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E N D O M E T R I O S E

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ENDOMETRIOSE
A Endometriose caracteriza-se por um distúrbio ginecológico dependente de
etrogênio que ocorre de froma crônica, no qual há um crescimento do tecido
semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina, podendo, esse tecido, se
desenvolver nos ovários, ligamentos largos posteriores, ligamentos uterossacrais,
pelve, vagina, vulva períneo ou intestinos.

Afetando cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, essa patologia tem como
alguns dos seus sintomas: dor pélvica, dismenorreia, infertilidade, dispareunia, disúria,
disquezia e fadiga.

No decorrer dos anos, algumas hipóteses têm sido levantadas para esclarecer a
patogênese da endometriose, dentre elas: alterações metaplásicas, menstruação
retrógrada, implantação e genética-epigenética. Porém, o ponto comum entre todas é
a sinalização desregulada complexa e um microambiente pró-inflamatório.
HSD17B2
Estradiol Estrona Progesterona

ER-alfa
PRA
ER-beta
PRB

GREB-1
PAEP
Proliferação Efeito
ER-alfa PRA
celular antiinflamatório e
MYC PRB
ER-beta do tecido antiproliferativo
TOB1
COND-1 endometrial

Dentre as condutas nutricionais necessárias em casos de queixas de dores , deve-se


considerar uma dieta predominantemente mediterrânea para melhora dos sintomas e
quadro de saúde no geral, além de um planejamento alimentar baixo em FODMAPS e
adicionado de alimentos probióticos principalmente em caso de endometriose
avançada devido à disbiose comum.
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ÔMEGA 3
Possui propriedades antiinflamatórias,
Em diversos estudos nos últimos anos foram
antimetastáticas, antioxidantes, cicatrizantes,
demonstrados os efeitos antiangiogênicos,
hipoglicêmicas, antiangiogênicas, antitumorais,
antiinflamatórios e antiapoptóticos do ômega 3.
antimutagênicas e reguladoras hormonais. O estudo
Um estudo randomizado feito com adolescentes e
de Vallée et al., 2020 analisou a ação da curcumina
jovens na idade reprodutiva teve como resultado
com relação ao tratamento da inflamação, estresse
uma melhora modesta na suplementação (1.000
oxidativo, angiogênese, invasão e apoptose.
mg) com óleo de peixe durante 6 meses.

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N-ACETILCISTEÍNA (NAC)
Após o tratamento com vitamina C e E houve
Possuindo uma ação antiproliferativa, a NAC (forma
redução significativa do estresse oxidativo em estudo
acetilada do aminoácido cisteína) está presente
feito com 60 mulheres em idade reprodutiva.
natralmente em alguns vegetais como cebola e alho,
Também houve redução da gravidade da dor pélvica,
e é responsável pela regulação negativa da proteína
dismenorreia e dispareunia após 8 semanas de
inflamatoria. Um estudo com 398 pacientes tratadas
suplementação (1.000 mg/dia de vit. C e 800 UI/dia
com um composto contendo NAC tiveram melhora
de vit. E)
significante da dor pélvica e necessidade reduzida do
uso de analgésicos após 6 meses de tratamento,
tendo resultado visivel na escala visual analógica
Acesse o artigo (EVA) já nos primeiros 3 meses.

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VITAMINA D
Os efeitos da vitamina D vêm sido estudados
relacionados à diminuição da dor pélvica e como
moduladora do sistema imunológico. Um ensaio
clínico randomizado que envolveu 50 mulheres
portadoras de endometriose observou redução
significatica da dor após 5 meses de
acompanhamento no estudo, com uma
suplementação de 50.000 UI de vitamina D a cada 2 @danielcoimbranutri
semanas por 12 semanas.

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