2009 – FCC)
No processo de revestimento com placas cerâmicas, um dos fatores importantes é a
execução do rejuntamento, onde deve ser observado:
(A) o momento certo para a limpeza das juntas é quando estas ficam opacas, ou seja, quando
o material já tiver perdido sua plasticidade mas ainda não endureceu. A limpeza prematura
pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obrigará a uma ação
Rodrigo Martins
agressiva, podendo causar a deterioração David de
irreversível da Sousa
superfície cerâmica.
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
(B) as juntas e a superfície das peças assentadas devem ser limpas enquanto a argamassa
608.527.603-61
ainda estiver fresca, ou seja, até 48 horas após o término do assentamento, mantendo-se os
espaçadores para que as dimensões das juntas sejam preservadas.
(C) a cura perfeita do rejunte se dá após 12 dias, nos quais, nos primeiros 8 dias, recomenda-
se mantê-lo sempre úmido.
(D) a superfície impermeável da cerâmica se associa à estabilidade do rejuntamento,
evitando a contaminação por substâncias tóxicas ou outro fluido, mas ficando suscetível à
ação de vapores, que alteram a estabilidade de cores e tonalidades dos revestimentos
cerâmicos, principalmente quando se utilizam argamassas colantes de uso externo.
(E) as juntas de assentamento regulam o desenvolvimento de tensões entre as peças
cerâmicas. O pouco espaçamento pode causar quebras e até mesmo o desprendimento do
revestimento, razão pela qual a largura mínima dessas deve ser de 2 mm.
3. (51 – Metrô SP/2012 – FCC)
A execução dos revestimentos em argamassa tem uma sequência iniciada pelo preparo da
base e seguida pela definição do plano de revestimento, aplicação das camadas e finalmente,
pelo acabamento. Com relação ao preparo da base, o chapisco deve ser sempre aplicado nas
fachadas e nas superfícies de concreto, com a finalidade de melhorar a aderência entre o
concreto e a argamassa. Para melhorar a produtividade da obra, ao invés do chapisco
tradicional utiliza-se ou o chapisco rolado ou o chapisco industrializado. Sobre este último, é
correto afirmar:

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(A) Pode ser aplicado na fachada, tanto na estrutura quanto na alvenaria.


(B) Só é necessário acrescentar água no momento da mistura.
(C) Sua aplicação resulta em uma película rugosa.
(D) É ideal para utilização interna, sobre a alvenaria.
(E) Em razão da reflexão na aplicação, apresenta perda significativa de material caso o
operário não seja experiente.

4. (51 – Defensoria-SP/2013)
A propriedade da argamassa relacionada à entrada da pasta nos poros, reentrâncias e
saliências da estrutura e que está relacionada à ancoragem da argamassa na base é a
(A) retenção de água.
(B) trabalhabilidade.
(C) aderência.
(D) retração da base.
(E) absorção. Rodrigo Martins David de Sousa
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
5. (27 – TRT-15/2013 – FCC) 608.527.603-61
É considerada uma das propriedades básicas no emprego da cal em argamassas, sendo
fisicamente um resultado da elevada área superficial da cal,
(A) a viscosidade da relação areia/cal.
(B) o índice de incorporação de argila.
(C) a retenção de água.
(D) a instabilidade dos argilominerais.
(E) a exudação de água.
6. (16 – CGU/2008 – ESAF)
Para a especificação e execução do serviço referente à argamassa de revestimento, é
necessário conhecer o desempenho de algumas de suas propriedades, tanto no estado fresco
como endurecido. Nesse contexto, afirma-se que:
a) na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes
no volume de argamassa.
b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica
relativa aumenta.
c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de
absorver deformação.

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d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir


parte da água de amassamento.
e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa.
7. (23 – CGU/2008 – ESAF)
Na execução de reforço do emboço para evitar a ocorrência de fissuras, realizado em geral no
primeiro pavimento sobre pilotis e nos últimos pavimentos, podem ser utilizados reforços do
tipo argamassa armada e reforço do tipo ponte de transmissão. É incorreto afirmar que:
a) o reforço tipo ponte de transmissão necessita de espessura maior que o reforço tipo
argamassa armada.
b) no reforço tipo ponte de transmissão, a tela é fixada pelas bordas.
c) no reforço tipo argamassa armada, a tela de aço galvanizado é colocada após chapar a
primeira camada de argamassa.
d) no reforço tipo ponte de transmissão, utiliza-se fita de polietileno na interface
concreto/alvenaria.
e) na região da lâmina plástica, a tela não deve entrar em contato com o revestimento.
8. (54 – Metrô SP/2012 – FCC)
Os revestimentos cerâmicos podem
RodrigoserMartins
utilizados para
David de os revestimentos de pisos e paredes
Sousa
tanto em ambientes residenciais quanto comerciais e industriais. Na sua especificação deve
rodrigomartinsdavid@hotmail.com
ser considerada a classe PEI (Porcelain Enamel Institute), relacionada à resistência ao tráfego
608.527.603-61
e ao desgaste por abrasão, além da classe de resistência ao ataque químico de produtos de
limpeza. Outro fator importante que deve ser considerado é relacionado à aplicação da placa
cerâmica como piso ou como parede. Este fator é o
(A) grau de porosidade.
(B) grupo de absorção de água.
(C) grau de permeabilidade.
(D) grupo de permeabilidade.
(E) grupo de absorção de produtos de limpeza.
9. (50 – MPU/2004 – ESAF)
Revestimentos cerâmicos são uma alternativa bastante utilizada em função de sua
durabilidade e da facilidade de manutenção. Com relação a revestimentos cerâmicos, é
incorreto afirmar que:
a) os porcelanatos apresentam índices de absorção de água extremamente baixos,
normalmente entre 0 e 0,5%.
b) a resistência à abrasão de cerâmicas esmaltadas é usualmente caracterizada pela escala
PEI, sendo PEI-5 referente aos materiais de maior resistência.

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c) uma das providências para redução de problemas de descolamentos em revestimentos de


fachada é o estabelecimento de juntas de movimentação.
d) as argamassas colantes são caracterizadas como AC-I, AC-II, AC-III e AC-III-E,
respectivamente utilizadas em aplicações internas, externas, sob altas tensões de
cisalhamento e quando é necessário um tempo em aberto estendido.
e) a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de
revestimentos para paredes.

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10. (56 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC)


Os traços variam de acordo com a utilização que será dada à argamassa. Uma argamassa que
possui em sua dosagem areia fina lavada deve ser aplicada como
(A) chapisco.
(B) emboço.
(C) reboco.
(D) alvenaria de tijolo maciço.
(E) alvenaria de tijolo de 8 furos.
11. (74 – TCE-SE/2011 – FCC)
Nos revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e utilização de argamassa
colante,
(A) junta de assentamento é o espaço regular cuja função é subdividir o revestimento para
aliviar tensões provocadas pela movimentação da parede ou do próprio revestimento.
(B) junta é o substrato constituído por superfície plana de paredes sobre a qual é aplicada a
argamassa colante, para assentamento das placas cerâmicas.
(C) base é o espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos.
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(D) tardoz é a face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento.
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(E) engobe de proteção é o espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes.
12. (49 – TRF2/2012 – FCC)
Para que os revestimentos de argamassa possam cumprir adequadamente as suas funções, é
necessário que a argamassa apresente um conjunto de propriedades, tanto no estado fresco
quanto no estado endurecido. É propriedade do material no estado endurecido a
(A) incorporação de ar.
(B) trabalhabilidade.
(C) retenção de água.
(D) retração na secagem.
(E) resistência ao desgaste.
13. (51 – TRF2/2012 – FCC)
Os revestimentos de argamassa são parte das vedações da edificação e não devem ser
utilizados, em hipótese alguma, como artifício para a correção de irregularidades na
alvenaria. Sobre a espessura indicada para os revestimentos, analise:
I. No caso de revestimento do tipo emboço e reboco, a camada de reboco deve ter, no
máximo, 5 mm, sendo o restante referente à camada de emboço.
II. Os revestimentos de paredes externas devem ter espessura superior a 30 mm.

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III. Caso a espessura do revestimento seja maior que a recomendada por norma, devem ser
previstos mecanismos para garantia da aderência.
IV. No caso de revestimento com argamassa preparada in loco, a espessura prevista deve ser
aplicada em uma única demão.
É correto o que consta em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I e III, apenas.
14. (38 – TRF4/2010 – FCC)
Sobre a execução de revestimento cerâmico, considere a figura.

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O detalhe X da figura refere-se à junta de


(A) continuidade.
(B) paraestruturação.
(C) plasticidade.
(D) escareamento.
(E) dessolidarização.
15. (39 – TRF4/2010 – FCC)
Na aplicação de revestimento cerâmico, um dos fatores de maior importância em relação à
colagem e à resistência da aplicação reside no tempo em aberto, que é definido como o
tempo
(A) máximo de uso da argamassa após seu preparo, que nas argamassas de cimento não deve
exceder a 2 horas e meia.
(B) compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada de regularização e o
instante em que ela não mais

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apresenta capacidade adesiva.


(C) compreendido desde o preparo da argamassa adesiva até o momento em que esta
começa a endurecer.
(D) recomendado para a mistura da argamassa de cimento em betoneira, em que o mínimo
recomendado é de 3 minutos.
(E) durante o qual pode-se operar movimentações na peça recém colocada sem prejuízo da
aderência.
16. (50 – Infraero/2009 - FCC)
Na execução do preenchimento das juntas de assentamento de revestimento cerâmico em
um anexo da INFRAERO, que abrigará uma cozinha e que estará sujeita a grandes variações
de temperatura, deve-se utilizar argamassa de rejuntamento do tipo
(A) preparada em obra, nos traços indicados para cada local onde há variação de área termal,
respeitando o intervalo de 2 a 4 horas entre as aplicações.
(B) flexível, aplicada após 72 horas do assentamento do revestimento cerâmico, desde que as
bordas e as juntas sejam umedecidas previamente.
(C) semirrígidas e semi-isolantes, por meio de mistura de argamassas de cimento e areia e
vermiculita, em traços que variam entre 1:2 até 1:4.
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(D) rígida e estanque, com aditivos especiais à base de polivinila cloretada, ideais para locais
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de arco termal amplo e cícilico. 608.527.603-61
(E) semirrígidas, industrializadas, indicadas para assentamento e rejunte de porcelamidas,
aplicadas entre 12 e 24 horas após o assentamento da cerâmica.
17. (37 – Metro/2009/G07 – FCC)
São requisitos necessários para a execução de revestimentos argamassados:
(A) base limpa sem poeira e tempo de ocorrência da cura da base menor de 12 dias.
(B) alvenaria no prumo e alinhada e alvenaria elevada há pelo menos 14 dias.
(C) base umedecida e uso de água canalizada em misturador mecânico.
(D) hidratação da argamassa pelo método de absorção e uso unicamente de argamassa de
cal.
(E) ocorrência de caimento máximo de 1% e uso de argamassa com traço 1:1, aditivada.
18. (28 – TRT-15/2013 – FCC)
Quando presentes no cimento, os materiais carbonáticos finamente divididos são conhecidos
como fíler calcário. Tal adição nos concretos e nas argamassas
(A) aumentam a trabalhabilidade e diminuem a permeabilidade e a capilaridade.
(B) aumentam a trabalhabilidade e a permeabilidade e diminuem a capilaridade.
(C) diminuem a trabalhabilidade e aumentam a permeabilidade e a capilaridade.

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(D) diminuem a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade.


(E) aumentam a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade.
19. (53 – MPE-AM/2013 – FCC)
Os aglomerantes, como as cales, o gesso e os cimentos, são produtos empregados para
rejuntar as alvenarias ou para a execução de revestimentos. Os aglomerantes podem ser
naturais ou artificiais, conforme for utilizada: apenas uma matéria-prima ou a mistura de
duas ou mais matérias-primas. No cimento aluminoso, utiliza-se
(A) óxido e cloreto de magnésio.
(B) calcário pouco argiloso e calcário dolomítico.
(C) apenas calcário argiloso.
(D) mistura de calcário e argila.
(E) mistura de calcário e bauxita.
20. (38 – EAOEAR/2018)
Em determinado revestimento de fachada, caso o executor da obra opte por um
revestimento aerado, qual o procedimento a ser adotado?
a) Execução de emboço externo.
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b) Chapisco externo da alvenaria.
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c) Impermeabilização da alvenaria. 608.527.603-61

d) Execução de nichos para instalação dos insertes metálicos.

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15 – GABARITO

1) B 2) A 3) B 4) C

5) C 6) A 7) A 8) B

9) E 10) C 11) D 12) E

13) E 14) E 15) B 16) B

17) B 18) A 19) E 20) D

16 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Azeredo, Hélio Alves de. O Edifício e seu Acabamento. São Paulo. Edgard Blucher, 1987. 8ª
Reimpressão: 2006.
- Placas cerâmicas para revestimento e métodos
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- Roman, Leslie Maria Finger [etrodrigomartinsdavid@hotmail.com
al.]. Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos –
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Paredes Internas. Acessado no sítio:
<http://www.artecincobrasil.com/sistema_padrao/arquivos_dos_sites/elizabeth/downloads/pare
des_internas.pdf>, em 29/04/2012.
- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.

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