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Ritielle Simiano
1 INTRODUÇÃO
O risco está presente em todas as ações, porém é preciso tomar cuidado para não
classificar o mesmo de forma errônea, podendo causar provisões que afetam
diretamente no resultado e consequentemente refletem na confiança que o cliente tem
com a instituição.
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Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Gestão em
Cooperativas de Crédito, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para a
obtenção do título de Especialista em Gestão em Cooperativas de Crédito.
O principal patrimônio de uma cooperativa são os seus associados, são eles que
fazem compor o seu capital social, capital esse que faz mais forte a instituição. Os
gestores, como também todo o quadro de colaboradores precisam passar confiança.
Dessa forma o associado vai sentir-se confortável. É então que se pode afirmar que a má
gestão é um dos maiores risco que corre uma instituição financeira cooperativa, pois
uma gestão precisa passar segurança ao associado.
O Acordo de Basileia busca uma gestão com excelência, que se preocupe com o
desenvolvimento da cooperativa e que seja meticulosa na análise da concessão do
crédito. Com o intuito de que haja crescimento da cooperativa e também da comunidade
em que a mesma está inserida.
Toda empresa para estar em funcionamento precisa ter seu próprio capital social,
sendo ele em bens móveis ou moeda corrente. O Capital Social das cooperativas são as
quotas-parte investidas por cada associado.
Para sobreviver dentro do sistema financeiro, onde o consumidor esta cada vez
mais exigente, é necessário que à frente da cooperativa exista uma excelente gestão.
Tendo em vista que essa gestão está administrando o interesse comum, onde o dinheiro
que está sendo movimentado pertence a várias pessoas.
A má gestão é o maior risco que atinge a cooperativa, pois são instituições mais
frágeis frente aos bancos. Mas que com uma excelente gestão, podem tornar-se mais
forte na sociedade. Quando demonstra um ótimo resultado, quando ganha a confiança
de seus associados, para que eles de livre e espontânea vontade queiram entrar na
cooperativa e tornar ela a sua principal instituição.
Além do capital social que torna a instituição financeira cada vez mais sólida, o
que chama atenção e que faz a diferença é a boa gestão financeira. Analisar os riscos é
primordial para a continuidade e a solidez da instituição.
O principal patrimônio de uma cooperativa são os seus associados, são eles que
fazem compor o seu capital social, capital esse que faz mais forte a instituição. Os
gestores, como também todo o quadro de colaboradores precisam passar confiança.
Dessa forma o associado vai sentir-se confortável. É então que se pode afirmar que a má
gestão é um dos maiores risco que corre uma instituição financeira cooperativa, pois
uma gestão precisa passar segurança ao associado.
Rogério Sobeira e Norberto Montani Martins (2011) afirmar que: “Os Acordos
de Basileia representam um marco no que tange às estratégias de regulação bancária
aplicadas ao redor do mundo”.
Esse acordo ficou em vigor até o ano de 2004, quando as regras e leis bancárias
já haviam sido alteradas significativamente. Houve então a necessidade de uma reforma
no acordo, quando foi assinado o Acordo de Basileia II, trazendo alguns avanços como
flexibilidades e maior sustentabilidade do risco.
O propósito desse segundo acordo era erguer três pilares que viriam para
fortalecer as instituições financeiras, tornando-as competitivas e transparentes no
mercado: proporcionar maior estabilidade financeira; melhorar as práticas de gestão de
risco; e aumentar a transparência no setor financeiro, de modo a tornar as negociações
mais justas e com mais igualdade competitiva.
Em 2011, tendo em vistas as crises bancárias entre 2006 e 2008, foi assinado o
Basileia III. O sistema financeiro sofreu uma crise de confiança nas instituições
financeiras, o que veio a gerar uma necessidade maior de capital. Explicam os autores
Pires e Medeiros (2016, p. 44):
A partir de 2010, depois de algum tempo sem problemas relevantes,
algumas instituições de médio e pequeno porte, como PanAmericano,
Morada, Matone, Schahin e Oboé Financeira, começam a apresentar
problemas, sendo submetidas a soluções de mercado ou a processos de
intervenção pelo Banco Central, o que tende a levar a uma intensificação da
ação da autoridade supervisora. Em 2011, foi assinado o Acordo de Basileia
III, que além de reforçar as exigências de capital, de supervisão, auditoria,
fiscalização, transparência, entre outras, trouxe as seguintes questões: nova
estrutura de capital; gestão do risco de liquidez; revisões na gestão de risco
de mercado e de crédito; custos e benefícios do fortalecimento do Sistema
Financeiro.
No ano de 2010, de forma a diminuir cada vez mais os riscos de falências das
instituições financeiras, esse acordo obriga que as instituições aumentem suas reservas
para que possam eventualmente proteger-se de uma crise econômica e também a serem
mais criteriosos quando das análises de risco. Sendo queacordo é o que está vigente é o
Acordo de Basileia III, ou simplesmente Basileia III.
Com o passar dos anos tudo muda, em tempos de crises econômicas, inflação e
afins, os responsáveis pelo acordo vinham aprimorando seus conceitos e fundamentos, a
finalidade desse terceiro acordo firmado seria: a nova estrutura de capital; a gestão do
risco de liquidez; revisões na gestão de risco de mercado e de crédito; custos e
benefícios do fortalecimento do Sistema Financeiro.
Além do capital social que torna a instituição financeira cada vez mais sólida, o
que chama atenção e que faz a diferença é a boa gestão financeira. Analisar os riscos é
primordial para a continuidade e a solidez da instituição.
A má gestão sempre será uma ameaça, onde passará insegurança aos cooperados
e perderá a credibilidade junto à sociedade. A Cooperativa deve estar muito preparada
para lançar esse chamado. O maior patrimônio das Cooperativas são seus associados.
São eles que compõem o patrimônio de uma Cooperativa, onde a partir do momento que
se sentirem desconfortáveis, deixarão de acreditar na instituição onde sofrerá a
consequência pela má administração, ocasionando a incorporação ou fechamento
conforme citado.
Por intermédio do presente estudo, foi possível perceber quão frágil é uma
instituição financeira cooperativa, entretanto, como ela se torna importante dentro de
uma comunidade, pois os seus desenvolvimentos podem e devem ser dados lado a lado.
A maior fortuna de uma cooperativa é o seu associado, pois é ele que investe seu
patrimônio, integralizando o seu capital social. Ele oferece confiança à cooperativa, a
qual lhe oferece conforto, bem estar e satisfação, sem visar lucros.
Uma cooperativa sólida tem a confiança dos seus associados de maneira mais
descomplicada. Mas é com seriedade e transparência que essa confiança se mantem. E é
nesse momento que a boa gestão entra.
E é então que entra a gestão, esta que precisa ser minuciosa em seus critérios.
Pois o maior risco que uma instituição possui é uma má gestão. A má gestão sempre
será um risco para as cooperativas. Todas as ações efetuadas pela instituição deve ter a
análise do setor de gestão, desde uma atividade social na comunidade até o comitê de
crédito, que analisam e decidem emprestar o recurso ou não. A gestão junto com toda a
equipe faz a imagem da cooperativa perante a sociedade.
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/121830/Economia295566.pdf?s
equence=1&isAllowed=y>
MACEDO, Katia; PIRES, Jose Roberto Nunes; MEDEIROS, Marcelo Correa. Gestao e
Analise de Riscos de Credito. 2. Ed. Palhoca: Unisul Virtual, 2016.